segunda-feira, 21 de agosto de 2023

SINTRA: ESTA GESTÃO PARA ONDE CONDUZIRÁ O CONCELHO?

 "já estava vendido a Yan Ting Jennifer Tsui por 2 milhões e 800 mil euros, tendo o município exercido o direito de preferência e adquirido o imóvel por esse valor"

"vai permitir um incremento da intervenção cultural do município, assim como a fruição coletiva de espaços que se desejam públicos e de acesso universal" 

(Da história da Mont Fleuri no site da câmara, 29.6.2018)

O arriscar...

O que se passa em Sintra em termos de desenvolvimento, qualidade de vida, transportes, assistência na saúde, até descentralização de serviços é preocupante.

Custa a crer que num município com tão grande área, elevada população, cidades e diversidades urbana e rústica, a gestão pouco seja repartida.

Do Barrunchal a Casal de Cambra, do Centro Histórico da Unesco a São João das Lampas, os direitos dos munícipes são iguais ou para uns mais que outros?

Temos, pois, o direito de exigir a justa repartição das receitas obtidas, desde o IMI ao complexo rol de taxas, licenças e colectas tão diversificadas e rendosas.

Dizem-nos que há muitos milhões nossos aferrolhados num Banco e nem queremos acreditar, pois tantas serão as carências neste vasto território.

Um banco a usar o nosso dinheiro para obter elevados lucros? Não poderá estar a suceder mesmo que pratique condições especiais para depositantes correntes.

De tantos problemas os munícipes aguardam soluções:  Augis há mais de 50 anos, acessos dignos nas localidades, matagais em terrenos a que a Câmara tem direito. 

Que felicidade sentirão os munícipes que pagaram a "oportunidade única" de adquirir a Mont Fleuri por 2.800.000€ diluída na vesga miragem de "fruição coletiva"?

Para curiosos será edifício Institucional (bandeira da UE, Portugal e Sintra)

Sua Senhoria nem precisou de nos iludir: - O site camarário, em 2018, serviu-nos "a fruição coletiva de espaços que se desejam públicos e de acesso universal".

Como espaço público de "fruição coletiva" está demasiado bunkerizado

Passados cinco (5) anos, quantos e que munícipes conseguiram entrar por este portão em visita ao Mont Fleuri e ver instalações, salões e, diz-se, quartos de dormir?

Sobre isto o Partido Socialista que lidera a Câmara e a CDU do amparo, deveriam explicar os contornos da aquisição e como se enquadra no interesse colectivo.

...da divisão do concelho

Torna-se pouco prestigiante que, com tantos ditos políticos no nosso concelho, não se saiba de algum ter requerido à Câmara a repartição das receitas por freguesias.

Também sobre a justa repartição da riqueza pelas freguesias, nada é publicamente conhecido para poder fazer-se projecções sobre a igualdade no território.  

A que se deve tal postura? Acanhamento como forma de garantir a manutenção do status? Alheamento dos compromissos assumidos em eleições? Ou OUTROS?

Se os motivos são OUTROS, que sejam checados, para que as populações entendam porque a Sintra daqui é bem tratada e a Sintra dali vive à míngua evolutiva.

O território sintrense, pelas suas características e dificuldades na mobilidade, há muito merece a descentralização de variados serviços reduzindo custos de gestão.

Quantas vezes a gestão burocrática  se torna necessária para manutenção de cargos à custa dos recursos financeiros que deveriam ser canalizados para outros fins.

Na verdade, satisfaz exigências de poder, mas os custos da gestão burocrática e administrativa não ajudam a disponibilidades financeiras para o desenvolvimento.

Neste cenário, não devemos desconsiderar o sentido pendular dos munícipes no seu dia a dia, em que a população maioritária se desloca em sentido oposto a Sintra. 

Talvez os politicos devessem meditar um pouco nisto. 

ANTES QUE SE CAMINHE PARA UM CONCELHO DE RIO DE MOURO PARA OCIDENTE E OUTRO DE CACÉM PARA NASCENTE. 




sábado, 12 de agosto de 2023

SINTRA: AINDA SOBRE TURISMO, TRÂNSITO E ACESSIBILIDADES

"Prudência e delicadeza"(...)"adequadas à monumentalidade de Sintra"...e..."Rigorosos, temos, no Turismo, um objetivo de rigor e excelência" (Basílio Horta, magister dixit, 2018)

Doloroso #caminho da ilusão...

Entre flashes, quem rotularia de mentiras os que Sua Senhoria disse em 2018 no "Diplomatic Magazine", destacando-se os pedaços que encimam este texto?

Anos sobre anos, Sintra e seus Munícipes confrontam-se com prolixos adiamentos, flashes sobre flashes a que incumpridores políticos não têm pejo de recorrer.

É longo o cardápio de promessas, o "pensamos abrir" ou o "quer avançar" como foi o caso do silo com quatro pisos ali na Portela que teve as parangonas habituais.

Histórias como a do Parque da Cavaleira que, nem um traço azul na estrada a indicar o caminho ajudou, ilustram a carência de decisões sem o devido suporte.

Todas estas falácias se devem desmascarar com a luta para dignificar a imagem de Sintra, o bem dos Munícipes, quantos cá trabalham e respeito pelos visitantes. 

Não tem razão se invocar nada saber, pela nossa parte já em 2015, dávamos sugestões que, aproveitadas, ajudariam a estudar soluções (Por favor clique)

Como são transportados os visitantes até à Montanha de Whitefish

Turismo por esse mundo fora...

Em 2016 espalhou-se por aí que Sintra esteve numa feira de turismo em Nova Iorque, sem sabermos, até hoje, das boas práticas e benefícios resultantes para Sintra.

