sábado, 21 de agosto de 2021

SINTRA E OMURA: ECOS DA GEMINAÇÃO DE HÁ 24 ANOS

O cidadão Basílio Horta tem o direito de ser avesso ao Parque da Liberdade, mas enquanto autarca em Sintra está obrigado política e democraticamente, a preservar a dignidade de um Parque que não foi assim denominado por acaso. 

Sosseguemos Sua Excelência, o nosso Parque da Liberdade não mais voltará a chamar-se de Parque Dr. Oliveira Salazar, porque os sintrenses não deixarão.

Desrespeito Institucional

Completam-se hoje 24 anos sobre a Geminação de Sintra com a cidade japonesa de Omura, acto na altura devidamente celebrado e historicamente perpetuado.

Daí permitirmo-nos admitir que o Presidente da Câmara de Sintra saberá o que querem dizer, em termos simples, as palavras escritas no Protocolo da Geminação.

Assentou na "colaboração mútua" em vários domínios, entre eles "espaços verdes e ambiente", "cultura", "melhoria da qualidade de vida dos seus concidadãos".

Justificava-se que, no prestigiado Parque da Liberdade, se descerrasse a lápide comemorativa da Amizade Cultural e se plantasse uma flor-de-lis vinda do Japão. 

Da Flor-de-lis nada resta e a Lápide apresenta este abandono

Sacrificou-se o court de ténis para nele se construir o Pavilhão do Japão (vindo da Expo) e, no espaço restante, surgiu um jardim com árvores típicas do Japão.

Louve-se Edite Estrela pela Visão Cultural que levou a escolher um relevante espaço de vida dos cidadãos para memorial da amizade com uma "localidade irmã".

Que pensará a antiga Presidente da Câmara Sra. Dra. Edite Estrela e o Partido Socialista perante a degradação do Parque, traindo a memória dessa geminação?

O abandono do Parque e suas memórias enfatiza o desrespeito institucional oponível aos compromissos de amizade com outro município, neste caso do Japão.

Soubesse Sua Excelência os princípios da sociedade japonesa como nós conhecemos e não desvalorizaria da mais remota forma o memorial da geminação.

Em política, situações como esta são intoleráveis e Sintra desprestigia-se. 

Esquecida a Geminação

Em 15 de Maio de 2015 o servil site camarário difundia a "cedência do Pavilhão do Japão para Centro Cultural Kobayashi", uma inverdade com mais de 6 anos.

Também em Janeiro de 2020, perante o Embaixador Japonês, Sua Excelência dissertou na inauguração da Exposição "Património da Humanidade do Japão".

Falou do grande respeito "que o município tem pela nação japonesa" e "pela sua cultura Universal" e "que seja o início de outras futuras iniciativas".

Certamente em fase de anunciar qualquer coisa (ou mal informado) acabaria por se esquecer da geminação de 1997 e dos compromissos subscritos na altura.

Julgamos que qualquer distração terá levado Sua Excelência a falar em "iniciativas futuras" esquecendo que isso foi nuclear da Geminação de 21 de Agosto de 1997.

Princípios de elegância política

Em condições normais, enquanto visita a Sintra, o Embaixador do Japão poderia ter sido convidado a visitar o Parque da Liberdade e a relembrar a Geminação.

Todavia, que poderia Sua Excelência (Basílio Horta) mostrar além de abandono e lixo ao Ilustre representante de um País com elevada ética nos compromissos?

Dizem-nos que Basílio Adolfo Horta, instalado na cadeira de presidente, também é Peloureiro do Parque da Liberdade, portanto máximo zelador da sua manutenção.

Contará - pelo oneroso organograma - com técnicos qualificados que estão abrigados a alertar e a apresentar de medidas de respeito pela dignidade do Parque.

Mostramos imagens de hoje (21.8.2021) do espaço ligado à geminação com Omura, para se avaliar dos contornos de abandono que atingem o Parque da Liberdade.

No espaço onde era o Pavilhão do Japão

No espaço onde era o Jardim Japonês

Outra vista do espaço onde era o Jardim Japonês

Outra visão do espaço onde era o Jardim Japonês

Um recanto no espaço onde era o Jardim Japonês

Instalações sanitárias junto ao espaço onde era o Jardim Japonês

Local para se descansar...apreciando o Jardim Japonês

Como pode ver-se, só nesta pequena parte do Parque da Liberdade Sintra é ofendida, envergonhada, vítima de qualquer coisa que se aproxima de ódio.

