sexta-feira, 30 de outubro de 2015

SINTRA, UNESCO, CELEBRAÇÕES E PATRIMÓNIO CULTURAL

"O nosso património cultural e natural são as fontes insubstituíveis de vida e inspiração", do site da UNESCO

Ultimamente, julgamos que numa interessante iniciativa da Assembleia Municipal, têm surgido textos sobre os 20 anos da elevação de Sintra a Património da UNESCO.

A data a celebrar ainda vem longe (6 de Dezembro) mas a programação das diversas manifestações obrigará a que, desde já, se conheçam as boas vontades.

Lendo todas as participações (entre elas do actual Presidente da Câmara) só o Presidente da Assembleia Municipal e do Grupo Politico Municipal do PS tiveram a elegância institucional de referir o nome da Dra. Edite Estrela.

Foi com Edite Estrela, Presidente da Câmara, que Sintra teve a Honra de ser distinguida como Património da Unesco. Que se lembre e registe-se.  

Quantos escribas conhecem as Regras? 

Em 16 de Novembro de 1972, a Conferência Geral da ONU para a Educação, Ciência e Cultura adoptou a Convenção para a Protecção do Património Mundial, Cultural e Natural que importa salientar, para que alguns pressupostos não passem ao lado.

Ora, o Artigo 27 da Convenção, é claro: "Os Estados (...) esforçar-se-ão, por todos os meios apropriados, nomeadamente mediante programas de educação e de informação, por reforçar o respeito e o apego dos seus povos ao património cultural e natural (...)".

O Artigo 28 vai mais longe: "Os Estados (...) deverão tomar as medidas necessárias no sentido de dar a conhecer a importância dos bens que constituem o objecto de tal assistência e o papel desempenhado por esta".

De outro lado, no site da Comissão Nacional da Unesco (ligado ao MNE), a Parques de Sintra escreve: "O modelo de gestão do património cultural e natural depende de um ciclo virtuoso centrado na capacidade dos parques e monumentos para gerar receitas através de fluxos regulares de visitantes".

Seja, a Unesco define programas culturais para "apego" e "dar a conhecer a importância dos bens" aos povos dos Estados, e a Parques de Sintra "receitas" com visitantes.

Fica compreendido porque mais de 85% dos visitantes dos Parques de Sintra são estrangeiros e as restrições financeiras criadas aos portugueses. Clarinho...

E como a figura das gratuitidades selectivas tem admiradores, aos Domingos de manhã entram os que mostrem uma residência em Sintra e pagam bilhete todos os outros.

Num exemplo do maior apego ao desenvolvimento cultural, os jovens até aos 17 anos devem pagar a sua entrada quando fazem parte do "fluxo regular de visitantes"...

E a defesa do vasto Património em vez de textos e discursos?

Lendo-se os variados textos, de diversos autores, fica a imagem de que não há responsáveis por muitas das desagradáveis situações com que nos deparamos.

Daremos poucos exemplos, só para desabafarmos suavemente.

Há quantos anos o Centro Histórico tem a Rua dos Arcos com aquele aspecto vergonhoso? Quantas vezes no anterior Executivo se apontou aquela paisagem ofensiva?


Pormenor da Rua dos Arcos

Em breve fará um ano sobre a denúncia (feita em primeira mão neste blogue)  da estrutura metálica instalada frente ao Hotel Central que causou danos nos azulejos?


A estrutura montado no Central

Como é possível que, em plena Serra, na proximidade do Parque e Palácio da Pena,  tenham sido abertos parques de estacionamento automóvel nas condições conhecidas?


Próximo do portão de entrada no Parque da Pena 

Nem um dos escribas a dizer que isto é para resolver. Que isto é para acabar.

Escreve-se. Discursa-se. Louva-se. Há sempre quem goste.

Estaremos perante novas provas de Cultura? Esperemos que não. 

Andaremos enganados ou vivemos amargas ilusões?

Que maus exemplos e péssimos currículos...

terça-feira, 27 de outubro de 2015

SINTRA, MENSAGEM SUBLIMINAR?

