domingo, 28 de fevereiro de 2016

PELO MUNDO: LOCAIS "ÚNICOS E DIFERENTES"

Por vezes, quando nisso há conveniência, surgem personalidades com frases feitas e sobre as quais, antes de as proferirem, deveriam pensar. 

Temos referido, algumas vezes, a citação por parte de um conhecido político, de determinado destino turístico ser "Único e diferente", como se todos não fossem assim. 

Hoje mostramos um conjunto reduzido de fotos de um destino nos antípodas, que ajudarão muitos dos nossos amigos a projectarem uma viagem de sonhos (ou nos sonhos...).

Auckland - uma sociedade onde tudo se respeita

Queenstown - Uma das mais belas cidades do mundo vista do alto da montanha

Queenstown - Restaurante na margem do lago só acessível por barco a vapor 

Rio Kawarau, junto a Queenstown - onde foram algumas filmagens de "O Senhor dos Anéis" 

Christchurch - Num parque onde a sociedade e o país fomentam a cultura do povo

Koekohe - Boulders Moeraki, formações rochosas na praia

Esperamos que tenham gostado desta curta viagem fotográfica por uma zona do mundo com privilégios fantásticos: Belezas naturais,Cultura Maori, Educação. 

Um resto de bom Domingo. 








quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

SINTRA: ABRUNHEIRA, DESCONSIDERADA PELAS AUTARQUIAS

António Bento, é um munícipe nascido no centro da Vila de Sintra e que, há 50 anos, resolveu morar na Abrunheira, a maior aldeia da Matriz de Sintra.

Cidadão responsável, além de bombeiro voluntário foi, durante muitos anos, Presidente de uma Associação de Reformados e membro da Assembleia de Freguesia.

Empenhado no bem estar colectivo, permite-se dar notícia aos Autarcas de carências e sugestões, não para seu benefício pessoal mas para que a todos possam servir.

É um direito que tem, embora não integre o núcleo dos aristocratas pensadores.

Falta de "reciprocidade" dos Autarcas

É quase certo, pela frequência com que os políticos permitem que as cartas não tenham resposta nem se acuse a sua recepção, que as matérias expostas não agradam.

E, se a ética não é a esperada de Autarcas, também o conteúdo não será considerado.

Fica a convicção de que os Autarcas rapidamente reciclam o que é exposto.

Esta a outra faceta das desconsiderações, totalmente inaceitável.

O direito dos munícipes denunciarem o mal estar

Perante a indiferença dos autarcas, António Bento não deixa de avaliar a progressiva degradação da qualidade de vida local, divulgando-a como muito mérito.

Há pouco tempo, depois de uma viatura desnorteada lhe derrubar um muro e quase entrar-lhe em casa, decidiu fazer um estudo do tráfego na sua rua.



Veja-se: - Na rua de uma Aldeia, em hora e meia circularam 592 veículos, enquanto que pessoas foram apenas 58. E, de veículos, a média é assim ao longo do dia.

Se o Presidente da Câmara não tivesse efectuado fugidias "Presidências Abertas", poderia ter constatado e, pese o alto empenho em ciclovias, gostosamente resolvido.

Razões expostas...sem respostas

Antes, face às altas velocidades praticadas (com desrespeito pelos 40km. assinalados) já tinha pedido a diversos níveis autárquicos a colocação de barreiras limitadoras.

O perigo da curva "estrangulada" e da alta velocidade ameaça toda a gente 

A interessante "passadeira"...que ajuda a não se fugir de um carro em alta velocidade
  
 Claro que tal pedido, a exemplo de outros, não teve sequer a resposta de ocasião.

Seriam exaustivos os exemplos de alheamento Camarário e da União de freguesias de Sintra, comummente ajustados à ausência de preocupações com a vida local.

É pouco prestigiante que os Autarcas assim façam a gestão do território.

Estamos ao lado de António Bento e do seu exemplo de cidadão e munícipe.

Tal como Sintra a Abrunheira não merecia isto.


terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

SINTRA: "FANTÁSTICAS" IMAGENS DA SEMANA

De súbito, o Turismo de Sintra surge com qualificadas promoções. Tem parcerias!

A Câmara Municipal, que ao nível do Executivo e seus Pelouros não tem o Turismo com o implícito destaque, já tem - em contrapartida - uma parceira: A Parques de Sintra.

Agora, sim, teremos medidas para moralizar a anarquia de apanhadores de turistas e a Câmara exigindo conhecimentos de Sintra aos guias sem credenciais que aí surgem.

