terça-feira, 27 de dezembro de 2022
SINTRA: SUA SENHORIA E UM PROBLEMA DA ORGANIZAÇÃO (3)

quinta-feira, 22 de dezembro de 2022
SINTRA: QUE MELHOROU COM A UNIÃO DE 3 FREGUESIAS?
O que nos faz meditar...
In "Jornal de Sintra", ed. 16.12.2022
E agora? Quem foi eleito como responde?
Como é possível e que suporte têm os autarcas eleitos pelo Poder Local para a União de Freguesias não terem acautelado, até agora, estas situações?
Não pode ter sido despiciente saberem das desviantes incompatibilidades no território da antiga Freguesia de S. Pedro de Penaferrim que não se confina ao burgo.
Não foi para isto que o Poder Local Democrático se institucionalizou.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2022
SR. PRESIDENTE, DE PARABÉNS DURANTE A 106ª VIAGEM
Confessamos - e podemos comprovar pela ata da Mesa de Votos - que não contou comigo para ascender ao cargo Máximo desta República vinculando-se a elevadas sacrifícios de vária ordem. Todavia, não estamos desobrigados de acompanhar a rica vida política de Vossa Excelência.
O êxito
Preocupamo-nos, amiúde, das empenhadas atividades de Vossa Excelência, das sélfies partilhadas, das inesquecíveis intervenções como comentador.
Seria impossível não reconhecermos - antes de saudarmos - o elevado esforço que, com provecta idade, faz para conseguir realizar tão diversificadas viagens.
Se Vossa Excelência, nos seis (6) anos de "Presidente de Todos Nós", já efetuou - pelo menos- 106 viagens internacionais, imaginemos quantas terá feito antes.
Não deixará, então, de ser forte motivo de orgulho para os trabalhadores com salários dos mais baixos da Europa, saber das viagens que já fez com acompanhantes.
Quando, hoje em dia, tantos dos NOSSOS jovens abalam em busca de futuro, Vossa Excelência não deixará de explicar porque entram outros sem formação.
Em 106 viagens, oneradas, tantas vezes, com comitivas elevadas, Vossa Excelência tornou-se invejado pelos Seus Pares de países ricos, que tão pouco viajam.
Aqui residirá, estamos certos, uma alargada curiosidade de outros Países mais ricos, que gostariam de saber como num País pobre o dinheiro abunda desta forma.
O êxito das viagens de Vossa Excelência é inversamente proporcional ao sofrimento dos que não ganham o suficiente, sem assistência médica, sem escolas.
Últimos êxitos...
Inesquecível a 105ª. viagem, ao Catar, logo o primeiro (o diabo teceu-as e outros, de malas aviadas, não foram) numa simbiose de futebol e direitos humanos.
Foi emocionante saber-se como os catarenses se sentiram gratos e meditaram de olhos fechados nas palavras de um destacado Presidente Ocidental.
Na 106ª viagem...os parabéns
As inundações da passada sexta-feira, com danos incalculáveis para estratos mais débeis da população, levaram-nos a recear que, até em Belém, tivessem ocorrido.
A Proteção Civil avisava para perigos em curso e só descansámos quando na TV mostraram Vossa Excelência, são e salvo, em Cabo Verde, na 106ª viagem.
Só depois escutámos - e nos apercebemos - que Vossa Excelência, graças a Deus, estava tomando a tradicional banhoca, desta vez na praia do Mindelo.
Soubemos, então, para nosso orgulho e alívio, que estava bem e quase a comemorar os 74 anos, garantindo que tomava sempre banho nesse dia ou na véspera.
Epílogo
NOTA:
- Soubemos que Vossa Excelência está por cá, tendo-se realizado no dia 13 um Conselho de Estado;
- Apercebemo-nos de que duas (2) viagens previstas foram adiadas:
. a de 20 de Fevereiro de 2022 à Islândia adiada sine die
. Também a de 11 a 14 de Setembro de 2022 à Argentina também adiada sine die. Esta poderia ter sido a 5ª. no mês de Setembro, depois do Brasil, Angola, Reino Unido e Estados Unidos.
Nesta, além das pampas, poderá viajar até à Antártida onde às vezes trabalha um português.