Há factos merecedores da maior atenção se tivermos em conta que partem de políticos experimentados e bem conhecedores das técnicas subliminares das mensagens.

Uma foto que nitidamente enfatiza Cavaco Silva um minuto após ele anunciar a indigitação de Passos Coelho para formar Governo, mesmo misturando-lhe o Palácio da Vila (quase imperceptível), é obra com sinais interpretativos diversos.

Imagem magnífica do Palácio da Vila 

Em primeiro lugar porque "o magnífico Palácio da Vila em fundo...", assim sentido, não mereceria o pesado ambiente da sala, com janela fechada à beleza invocada.

Em segundo lugar, pode ser apreço - legítimo e indiscutível - pela personalidade que, obrigada à isenção, se manifestou parcial na valorização dos votos dos portugueses.

Na realidade, Cavaco Silva tinha acabado de desvalorizar milhões de cidadãos, como que punindo-os por não terem votado como ele gostaria. 

A foto surge em que sentido? Mesmo que não se queira, a destacar Cavaco Silva.

Estivesse a janela aberta e outras coisas se diriam. Talvez ajudasse a eliminar genes no plasma, prevenindo que outro rosto da mesma família política não surja por lá.

"O magnífico Palácio da Vila" merece ser visto de janela aberta, quando a fresca neblina nos refresca a alma e o pensamento, sem ocasiões próprias ou horas certas.

Quantos mistérios se podem associar às janelas de Sintra...e seu Palácio.




sexta-feira, 23 de outubro de 2015

SINTRA OU A NATUREZA EM CONTRALUZ

Imagens de há momentos com a nossa Serra em contraluz. 
 



A Cruz Alta era um ponto de referência, até de ligação ao espírito da Serra. Agora as árvores cresceram tanto que a taparam. 

Mas imagens destas transmitem-nos uma grande felicidade interior, não há políticos que as limitem nem há limites nos nossos horizontes. 

Um bom fim de semana para todos.

















terça-feira, 20 de outubro de 2015

SINTRA, DOS NINHOS DISPONÍVEIS AOS GALINÁCEOS...

"DEVOLUTO" mas não é qualquer passarinho que o pode ocupar

Quem esteja atento às manifestações científicas sobre a nossa Serra, poderá apreciar a avifauna indígena, considerando desde belos cantos a recatados cacarejares.

Se é certo que, em fins de tarde, existe quem se delicie com o roncar de um pavão numa quinta virada a poente, o modesto pintassilgo alegra-nos, bem cedo, pelo seu trilar.

Por razões que ninguém esclarece, a Águia-de-Bonelli que, apesar de não ser ave de montanha fazia ninho na nossa Serra, deixou de mostrar a sua bela envergadura. 

Preferimos seguir os belos caminhos cá de baixo, feitos para pessoas simples, enquanto ao lado se nota um resmalhar de benquerenças, de fartança até chegar ao alto. 

Mata Municipal ou Parque das Merendas

Aparentemente é pouco o apreço que muitos autarcas de Sintra sentem pela Mata Municipal, também dita Parque das Merendas, que esteve fechada quase 6 anos. 

Repensando no abandono por que a mesma passou, fica-nos o receio de que qualquer facto estranho (alguma seita)  tenha contribuído para o fecho de tão belo espaço.

De tal forma isso é sentido, que apesar de múltiplas sugestões, e estando a menos de 100 metros do casco do Centro Histórico, nunca nele foi colocada uma placa a indicá-la.

Curiosamente é um espaço municipal que alguns autarcas não visitarão, mesmo ao lado de outro recentemente inaugurado e que lhes mereceu o devido destaque. 

E de que belo espaço estamos a falar.

Belo trecho, com a antiga cafetaria, as mesas para leitura e...ouriços de castanhas no chão

A fantástica beleza, disponível em qualquer hora do dia

Com cantos e recantos, frondosas árvores e rasteiras flores, a Mata Municipal tem um caminho que nos encanta atravessar para chegarmos ao portão da Estrada da Pena.

