quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

SINTRA: 2007/2013 - 1943 DIAS À ESPERA DO FONTANÁRIO...

SENHORES AUTARCAS, PRESTEM CONTAS DO FONTANÁRIO...

Foi em Outubro de 2007 que alguém, cuja identidade não se pode determinar, terá roubado a parte superior do histórico fontanário neo-manuelino existente no Largo Afonso de Albuquerque, mesmo à entrada da Vila de Sintra. Era este:
 
 
Passados dois ou três dias, as cubas e peanha foram retiradas por pessoal camarário, certamente por instruções superiores ao mais alto nível, admitindo-se que a acção tinha por objectivo a rápida recuperação, para recolocação no local.
 
Até hoje, nada soubemos desse valioso património sintrense.
 
O Senhor Presidente da Câmara, pelas responsabilidades não pode desconhecer o que se passa e, circulando todos os dias pelo local, mesmo de carro, já deu pela falta.
 
O Senhor Vice-Presidente, que por ser Vereador do Ambiente e Gestão Urbana - agora candidato à Câmara Municipal de Sintra - pode ter sido o ordenante da retirada da peça, também passa por lá.
 
O Presidente da Junta de Freguesia, que devia esclarecer os fregueses, em entrevista ao Jornal de Sintra fez a confusão temporal da data do roubo, remetendo-a para o mandato do anterior Presidente...o qual tinha falecido dois anos antes do roubo!
 
Não estamos, pois, perante um simples caso de polícia. É mais, porque denota a incapacidade ou a indiferença manifestadas por autarcas perante um bem patrimonial e histórico dos sintrenses.
 
São autarcas que têm gerido a vida dos sintrenses há mais de uma dezena de anos (o da freguesia menos uns tempos...) e, aparentando esquecimento pelo que não fizeram (ou fizeram mal...) se posicionam para perpetuar carreiras.
 
Vamos a caminho dos seis anos (6 anos) sem que se saiba onde pára o fontanário e se o mesmo continua a aguardar recuperação para ser recolocado no seu lugar.
 
Ou será que está reservado para a campanha eleitoral que se desenha?
 
Ao fim de tantos anos, antes de abalarem apresentem o Fontanário recuperado como obra, recolocando-o no espaço de onde foi retirado.
 
Não é pedir muito...
 
 
 

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

25 DE JANEIRO...DIA DO EGO!

Segundo o conhecido politólogo Ivan Katiuska, celebrar o Dia do Ego a uma sexta-feira não corresponde às ambições publicitárias da praxe.
 
Ivan, associa as sextas-feiras às más notícias, objectivamente para que o povo as possa deglutir nos dois dias seguintes.
 
De qualquer modo, segundo Fabius, a sala terá o fundo sóbrio e elegante para que as imagens televisivas sejam as melhores.
 
 
Ivan Katiuska faz-nos pensar quando, apresentando a imagem acima, pergunta:
 
- QUEM NÃO SE APERCEBE DA DIFERENÇA ENTRE O EGO E O HOMEM?
 
Na realidade, nunca tinha pensado nisto.
 
Até mais logo.
 
 
 
 
 

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

SINTRA: PEDRO PINTO "ARRANCOU MAL..."

OU FOI ENGANADO OU É MESMO ASSIM...

Ontem terá sido um dia cansativo para Pedro Pinto, com presença registada na Assembleia da República mas conseguindo chegar a Sintra para ser apresentado pela Coligação de que será cabeça de lista.

Tudo indica que, na infância, não passou por cá para comer queijadas.

Por agora, ainda não foi tempo de viajar no identificado "comboiozinho" que uma jornalista mal informada referiu e logo o presidente da câmara assumiu como verdade.

Com ar um pouco pesado, ficar-lhe-ia mal dizer que, aos domingos, utiliza as virtuais ciclovias sintrenses para manter a forma. Ou que costuma tomar banho nas várias piscinas construídas por todo o concelho.

Falhou ao não se congratular pela Casa das Selecções em Sintra, da mesma forma que esqueceu a Cidade do Cinema.

