sábado, 19 de dezembro de 2020

SAUDAÇÃO AOS NOSSOS VISITANTES


Caros Amigos e Estimados Visitantes,

Não é fácil a obrigação de lhes agradecer a Companhia ao longo do Ano de 2020. 

Foi um ano de dor pelos milhares de portugueses que perderam a vida com a Covid e pelos outros que, pela prioridade aos infectados, não tiveram a assistência devida. 

Dos primeiros, que os políticos se têm forçado para que não se saibam ao nível local, quantos seriam visitantes deste blogue dedicado às pessoas de Sintra?

A TODOS, permitam-me uma saudação de respeito e que descansem em PAZ.

🙏 

Pela primeira vez em mais de 20 anos, o azevinho por nós plantado não se cobriu das alegres bagas vermelhas que enfeitavam a Árvore de Natal e de alguns Amigos.

Nasceram duas bagas, que nos apressámos a fixar antes que os melros as levem.

Simbolizam, quanto a nós, Novas e Férteis vidas, que nos seguirão sempre.

É com essa Esperança no Futuro que lhes enviamos uma solidária Saudação:

QUE TENHAM MUITA SAÚDE E SEJAM FELIZES EM 2021 


quinta-feira, 17 de dezembro de 2020

SINTRA: DEPOIS DA ABENÇOADA CHUVA

Chuva que lava rios...

Os patifes que fazem descargas poluentes por ribeiras ou simples linhas de água, noutra sociedade seriam fortemente responsabilizados e perderiam ânimo para tal.

Quem com tal se preocupe precisa de muita força, teimosia, para denunciar ou alertar o que se passa mas esbarra frequentemente com obstáculos intransponíveis. 

Queixa-se a A, que passa para B, que depois chuta para C, e quando chega o dia da "observação", quantas vezes com remoques contra o queixoso, nada é visto.

É isso que se vai passando na linha de água que passa ao longo do Auchan de Sintra, sem que medidas enérgicas sejam tomadas para penalizar os responsáveis.

Desta vez, as fortes chuvadas têm conseguido limpar a linha de água de muita matéria poluente, ficando ainda muita lá depositada mas já com menos riscos. 

Nestes dias, com quanta alegria vimos o regresso de espécies que, sem chuva, talvez por lá tivessem morrido envenenadas por descargas anónimas bem visíveis. 


Regresso do casal...

Ainda se nota a poluição acumulada 

Outro regresso à mesma zona

Claro que, com as insuficiências fiscalizadoras, de técnicos e especialistas que não conseguem enxergar de onde parte a poluição, voltaremos ao mesmo.

É o ciclo da terrível sociedade que está em decadente construção, da anarquia dos responsáveis, da irresponsabilidade permitida aos responsáveis. 

E teremos discursos, parques que custam rios de dinheiro sempre com justificação, políticos de pacotilha, prenhes de ameaças sempre que se fala de corrupção.

Patifes fazem descargas mortais para o ambiente, sem convidarem outros patifes para mergulharem ou beberem das águas que não sabem proteger. 

É assim a nossa vida colectiva, onde a esperança vai morrendo.




terça-feira, 15 de dezembro de 2020

SINTRA: PARQUES DE SINTRA E DISTRIBUIÇÃO DE LUCROS

Relatórios e Contas no site

Durante anos, quando das presidências dos Professor António Lamas e Dr. Manuel Carrasqueira Baptista, os Relatórios e Contas eram disponibilizados ao público.

Recentemente, o Relatório e Contas de 2018 depois de estar disponível foi retirado, tendo regressado nos últimos dias ao site da Parques de Sintra - Monte da Lua.

Por sua vez o Relatório e Contas de 2019 só recentemente surgiu no site (sem se saber publicamente dos porquês do eventual atraso) julgando-se que aprovado.  

Por tais faltas escrevemos à Administração da PSML que nunca nos respondeu, levando-nos a expor o assunto aos SE do Tesouro e Primeiro-Ministro.

A recente (re)publicação, talvez forçada, dos Relatórios e Contas da empresa de capitais exclusivamente públicos, permite-nos cotejar a transparência da sua gestão.
 