sábado, 3 de dezembro de 2022
SR. PRESIDENTE DA REPÚBLICA...E...MEM MARTINS TÃO PERTO
Sem sélfies
A ocupada agenda de Vossa Excelência tem postergado a visita para apreciar o que se passa sobre Direito à Saúde, no Centro de Algueirão Mem Martins.
Sabemos da falta de tempo para tudo e, com licença de Vossa Excelência, apreciamos o desgaste das 105 viagens levando a chama portuguesa pela estranja.
Com a Vossa permissão, na recente viagem ao Catar, aquela Conferência sobre Direitos Humanos enalteceu-nos significativamente e, por sorte, até havia futebol.
Pode até julgar-se que a equipa das quinas quase comprometia a vitória tais as vezes que os jogadores olhavam para o camarote onde Vossa Excelência se sentava.
Antes do Catar, tinha sido outra a viagem, esta ainda mais relevante, em Malta onde vários antigos presidentes se reuniram - depois de refeições - para balanços.
Ainda mais antes, naquela fantástica viagem aos Estados Unidos, em Tiburon e Sausalito ainda hoje se lembrarão de que "Portugal é a Califórnia da Europa".
Que falta faz por cá
Certamente por falha de Conselheiros, ainda não chegou aos ouvidos e olhos de Vossa Excelência o que se passa sobre Direitos à Saúde em Algueirão-Mem Martins.
Estamos certos que os Utentes que às vezes pelas quatro (4) horas da manhã esperam conseguir uma vaga, envolveriam Vossa Excelência em sorridentes sélfies.
Saberá Vossa Excelência que Algueirão-Mem Martins será a maior freguesia da Europa com os seus 68.656 habitantes mas só cerca de 16.000 têm médico de família?
Não seria exemplar que, naquela Conferência no Catar sobre Direitos Humanos, desse o oportuna exemplo do que se passa por cá? Mesmo sorrindo...

quinta-feira, 24 de novembro de 2022
PRESIDENTE DA REPÚBLICA E A SUA 105ª VIAGEM
Fazendo justiça ao relevante interesse nacional pela 105ª. viagem ao estrangeiro do "Presidente de Todos Nós", sente-se no abstrato as felizes coincidências.
As pias palavras do nosso Presidente induzem que a sua tão rara sabedoria galvanizará a assistência, "Lá dizendo o que se pensa sobre a situação política, lá".
Após isso, estamos certos na cascata de gestos de ternura, beijos e abraços após sélfies, numa simbiose entre explicar "Direitos Humanos" e ver a bola correr.
Salvaguardando o relacionamento entre países, a pretexto do futebol, o nosso astuto Presidente diz que falará sobre "Educação" e "Direitos Humanos".

terça-feira, 22 de novembro de 2022
SINTRA: SUA SENHORIA E O PROBLEMA DA ORGANIZAÇÃO (2)
"Um povo que não tem memória dificilmente tem presente e raramente tem futuro" (Presidente da Câmara Municipal de Sintra, Basílio Adolfo Horta, em 25 de Abril de 2020)
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Tinha acabado de reler a página da Revista "Sábado", edição 751 (Setembro de 2018) onde Basílio Horta constava com Património avaliado em 11.545.102€.
Da notícia, saltava um fato irrelevante: O erro da falta de três zeros nos rendimentos declarados, aceitável em qualquer ser humano mesmo que letrado.
Nessa altura, lemos no Jornal de Sintra (Edição de 18.11.2022) e "Fonte: CMS", a difusão de Sintra ter uma "sustentabilidade territorial acima da média nacional".
E o número de 67,8% citado, embala-nos numa alegria tão grande, tão orgulhosa, que só podemos dar graças a Sua Senhoria e ao PS por terem-no trazido.
Ainda antes (Edição de 21.10.2022) o mesmo Jornal, em duas páginas inteiras com "Fonte: CMS", deu-nos conta de "Requalificações" e tantos milhões a "investir".
Tantos êxitos e entontecedoras realizações, números e fidelização à verdade, só podem assentar num cérebro de elite, com superior organização estrutural.
Em tese, a organização existe e, decorridos estes anos, a vinda de "americanos" que seriam pedidos ao nosso Embaixador, só pode ter sido uma diversão.
Uma manifestação de tristeza: Como viverão os outros 32,2%?

