segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

SINTRA: O "NOVO" PLANO DE PORMENOR ABRUNHEIRA-NORTE

Apesar de afirmações que parecem dar confiança  (assim entendidas)  à reavaliação do Plano de Pormenor da Abrunheira Norte, estejamos atentos à compatibilização inequívoca com os interesses de Sintra e protecção da sua paisagem de aproximação.

Espera-se mesmo que a "nova" versão estipule prazos e medidas cautelares para eventuais incumprimentos, prevenindo que após a instalação da superfície comercial e do hospital privado, o resto não continue ao abandono ou seja loteado a retalho.

Acabar com esta nódoa no território, sim. Mas com regras que não ofendam a paisagem

Os vários empenhos

Numa Câmara sem boas vontades habituaisé louvável o empenho desde há 15 anos a um Plano com 70 hectares, que resolveria os 30 de um só poderoso grupo económico.

Porque o Plano de Pormenor da Abrunheira Norte foi decidido em 27 de Maio de 1999, na "sequência de um pedido de licenciamento de unidades comerciais e de serviços e áreas habitacionais apresentado pelo principal proprietário (...)".

O trabalho dos técnicos camarários mereceu sugestões na primeira Discussão Pública (2000/01). Mas o Plano elaborado não era do agrado do grupo económico de então, criando-se um impasse que talvez o tempo e influências poderiam ajudar a resolver.

Com o Plano de Pormenor em banho-maria, na Reunião de Câmara de de 29 de Setembro de 2010, foi determinada a "suspensão dos trabalhos e seu arquivamento".

Dois anos após o "arquivamento" (23.5.2012) a Câmara revitalizou o arquivado PPAN, considerando o "total empenho" do novo grupo económico para a sua concretização e disponibilidade para a "adequação ao actual enquadramento legal".

À volta, o empenho camarário para executar o Plano de Reconversão da AUGI nº. 64 (decidido em 10.2.1994) andava a passos de caracol. Fará 21 anos em breve…

Neste quadro, a última versão do PPAN terá resultado de empenhos comuns à Câmara e Grupo Económico, onde a imagem de aproximação a Sintra não foi valorizada.

Envolver a AUGI...marginalizando-a

Quando, desde 1994, não se sentiram grandes progressos na Reconversão da AUGI nº. 64, agora temo-la como apêndice do Plano que envolve outros interesses económicos.

Tal envolvimento da AUGI torna-se até oponível à marginalização que é feita, quando se lhe negam acessos rodoviários através da via de cintura do Plano como seria razoável. 

Com efeito, só um défice nos estudos, terá ajudado a omitir a elevada carga de tráfego rodoviário nas ruas da Abrunheira que dão acesso precisamente à zona da AUGI.
   
A "nova" versão do Plano

Será que a "nova" versão do Plano fugirá muito do inicialmente apresentado? Ou irá suportar-se mais no agora frequente argumento de "mais postos de trabalho"?

Qualquer Plano que não reduza as alturas máximas para níveis próximos das superfícies comerciais existentes na proximidade, continuará a agredir a paisagem de Sintra.

O nobre espaço do Plano, praticamente o último de que Sintra dispõe junto aos eixos rodoviários, terá de ser ocupado por estruturas dignas, nomeadamente para turismo.

Como é possível que se prevejam duas unidades hoteleiras e, ao contrário do que é habitual, elas não tenham estruturas desportivas próximas para fixação dos clientes?

A única estrutura desportiva referida no Plano...já está construída e faz parte da zona da AUGI, pelo que é alheia à área de propriedade da Sonae. Porquê ser invocada?

Estrutura desportiva já existente, feita por um urbanizador. Totalmente alheia à Sonae 

Estamos, assim, perante pormenores pouco clarificados, pelo que toda a atenção será pouca sobre as alterações em curso, a fim de não sermos surpreendidos.

Em tese, é perigoso embandeirarmos em arco sem conhecermos o que está para vir.



sábado, 24 de janeiro de 2015

SINTRA: PARA A HISTÓRIA DE ASCENSORES E TELEFÉRICO...