Estranhas declarações sobre Relatório e Contas de 2018

17.4.2019 - noticiado o pedido de demissão do Secretário de Estado do Tesouro

De súbito, em parangonas, Basílio Adolfo Horta (dedo em riste na foto) pedia a demissão do secretário de Estado do Tesouro por retirar 75% do Lucro à PS-ML.

Segundo Sua Excelência, na Assembleia Geral desse dia, teria sido aprovada a distribuição de 75% dos dividendos pelos accionistas (citou 6,8 milhões de Euros).

Apreciando-se o Relatório e Contas de 2018, as afirmações de Sua Excelência não batiam certo, a menos que posteriormente as "Reservas Livres" fossem distribuídas.


Mostra a página 88 do Relatório e Contas de 2018, que do "Resultado Líquido"  só se retiraram para accionistas 1.000.000€, recebendo a CM de Sintra 150.000€.

incompatibilidade entre o Relatório e o dito por Basílio Adolfo Horta, levou-nos (por quatro vezes) a pedir esclarecimentos à PS-ML sobre as Reservas Livres:

"Se, posteriormente, tais Reservas Livres (8.168.176,52€) foram alvo de deliberação para distribuição aos accionistas, mesmo que parcialmente".  

Infelizmente, sem sabermos porquê, nunca tivemos resposta à pergunta.

Recurso ao Secretário de Estado do Tesouro

A falta de resposta da PS-ML e o pedido de demissão do Dr. Álvaro Novo levaram-nos a pedir esclarecimentos ao Secretário de Estado que, entretanto, deixou o cargo. 

Insistimos junto do novo Secretário de Estado, Dr. Miguel Cruz, que em 27 de Agosto de 2020 fez o seguinte Despacho (Nº. 480-2020 SET):

"Em relação ao pedido de informação nada mais tenho a acrescentar à informação constante do Relatório e Contas que está publicado no site da Parques de Sintra, Montes da Lua, S.A." Miguel Cruz, 27.08.2020

Os estimados leitores retirarão ilações, tendo por base um pedido de demissão por retirada de 6,8 milhões de euros...e o Relatório e Contas indicar apenas 1 milhão.

Quando se libertará Sintra disto?


quinta-feira, 10 de dezembro de 2020

SINTRA: DA LIBERDADE, PORQUE O ABANDONAIS SENHOR?

"Emoções no Vale da Raposa"

Ao que se lê e consta por aí há "emoções" ao rubro sobre o Vale da Raposa, no caso sem raposas visíveis e, na sua falta, a paz colaborante a rondar o galinheiro. 

Parece que, por "ecos" que nos chegam e que queremos partilhar convosco, a varanda da Correnteza poderá mudar a panorâmica, que não desconforto estético. 

São tão fortes os empenhos, reuniões e ricas as sugestões, que Sua Excelência, perito nestas coisas de Conselhos e Conselheiros, estará aflito sobre que fazer.

Um destes dias, estamos a admitir, uma conferência publicitará o êxito, enquanto que os colaboradores na cogestão do espaço, se tornarão conselheiros desiludidos.

500 mil...e esquece-se o da Liberdade

Isto não é prioritário em ser recuperado?

Em cima, ruínas de uma demolição

Desleixo completo e indiferença

Não deixa de ser curioso - quiçá estranho - que o Parque da Liberdade, com a sua carga histórica, de gerações que o frequentaram e Nome, tenha sido postergado.

Claro que qualquer pilantra, entre camisolas amarelas de lutas duras, ou de avental lustroso para toda a espécie de serviços, fingiria desconhecer esta situação.

Qualquer videirinho camuflado, especialista em partilhar o que mais poderosos lhe sopram,  certamente se ajustaria à ocasião e, vergonhosamente, renegaria a história. 

Seria, entre voltas, volteios e cambalhotas, a colaboração doentia, traiçoeira, que por tais caminhos nos fariam sofrer dolorosamente, na cegueira oportunista.  

O Parque da Liberdade, grande espaço verde de Sintra, com tantas histórias de vida lá guardadas, foi votado a um abandono inadmissível e temos de o denunciar.

Explorar o Vale da Raposa, cuja recuperação se impõe, com pormenores de "paixão", até "poética promessa", esquecendo o da Liberdade abandonado, é grotesco.