Pedro Pinto, o candidato a algo, deu vários "tiros" que, nos campos do Ribatejo, espantariam as mais diversas espécies animalescas.

Disse "uma Coligação de sucesso que nos últimos 12 anos mudou Sintra", para logo de seguida passar um atestado de incapacidade, referindo que "infelizmente não é reconhecida nem no país nem fora do país". 

EM QUE FICAMOS?

"Sintra tem que ser tratada,respeitada como segunda cidade do país (...)". Bem, então quem faltou ao respeito devido? Autarcas actuais? Gente de fora? 

Claro que pouco se ficou a perceber da "grande investida" que referiu sobre acessibilidades. 

Parece, pois, que Pedro Pinto foi confundido por alguém que não lhe deve querer bem. Pedro Pinto, daqui por uns tempos, saberá melhor o que se passa por cá.

Se Pinto não procurar saber melhor o que é Sintra e como está Sintra, dará mais tiros no pé.

Sintra é um aviário demasiado grande para arribações.






segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

SINTRA: AUTARCAS DE "DEDICAÇÃO" À TERRA...

Hoje não vou falar do fontanário da Estefânia - na freguesia de Santa Maria e São Miguel - parcialmente retirado em 2007 e que não voltou a aparecer a público.
 
Vou falar do lixo-lixo, seus apêndices e evolução na "dedicada" continuidade.

Às promessas eleitorais de "dedicação", os autarcas do burgo e arredores deveriam ter correspondido de forma adequada. Falharam e, ansiosos por novas promessas que os elejam, inventarão outro chavão. Talvez da terra...ou de outra terra.

Para alguns autarcas, "dedicação" foi um pró-forma eleitoral, uma espécie de factura sem fornecimento, enganadora, esvaziando-se do que seria expectável por parte dos munícipes e fregueses que neles confiaram.
 
Uma história, entre outras, do dedicado desconforto causado às pessoas que passam na parte pedonal da Heliodoro Salgado, na mesma freguesia do fontanário cujo paradeiro parece não ser conhecido por quem o devia saber e por tal responsável: 
 
Em 2004
 

Nessa altura, podia ver-se à direita um pequeno contentor para recolha de lixo, colocado quase a meio da rua, espelhando o mau gosto militante de quem em Sintra impera no que a lixo se refere. Era um solitário contentor...
 
Com a gestão empenhada de quem, mais tarde, viria a prometer "Dedicação" a Sintra, algo tinha de ser feito para dar nas vistas, coisa grande de preferência. Para quebrar a solidão do mais pequeno, juntaram-lhe mais três, cientificamente enquadrados:

 
Bela e monstruosa imagem
 
O local pedia mais charme, algo que desse nas vistas, para que passeantes, peões e turistas fossem brindados com uma original mostra de desenvolvimento, onde a parte rodoviária da mesma rua fosse ocultada. Uma estrela brilhou:- Outro maior...  

Uma escala hierárquica?
 
Desta forma, na principal via pedonal de acesso ao Centro Cultural Olga de Cadaval ou ao edifício "Casino", antes de se usufruir de qualquer evento artístico todos ficarão sem fala perante este aberrante e gigantesco contentor.
 
E, como cartaz, o conjunto é gratuitamente oferecido aos turistas que por lá passam a caminho do eléctrico para a Praia das Maçãs, voltando para trás às terças, quartas e quintas-feiras, dias em que o mesmo não está ao serviço do público.
 
Receia-se que os responsáveis locais gostem disto, senão já tinham tomado providências para a resolução. Pode ser até que tudo seja devido ao seu elevado e sensível bom gosto, mas será assim que se prestigiam e dinamizam os lugares?

Claro que há soluções para a irradicação destes monos, não só neste local como no Centro Histórico, mas para que tal aconteça é preciso mudar as pessoas cuja insensibilidade está na génese do que não presta em Sintra.
 
Queremos quem prestigie Sintra e não as suas carreiras e interesses.

De uma vez por todos, Sintra tem de mudar de autarcas.


 
 
 
 

sábado, 12 de janeiro de 2013

SINTRA E OS MISTÉRIOS DA DEDICAÇÃO...