Um exemplo de teleférico: Whitefish Mountain

Como se fala em novas formas de acesso à Serra de Sintra, em breve abordaremos o tema de uma forma mais completa, exemplos e compatibilidades com o fim em vista.

Entretanto, lembram-se estórias deliciosas - sem alvíssaras - mas doseadas de humor. 

"Ascensores mechanicos" em 1887...talvez pioneiros

Três comerciantes de Lisboa terão sido pioneiros ao requererem à Câmara, em 1887, a licença para assentamento de "ascensores mechanicos". Foi notícia privilegiada na edição de 3 de Abril desse ano no Jornal de Sintra, portanto há 127 anos...

Escrevia-se que o "systema" seria em "tramway-cabos, ou qualquer outro que não estorve a viação ordinária", assentando em 18 pontos da Villa, entre eles Pizões, Estação do caminho de ferro, Quinta da Vigia, Bairro do Castello e Paços do Concelho.

Na altura, apontavam-se os benefícios e a autorização da Câmara parecia certa, mas - pelo que se constata - não é de excluir que o projecto ainda aguarde mais elementos, caso não tenha sido triturado por alguma daquelas máquinas devoradoras...

Elevadores previstos por De Gröer em 1949...

Há 65 anos, De Gröer aludia a dois elevadores (como o Glória em Lisboa), partindo um das traseiras da Igreja de S. Pedro e outro da Mata Municipal (no Centro Histórico).

De Gröer, no Plano de Urbanização de Sintra, achava útil instalá-los, o primeiro para aceder ao Monte Sereno, o segundo para subir ao Castelo dos Mouros.

Sugeri-los hoje seria uma novidade com longas e vetustas barbas...

Historieta do teleférico, 2007

O teleférico dormia quando em 22/12/2007 - em entrevista do DN ao presidente de um clube de S. Pedro, cargo que acumulava com o de presidente da Junta - foi despertado pela novidade que terá deixado de boca aberta o então Presidente de Câmara.

Lia-se no DN: "O teleférico que vai fazer o transporte para o Palácio da Pena terá como ponto de embarque o Estádio do 1.º de Dezembro e isso vai ajudar "financeiramente o clube, que vai receber uma renda da Autarquia, devido à cedência do terreno"".

Era notório e indesmentível o entusiasmo do dirigente desportivo pelo teleférico. 

Convictos de que o teleférico era uma Prenda de Natal, aguardou-se pela confirmação Oficial do segredo; as forças vivas, silenciadasnem louvavam nem opinavam.  

A população, apanhada desprevenida pela feliz inconfidência do dirigente desportivo, ficou ansiosa pela Boa Nova oficial que não surgiu. Por isso, o teleférico seria citado num artigo de Opinião (Jornal de Sintra-25.1.2008), sob o título "Novelas de Sintra".

Sobre o teleférico nada mais. Das forças vivas, nem uma camisola amarela surgia a mostrar-se. O Presidente da Câmara (de então) não convocava a conferência de imprensa onde a obra brilharia. Defensores da história do lugar rendidos ao silêncio...

"Que se passa com o TELEFÉRICO?"

A ansiedade dominava-nos. Havia quem dissesse que a Câmara já estava a pagar uma renda pela sorte de existir um terreno para "porto de embarque". Nada mais.

Com o título acima, seis meses depois outra Opinião no Jornal de Sintra (27.6.2008), realçando o espaço de tempo em que sofremos sem uma resposta adequada. Nada.

Perguntava-se, até, se era possível sem um projecto conhecido, sem concurso para a obra, sem estudos ambientais, a Câmara ter em marcha obras para o teleférico. 

Outra dúvida ligava-se com a eventualidade da Câmara estar a pagar alguma renda a título de cedência de terreno para uma - quanto a nós - incerta plataforma de embarque.

Silêncio total...sem esclarecimentos. Uma forma salutar de se esquecer o Teleférico.