Estamos em crer que a decisão de Basílio Horta aplicar mais de 500 mil euros no Vale da Raposa não pretendeu ofuscar a Liberdade do Parque que a mereceu.

Devemos perguntar a Sua Excelência: Então porquê o abandono?

Confusões dos novos tempos

Por vezes chegam-nos "ecos" (Há dias Sua Excelência também dizia que lhe chegavam "uns ecos") de que, até agora, não há projeto final do Vale da Raposa.

Parece que foi apresentado um projeto não definitivo e, a ânsia de se poder fazer algo de muito bom, aconselhará muita ponderação naquilo que se propõe.

Umas vezes há lá água, outras parece que não, fala-se numa cafetaria mas pequena, talvez como a da Mata Municipal que está há anos fechada, sem exploração. 

Também aqui se podia tomar um café (Mata Municipal-Parque das Merendas)

Esquecida a saga dos estacionamentos pagos em Sintra, como alegraria Sua Excelência  com uma sugestão de entradas pagas no Vale da Raposa...

Não havendo almoços grátis, falar-se em preços simbólicos são fantasias que nos lembram aquele slogan "os ricos que paguem a crise"...

E porque não a graciosa (não gratuita, obviamente) intervenção da Parques de Sintra, satisfazendo o desejo de Sua Excelência a tê-la sob controlo da Câmara.  

Veremos os próximos tempos, talvez seja criado outro "Conselho", o dos "Conselheiros do Vale da Raposa", aproveitando as sugestões mais ousadas.

Até lá, o Parque da Liberdade, onde tantas fontes jorravam água tem-nas secas sem que se vá apurar responsabilidades pela seca e tanto desprezo se sente. 

Porque abandonou o Parque da Liberdade? Pergunta-se a Basílio Horta. 

     

sábado, 5 de dezembro de 2020

COVID-19 ERROS...SIMPLESMENTE ERROS?

 




Serão simples erros?

O Relatório de ontem sobre a Situação da Covid-19 (seria o nº. 277) não foi publicado na página da Direção Geral de Saúde, com regularmente é feito. 

Aos poucos, mesmo tratando-se de matéria informativa da mais alta importância para a sensibilização colectiva, os dados vão sendo eliminados das populações. 

Claro que isso tem razões...que a população desconhece e, torna-se evidente, não poderá ser por interesses de quem pode ser contagiado que se omitem. 

Tal como os Óbitos, desde sempre têm sido manipulados, para que não se saiba os territórios em que os mesmos ocorrem. 

Invocar-se não causar alarme é uma estultice barata, recurso de políticos incapazes, quando diariamente aqui e ali são divulgados nos média múltiplas ocorrências.

A ocultação do número de infectados ou óbitos por municípios configura sim a manipulação, para que putativos visitantes não se retraiam de visitas turísticas.

Trata-se ou não de manipulação?

Se ontem o Relatório da Situação da Covid-19 (o tal que seria o nº. 277) não apareceu, noutra página da DGS surgiam dados truncados, depois semi-corrigidos.

É do segundo que apresentamos os dados informados, aliás muito mal informados. 

Veja-se que os dados da Região de Lisboa informados sob a data de 4 de Dezembro, em vez de indicarem os dados verdadeiros, indicam os de 21.11.2020, ou seja: 

- 88.139 novos casos  -  deveria ter sido 102.468                         
- 1401 óbitos (eram 1671 em 3.12) omitidos em 4.12.2020          

Erros deste tipo são inadmissíveis pois afetam a credibilidade de quem os divulga, mas começamos a pensar se não fará parte do sistema. 

Entretanto, alguns autarcas com pendor oportunista, aparecem a público com intervenções quase desgarradas, mostrando-se em ações previamente promovidas. 

Este o quadro da nossa vida política e local. 

Enquanto os dados locais são preocupantes, entre "tendas" e "romantismos", a propaganda das imagens continua a encher-nos de oportunismos e oportunistas.

Quando acabará o ilusionismo?



  



quarta-feira, 2 de dezembro de 2020

SINTRA: ENALTECER MENTINDO...SERÁ QUE RESULTA?

 


Frente à entrada para a estação da CP em Sintra

A quem louvar e agradecer ?

É razoável que se tenham cuidados especiais quando súbitos acessos de gratidão nos envolvem e não sabemos como os devemos expressar sentidamente.