Ao meio temos a estufa, bem arranjada, devendo homenagear-se quem lá trabalha. Dentro dela, numa vida calma, temos duas famílias em completa harmonia:


É disto que gostamos, é disto que vivemos, Sintra é isto, onde todos possam sentir a natureza e a vida, com a beleza que nunca acabará por ser tão simples. 

Ao passarmos pela Mata Municipal, também dita Parque das Merendas, sentimos que estamos num ambiente de utilidade terrena, de higiene cultural.

Aquela Mata é o ninho de muitos de nós...mesmo que tombado pelas intempéries.











  



domingo, 18 de outubro de 2015

HOJE É DOMINGO: VÁ AO MUSEU DE ARTE CONTEMPORÂNEA

O tempo não está para se passear ao ar livre. Aproveite e visite um belo Museu.

O Museu Nacional de Arte Contemporânea, ali mesmo no Chiado, agora com duas áreas Culturais muito valiosas: Rua Capelo (onde era o Governo Civil) e Rua Serpa Pinto.

 Até ao dia 8 de Novembro, está em exposição a riquíssima obra de Sousa Lopes, um marco do impressionismo. Sousa Lopes esteve nas trincheiras da Grande Guerra 1914-1918, gravando para a História muitas imagens dramáticas  a que assistiu.

Sousa Lopes "Efeito de Luz"

Também como narrativa da Arte Portuguesa (Nas antigas instalações do Governo Civil) poderá apreciar obras de Vieira da Silva, Paula Rego, Júlio Pomar entre outras.

Vieira da Silva "Liberdade"

 Paula Rego "Homenagem a Dubufett"

As crianças até aos 12 anos não pagam entrada e há preços especiais para famílias.

O Museu fecha às 18 horas...ainda está a tempo...

Passe um bom Domingo.   



quinta-feira, 15 de outubro de 2015

SINTRA, PARQUES, PALÁCIOS E DIREITOS CULTURAIS

"Acredito que a Cultura, a Arte, não fazem sentido se não servirem a sociedade, e não servirem o ser humano" Palavras do Maestro Jordi Savall, Galardoado com o Prémio Europeu Helena Vaz da Silva para Divulgação do Património Cultural  
Estamos em crer que ninguém terá a ousadia ou desplante de duvidar da autoridade que o catalão Maestro Jordi Savall constitui para fazer tal afirmação, entre outras.

E se na música é magistral, como Homem humilde é exemplar.

Descansem os estimados leitores porque não vamos dizer que somos amigos do Maestro. Nunca falámos com ele. Não rodopiámos à sua volta, o que seria um absurdo.

Podem encher-se páginas sobre Jordi Savall que se iniciou na música aos 6 anos num coro infantil de Igualada, na Catalunha. Para não cansar (a internet está cheia) basta clicar neste endereço electrónico e ler-se a sua interessante história de vida e de arte. 

Cultura e Arte, que deveriam servir a Sociedade

As sábias palavras de Jordi Savall justificam uns minutos de reflexão a quantos vivem tão obcecados com umbigos de outros, que ficam ofuscados, sem visões alargadas.

Ponderando sobre as palavras de Jordi Savall, cada vez achamos mais restritivos os preços e limitações fixadas para se aceder a Palácios e Parques de Sintra.

Quando jovens até aos 17 anos não entram gratuitamente nesses espaços culturais, não são servidos os direitos dos seres humanos, como bem definiu o grandioso Maestro.

Que lição dá o Maestro, pois sentindo a música como poucos, sabe ver que a Cultura e a Arte não podem depender deste ou daquele, antes devem ser acessíveis por todos.

Que vergonha para quem não entenda - ou não queira entender - a mensagem.

No caso sintrense, tarda que a Câmara Municipal, como accionista, se manifeste com propostas que ultrapassem as limitações imposta por uma empresa de capitais públicos.