A parceria (parece ser bicéfala) ao promover tão largamente um destino - é o nosso destino - terá de salvaguardar a qualidade, compatibilizando-a com a promoção.

De Nova Iorque a Boston, da Holanda à Bélgica, da Finlândia à Alemanha, a parceria ao chamar mais visitantes teve de assumir obrigações por agora pouco conhecidas.

De tão expressivo casamento pelo Turismo, mesmo sem sabermos custos e quem deles beneficiará, projectamos que os problemas conhecidos serão em breve resolvidos.

Neste quadro, é quase certo que na Páscoa terão acabado as longas filas para se aceder ao Centro Histórico e a Serra estará livre de monstros e insectos motorizados.

No Verão, a qualidade estrutural do Centro Histórico brilhará. Haverá ligações ao Museu de Odrinhas e o Histórico Eléctrico - por certo - circulará em todos os dias da semana.

Depois da histórica compra do Hotel Netto, este "fantástico" casamento (com eleições à porta...) alegra espíritos e talvez ajude a transaccionar as ruínas do referido Hotel.

Isto finalmente começa a ser Turismo...

Riscos de involução na imagem de aproximação a Sintra

Ora, a promoção turística de Sintra em mercados tão exigentes, não se compadece com a indiferença perante situações que - em nossa opinião - a possam descredibilizar.

Em clara dissonância com a promoção levada a cabo pela nova parceria, nos últimos tempos têm surgido, como cogumelos, Painéis nos caminhos que levam a Sintra.

Imagem esclarecedora para quem diz que o Ramalhão é a Sala de Entrada em Sintra

É mesmo uma involução, por vezes libertina, mais destinada a quem se dirija a Sintra pela Estrada Nacional nº. 9, que há uns tempos se tornou Estrada Municipal.

Nem a Zona Protegida do Parque Natural (esquerda) escapa. Ao chegar a Sintra, vale tudo.

Como há elites defensoras dos turistas de Sintra irem dormir a Cascais ou Lisboa, também se publicita uma das formas mais cativantes de ficarem por cá.


Elegemos estas fotos como as "fantásticas" imagens da semana, pois nestes dias ainda é possível ver-se uma parte da zona protegida, mas talvez por pouco tempo.

Autarcas, Parceiros, Técnicos e Promotores estarão atentos.

Por hoje não falamos mais de Turismo...




domingo, 21 de fevereiro de 2016

TURISMO "ÚNICO E DIFERENTE" na OUTRA SINTRA

Para hoje, tínhamos programado um Turismo externo de Qualidade que, não andando por feiras, sabe cuidar (primeiro) de limpar bem a casa para receber os convidados. 

Mudámos de ideias e optámos por mostrar belas imagens de um local único em Sintra, longe dos que apelam a visitas seleccionadas. Temos destas luxuosas extravagâncias.

A força da água corrente

Do lado direito há uma azenha. Em primeiro plano um casal de patos selvagens

Vista de montante para jusante

Vale a pena escutar o canto da água

Podemos escutar...sonhar...parecer-nos que estamos noutro mundo. 

Esta maravilha não consta de folhetos publicitários...não tem parcerias...não tem custos associados. É a riqueza da simplicidade, do rural, das pessoas simples.

Que belos momentos de prazer...sem entrada paga...

Hoje ficamos por cá. 

Votos de um bom Domingo.


sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

SINTRA: GRATIDÃO A AUTARCAS? DIFÍCIL PÔR UM GOSTO...

Em cada dia, há sempre más surpresas sobre a falta de cuidados de Autarcas de Sintra para com a população da Abrunheira e sua qualidade de vida.

A população vai sofrendo por tudo, até por presidências abertas, tão fechadas que não mereceram entusiasmo de ninguém, nem geraram gratidão dos residentes.  

Compreende-se. Vive-se de agendas incompletas, adequadas a visitar sem ver, sem olhar, sem conhecer...daí redundando não haver problemas a resolver na UF de Sintra.

Pode dizer-se que o resultado é sempre fantástico, ainda por cima se reconfortado com um almoço no Trilho ou Curral dos Caprinos (restaurantes do mesmo grupo). 

Arrasta-se a falta de estruturas básicas. Transportes deficientes à mercê da operadora que os vai eliminando. Crianças andarão a pé quase um quilómetro até à Estrada.

Gratidão a Autarcas? Já basta que se desloquem em viaturas suportadas pelos impostos pagos pelos munícipes, os mesmos que andam a pé e os vêem passar. 