segunda-feira, 21 de novembro de 2022
PRESIDENTE DE TODOS NÓS..."E TAL"...

domingo, 13 de novembro de 2022
SINTRA: UMA FALHADA AMERICANIZAÇÃO (1)
"Um povo que não tem memória dificilmente tem presente e raramente tem futuro" (Presidente da Câmara Municipal de Sintra, Basílio Adolfo Horta, em 25 de Abril de 2020)
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Então os americanos?
As palavras correram mundo, sem filtros, e a opção de Sua Senhoria querer uma empresa americana para organizar a Câmara embasbacou qualificados técnicos.
Ao fim de 7 anos de êxitos, do Museu do Brinquedo ao inquérito à majoração do IMI, da compra e venda do Netto à Pousada, da Cavaleira, sentiu-se incapaz?
Não organizara Sintra e, em 8.10.2020, fez um quase lancinante apelo ao nosso Embaixador em Washington convidando-se para "o receber em visita".
Não se desprezando a autocrítica, parece ter dito que em Portugal não há ninguém capaz de resolver a questão da organização da Câmara de Sintra.
Como terá doído a Sua Senhoria, citador de êxitos alcançados na sua passagem pela AICEP, ter de procurar um intermediário para a "melhor empresa americana".
Ao chegar a Washington, o nosso Embaixador, emocionado com tão humilde pedido, logo lhe entregaria um cardápio de empresas cobradoras de elevados honorários.
A ser verdade que "Vive em Sintra", como munícipe sintrenses não residente em Mont Fleuri mas algures, havia razões para ida a Washington com devida comitiva.

domingo, 6 de novembro de 2022
O SR. PRESIDENTE E AS HORAS FELIZES E INFELIZES
Dias bons e dias maus
De vez em quando é bom que este Blogue, criado para Retalhos de vida em Sintra, pese a dolorosa carteira de (de)feitos locais, se dedique a grandiosas figuras.
Não é das viagens ao estrangeiro que o Presidente (de todos os portugueses) faz com tal frequência que será invejado pelo mundo fora, de Pequim à Patagónia.
É da dureza das palavras ditas à tão diligente Ministra da Coesão Territorial a propósito da distribuição das verbas do PPR, dizem que para todos os portugueses.
Dias felizes e dias infelizes
Foi de grande riqueza que o Senhor Presidente (de todos nós) cite empenhadamente os dias felizes e os infelizes, ainda por cima com tabela de proporção.
Ficámos a saber, para nossa psicológica orientação, que no cardápio da felicidade há "dois dias felizes por dez dias infelizes" ou seja 8 em que não o escutamos.
Se tanto não bastasse, ainda nos disse que "há dias super infelizes", sem sabermos bem se são retirados dos dois em que felizes devíamos estar.
Aviso sem perdão
Qualquer coisa de dramático passou pela distinta assistência, ouvindo do Presidente (que conta com as nossas boas graças) as duras palavras de não perdoar.
Duas vezes disse: "Não lhe perdoo, não lhe perdoo", o que terá deixado a Senhora Ministra altamente preocupada com tais termos, certamente até desgostosa.
Final com perdão?
Descendo a escadaria, com a mão no braço da Senhora Ministra, era visível a partilha de momentos felizes entre várias personalidades,
Pensámos que tudo já estava perdoado, a Senhora estava totalmente enquadrada nos conceitos do PRR e não corria riscos do Senhor Presidente a sancionar.
Por seu turno a Senhora Ministra mostrava um ar tão convivente que denotava estar naquilo a que anteriormente se dizia na tabela dos dias felizes.
Se assim estava, esgotou a tabela da felicidade em dois dias...
A nossa sorte...