Há dias, sobre um dito "Jardim Romântico" onde se gastarão mais de 500 mil euros, dizia Sua Excelência: "Vai ocupar um espaço até aqui reservado a uma lixeira".

Enquanto diz destas coisas, o Parque da Liberdade, referido internacionalmente, caminha para a escuridão a que Sua Excelência o tem condenado.

Como foi possível o Partido Socialista ter aderido à  "ideologia" do Basilismo? 

SINTRA NÃO MERECE ISTO!



quarta-feira, 11 de agosto de 2021

SINTRA: QUANDO OS JAVALIS NÃO SABEM LER...

 Quem suporta os prejuízos?


Imagens que quase dispensam comentários

Imagine o caro leitor que vive na União de Freguesias de Sintra e, sem que sejam conhecidas medidas adequadas, de vez em quando se confronta com javalis. 

Não sei que medidas sanitárias são precisas e exigidas, mas javalis à solta não será tão aceitável na defesa de bens e pessoas que deva merecer alheamento.

Acresce que a União de Freguesias de Sintra, no caso que mostramos, até arranjou um espaço agradável cuja manutenção foi garantida para usufruto colectivo.

Crianças brincavam naquele verde espaço que os javalis tomaram como seu. 

É verdade, estávamos a falar de javalis, que de vez em quando andam por aí à solta, sem sabermos se fazendo parte de alguma escondida coutada de caça.

O certo é que causam danos, pois em solo rijo e muita pedra, conseguem furar com o focinho em busca de alguma coisa que mais apreciem para a refeição.

Há algum tempo, certamente por não saberem ler, os javalis fizeram estes danos num jardim que era público e tinha custos de manutenção consideráveis: 


Os bichos não terão saído de qualquer matagal próximo, sendo depois recolhidos e encaminhados por alguém que deles terá proventos nesta Sintra singular...

Decorridos muitos dias, será que a UF de Sintra não sabe do estado em que está jardim? Ou que razões levarão a mantê-lo no estado em que o vídeo mostra?

E o dono - ou donos - dos animais que ao menos os podiam ensinar a ler para não destruírem o que é nosso, recolhem-nos e não pagam os prejuízos?

Alguém terá de responder pelos danos num espaço público e os Autarcas estão obrigados não só a prevenir repetições como fazer funcionar o direito de regresso. 

Realmente, em Sintra tudo pode acontecer.


sábado, 7 de agosto de 2021

TÓQUIO, A NOSSA VIAGEM DESTE FIM DE SEMANA

No País do Sol Nascente 

Com o pretexto dos Jogos Olímpicos retomamos o convite para viajarem connosco, desta vez por Tóquio e uma ou outra sugestão do maior interesse.  

Os Jogos Olímpicos - que terminam amanhã - justificam esta nossa viagem, embora em tempo de pandemia se deva ter cautelas especiais para evitar quaisquer riscos. 

Com partida às 6,30h para Frankfurt, depois o voo Lufthansa LH716 (em A340-300) nos levará ao aeroporto de Haneda, com chegada às 12,15 horas do dia seguinte. 

Cedo começamos a nossa jornada, subindo à famosa Torre de Tóquio onde no patamar superior o pavimento em vidro especial nos permite uma visão soberana.


A cidade de Tóquio é muito extensa e, acima de tudo, rica em monumentos ou pormenores que a nossa vida ocidental nem sempre consegue compreender. 

Saindo da Torre, tinhamos muita ansiedade por visitar - pelo simbolismo - a zona do Palácio Imperial, plena de simbolismo e de venerado respeito.

À volta do Palácio Imperial

Entrada do Palácio Imperial 
 
Majestoso candeeiro

Jardim frente ao Palácio 

Tóquio é uma cidade cheia de Monumentos riquíssimos que aqui não podemos reproduzir, pelo que num futuro próximo se justificará uma visita mais completa. 