O Teleférico de 2015 continuará a contar com quem o desejava noutros tempos?


Um exemplo de teleférico: Whitefish Mountain





quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

SINTRA: HOTEL CENTRAL...A ESTRUTURA...E AGORA?

Há poucos dias, sobre a estrutura medonha aqui denunciada em primeira mão no dia 19 de Dezembro do ano passado (p.f. clique), pessoa que considero, mas mal informada, referia ser muito antiga a existência de toldos suportados na empena do Hotel Central.

Perante tal manifestação, que no caso e por exemplos de Sintra, parece ter água no bico, isto é, já fazer parte de um processo de mentalização alargada com fins de se "aceitar o que já estava", vamos aqui reproduzir algumas imagens recentes: 


Imagem recolhida em Fevereiro de 2014

Imagem recolhida em Dezembro de 2014

Em conformidade com as imagens, caem por terra quaisquer tentativas de branquear a agressão feita ao património edificado sintrense e protegido pela UNESCO.

Claro que uma coisa é a UNESCO definir o património que deve ser protegido e outra bem diferente a nossa - diria que incapacidade - forma de o respeitar devidamente. 

Decorrido quase um mês sobre um referido "Despacho" para o embargo, não sabemos se a notificação já foi entregue, nem os passos dados para a urgente remoção.

Sabemos, igualmente, que aquele longo patamar sobre o qual a estrutura foi colocada tapou o espaço a céu aberto entre os arcos da rua com o mesmo nome. Esse espaço era público e não do Hotel. Seria bom apurar-se de como surgiu tapado. 

Por agora, no caso presente, o que sabemos é que a estrutura lá continua...

E agora?




terça-feira, 20 de janeiro de 2015

SINTRA: UM BURACO...A NOVE...

Depois de tantas vezes aqui ter sido mostrado um buraco na Rua da Escola, na Abrunheira, hoje pela manhã (como mostra a foto que segue) lá estava uma equipa dos SMAS com pelo menos nove (ou 10) elementos. 


Se estivermos atentos, àquela hora estava bastante frio, mas avançava-se.

No entanto, para quem passava pelo local, ficavam algumas dúvidas sobre o que teria sido primeiro: o arranjo do pavimento ou a rotura de uma conduta de água. É que a água tinha jorrado com bastante força, seguindo-se a redução do caudal no fornecimento.

A ter sido - primeiro - uma rotura, foi por uma boa causa. Se foi para reparar o pavimento (porquê os SMAS?) causando danos na conduta, o efeito foi desastroso.

E, há momentos, lá estavam os trabalhos a decorrer.

Enfim, se tivesse sido apenas o buraco a ser reparado, com as plantas que os SMAS por certo possuem, os custos teriam sido muito mais baixos, mas isto é assim.

De qualquer forma, ao salientar-se a reparação em curso (assim se espera) pode dizer-se que este buraco teve um valor acrescentado...

Para isso, os munícipes foram democraticamente eleitos para pagar.



segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

SINTRA: QUE VERGONHA...AS ESCADINHAS DO HOSPITAL

Passaram quase 10 anos...que vergonha!

Uns meses antes das eleições autárquicas de 2005, foram embrulhadas (com onerosos painéis artísticos de Leonel Moura) algumas casas no Centro Histórico, até com promessas culturais que não passaram de mentiras (por favor clique para rever).

Nas Escadinhas do Hospital, tão utilizadas por peões, a manobra eleitoral também funcionou, justificando mais um embrulho típico de políticos sem carisma.


Em 2007, este embrulho - pago por todos nós - ainda apresentava uma razoável beleza

Os anos foram passando. Dos autarcas que gastaram o nosso dinheiro nestas obras de arte pouco resta. De louvadores não pode a sociedade livrar-se...

Quem hoje (passados quase 10 anos) subir ou descer as Escadinhas do Hospital, ainda está a tempo de poder tropeçar nas vigas metálicas que suportaram o painel artístico...