sexta-feira, 28 de outubro de 2022
POLÍTICA DE AVIÁRIO...A FALTA DE ÉTICA NA POLÍTICA
Tais, numa perspetiva pragmática, negam qualidades políticas, carecendo de colagens a estruturas protetoras em que se mostram para que não os esqueçam.
E há partidos que os acolhem, porque há também quem tenha interesse nesses galarotes impantes, imbuídos de arrogância, troca-tintas de vocação dialéctica.
São os políticos de aviário, de poleiro a princípio mas, com o tempo, pesados com mordomias, sobrevivem à custa de más condições de vida para os outros.
Poderia dizer-se que são a corja do aviário, gente imunda que não tem horizontes de vida digna para as sociedades, com meia dúzia de serventes que os louvam.

sábado, 22 de outubro de 2022
PRESIDENTE DA REPÚBLICA E A POBREZA
"É um problema de fundo da sociedade portuguesa"...
Uma sociedade que não consegue, como um todo, poder público e todos os cidadãos, não consegue ultrapassar o problema da pobreza é um sociedade que, ainda por cima envelhecida, anda para trás, não anda para a frente, portanto é evidente que essa é uma meta fundamental" (Presidente da República, conforme abaixo s reproduz)
Questão prévia
Em qualquer dos atos, nunca o nosso (porque diz ser nosso) Presidente da República mereceu que lhe conferisse a eleição para o elevado cargo que desempenha.
É certo que o devo respeitar mas tenho (diria temos) o direito à indignação perante algumas palavras, declarações e outras circunstâncias nitidamente supérfluas.
Com comoção se escuta
Ao ver o Senhor Presidente a falar para os media sobre problemas cá de dentro, logo corro a pesquisar se está em Portugal ou espalhando a sua imagem pelo mundo.
Na realidade,, depois do regresso da 104ª viagem (a Malta e Chipre) para onde partiu em 5 deste mês, julgava-o ainda na 105ª. viagem, desta vez à Irlanda.
Mas, não, parece que, desta vez, a peça que mostramos acima terá sido por cá, embora entretanto já possa ter partido para qualquer parte do mundo.
Como Alta Personalidade, razoavelmente se julga que parta bem acompanhado, com comitiva adequada à pobreza numa sociedade que "anda para trás".
Quanto custam as deslocações? Quanto custam instalações hoteleiras e ajudas de custo? De que convidados se trata, nomeadamente para as reportagens?
O brilho destas 105 viagens e benefícios para a sociedade portuguesa, até farão corar de alegria todos aqueles cujo nível de pobreza os faz dormir sob pontes.
Ficamos comovidos mesmo sem sabermos quanto nos custam estes périplos pelo mundo, a que acresce o fato de não serem ditas as boas coisas conseguidas.
Pelos benefícios trazidos, envolve-nos a comoção de termos um Presidente que viaja pelo mundo com mais facilidade que um trabalhador vai para o seu destino.
Vamos escutando o nosso Presidente com frases ricas de um país pobre, de mão estendida para subsídios, fazendo inveja aos Presidentes de países mais ricos.
Que Presidente abençoado nós temos.
Andaremos para trás, orgulhosos de um Presidente que anda para a frente.

domingo, 9 de outubro de 2022
HISTÓRIAS DE BARBAS...COM ELAS
Ter barbas era um princípio Patriarcal, de dignidade, justiça, competência, devendo recordar-se Marx, tão esquecido pelos "marxistas" de 74 e ainda mais pelos de 2022.
Se algum barbudo tinha um acto menos nobre, criticado pela sociedade em geral, logo cortava as barbas por vergonha, antes que lhe apontassem a incoerência.
Havia ainda a expressão crítica para quem cometia algo mais censurável, a falta de palavra, lembrando-lhe que a justiça não falharia: "Põe as barbas de molho".
Até as crianças, ávidas da sua credibilidade, usavam as barbas de milho para darem mostras de crescimento sério e respeitável junto de outras crianças e adultos.
Os tempo modernos, entre outras coisas, levaram a que muitos seres humanos exibam barbas que crescem à revelia dos princípios, induzindo mal quem as vê.
O fura-vidas não enjeita ter barba para criar um ar de seriedade ou se mostrar como alguém confiável em todas as vertentes da vida. Melhor seria fura-barbas...
O vetusto conceito sobre barbas garantia uma personalidade que hoje, quantas vezes, se desvaloriza por gente barbuda que gosta de exibir aquilo que não é.
