quarta-feira, 13 de outubro de 2021

SINTRA: PARQUE DA LIBERDADE, RESPONSÁVEIS E CONSELHEIROS

Será ódio ao Parque?

Entrada pela Rua das Murtas...será assim no Mont Fleuri?

Um dos vários lagos que se enchiam de água

As vezes que este blogue ou outros sintrenses se têm referido ao abandono em que se encontra o Parque da Liberdade, leva-nos a perguntar se é uma questão de ódio.

Nem se trata de uma situação recente mas arrastada há vários anos, com chocantes pormenores que nos levam a pensar o que andará por detrás do abandono.

A Sua Excelência, tão empenhado na página no Facebook, faltará tempo para meditar nas leituras que não o louvem mas alguém servilmente lhe levará ecos.

Recentemente reabilitado como "fundador do regime democrático" que razões - que não ódio - justificarão o abandono cada vez maior do Parque da Liberdade?

Estamos em crer que Sua Excelência, entusiasmado com o "parque muito singular" do Vale da Raposa, deixou o Parque da Liberdade na "escuridão" da sua gestão.   

Terá sofrido, eventualmente, de uma amnésia política, contradizendo com os cuidados de manutenção praticados na Mont Fleuri, sempre tão íntima e cuidada.

Será só Sua Excelência?

Pensamos que sim, que terão sido debalde as vezes em que pessoas (até próximas) tenham abordado o político sobre o abandono do mais famoso Parque em Sintra.

Não aceitamos como possível que todo um oneroso Organograma, de mais de 72 responsáveis, nunca nenhum lhe tenha abordado o calamitoso estado do local.
Quanto custa aos munícipes este Organograma...para os servir?

A que se acrescentarão, certamente responsáveis directos pelo Parque, sua Manutenção, Limpeza, Conservação de caminhos e Proteção Ambiental.

Nunca ninguém lhe falou do estado do Parque? Nunca lhe foi exigida a preservação do Parque da Liberdade em nome do prestígio de Sintra e seu Turismo?

Não pode ser...alguém terá dito e Sua Excelência não ligou.

E que dizer dos "Conselheiros"?

Sua Excelência, tão louvado por esta ou aquela figura grata, arranjou uma forma política de criar vários Conselhos, juntando por grupos os Conselheiros.  

No mais erudito - Conselho da Cultura - com 23 membros, juntou a fina flor local com outros prestigiados convidados, numa aura cultural disponível mas pouco sentida. 

Criou, também, outro Conselho - Estratégico Ambiental - presidido por um ex-Ministro, de cuja atuação os sintrenses, por quase todo o lado, não sentem os efeitos. 

Noutro Conselho - Estratégico Empresarial - que no site camarário ainda inclui o falecido Dr. Jorge Coelho, temos 53 Instituições, de que a CGTP. faz parte. 

No Conselho Consultivo para o Turismo de Sintra - ainda consta o Dr. Jorge Coelho - há 16 conselheiros, incluindo a Presidente da Associação de Turismo de Sintra.

Lista parcial de membros do Conselho Consultivo para o Turismo de Sintra

Contemos, ainda, com os membros do Gabinete de Apoio à Presidência, num razoável número de pessoas que, pelo menos, sentem o Parque da Liberdade.

Tantas personalidades aconselhadoras - é vox populi que algumas só para não integrarem listas eleitorais - deveriam enriquecer sobremaneira o convidante. 

Impossível que tantos "Conselheiros"- ou algum serviçal espalhador de êxitos - não tenham abordado com Sua Excelência a ofensa que é para o Turismo de Sintra. 

Até qualquer metediço infiltrado entre mais de 100 especialistas e recrutados Conselheiros, não falhariam na tão nobre função que lhes foi confiada.  

Em tese, pese não garantirmos o êxito completo do Princípio de Peter, não deixa de nos assaltar a convicção das responsabilidades de Sua Excelência.

 
Parque da Liberdade, envolvente das antigas instalações sanitárias

É ISTO QUE SINTRA ESTÁ MOSTRANDO AO MUNDO...

SINTRA NÃO MERECE ISTO! 




Nota: Ali ao lado o Parque dos Castanheiros mostra-se assim aos visitantes:

Que excelência turística...

         

sexta-feira, 8 de outubro de 2021

SINTRA: QUE "OPOSIÇÃO" SE JUNTARÁ A BASÍLIO HORTA?

 "Aquele esgoto que é as redes sociais", palavras de Basílio Adolfo Horta

"Basílio Horta é fundador do regime democrático português" (No Facebook, alguém que se apresenta como Presidente do Partido Socialista em Sintra)

Uma questão de confiança

O novo quadro Autárquico de Sintra, face à perda da maioria absoluta pelo PS, leva-nos a pensar qual dos eleitos da dita Oposição se dispõe a Alianças. 

Não esqueçamos o Executivo anterior em que Basílio Adolfo Horta, com maioria absoluta,  contou com apoios e até "Concordos" de quem deveria ser Oposição.