Deixo-os com Jordi Savall e "Folias de España":




segunda-feira, 12 de outubro de 2015

SINTRA E O GABINETE DA UNESCO

Em nome dos interesses de Sintra, doravante só referiremos Gabinete da Unesco, a entidade constituída a pretexto de Património Mundial e Paisagem Cultural de Sintra.

Fazemo-lo ao defender a independência do Gabinete face à parceria dinamizadora, não emparedado entre arcaicos poderes ou influências, porque Sintra é só uma.

Finalmente há um Gabinete da Unesco onde se poderão reavivar esperanças.

Unesco deve exigir soluções

Os anos passam e as denúncias e alertas feitos à Câmara Municipal de Sintra pouco ou nenhuma satisfação vão tendo. A indiferença espelha-se em pleno Centro Histórico.



Duas fotos da Rua dos Arcos em pleno Centro Histórico (há anos denunciado)

Estrutura denunciada em 19.12.2014 sem solução por parte da Câmara

São problemas a resolver pela parceira Câmara, cuja urgência a Unesco deve exigir. Se assim não fosse, para que serviria a figura meramente consultiva da Unesco?

A outra parceira - Parques de Sintra -  instalou parques de estacionamento automóvel entre arvoredos numa área protegida. A Unesco só pode exigir que acabem. Ouvida?




Por outro lado, qual o campo de actuação da ARU? Actuará ou ficará à margem de eventuais obras que possam ser feitas no interior de Palácios ou seus logradouros?

Ou a Unesco será meramente informada sem se pronunciar ou impedir?

Correríamos o risco de se esbarrar em trilemas processuais se a Gabinete da Unesco se confinasse a uma entidade de que outras duas se pudessem aproveitar.

Se o Gabinete da Unesco funcionasse como se anunciou...rapidamente teria as suas costas cheias de macacos, e tudo se mantendo na mesma...em prol dos constituintes.

A forma ligeira de sacudir água do capote

O Gabinete da Unesco, parece que exigência antiga da Organização, não poderá ficar sujeito às entidades que, talvez não felizes como fazem transparecer, o criaram.

São muitas as preocupações de quem vive a realidade sintrense e da nossa Serra sem sofismas, pelo que o Gabinete da Unesco terá um papel relevante no nosso futuro.

Tal como referíamos no início, só um Gabinete da Unesco, virado com todo o empenho para a análise independente do que se tem e está a passar, interessará a Sintra.

Não poderá ser uma mera e dependente instituição para onde sejam encaminhadas as águas que se queiram sacudir do capote.

Curiosamente, o Gabinete da Unesco foi instalado num local onde as situações problemáticas entram pelos olhos dentro, quase ofuscando.

De lá, até se pode ver o monstruoso painel que embeleza o local há vários anos.


Em plena zona de Património Mundial. Assim há anos.
  
Terá sido por acaso?


sexta-feira, 9 de outubro de 2015

SINTRA: BANCO DE FOTOS DO SITE DA CÂMARA

Depois da posse do actual Executivo Camarário, o site da Edilidade foi modificado, tornou-se mais moderno...embora nalguns campos mais confuso.

Apesar de se tornar mais positivo, deveria fornecer - salvo melhor e talvez douta opinião - imagens de Sintra segundo o tempo em que se vive ou recordando a história.

Gostamos de ver fotos antigas e até de perguntar ou sugerir algo com as mesmas relacionado. Das deste nosso tempo é expectável que sejam fiéis à realidade, para que não suceda o mesmo que, recentemente, envolveu a Fonte da Sabuga.

Afigura-se-nos que citar "Foto de Arquivo" (sugestão do Blogue TudoSobreSintra,) num destino turístico tão publicitado, não evitará os cuidados a ter com as imagens.

A aberrante Torre de vigilância 

Fará sentido que, no site da Câmara, se mostre o Farol do Cabo da Roca sem a Torre instalada em 2012 e que destruiu a pureza da paisagem? Ela está lá...

Paisagem bem diferente da mostrada no site da Câmara. 

Vendo-se a foto limpa da Torre, claramente que se atenua o impacto da indignação, numa situação em que a Câmara não terá feito tudo para contrariar a sua montagem.