FONTE DO PLÁTANO...NEM UMA GOTA A PINGAR

 
Então não estamos perante mais um mistério sintrense? Para juntar a tantos outros?

Durante o Verão, mesmo com seca, a fresca água da Fonte do Plátano sempre matou a sede a muitas pessoas que por lá passam, mas agora, em plena época de chuvas - este ano bem fartas - o precioso líquido deixou de correr.

Há uns tempos que, praticamente, nem gota.

Ali mesmo no Parque da Liberdade, ali mesmo ao lado do Palácio Valenças onde se realizam sessões camarárias e reuniões do mais alto gabarito, ali debaixo dos olhos dos responsáveis. Ali onde autarcas certamente passeiam...

Que desinteresse ou falta de dedicação justificam que a fonte assim se apresente, ou porque razões não são averiguadas as causas do sucedido?

DESVIO DA ÁGUA? ONDE? ENTUPIMENTO? ONDE?

Ninguém quer subir um pouco mais acima e ver se há por lá algo que tenha originado o corte da água na fonte, responsabilizando os eventuais prevaricadores?

Estou quase certo que não será por desleixo.

Porque será?

 



quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

SALVAR PORTUGAL,SIM. PASSOS COELHO, NÃO!

ISTO NÃO É A BEM DA NAÇÃO, É A BEM DA TRAIÇÃO AO POVO
 
Será este o futuro que Passos Coelho e Cavaco nos reservam?
 
Não faço o mínimo esforço para dissociar Passos Coelho de duas realidades repugnantes, por ele desenvolvidas: as mentirolas e a dependência.
 
Das mentirolas, os portugueses conhecem-nas e seria estultícia a sua citação.
 
Recordo, até, um meu Professor com  letra grande, de seu verdadeiro nome Passos, que em 1950 ameaçava a classe com a "queda de um dente por cada mentira". Se isso fosse profético, Passos Coelho teria um aspecto deplorável...
 
Quanto a dependências (de amplo domínio público, entenda-se) criei uma imagem de que não me consigo desligar, vendo-o sempre de gatas, na selva, fornecendo aos régulos da Troika e do FMI as setas para que se liquidem portugueses.
 
Efectivamente, quando o tenebroso OE para 2013 depende do Tribunal Constitucional, Passos Coelho tem de estar metido na catadupa de papagaios alarmistas, ameaçadores, como forma de pressão, surgidos nos últimos dias.
 
Neste quadro, as patifarias que o Governo planeia fazer - em exclusivo - aos trabalhadores, aos desempregados e aos pensionistas, precisavam do "encomendado" relatório ao FMI a servir de suporte aos cobardolas.
 
Porque as tais "recomendações", a partir de dados especialmente fornecidos, envolvem sempre e apenas o mesmo grupo de vítimas, deixando sempre de fora as classes dominantes, os políticos e os exploradores.
 
Ora, o prestimoso FMI  não recomenda a redução de deputados na AR? Não sugere que os mesmos fiquem interditos de outras actividades remuneradas? Não exige um tecto de remunerações na administração pública? Ou limitação de assessores?
 
Por vezes, a ânsia cria factos tão ridículos como o de Moedas dizer que só na manhã de ontem ter sido recebido o relatório do FMI, quando horas antes já tinha sido divulgado na imprensa...esta a outra face de Moedas...
 
O que está em curso é a subversão da democracia, a miserabilização de um povo, a destruição de conceitos de vida e de sociedade que são aplicados nos países evoluídos e em cuja comunidade estamos inseridos.
 
"A BEM DA NAÇÂO", assim se subscrevia diversa documentação na minha época, criando, de forma subliminar, o nosso empenho no sentido Pátrio. Hoje, perante a vergonha daquilo a que assistimos, melhor se adequaria "A BEM DA TRAIÇÃO".
 
O QUE ESTÁ EM CURSO É UMA AMPLA TRAIÇÃO AO POVO PORTUGUÊS.

 
 
 

 


 







segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

A ROÇAR O FUNDO...