Foi assim na Pousada de Jovens, construída em terreno alheio e não será nossa e Parque de Estacionamento da Cavaleira, com gastos elevados mas infrutíferos. 

Agora, Basílio Adolfo Horta, que ecos que nos chegam apontam para o desconforto de não ter maioria absoluta, vai contar com a colaboração de que Vereador?

Evidentemente que à revelia de ideologias - passadas as eleições - a concessão de uns carguitos (basta ser em gabinetes) serve quem aceite esses princípios.   

Veremos se a expressão à boca das urnas e os programas apresentados são respeitados ou apenas serviram de plataforma para outros interesses. 

Trata-se de uma questão de confiança, de seriedade política, recusar aprovar o que não deve ser aprovado, para que os eleitores não sejam abstencionistas no futuro.    

Desaforo político que premeia

A fazer-se fé em ecos e afãs nas redes sociais, "aquele esgoto" acabou por ser uma preocupante montra de como se consegue chegar a certos cargos.

Ao lermos o despropósito da escrita que tornou Sua Excelência em "fundador do regime democrático", o servilismo mostra contornos que nos devem assustar.

Claro que foi escrito no "esgoto", mas tal responsável político teve camaradas presos e deportados, vítimas do fascismo, pelo que ofende o Partido e as vítimas.

Parece que, com o "esgoto" agora "desentupido", uma carreira política se desenha, como nos tempos em que se atribuíam terras e benesses aos vassalos mais fiéis.

Não esquecer a história

Vimos há dias a foto de um garboso jovem a tomar posse em cargo da União Nacional Salazarenta, regime que se apurava na escolha dos seus fiéis servidores.

Tinha um futuro promissor na nomenclatura salazarista não fosse o Movimento dos Capitães interromper-lhe o caminho de servir, com lealdade, a ditadura. 

Juntámos as frases que encimam esta página e fomos forçados a ver dois políticos como que irmanados, convergentes na ideologia e visão da sociedade.

Um que, graças ao 25 de Abril de 1974 não viveu numa sociedade com informadores, escutas e sem direitos, com presos políticos por lutarem pela liberdade. 

Outro, figura grada do tal regime opressivo que coartava a liberdade, um derrotado do 25 de Abril que se ajustou às circunstâncias de uma sociedade mais justa.

Ficam pois sérias reservas sobre uma breve transição no poder, sabendo-se que nos próximos anos Sintra terá de evoluir e recuperar o tempo perdido. 

Sintra não pode alhear-se da história do seu (nosso) passado.


terça-feira, 5 de outubro de 2021

SINTRA: CTT NÃO CUMPREM DISTRIBUIÇÃO DIÁRIA

 De ontem...

Ontem vimo-nos obrigados a alertar para o incumprimento das regras a que os CTT estão obrigados (por favor clique) e que a ANACOM deve controlar. 

Na realidade são muitas as situações conhecidas sobre o incumprimento das regras a que os CTT estão obrigados a cumprir, levando-nos a uma queixa institucional. 

Isso foi ontem...

E hoje, por sinal feriado?

Ainda não eram 8 horas da manhã deste dia 5 de Outubro, feriado nacional, e eram introduzidas na nossa caixa de correio diversas cartas e outra correspondência. 

A foto abaixo mostra - e comprova - que tínhamos razão sobre o relatado ontem. 


Trata-se de uma situação preocupante, resultante - ao que julgamos saber - da redução de pessoal, certamente com reflexos financeiros relevantes para os CTT. 

Fica, pois, uma satisfação aos presados visitantes deste blogue e um alerta para que apresentem queixas junto da Anacom sempre que se justifique.

Permitam a sugestão de apresentarem queixas pelos prejuízos que, eventualmente, ocorram pela impossibilidade de cumprimentos de prazos devido aos atrasos. 

As obrigações dos CTT são para cumprir por essa entidade. 


segunda-feira, 4 de outubro de 2021

SINTRA: QUEM NOS SALVA DESTA DISTRIBUIÇÃO DO CORREIO?

Há responsáveis pelo que se passa

Depois de reclamações no site dos CTT, que parecer ter sido configurado para as dificultar, fomos obrigados a apresentar queixa - em 22.07.2021 - junto da ANACOM.

Antes, pacientemente, deslocávamo-nos à Central de Distribuição de Sintra (por sabermos que havia correspondência a receber) sendo-nos entregue sempre correio. 

Ao que sabemos, a redução de pessoal terá criado um efeito direto na distribuição.

Ora, esse problema dos CTT não terá de ser resolvido com os agora quase programados atrasos na distribuição, fazendo correr diversos riscos aos recebedores.


O espaço da ANACOM (entidade responsável pelas Comunicações) é totalmente claro ao prever a "Distribuição Postal" "diária", "assegurada pelos CTT".