Se a comitiva, além dos custos, recolheu ensinamentos, então onde foram aplicados a bem do turismo de Sintra e do prestígio da classificação da Unesco?

Sem esperarmos pela resposta, que pena Sua Senhoria não ter visitado o Primeiro Parque Internacional da Paz do Mundo, classificado como Património da Unesco.

Visitasse Sua Senhoria o Glacier National-Park, perto de Whitefish e talvez conseguisse falar e implementar soluções adequadas ao Turismo de Sintra.

Local de Partida para o alto da Montanha de Whitefish

Saber...também custa

E podia ter visitado Caserta, ou Edimburgo, ou Hannover, ou Pompeia, ou a Costa Amalfitana, ou Alberobello, ou Aukland até Brest. Algo o ajudaria.   

De que "prudência e delicadeza", de que "rigor e excelência", Sua Senhoria se pode honrar passados cinco (5) anos daquela tão estranha entrevista? 

Nos novos tempos, o Turismo tem um melindre que envolve muitos segmentos, o primeiro com Guias Turísticos qualificados que acompanhem os visitantes.

Por seu turno, os motoristas profissionais que acompanham grupos turísticos, merecem o respeito com devidas instalações no parque onde fazem pausas.

Será que Sua Senhoria, político de palavras fáceis, já visitou aquela inapropriado, degradante e vergonhoso espaço no Ramalhão onde estacionam autocarros?

A "monumentalidade" de Sintra não se circunscreve a uma pseudo Residência Oficial em Mont Fleuri, com convidados escolhidos e receções de circunstância.

O dinheiro de Sintra, das contribuições de todos nós, não pode servir para milhões a usar pela Banca, à custo da nossa estagnação nas condições de vida e progresso.

O Turismo tal como a sociedade em que vivemos tem regras para o Desenvolvimento e Progresso e não contempla cargos para decisões adiadas.

Que destino Turístico de alto nível histórico há por esse mundo que não forme ou organize  Guias, acreditando-os para que  eles possam falar da História Local?

Será que Sua Senhoria se sente confortável ao sair dos Paços do Concelho e deparar-se com aquela anarquia que todos vemos? Passará pelo meio?   

Sintra exige mais, exigirá tudo aos seus Filhos, para que seu futuro não passe por histórias de "fagulhas", mas tenha regras bem definidas a todos os segmentos.

Com Sua Senhoria, por certo sentindo-se confortável com meia dúzia de pessoas que o louvem, Sintra tem passado pelos momentos mais tristes da sua história.

Era esse o "rigor e excelência" de que falava em 2018 àquela revista que, certamente por dificuldades, não lhe fez algumas perguntas sobre Turismo?

Não diga que a culpa tem sido dos sintrenses.

Com mais 10 anos perdidos, as soluções vão sendo mais difíceis. 

SINTRA TERÁ DE EXIGIR #OUTRO CAMINHO.


terça-feira, 8 de agosto de 2023

SINTRA...VISITAS E ABRAÇOS: QUE VALOR ACRESCENTADO?

Conjeturas...

Permitam os estimados visitantes deste blogue que hoje nos dobremos perante o peso político e perspicácia de Sua Senhoria para grandes feitos e investimentos. 

Até a intensidade que empresta a grandes atos será estimulante para que gente de pendor mais ambicioso sinta o sinal para grandes obras e receitas seguras.

De alta posição autárquica e reconhecido luzimento político multifacetado, o auto classificado membro da "chamada geração de abril" será credor de grandes feitos.

Ainda orgulhosos pelo êxito de receber o presidente da Sicheong de Yangsan, que alegria ao vermos o íntimo abraço ao PM de Portugal enquanto o governo esperava.

Houve conjeturas, a longa conversa em Monserrate seria um "segredo de estado", talvez catapultar Sintra pelo mundo com a Jornada Mundial de Juventude.

A primeira...desilusão

Estado atual das antigas instalações da Samsung

Pesem as conjeturas, Sua Senhoria não terá levado o presidente da Sicheong de Yangsan às antigas instalações da Samsung na Rua da República da Coreia.

Se devidamente informado - até da história que envolveu o encerramento - Sua Senhoria poderia observar o espaço com visão estratégica para acessibilidades.

Se não sabe, dir-lhe-emos que aquele grande espaço foi anunciado para promoção imobiliária, cuja aprovação fará correr dinheiro aos milhões sobre milhões.

Por favor ver pagina da VGP - Park Sintra 
(https://www.vgpparks.eu/pt/properties/portugal/vgp-park-sintra/)

Nós, simples munícipes, até admitimos que seria um espaço privilegiado espaço para a construção de um grande silo de estacionamento, ligando ao IC16.

A segunda desilusão...

O caloroso abraço entre o PM de Portugal e Sua Senhoria e conversa na Alameda até à foto de família, criou-nos a legítima curiosidade sobre o que se seguiria.

Esquecida a ambição "da Parques de Sintra Monte da Lua vir rapidamente para a Câmara", só no Festival Mundial da Juventude visionávamos a promoção.

Estivemos atentos, vimos o Santo Padre em visita a Cascais, depois em Oeiras e Algés, num bairro humilde de Lisboa, mas de Sintra, o tal segundo maior, NADA.

As reportagens seguiam Sua Santidade e falavam nos concelhos vizinhos, mas por sorte - ou acaso - a RTP apareceu por cá num final de tarde para mostrar peregrinos. 

Que desilusão...que frustração...julgávamos que, com o Santo Padre, ao menos, haveria um valor histórico acrescentado. 

Porque terá sido?