Pormenor interessante que os responsáveis incluídos no Organograma Camarário preservam

Claro que, desta forma, turistas, visitantes, residentes e passeantes, ao mesmo tempo que podem colocar uns baloiços para manutenção, podem apreciar algo de artístico,

Só um milagre nos salvará?

Ou julgarem que estão vendo ruínas que aguardam classificação da UNESCO.

Diz a lápide: "Propriedade de Inválidos do Comércio. Legado do benemérito Romão Ferreira Pires"

Duas perguntas ficam no ar:

-Será que só nós vemos?

-Será que só nós temos vergonha? 



quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

SINTRA: HORAS "INCERTAS"

A propósito do artigo aqui publicado sobre o Organograma Municipal e sua Estrutura, apenas desejamos dar um exemplo da falta de cuidados com coisas vulgares.

Provavelmente vulgares noutras paragens...muito complicadas em Sintra. 

A menos que tudo se insira num plano para desprestigiar quem tem as responsabilidades  políticas de levar o Concelho para melhores caminhos. 

Mau caminho este do Ramalhão para quem precise de se orientar pelas horas do relógio que, logo à entrada de Sintra, é um triste exemplo das responsabilidades não cumpridas.


Veja-se: hoje é realmente o dia 15 de Janeiro...neste momento são 14,56 minutos. 

Sintra ainda está na hora de Verão. NINGUÉM RESPONSÁVEL ACERTOU A HORA.

Como é possível sucederem coisas destas? 

No local, em cada meia hora, passam Autarcas, Quadros do Organograma, viaturas para os mais diversos serviços e fins...

NINGUÉM VÊ QUE O RELÓGIO NÃO FOI ACERTADO? 

Realmente...


terça-feira, 13 de janeiro de 2015

SINTRA: CÂMARA MUNICIPAL E O "PESO" DO ORGANOGRAMA

Mais de um ano decorrido sobre a tomada de posse deste Executivo Municipal, parece que no oneroso Organograma ainda se estimam traumas ou hábitos antigos.

Ora, o Organograma aprovado por um Órgão Político que é o Executivo Municipal, obriga à execução dos objetivos pelos responsáveis das diversas Unidades Funcionais.

Se assim não fosse, para que serviria um Organograma Estrutural?

Supondo-se que os responsáveis previstos no Organograma não são nomeados a título honorífico, esperam os cidadãos todo o seu empenho para bem da sociedade.


Aliás, pelo que se acompanha, a intervenção directa da Presidência tem sido exemplar pelas indicações que dá à Estrutura de que não podemos andar ao sabor das ondas.

Estrutura em jeito do Píleo de um Cogumelo

No site da Câmara Municipal, vemos que o Presidente, além do seu Gabinete, tem como dependência directa os Centros Estratégicos Empresarial e Ambiental. Também se incluem os Serviços Municipalizados e Empresas Participadas.

Nas Unidades Funcionais há 10 Gabinetes e Um Serviço de Informação ao Consumidor; Uma Direcção Municipal de Ambiente, Planeamento e Gestão do Território; 8 rectângulos que correspondem a Departamentos, completando-se com 24 Divisões.

Certamente para que se viva melhor e evolua, no Organograma existem ainda Um Núcleo de Apoio Técnico Administrativo; Um Serviço de Iluminação Pública; Um Gabinete de Reabilitação Urbana e Um Serviço de Segurança e Saúde no Trabalho.


Algumas grandes empresas não sobreviveriam com um Organograma destes.

Custos do Organograma versus Resultados Visíveis

Sendo os cargos do Organograma ocupados, grosso modo, por Quadros Superiores, com remunerações significativas, como avaliam os cidadãos que pagam impostos e IMI, a relação entre os custos Estruturais e a capacidade de resolução dos problemas?

Receia-se, infelizmente, que a relação seja negativa, porque - salvo meritórias excepções - alguns Quadros tendem a ficar inacessíveis aos cidadãos e, desconhecendo os problemas...não precisam de tomar decisões sobre eles.