O que mostramos só pode ter paralelo em mentes iluminadas deste "paraíso terrestre" que é Sintra, embora Lord Byron já tenha sido esquecido pelos aristocratas.

À estação de Sintra chegam milhares de visitantes e convidados que, razoavelmente, à primeira vista, deitam a fugaz piscadela de olho, para apreciação do anunciado. 

O vídeo que segue reflete "paixão" e encherá de orgulho qualquer cadete bamboleante, ficando Sua Excelência estupefacto de orgulho pela obra feita. 

Cumpre, com muito respeito - não vá queixar-se ao Ministério Público - expressar a alegria pela profundidade da obra, justificando outro Conselho...o do Disparate.

impressionante imagem desta manhã

Que técnicos, que responsáveis, possuem esta visão sobre mobiliário urbano, desrespeitando pessoas com deficiências  ou para prevenir acidentes?

Sugerimos o slogan de próxima campanha eleitoral: "Venha a Sintra e leve um galo na cabeça" (para turistas: "Come to Sintra and take a cock 
on your head).

Para ser mais sugestiva (a mentirola até terá graça...) use-se uma imagem graciosa, com impacto e certa ternura, garantindo uma fila de candidatos ao prémio...


Ainda bem que Sua Excelência conta com visionários do bem estar colectivo e responsáveis pelo espaço público, uma sorte que nem entre anjos se encontra.

Creia que, assim, se falará sempre no nome de Sua Excelência. 

É a técnica da comunicação qualificada, não pela obra mas pelo destaque. 

Ficou-nos a dúvida: Tal como frente aos Paços do Concelho surgiram vasos que impediram um cidadão de ali reclamar, aqui será para afastar quem vende "turismo"?

Este exemplo, por si só, justifica que se enalteçam as qualidades de Sua Excelência, verdadeiro criador do bem estar sintrense e lídimo autarca.   

Sintra, continua a brilhar depois da "emoção" e "paixão" pelo Jardim Romântico.

Parabéns a Sua Excelência. 

Esperamos ter conseguido, desta forma, louvar os intervenientes.


terça-feira, 1 de dezembro de 2020

PANDEMIA: ARMA PARA NOS "AJUSTAREM" À MENDICIDADE

Escultor: Arne Maeland - 1999

Em Bergen, à porta de um banco desde o final do século passado, este mendigo antevia que no Século XXI a qualidade das condições de vida iriam piorar.

Ainda vestido ao estilo de classe média, a face virada para não ser reconhecido e os pés já descalços, é a expressão da desolação pelo futuro que se avizinhava.

O mendigo, junto a uma fonte de exploração da riqueza a que os governos dão cobertura, já se rendia a um futuro de miséria que, agora, se começa a desenhar.

Diga-se, a propósito, que na época em que esta bela estátua foi colocada, a Noruega era um país repleto de felicidade com excelentes condições de vida.

O Plano de Relançamento da Europa

A pandemia justificou a vocação para retirar médicos dos Centros de Saúde, dando lugar ao abandono de milhares de doentes que ficaram sem consultas.

Como resultado, aumentaram as mortes em doentes comuns numa desproporção significativa com as verificadas entre os infectados pela Covid-19.

Seguiu-se o lay-off (sem impedir despedimentos ou impondo a reintegração de despedidos logo que regresse a normalidade) verdadeiro brinde para o patronato.

Trabalhadores em lay-off passaram a suportar custos logísticos que seriam das entidades patronais (água, eletricidade, internet) ou a ter horários desordenados.    

A pandemia, com a conivência política, ajuda à perda de direitos de quem trabalha e é a mais tenebrosa arma para tornar os trabalhadores mais pobres e explorados.

Tentando adoçar as vítimas, António Costa soprou com milhares de milhões a fundo perdido e logo os grandes patrões se posicionaram a pretexto de pagar salários.

Era incerto. Um "repugnante" holandês, sabendo histórias anteriores, entendia que teria de existir controlo muito rigoroso sobre o dinheiro que viesse a ser aplicado.

Lá foi António Costa, abotoando a farpela mendicante, a casa do holandês para o demover de cortes e desmentir o que na Europa sabem e nós por cá também.