No seguimento da Reclamação junto da ANACOM, viríamos a receber uma comunicação dos CTT como baixo mostramos e, pelo que se nota, de circunstância. 


"Foi possível apurar terem existido algumas situações problemáticas no seu endereço, em virtude de inesperadas anomalias na gestão dos recursos humanos".

"A situação encontra-se já em vias de completa regularização. Foram ainda devidamente sensibilizados todos os intervenientes para um total cuidado e correcto desempenho das suas funções". 

"Não podemos pois deixar de lhe apresentar o nosso pedido de desculpas (...).

Que sucedeu? 

Durante umas duas semanas recebemos correspondência regularmente mas agora, há mais de duas semanas que nem uma carta...e sabemos que foram expedidas.

Que falta de respeito pelos compromissos da distribuição! 

Vamos apresentar de novo queixa junto da ANACOM e apelamos a que pessoas nas mesmas condições façam o mesmo, para o respeito que merecemos.

É a situação que se vive é suscetível de causar elevados prejuízos aos recebedores, nomeadamente no campo de Avisos Legais ou pagamentos com prazos.

Isto não pode continuar. 


domingo, 3 de outubro de 2021

VANCOUVER E VITÓRIA, A VIAGEM DESTE FIM DE SEMANA

 O recomeço

Com Certificado de vacinação e devidas cautelas em aviões e aeroportos, nesta Sexta-feira retomámos as viagens pelo mundo. Desta vez à Columbia Britânica.

A partida na sexta-feira foi às 7,30h, Voo Lufthansa para Frankfurt com chegada às 11,30h. Depois, às 13,35h, direitos a Vancouver onde chegámos às 14,35h locais. 

A parte mais demorada foi o voo LH492 num moderno A350, bem instalados para 10 horas de travessia do Atlântico, passando-se sobre a Gronelândia menos branca.

As 8 horas de diferença horária, permitiram-nos apreciar a vida na cidade de Vancouver, rodeada de belos parques (sempre tão limpos) e montanhas à volta. 

Demos uma saltada ao Parque Capilano" e não podíamos perder a visão imensa que temos ao atravessar a ponte Capilano, onde descansámos do outro lado.



Aproveitámos para recuperar forças e, ainda no Parque Capilano, tivemos uma sombra que nos acolheu, com a frescura da água que corria. 


Tínhamos tempo e, antes de regressarmos ao centro da cidade de Vancouver, passámos pelo Stanley Parque...que é só o maior parque da América do Norte.

Como se chega ao Stanley Parque

Entrada do Stanley Parque com os Totens considerados pelas tribos como antepassados

Regressámos à cidade para a conhecer melhor e lá estava a estátua a "Jack, o bebedor de cerveja" e o famoso relógio a vapor conhecido em todo o mundo.

Relógio a vapor no Bairro Gastow

Eram horas de descansar num "dia com 32 horas", valendo-nos o dormir no avião, que nos descansou para os esforços que iriam ser exigidos.

O Sábado, muito cedo, justificava a ida à Grouse Mountain para rever tantas esculturas de madeira e, à cautela, estarmos atentos ao surgir de um ou outro urso...


O dia estava excelente e, depois de um curto passeio, regressámos a Vancouver para apanhar o ferry onde, numa viagem ainda longa, chegámos à cidade de Vitória.
 
Já no ferry, navegando no Pacífico

À chegada a Vitória ficámos admirados ao ver vários hidroaviões estacionados logo ali, perto da margem...soubemos depois que ligam várias localidades.


Também vimos, em rampas junto a residências, pequenos hidroaviões com que os residentes se deslocam muitas vezes para irem fazer compras mais distantes...

Uma vista da cidade

Fomos rever o Butcher Garden, uma imperdível  maravilha, extremamente cuidado, porque no Canadá os políticos não brincam com o bem estar das populações.




Perante estas imagens, com a alegria de termos visitado um parque em que todos se empenham para a sua beleza e conservação, regressámos à cidade. 

Este Hotel estava à nossa espera

O regresso

O nosso tempo já é pouco e o regresso previsto para o fim da tarde deste Domingo já nos causa o desgosto típico de quem não se quer afastar do que é belo.

Subiremos a ilha de Vitória em direção a Nanaímo (onde se apanha o ferry de regresso a Vancouver) mas antes recordaremos o povoado nativo de Chemainus.

Entrada do povoado

Centro do Povoado

De regresso a Vancouver, será curto o tempo para comprar umas recordações e, a meio da tarde, rumaremos para o aeroporto onde iniciaremos a viagem de regresso.

Aos "companheiros" de viagem deixamos um agradecimento sentido, esperando tê-los por aqui em futuras viagens por este planeta tão cheio de maravilhas. 

Não sabemos como terão sentido esta viagem. 

Pela nossa parte, foi com muito gosto que partilhámos um pouco do planeta que é nosso, tão cheio das maravilhas que todos devemos conhecer.

Que passem um bom domingo.