À chuva, com sacola pesada, sem transporte, este jovem tem de estar grato aos Autarcas? 

Será que os Autarcas, pelo alheamento sentido, pensarão que as nossas crianças se enrijam debaixo da chuva, do vento e do frio? Obrigado não...obrigados somos nós.

Aproximando-se eleições, que promessas fantásticas irão calar os corações mais descrentes? Mais uma rodada mais umas promessas. O vazio cíclico. O nada.

A insustentável entrada da Abrunheira

Desde 2008 que a Câmara, com o envolvimento da Junta de Freguesia de S. Pedro, construiu a mais aberrante solução para os problemas de trânsito na Abrunheira.

A coisa merecia constar do Guiness, tal a panóplia da generalizada falta de respeito.

As imagens que seguem, levam a perguntar porque despendeu a Câmara muitos milhares de euros dos munícipes num projecto que deu os resultados conhecidos.

17.02.2016 (14:32h). à direita na EN249-4. À esquerda, outro estaciona sobre a passadeira

Abençoado sinal, que só pode merecer gratidão pelo desrespeito que fomenta

Na zona, as preocupações com o bem estar da população e gestão do território estão bem expressas, melhor que palavras, nas imagens que se seguem:

Três pinos deitados abaixo, tornam o passeio (des)pinado para "servir" viaturas 

Nem a passadeira dos peões escapa ao "entusiasmo" dos automobilistas (já tem ervas) 

Os anos passam. Os meses correm. Tudo vai piorando. Os bens destruídos levam meses para a sua reparação com custos suportados pelos contribuintes.

Instituiu-se a infracção generalizada, a desobediência ao sinal. Grassa o desrespeito pelos outros cidadãos, peões e automobilistas que precisam de passar nessa via. 

Há quase oito anos que o problema foi avisado, mas a indiferença da Câmara vingou e, progressivamente, agravou-se sem solução. Agora, o fenómeno transcende a razão. 

Num entroncamento, camioneta descarrega na curva...carro entra pela esquerda

Carros deixados à frente de outros.  À direita, um veículo pesado em cima do passeio 

Não são os habitantes da Abrunheira que fazem isto. São vítimas desta má qualidade de vida, pelo serviço da concentração quase monopolista de um negócio.

Os Autarcas (UFSintra e Câmara Municipal) desconhecem?

Não actuando, são administrativa e politicamente culpados desta má qualidade de vida.

Gratidão aos Autarcas? Sim, quando a merecerem...


quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

SINTRA: "FANTÁSTICA" IMAGEM DA SEMANA

Sem photoshop...



A linha de água que agora é mais visível e passa junto ao Jumbo. 

Dantes, encoberta pela vegetação (como era tão útil...) as descargas poluidoras só eram notadas pelos curiosos. Agora está mais à vista.

Ainda não há muito tempo, foram vários os camiões que recolheram óleos pesados que para a linha de água tinham sido derramados. 

Esperemos que a Câmara e as autoridades tomem as medidas adequadas para que não se voltem a repetir atentados e agressões ambientais como esta. 


quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

SINTRA, A LEVEZA NOS CRITÉRIOS DA TOPONÍMIA...

Espanta que sejam atribuídos nomes a Ruas e Praças sem que se notem preocupações, reservas ou estudos na análise completa das propostas e devido enquadramento.

Há dias, por desadequação da Rotunda com o nome da Condessa D'Edla, sugerimos o nome da Ilustre Senhora para o Largo fronteiro à entrada do Palácio da Pena.

Hoje, apresentamos mais um exemplo notoriamente chocante: A Rua Miguel Torga.

A entrada da Rua Miguel Torga

Admitimos, mesmo, que quem propôs o nome de Miguel Torga a esta via, desconhecia que ambos os nomes eram pseudónimos. Seu nome era Adolfo Correia da Rocha. 

É quase certo que, quem submeteu o nome para aquele via abandonada, nem sabia que ele mereceu o Prémio Camões de 1989, o maior da língua portuguesa.

Talvez soubesse que ele era transmontano, mas que era um Homem do Povo quase se pode garantir que desconhecia...tal como a sua humildade.

Quem propôs e quem aprovou esta atribuição do nome de Miguel Torga?

O meio 

Outra parte

O fim

Que prova de respeito...que exemplo cultural...um caminho no meio da Serra.

Será que a Câmara Municipal de Sintra se revê ou continuará a rever nisto?