Quando os milhões que iriam encher algumas almas empresariais de grande porte já eram favas contadas, eis que Polónia e Hungria vetam acordo.

Sem Relançamento a fundo perdido, as pobres Confederações adiam alavancar a economia para prosseguir a chinezação dos salários e novas escravaturas.

Ao saber-se dos 3 mil milhões logo os vampiros reclamaram a sua quota, sem que se lhes exija explicações sobre onde param os milhões e milhões de lucros anteriores.

Com vampiros desejosos de sugar milhões em subsídios, resultará a redução do poder de compra e, quem trabalha, continuará com os mesmos problemas.  

A Senhora Ursula von der Leyen foi muito clara sobre aplicação do dinheiro 

Depois de ouvirmos a Presidente da Comissão Europeia fiquemos atentos aos mecanismos da aplicação dos 3 mil milhões de euros disponibilizados pelo SURE.

"Reforço" da economia paralela

Em cada "crise", ao invés das medidas para que os salários dos trabalhadores e a economia se aproximem do padrão europeu, mais aumentam as diferenças sociais.

Inventam-se taxas para os consumidores, impostos de toda a espécie que afetam quase sempre as camadas trabalhadoras e pequenas e médias empresas. 

Os reclamantes de grandes subsídios (dizem logo que a fundo perdido) querem-nos com pretexto de capital investido, um fingimento que pode ajudar à corrupção.

Elevadas taxas e impostos afogam pequenas empresas, levando a que, para sobreviverem, recorram à economia paralela guardando os impostos do Estado. 

Em 2013 estimava-se que a economia paralela seria superior a 25% do PIB, com valores que se aproximariam dos 45 mil milhões de euros.

Os governos, no fito de ganharem votos, em vez de reestruturarem a economia para uma evolução mais justa, assobiam para o lado, e a economia paralela prospera.

Os subsídios a fundo perdido por si só não irão reforçar a capacidade produtiva e aumentar os níveis de emprego ou salariais sem medidas acessórias justas. 

Esperemos que os grandes grupos económicos não sejam os beneficiados.

Temos o dever de exigir a boa aplicação dos Subsídios Europeus. 


terça-feira, 24 de novembro de 2020

SINTRA: DO BRILHO DA "ESCURIDÃO" AO NOJO A 20 METROS

Desconforto "estético"

Lendo "gostosas" palavras que, sistematicamente, denotam a militante tendência de chegar fundo ao coração de Sua Excelência, somos levados a meditar nos porquês.

Realmente o destinatário, pesem as profundas verves do autor, ainda não compensou os escuros anseios de quem o elegeu por virtudes certeiras e emocionais.  

Com notória injustiçaSua Excelência não correspondeu ainda a tantas e servis manifestações de apreço, dos Escoteiros à Gandarinha, até pela oferta da Pousada.

Sua Excelência não será de ferro e algo o levará a não premiar devidamente quem gostaria de ter um qualquer carguito (talvez curador) de avental à cintura, obediente.

Em tese, pode imaginar-se um nítido desconforto pela ingratidão de Sua Excelência perante tantos "ecos" sibilinos de quem vive dobrado no sentido "estético". 

A 20 metros da "paixão singular"...do outro lado da rua o plural do nojo

Da "Escuridão"...a 20 metros o nojo sem "Ecos"

Estávamos de boca aberta com o "Eco" espalhador do tão aristocrático "Auto de Consignação" para um "Jardim Romântico" quando vimos o nojo a 20 metros.

Imagens de hoje...no dia da "paixão" ainda tinha um pombo morto

Perante a "grande capacidade de discernimento individual" de Sua Excelência , o único "Eco" louvador  sintrense terá cuidado em lhe esconder o que mostramos.

Esteve Sua Excelência perto e passa pelo local talvez várias vezes ao dia, mas o "Eco" que saberá discernir a cor da pomada dos sapatos, não o alertou para isto.. 

Está assim este espaço, "lixeira a céu aberto" ,sem que o "Eco" na sua grande paixão se erga na defesa ambiental para que sintrenses e turistas lá não vomitem.

Esta sim a "Escuridão" que Basílio Horta tem destinado aos sintrenses, desta vez na Estefânia, mas que podemos encontrar frequentemente por todo o concelho.