Há pouco tempo, um turista japonês, perguntava onde era o "outro farol" que tinha visto antes de nos visitar e do qual queria levar uma foto.

Com empenho e gosto, o banco de fotos facilmente consegue imagens actualizadas, evitando a distorção da realidade.




terça-feira, 6 de outubro de 2015

SINTRA, POR FAVOR SENHOR PRESIDENTE DE CÂMARA...

No passado dia 25 de Setembro, como "Foto do Dia" (clique por favor) foi apresentada pela Câmara Municipal de Sintra a Fonte da Sabuga. Tal "Foto do Dia" seria recentemente partilhada, gerando os naturais gostos e entusiasmos devidos à sua beleza.

Imaginará o Senhor Presidente da Câmara de Sintra quanta alegria senti, pois dias antes tinha-a visto com manchas, já que, desde a sua recuperação em 29.6.2005, não se viram preocupações com o tratamento da sua cara (dela fonte, obviamente).

O entusiasmo foi tanto que, discretamente, passei hoje por lá e fiquei boquiaberto com o real aspecto daquela preciosidade, que aqui - quase em segredo - mostro a V.Exa.. 

Foto tirada hoje às 9 horas, 35 minutos e 35 segundos

Como é possível que o banco de imagens usado pela Câmara Municipal de Sintra não se actualize de forma a oferecer imagens fidedignas e Actualizadas.

Ainda por cima um Património agora com mais uma entidade que olha por ele e que se admite não consiga fugir aos querubins de alto coturno.

A Fonte da Sabuga, por estar assim, justificará que a Câmara Municipal de Sintra a reponha - primeiro - no seu esplendor e só depois difunda a nova (e bela) imagem.

Por certo V.Exa. tomará na devida conta. 


Nota: Para a História, segue-se uma foto do dia 29 de Junho de 2005.


segunda-feira, 5 de outubro de 2015

A NOITE...E A VITÓRIA DAS MÚMIAS

A noite, negra, fez diluir as esperanças de jovens que querem um futuro melhor; dos desempregados que procuram trabalho; dos trabalhadores com salários cada vez mais baixos e dos reformados que descontaram...e lhes usurpam as pensões.

Neste canto da Europa, veremos quem trabalha recebendo salários cada vez mais baixos, sobrecarregados com impostos, enquanto os ricos enchem os bolsos.

Foi uma noite negra. Com o resultado de 38,3% dos votos, auto assume-se o direito a decidir do destino da Nação, quando quase 60% da população os repeliu. 

A que Partidos devemos? Parece que todos ganharam. Uns, mais percentagem. Outros, mais votos. Outros mais deputados e menos votos. Umbigos para todos os gostos.

Milhões de euros, de um Estado depauperado, irão para Partidos pelos votos obtidos, no fundo a grande luta que mandou a Unidade às favas, permitindo novos sacrifícios. 

Perderam o Povo humilde, os reformados, os trabalhadores, os jovens e as crianças.

"Noite" um bronze de Aristide Maillol

5 de Outubro longe da República

À noite seguiu-se o dia:- Dia da República sem eleitos pela República. Uma Monarquia Republicana, sem Rei. Um Povo com tanta História. Vislumbram-se múmias... 

Vitória de múmias espalhadas, que em campanhas se misturam com o Povo que detestam, do qual vivem mas que em cada dia o enrolam em tiras de pano que escurece.

Três Múmias de aspecto feliz

Os nossos sonhos são encaixotados à mistura com rascunhos de ideologias. Promessas inconsistentes ou inconsequentes. A História não deixará de os ter em conta.

Hoje, para milhões de portugueses, a República não foi celebrada com a dignidade e respeito que merece. Mal vai um Povo que deixa de celebrar a sua História. 

Múmia numa soberana indiferença

Vivemos num enorme sarcófago, porque somos indiferentes à ofensa.

Assim se vive neste País dito Republicano...mas que não comemora a República. 

Um destes dias, podemos acordar sem País, à beira mar mumificados.