Nesta perspectiva, é fácil os cidadãos imaginarem os Quadros como pessoas quase sem rosto, fechados em gabinetes, como que olhando para inexistentes metas e objectivos constantes de um hipotético "Tableau de Bord" ...que acaba por não funcionar.


Queiramos ou não, as incapacidades da Estrutura Orgânica para resolver – não sendo pregos na engrenagem – afectam a imagem do Poder Político (Executivo Municipal).

Quadros do "Cogumelo" Estrutural são responsáveis activos

Passam anos sobre anos. Mandatos. É frequente ouvir-se "mudam as caras...mas as moscas são as mesmas". Onde falha a Estrutura? A quem compete apurar das causas?

Aceita-se que um munícipe se dirija três vezes ao Presidente da Câmara (duas pelo e-mail directo do Gabinete) e ninguém acuse - ao menos - a recepção? 

A mobilidade em Sintra, há longos anos vítima de transportes rodoviários deficientes e caros, arrasta-se sem conhecermos prioridade por parte da Estrutura Orgânica. 


Buracos em vias públicas fazem perigar a vida de quem passa pelos locais, mas passam meses e anos sem que os alertas dos cidadãos sejam no mínimo respeitados.


Buraco "histórico" num entroncamento da Abrunheira (há mais de um ano, sem ser reparado)

No Centro Histórico, mesmo com várias denúncias, continua a obrigar-se os turistas a coabitar o espaço da paragem com lixos acumulados, mesmo encostados à Igreja.



Promove-se o Turismo e, além da (má) amostra do Posto de Turismo da Estação, temos vendedores de produtos turísticos na Rua, sem a credibilidade da identificação oficial.

Vendedores de produtos turísticos na rua (quem controla e credencia esta actividade?)

Viaturas camarárias terão “responsabilidades”?

Estamos em crer que sim. Se a Câmara, para reduzir gastos, planificasse a entrega de Passes a muitos utentes da frota automóvel, seria mais fácil a visão do que se passa.

Obviamente que vendo in situ os problemas (visão que é difícil no conforto de uma viatura suportada pelos munícipes) muito mais rapidamente surgiriam soluções.  

Salvo se nos confrontamos com padrões que transcendam a capacidade dos responsáveis para compreenderem que estão obrigados a servir as populações.

Contra a estagnação da Vida Autárquica

Apresentaram-se alguns (parcos) exemplos da estagnação com que o Município se depara, em que qualquer coisa para ser resolvida tanta complicação pode apresentar.

Seria expectável que, com tantos Quadros, surgissem resultados visíveis para o bem do público, instituições e capacidade evolutiva, até sem precisar de muito dinheiro. 

O que não se pode é evoluir na continuidade da estagnação, cuja prática de forma alguma está ao serviço de uma sociedade para o bem-estar dos seus habitantes.

Não à estagnação! SIM AO DESENVOLVIMENTO!


segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

SINTRA: BANHO DA MANHÃ EM FONTANÁRIO MANUELINO

Provavelmente seria possível proteger as pias para onde corre a água do Fontanário. 


Talvez fosse higiénico e interessante que a União de Freguesias fizesse, regularmente e como lhe compete, a limpeza das pias do Fontanário Manuelino. 


Agora que é um privilégio dispor - gratuitamente - de água e banheira para banhos colectivos num monumento centenário...isso ninguém o poderá negar. 

Um dia destes, alguém levará a toalha que os seque...e não se constipem. 

Imagens de Sintra. 




sábado, 10 de janeiro de 2015

DOMINGO? UM CONVITE PARA VIR A SINTRA...

Algumas sugestões para amanhã passar um agradável dia em Sintra.

O tempo está agradável e o frio não aperta. Pode vir cedo e almoçar por cá...