Ai, por qualquer aniversário, que belos textos, pode dizer-se que inflamados textos, surgiriam a citá-lo, sabe-se lá se recordando abraços trocados... 

Bem, Ele era um Homem do povo que tratava do povo, humanista, que nunca deu confiança a movimentos políticos ou literários. 

Talvez por isso, este tenha sido o caminho ideal para atribuição do seu Nome.

E tanta aristocracia silenciosa, sem um fervoroso protesto por esta decisão.

Ainda se está a tempo da devida correcção.




terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

CASCAIS: AQUI AO LADO, EXEMPLO DE CULTURA SOCIAL

No CascaisShopping decorre uma Exposição com belas imagens fotográficas recolhidas por pessoas que integram a Casa do Sol, um Centro de Actividades Ocupacionais.


Trata-se de um projecto proposto pelo Cascais Fotoclube dirigido à visão do espaço envolvente de doentes do foro psiquiátrico. 

Tivemos a sorte de, poucos momentos após a recolha das imagens aqui apresentadas, ver um grupo desses jovens que, muito felizes, estavam a visitar a exposição.

A exposição

Rendemo-nos à sua alegria e como olhavam as obras que nos oferecem ver, como apontavam isto e aquilo com o orgulho de quem fez um trabalho Cultural relevante.

Prometemos que iríamos divulgar porque, além da Cultura, a Exposição tem uma vertente Social a todos os títulos louvável, ainda por cima com belíssimos trabalhos. 


Impressionou-nos esta foto de Fernanda Santos, a expressão do fotografado e o Homem deitado mais para lá, o rosto que não podemos ler.


A qualidade da imagem, não precisa que perguntemos o que estaria a pensar o fotografado. Talvez a agradecer terem-se lembrado dele...

Sentimo-nos na obrigação de saudar esta iniciativa, pelos valores humanos que comporta, pela integração que se pretende numa sociedade cada vez mais injusta.

Não percam estas belas fotos. São Cultura de um Povo...sem pagar entrada.






   

domingo, 14 de fevereiro de 2016

SINTRA, PARA QUANDO O REPUXO NO LOCAL ORIGINAL?

Ao longo dos anos tem-se aguardado que o Repuxo que existia no largo fronteiro ao Palácio Nacional de Sintra volte ao seu primitivo lugar. 

A gravura mostra como era a vida no Local, estando o Esguicho, também chamado de Repuxo, colocado na zona pública e enquadrado na Praça, por todos acessível.

Numa daquelas situações em que Sintra é fértil, um dia foi retirado do centro da Praça e colocado dentro de um espaço gerido pelo Palácio Nacional de Sintra.

A "prisão" do Esguicho

Esguicho ou Repuxo, "preso" no Jardim da Preta, para onde foi deslocado 

Tirado da Praça, arranjaram um sítio bem escondidinho para o colocarem, no chamado "Jardim da Preta", cujo acesso se faz por uma escadaria lateral ao Palácio.

Após a deslocação, o acesso ao esguicho passou a ser limitado quase a conhecedores, embora nos primeiros tempos nada tivesse que se pagar para aceder ao jardim.

Mais tarde - e agora - para a apreciação daquela peça pública e da nossa história, tem de estar habilitado com aquele bilhetinho que faz parte das receitas da PS-ML.

O Esguicho, que é património público, está preso aos Euros que comandam a Cultura por quase toda a Sintra Histórica, sem intervenção da Autoridade Local: - A Câmara.

O Esguicho tem de ser libertado, não apenas de livre acesso a quem o queira apreciar, mas voltando ao local da sua colocação original, repondo a história.

A Câmara Municipal tem a palavra...


quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

SINTRA: OUTRO MISTÉRIO, O SINAL CMS 79/08

Foi uma pena ter sido suspensa a publicação do blogue Abrunheirasintra-aldeiaviva, pois a "Aldeã" trazia, frequentemente, questões locais muito pertinentes.

Imaginem os prezados (e pacientes...) Amigos visitantes deste blogue que, um dia, na vossa rua, era marcado o pavimento e reservado um espaço para deficientes.


Quem pediu este sinal de reserva de espaço para deficientes? 

Em primeiro lugar, estou certo, queriam saber do vizinho que, eventualmente, precisasse de apoio ou solidariedade na partilha de momentos fraternos e convívio.

No entanto, depois de muitas preocupações, viriam a apurar - e ainda bem - que na vizinhança ninguém se enquadra no direito a tal reserva de espaço.

Os moradores, fisicamente, movimentam-se bem. Não há no local qualquer viatura com o dístico previsto no Código da Estrada. Torna-se estranha a colocação do sinal.

