Do falhanço completo à indiferença pelos cidadãos
Com os números de infectados hoje conhecidos, há fortes razões para os sintrenses se levantarem contra a incompetência dos políticos que os governam.
Qual o papel do Presidente da Câmara de Sintra - desde o início da pandemia - para as medidas sanitárias mais adequadas à protecção dos munícipes?
Atrasado, apareceu a anunciar 3 Centros de Atendimento, como que para adormecer uns tantos saloios, mas depois só um abriu e com limitações.
Recentemente, foram as máscaras usadas para desviar os sintrenses da dura realidade sanitária, distraindo-os para "caixas de correio" como se fosse guloseimas.
Hoje, Sintra com 1107 infectados, está no 6º. lugar dos municípios mais atingidos e Sua Excelência calado depois de ter dito que "Temos de continuar este caminho".
Sintra (2,690% e 29 casos) cresce mais do que a cidade de Lisboa (1,10% e 24 casos) e mais do que os dados de infectados a nível Nacional (0,71% e 219 casos).
Nesta situação, não se vê nenhuma medida contra a concentração de passageiros nos transportes públicos, certamente uma das formas de contágio a combater.
E o Primeiro-Ministro, em conjunto com Sua Excelência, que têm feito para que os transportes públicos sejam controlados e não sejam focos de contágio?
Recentemente, foram as máscaras usadas para desviar os sintrenses da dura realidade sanitária, distraindo-os para "caixas de correio" como se fosse guloseimas.
Hoje, Sintra com 1107 infectados, está no 6º. lugar dos municípios mais atingidos e Sua Excelência calado depois de ter dito que "Temos de continuar este caminho".
Sintra (2,690% e 29 casos) cresce mais do que a cidade de Lisboa (1,10% e 24 casos) e mais do que os dados de infectados a nível Nacional (0,71% e 219 casos).
Nesta situação, não se vê nenhuma medida contra a concentração de passageiros nos transportes públicos, certamente uma das formas de contágio a combater.
E o Primeiro-Ministro, em conjunto com Sua Excelência, que têm feito para que os transportes públicos sejam controlados e não sejam focos de contágio?
Em vez de lotações reduzidas as transportadoras reduziram - isso sim - circulações, obrigando a maiores concentrações de utentes, quase todos trabalhadores.
A Scotturb - beneficiando de estranhos silêncios oficiais - reduziu circulações em cerca de 60% e, ainda hoje, continua a aplicar o Plano de Contingência.
Actualmente, só as carreiras turísticas foram repostas, havendo 40 circulações diárias para a Pena...a carreira que é uma mina pelos preços praticados.
Basílio Adolfo Horta, tão intimo de António Costa que com ele viajou no Metro de Lisboa em campanha eleitoral, recolheu-se e não ligará a contágios nos transportes.
Por seu turno, ao Primeiro Ministro faltará tempo para apreciar os alertas sobre o que se passa em Sintra com a (i)mobilidade dos residentes que têm de trabalhar.
Cartas para Primeiro-Ministro (5, 9 e 18 de Maio), para Ministro das Infra-Estruturas (4 de Maio) e Autoridade Metropolitana dos Transportes (20.5) não tiveram êxito.
Permite-se que a transportadora faça o que entende e por que razão não impõem a imediata reposição dos horários que vigoravam antes? Ficam para o futuro?
É inacreditável que tais políticos não assumam as responsabilidades e obriguem à fiscalização dos serviços que devem prestar e eliminem focos de contágio.
Tais políticos denotam menos respeito pelas populações e tornam-se responsáveis pelo agravamento dos focos de contágio que ameaçam cidadãos.
Neste quadro, com Governo e Autarca alheados da boa e regular gestão dos transportes, os habitantes ficam desprotegidos e a sua saúde sempre em risco.
É inacreditável, porque os cidadãos merecem o maior respeito.
Exige-se que Governo e Autarquia tomam as medidas adequadas à segurança sanitária dos passageiros dos transportes públicos de Sintra.
Ou será que perderam autoridade?
Nota sobre as declarações da Senhora Directora-Geral de Saúde
Nas declarações de hoje, referiu que o aumento na Região de Lisboa teve ligação com "3 pequenos focos na área de Almada e Seixal".
Será que Sintra não faz parte dessa mesma Região? Mas não se fala em Sintra e porquê?
Em Sintra, pelos dados de ontem foram 72 novos casos e hoje 29, como é possível que se fale de Almada e Seixal que, nos últimos dois dias, em nada se aproximou?
Alguma força oculta se move para que os casos de Sintra não sejam falados?