Da "Escuridão" sintrense surgem Sua Excelência e seu "Eco" repetidor, quase de braço dado nos caminhos da ilusão de Sintra, cintilantes como lâmpadas fundidas.    

Os sintrenses exigem melhor futuro e não merecem isto.




quinta-feira, 19 de novembro de 2020

SINTRA: TEMPOS DE ESCURIDÃO...OU DE PRESBITISMO?

 "Em tempo de escuridão, fazemos um parque romântico, contemplativo, de lazer, no coração da vila de Sintra" (Basílio Horta no "auto de consignação" do Vale da Raposa -16.11.2020)

"Escuridão" envolvente

Anteplano elaborado por De Gröer, com a sua rubrica 

A notícia chegou pelo Regiãonline (p.f.clique)  e o merecido crédito levou-nos a meditar sobre a escuridão política que envolve Sintra e nos ilude sobre o futuro. 

"Escuridão", dita por Sua Excelência que julgará Sintra lhe ter sido consignada em 2013, gerou réstias de solidariedade humana face aos sintomas de presbitismo.

Não diz a peça jornalística se o auto foi assinado de manhã ou de tarde, mas certamente a uma hora em que o cansaço contribuiu para negros esquecimentos.

Quando a pandemia da Covid requer, em cada minuto, o planeamento de ações para a protecção colectiva de cidadãos, Vale da Raposa soa a desviacionismo...

Parece-nos que discreta cábula professoral lhe citou Étienne De Gröer, omitindo-lhe que o Plano de Urbanização de Sintra não era de "Execução" mas de "Princípios".

Com que ardor algum "especialista" de soprar "ecos" o terá galvanizado sobre o "Jardim Romântico" no Vale da Raposa, esquecendo nódoas do Centro Histórico.

De "momentos inolvidáveis" ao "remate"

Parece que o Acto da "Consignação" (denominação especialmente escolhida?) gerou momentos da mais pura "paixão", "gratificante" e incómoda sabujice.

Embora não apreciemos as ilusórias práticas políticas de Sua Excelência, fazemos-lhe a justiça de sentir incómodos por tantas e frequentes provas de servilismo.

Será que é fácil perder-se a noção de que, na vida, o nosso nome é o maior valor que temos a respeitar, para que os actos não sujem a nossa respeitabilidade?

Com efeito, as pilhérias laudatórias de serviço, quantas vezes difundindo promessas e ilusões que não passaram disso, recomendaria o bom senso da reserva.  

Do presbitismo ao "lacaio de libré"

O abandono da Fonte do Plátano

Quando no Parque da Liberdade nos confrontamos com este terrível abandono, a vergonha envolve-nos e temos ganas de chamar tudo a quem nos vai traindo.

O Parque da Liberdade, pela sua História, espécies que encerra e pela história de tantas  Pessoas que nele sonharam, talvez merecesse o pódio das preocupações.

Que terríveis falhas de visão ou de discernimento individual ou colectivo, que não filhas da ignorância, usadas na suja manipulação concomitante com servilismo.

Rua dos Arcos, manhã de 19.11.2020

À volta da Rua dos Arcos, em pleno Centro Histórico da Unesco

Há quantos anos os sintrenses e quem visita a Sintra de que se fazem reportagens e se espalha pelo mundo, têm imagens destas mesmo onde o coração pulsa?

Sua Excelência passa por lá, come por cima, qualquer atento lacaio de libré até é capaz de, num destes dias, encher artigos em página de jornal que não paga para ler.

Nesta ofensa a Sintra não há emoções, paixões, decisões dos eleitos a louvar. 

A "Escuridão política" são estas imagens de Sintra o o desrespeito de Sua Excelência com o silêncio de qualquer "lacaio de libré" na defesa do Centro Histórico da Unesco. 

Quando se cita Étienne De Gröer sobre transformações no Vale da Raposa,  custa-nos a admitir que não se sinta vergonha pelo "Parque Municipal" e Centro Histórico.

É deprimente que qualquer "lacaio de libré" exulte e se emocione com a decisão dos eleitos e não se endireite na defesa dos valores patrimoniais que mostramos.