É certo que um pouco mais há frente do sinal, há uma Associação de Reformados, mas nem o lugar está reservado ao pé da sua entrada, nem felizmente há quem precise.

Passados quase oito anos sem lá verem - uma única vez - qualquer viatura estacionada, qualquer pessoa ficará a meditar no mistério da colocação do sinal.

Ao contrário do que é frequente, nem consta qualquer matrícula de veículo. 

Mas a Câmara colocou o sinal, sem matrícula. Quem o pediu?

Podemos estar perante uma situação que exija averiguação interna da Câmara, recolha de informações no local e do processo que suportou a colocação do sinal.

Nessa rua, todos os residentes têm garagens onde estacionam as suas viaturas.

O sinal CMS 79/08 passou a enriquecer os mistérios de Sintra, só a Câmara podendo explicar as razões ou apurar da verdade sobre a sua colocação.

Seria interessante saber-se quem pediu e como o mesmo foi justificado.

Obviamente que a Câmara não inventava...


terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

TURISMO: DESTINOS “UNICOS E DIFERENTES” (1)

Titulo em português pouco ortodoxo

Não somos especialistas nestas coisas da língua, mas meditamos há uns tempos se, sendo único, qualquer destino turístico não será, implicitamente, diferente.

Apesar das nossas limitações, "único e diferente" será uma nova linguística...que, utilizada ao mais alto nível, deve estar correcta...

Periodicamente, sairemos de Sintra para mostrar outros destinos turísticos únicos (apenas únicos, se nos derem licença) para que se tenha a noção das frases feitas.

Hoje, passemos o Carnaval no Alaska. No Lago Hood, junto a Anchorage, há a maior base de hidroaviões do mundo, com milhares de unidades em constante movimento.

Hidrobase ou Hidroporto de Anchorage

Nesta zona do planeta, o hidroavião constitui muitas vezes o meio de deslocação mais fácil e eficiente...até para se ir às compras, já que as estradas nem sempre servem.

Frequentemente, nas residências construídas junto a linhas de água, há um hidroavião estacionado numa rampa, descaindo facilmente quando é preciso ser usado.

Glaciar perto de Valdez

Fox Island no Golfo do Alaska

Serão atracções turísticas? Pelo menos são destinos Únicos.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

SINTRA: TURISMO QUE ESTÁ QUASE TODO INVENTADO

De súbito - e para nós gratificante - surgiram alguns laivos de entusiasmo pelo turismo sintrense, situação que inverte o adormecimento ocorrido, mais desde 2009.

Não podemos deixar de salientar que, sendo Sintra um destino com grande potencial turístico, se torna indispensável a rigorosa adaptação ao seu desenvolvimento.

São bem conhecidas as principais deficiências, muitas apontadas por munícipes mas que os órgãos de poder desvalorizam, permitindo imagens nem sempre adequadas.

No entanto, há muitos anos que há o Plano para o Desenvolvimento Turístico de Sintra, feito por Técnicos qualificados (alguns ainda ao serviço) que daqui saudamos.


Foi elaborado em 1992, quando era Presidente da Câmara o Dr. Rui Silva


Passados quase 24 anos, o Plano está tão actual como à data da sua elaboração, podendo servir de bíblia para a maior parte das soluções de que Sintra precisa.

Digamos, então, que graças a um grupo de Técnicos qualificados, Sintra poderia ter dado grandes passos para o bem estar das populações e dos visitantes.

O Plano perdeu-se com a Parceria prevista no Protocolo celebrado em Dezembro de 2008 entre a CM de Sintra e a Associação Turismo de Lisboa (representada por António Costa) que colocou - em termos práticos - o turismo de Sintra...em Lisboa.



Com o Protocolo, a centralidade do Turismo em Sintra deixou de o ser, os competentes trabalhadores da Câmara que atendiam os visitantes no edifício do Turismo e na Estação da CP foram colocados noutros postos de trabalho e Sintra perdeu.

Fazemos votos para que, desta vez, não se perca muito tempo com mais estudos...antes se aproveite o Plano de Desenvolvimento de 1992...com êxito garantido.

Sintra não pode esperar mais tempo...estão a chegar os norte-americanos...

...Diz-se...



Nota:Ainda a este propósito, no documento da Publituris (Janeiro de 2009) consta um dado relevante: "Esta parceria estratégica contará com as contrapartidas anuais do Casino Estoril para financiamento das actividades de promoção e animação de Sintra".