Receção aos visitantes do Templo Asakusa Kennon

Candeeiro à entrada do Templo Asakuda Kennon

Tóri no Santuário Meiji Jingu Schrine


Finalmente, para melhor se entender a sensibilidade japonesa, mostramos um painel em que cada um destes laços de papel representa um pedido aos Deuses.

Agora é hora de esperarmos pelo encerramento dos XXXII Jogos Olímpicos da Era Moderna e prepararmos o regresso, numa viagem que durará cerca de 20 horas. 

Fica muito do Japão para se conhecer e, um dia destes, voltamos lá. 


segunda-feira, 2 de agosto de 2021

SINTRA: DE "MONT FLEURI" AO ABANDONO NAS "AUGI"

 "De quatro em quatro anos garantimos o futuro de milhares de políticos, sem exigirmos firmemente que defendam o nosso" (Do Livro "Como se enganam os eleitores) 

Contornos de uma mentira

Mont Fleuri, sobranceira ao Largo Dr. Carlos França

Em Junho de 2018, justificando a compra da herdade Mont Fleuri (por favor clique para rever) o site camarário doirava-nos a sua aquisição por 2.800.000,00€. 

Dizia mais: "vai permitir um incremento da intervenção cultural do município, assim como a fruição coletiva de espaços que se desejam públicos e de acesso universal".

Passados mais de 3 anos, o anunciado tem foros de inverdade, pois a "Mont Fleuri" não passa de um espaço de Sua Excelência ao estilo de uma "Residência Oficial".

À vista, a "Mont Fleuri" é mais um símbolo de poder e refúgio, visitada por gente influente, não tendo sido oferta de nenhum partido mas paga pelos munícipes.

Que arrojo embrulhar-se a compra com "incremento da intervenção cultural" e "fruição coletiva de espaços que se desejam públicos e de acesso universal".

A "Mont Fleuri" está vedada aos seus donos - os munícipes - que dela não podem ter o prazer de usufruir o que pagaram e ainda suportam os custos de manutenção.

Entrada com portão sempre bem fechado...salvo se...

Para os sintrenses, a "residência oficial" é nos Paços do Conselho, onde todos podemos ver quem entra e quem sai sem que isso implique medidas de discrição.

Do Mont Fleuri...às "AUGI"

Voltando à "Mont Fleuri", que Sua Excelência terá ajardinada e limpa, é uma pena que não publicite os visitantes selecionados para lhes mostrarmos a outra Sintra.

Infelizmente, enquanto o portão se abre a escolhidas personalidades -  e logo se fecha - a realidade de Sintra e da gestão de Sua Excelência são bem diversas.

Seria bom saber-se quanto custa aos munícipes tal luxo, quando antes - autarcas com mais feitos que Sua Excelência - nunca fugiram dos Paços do Concelho.

Somos levados a imaginar que, ou Sua Excelência 8 anos depois de por cá ter aparecido ignora o que é o concelho, ou intencionalmente lhe tem sido encoberto.

As imagens que vamos mostrar - para quem espalha ilusões sobre Sintra - afetam milhares de residentes há longos anos, sem que haja vontade em investimentos.

União de Freguesias de Sintra (a mesma da "Mont Fleuri") como se acede a residências na Rua do Vale

União de Freguesias de Sintra (a mesma da "Mont Fleuri") como se acede a residências na Rua do Vale

União de Freguesias de Sintra, como se circula nas Ruas do Carrascal  e Sol Nascente

Estes são apenas dois exemplos para os quais a União de Freguesias de Sintra e a Câmara Municipal se deveriam preocupar em vez de deixarem o seu arrastamento.

Claro que as justificações serão muitas, bastando pedir a uma série de técnicos e responsáveis para perorarem sobre as causas de tais realidades. 

Gastaram-se milhões na Pousada de Juventude que não será nossa e milhares num parque de estacionamentos quase sem carros, mas casos destes arrastam-se.

São precisas, isso sim, novas políticas no Poder Local, que acabem de uma vez por todas com assimetrias gritantes a que os responsáveis são indiferentes.

Sintra é muito mais que vaidadezecas de interesse pessoal.

SINTRA JUSTIFICA QUE OS SINTRENSES A TOMEM EM PRÓXIMAS ELEIÇÕES.