Compreendem-se as mentirolas, imaginamos os objectivos, mas há linhas que os munícipes que amam Sintra não podem tolerar mais, sob riscos sérios. 

O Vale da Raposa - se um dia se concretizar - será relevante, mas hoje não nos pode desviar nem um milímetro da realidade sintrense que é NEGRA

SINTRA NÃO MERECE ISTO. 


segunda-feira, 16 de novembro de 2020

APELO - PONTO DA SITUAÇÃO DA COVID...SIMPLES ENGANO?

Dados fornecidos pela DGS 

Confirmados em 16.11.2020 - 225.672

 

Confirmados em 15.11.2020 - 217.301

Creiam que temos de recorrer aos nossos leitores sobre o crescimento da Covid entre os dias 15.11.2020 e 16.11.2020, pois a DGS informa mais 3.996 e nós 8.371.

Com várias horas decorridas após a publicação, é estranho que ninguém tenha efetuado a devida correção...e órgãos de informação. 

Por favor, não querendo ser incluídos no lote dos que se enganam em números, muito menos em zeros, confirmem os dados e depois digam-nos se o erro é nosso. 

Como se lança a confusão

Já aqui tivemos ocasião de admitir que a DGS se prepararia para ocultar os casos confirmados por concelhos, exigência feita nas duas últimas semanas.

Pois a DGS, numa postura que sossegou alguns autarcas que tudo fazem para encobrir a extensão dos contágios nos seus concelhos arranjou uma saída expedita. 

Arranjou umas tabelas, mais umas "incidências cumulativas", misturou-lhes "grupos de incidência", arranjou umas fórmulas...e ficámos sem saber os infectados.

Portanto, em Sintra, Sua Excelência continuará a beneficiar da ocultação de dados, com consequências em mais contágios por falta de sensibilização colectiva.

Não admira, pois, que - como vimos há cerca de uma hora - numa esplanada, um grupo confraternizasse alegremente sem máscaras.

Depois é só falar-se em milhões sobre milhões para o combate....


sábado, 14 de novembro de 2020

SINTRA: BASÍLIO HORTA, ENTRE O "ANTRO" DO FB E OS "ECOS"

"Finalmente uma reflexão sobre as redes sociais. Não frequento muito as redes sociais. Só me chegam os ecos de alguma coisa que se passa. Acho que as redes sociais são um antro - em larga medida - de cobardia e da política mais baixa que se possa fazer. Portanto, mais vale não ler e não ter em conta, e quando é feito por pessoas sem responsabilidade encolhemos os ombros porque não podemos exigir a todos as mesmas qualidades". (Pedaço de texto, autor Basílio Horta, Sessão de Câmara de 23.06.2020 - pág. 266) 

"Antro" = Caverna profunda e medonha (Dicionário da Língua Portuguesa - 8ª.Edição)

Têvês também serão antros?

Que forças ocultas providenciarão que Têvês de serviço busquem Sua Excelência para dizer umas coisas...sem lhe perguntarem números de infectados e óbitos?

A postura de estadista serve milhões sobre milhões aos ouvintes, numa abnegação e entrega a Sintra sem limites, livre de perguntas que só nos "antros" se fazem.   

Meditávamos naquela conversa nitidamente de favor de imagem, quando nos saltou a recordação do que disse em 23.6.2020 sobre as "redes sociais".  

Chancela de...Chanceler...

Evidentemente que, habituados a afirmações de Sua Excelência que nos vitimam com posteriores contradições, o destacado sob o título chancela a personalidade.

Em boa verdade, melhor seria que o tratássemos por Chanceler e não por Sua Excelência, abrindo caminho a um perfil dignitário, merecedor de gabinete na Pena. 

Facebook de Basílio Horta em 25 de Maio de 2020 

O novel Chanceler, cujas profícuas palavras calaram todos os Vereadores, poderia logo ter sido avisado por um dos presentes sobre a útil contenção política.

Tanto mais que a lucidez exigível a um quase octogenário que - tudo indica - quer ser reeleito para terceiro mandato, mereceria uma ajuda humanitária, pelo menos.

Apesar de não frequentar "muito as redes sociais", os post's de Sua Excelência no Facebook entre o início da pandemia e a data das afirmações foram mais de 110.