Que raia de sorte a nossa...


negra, com muita pinta para enganar os incautos...

sábado, 5 de janeiro de 2013

SINTRA, PENSÃO BRISTOL agora SINTRA BOUTIQUE HOTEL...

Depois do embargo que durou vários anos, com inegáveis prejuízos para o seu proprietário e  para o turismo de Sintra, o espaço que era a "nossa" Bristol foi devidamente recuperado, passando a denominar-se Sintra Boutique Hotel.

Perguntar-se-à sobre as motivações, talvez pouco ponderadas, que criaram - durante alguns anos - uma nova referência em Sintra como aquela enorme grua, verdadeiro esqueleto  com um dedo apontado a alguém que pouco deu a cara.


 

Sucede que, levantado o embargo, tudo se processou normalmente, sem alterações  significativas. E os responsáveis pelo embargo? Todos calados...

Nesta nossa terra tudo se complica quando cheira a desenvolvimento, surgindo sempre umas pretensas vozes autorizadas, especialistas com nariz farejador de todos os perigos. Os resultados estão à vista.

O Senhor João Pascoal muita paciência teve para não abdicar da reconstrução da antiga Bristol, tão necessária para o segmento turístico de Sintra. Ele, que poderia ter exigido uma elevada indemnização pelos prejuízos sofridos.

Quanto ao hotel, embora não goste do novo nome, direi que o interior está muito bonito e confortável, oferecendo todas as comodidades aos seus clientes.

Respeito pelo património

Qualquer pessoa, hóspede ou não, se tiver curiosidade, pode visitar os antigos tanques de lavagem que existiam naquele espaço, devidamente recuperados e que são uma mais-valia  para os verdadeiros amigos do património sintrense e do Centro Histórico:



Finalmente, como a história também é feita de momentos ridículos, recordarei que umas das preocupações militantes para a recuperação da Bristol se relacionava com um hipotético túnel que iria pela serra dentro...

Realmente, em zona de areão, foi feita em tempos uma escavação com cerca de 10 metros de comprimento, onde se guardavam alguns utensílios e garrafas de vinho. Acabava e pela Serra adentro só na imaginação dos inventores.

Visitei esse túnel mas, rapidamente, fugi com medo de uma derrocada.

O túnel, aquando das obras de recuperação do edifício, foi tecnicamente sustentado  - embora fechado no acesso ao interior. É esta a nova imagem: 



Termino saudando o proprietário, Senhor João Pascoal, pela determinação e teimosia que manifestou em fazer as obras e oferecer mais hotelaria em Sintra.

Tivesse acontecido o mesmo na Quinta de Santa Theresa e outro Hotel existiria. 

É de gente como o Senhor João Pascoal que Sintra precisa.







terça-feira, 1 de janeiro de 2013

2013 - PORTUGAL, ENTRE O SOL E O JUIZO FINAL...(*)

Um Novo Ano acaba de nascer.
 
Para os portugueses que amam a sua pátria e a ela se entregam, por ela vivem e com o seu trabalho a enriquecem poderá não ser um ano de felicidade.
 
É preciso lutar. É preciso resistir. Quem vira as costas à luta corre o risco de desaparecer.
 
O Sol, o nosso Sol, voltará a nascer com a mesma força que um dia aqueceu as nossas vidas.
 
O sonho de melhores dias todos os dias nos acompanha. 
 
Vamos agarrar os sonhos e ganhar a dura batalha que nos está a ser imposta pelos inimigos de quem trabalha, pelos que vendem o País.   
 

A barreira,
            é espessa,
mas o mundo vive.

A braseira,
            do sol,
apaga-se lá no fundo.

A lua, das tropelias,
            nunca falta,
à hora do luar.

No nevoeiro,
            cerrado,
é possível apitar.

Os olhos,
            fechados,
não proíbem de sonhar.

Os sonhos,
            esses,
São mesmo para agarrar.

QUE AOS MEUS AMIGOS O SOL VOLTE A AQUECER-LHES OS SONHOS.

(*) Peço-lhes uns minutos para escutarem um poema de 1973, na voz inconfundível de Nelson Cavaquinho:

http://www.youtube.com/watch?v=pIjdkxn9MgA