Entre classificar redes sociais de "antro - em larga medida - de cobardia e da política mais baixa" e 31.10.2020, os post's do Chanceler no Facebook foram cerca de 150.

Dias há, como 2 de Julho de 2020, em que Basílio Horta publicou 6 vezes (seis) post's no Facebook, quando teria tanta coisa determinante para resolver em Sintra. 

Ao longo de vários meses, em nenhum post expressou as condolências devidas a familiares das vítimas da Covid e das outras que se viram privadas de assistência.

Facebook de Basílio Horta em 15 de Setembro de 2020 

Para quem não frequenta "muito as redes sociais" publicar mais de 260 post's entre Março e Outubro é obra quase de campeão...facebookiano

Entre o "Antro" e os rigores...

Recusamos admitir que alguém se permita, insidiosamente e desvalorizando os mais nobres princípios, sugerir que o Facebook de Sua Excelência é feito por outrem.

Tal seria uma pedrada no charco da política, uma heresia não só ideológica como deprimente para o esforço de manter post's sobre post's num "Antro" amigo.

Seria desilusão para quem lhe dirige louvações cheirando a sabujice ou por gratidão e confiança na página se lhe dirigem como sendo o "meu Presidente".

Neste âmbito, seria uma ignomínia admitir-se que a página de Basílio Horta no Facebook - onde lê e responde a comentários - não fosse por ele movimentada.

...Finalmente "Os ecos"...

Afirma o Chanceler  Sintrense que só lhe "chegam os ecos de qualquer coisa que se passa", num aparente queixume sobre a má qualidade dos transmissores.

Enquanto munícipe e cidadão, preocupa-nos a forma como os "ecos" chegam a Sua Excelência, se baixinhos ao ouvido, por mensagem ou em papel manteiga. 

No tempo da juventude de Sua Excelência havia os informadores, os esbirros que faziam folhas completas para segurança dos políticos que os mantinham.

Que perfil político se enlaça com "ecos de qualquer coisa que se passa"? 

Inacreditável. 

Como foi possível um Partido democrático ter-nos castigado assim?





quinta-feira, 12 de novembro de 2020

SINTRA: A QUEM INCUMBE ZELAR PELO AMBIENTE?

Descargas poluentes para linha de água 


A linha de água que segue ao longo do Auchan de Sintra passa por debaixo da antiga Estrada de Sintra e tem duas saídas perto da paragem de autocarros.

Uma das saídas vem de Mem Martins e passando ao lado do MacDonald, está quase sempre seca, praticamente só serve para águas pluviais serem encaminhadas. 

A outra, vem do lado de uma empresa química e só os SMAS saberão que mais empresas a ela podem recorrer ou nela vazarem águas ou para que fins é utlizada. 

Por outro lado, não sabemos a quem pertence a limpeza dessa linha de água, que apresenta um aspecto imundo e com água fortemente poluída. 


Convenhamos que as imagens são deploráveis, mas nem sabemos a que entidade podemos pedir uma intervenção para responsabilizar a empresa que faz descargas. 

Há anos fizemos uma queixa ao SEPNA da GNR que foi ao local e fez um auto para os SMAS...que terão ido ao local...queixámo-nos à APA e tudo ficou na mesma.

Os patos que ali nidificavam foram desaparecendo, talvez morrendo, pois as descargas (umas vezes como leite, outras negras com carvão) devem ser venenosas.

Os autarcas locais não sabem disto? Aqui fica o alerta para que atuem conforme as suas responsabilidades. 

Descargas para a atmosfera


Há dois dias que uma empresa industrial na mesma zona, manhã bem cedo, faz as descargas que acima mostramos e que nos deixa naturais preocupações. 

Certamente não será para matar mosquitos, tampouco para melhorar o cheiro no local tantas vezes tão fortemente incomodativo e que ninguém averigua. 

Numa altura em que surgem amiúde focos de legionella, em que os riscos para a saúde são tantos e tão frequentes, quem é responsável para avaliar dos perigos?

É a Área de Ambiente da Câmara? É a Agência Portuguesa de Ambiente?

Fica-nos a dúvida se, porventura, alguém responderá por isto...

Fica o alerta, quem tiver condições de esclarecer quem zela, ajude-nos.

É um problema que exige investigação e atuação firme.

Vamos estar atentos.