Nestes dias ainda sabe bem um cozido à portuguesa, daqueles que se comem sempre com agrado, bem confeccionado, num ambiente familiar. Aceita o convite? Vamos então:

Junto à estação da CP (frente ao posto da GNR) siga pela Rua Dr. Vasco Vidal e, ao fundo, vê logo o Restaurante o Túnel, onde o Sr. Costa ou os filhos Fernanda e Luís aguardam.


Depois faça um passeio a pé pela Volta do Duche e visite o Museu de História Natural - Colecção Miguel Barbosa (abre às 12 h). A Câmara Municipal oferece entrada gratuita.

 

Regresse calmamente pelo Parque da Liberdade, tire umas fotos e envie-nos...teremos todo o gosto em publicá-las.

Desejamos que passe um Bom Domingo.

Sintra agradece a sua visita.


Nota: Ao Domingo por vezes consegue-se um lugar para o carro. Sugere-se, no entanto, o Parque de Estacionamento junto ao Edifício do Urbanismo. Depois, a pé, são 10 minutos.

terça-feira, 6 de janeiro de 2015

SINTRA: TRAUMAS OU INACREDITÁVEIS CONTRADIÇÕES?

Desculpem, mas dizem as regras que, em primeiro lugar, se abordem as coisas belas e actos generosos e, só depois, as que nos fazem sofrer. Essa regra não será cumprida.

Traumas com difícil recuperação?

O actual Executivo Camarário, em exercício pleno há mais de um ano, talvez contasse com a eliminação de traumas antigos para que todos usufruíssemos de uma Sintra melhor.

No entanto, todos os dias, deparamos com inacreditáveis situações que só desilustram muitos responsáveis por departamentos onde a sensibilidade deveria ser maior.

Não vamos falar da estrutura metálica que denunciámos em primeira mão no passado dia 19. Vamos mostrar onde os responsáveis falham e que devem explicar:

Em pleno Centro Histórico 

Há muito tempo que este contentor dorme regaladamente junto à frescura da fonte, aconchegado por lixo suficiente que lhe transmita um certo conforto. 


A fonte, mesmo junta da paragem onde os visitantes descem dos autocarros, também apresenta o ar imundo que a fotografia atenua.

Uma fácil solução: Os responsáveis pelos Departamentos obrigados a limparem.

Há ou não há responsáveis?

Temos mais. Salvo gosto específico dos responsáveis, há duas vertentes de avaliação: Ou há responsáveis que não estão enquadrados nas suas funções, ou eles não existem e a vergonha é transmitida para os munícipes que deploram estas coisas.

Isto é nas barbas da Câmara


O famoso candeeiro espião também está assim rodeado...com um orifício bem útil para uns rastejantes

Então ninguém vê isto? Então esta degradante imagem não envergonha os sintrenses? Então a Câmara Municipal não suporta custos para que o espaço seja tratado?

E não venham com a esfarrapada desculpa de que está entregue à empresa X ou Y, porque quem submete a recursos externos tem obrigação de verificar o cumprimento.

Será que Sintra não se liberta destas coisas? Serão traumas antigos?

Exige-se que os responsáveis pelo funcionamento das estruturas camarários actuem em conformidade e se não são capazes, substituam-nos. 

Os munícipes não podem é ter, sistematicamente, exemplos destes.

Contradições que merecem ser exaltadas

Enquanto os serviços autárquicos nos oferecem imagens que são ofensivas ao prestígio de Sintra, cidadãos ou cidadãs anónimas embelezam espaços, tornam-os nobres. 

Na Avenida Dr. Desidério Cambournac foram colocadas as belas decorações de que as fotos dão uma pequena mostra, trabalho abnegado de amantes de Sintra. 



Não há palavras para agradecer a quem tão bem soube honrar Sintra, mas enviamos a nossa saudação muito sentida.

Quanto aos responsáveis da Câmara, já é altura da casa ficar melhor arrumada. 

Sintra é digna das pessoas anónimas que a ela se dedicam.

Sintra não merece que os responsáveis assim a tratem.


sábado, 3 de janeiro de 2015

SINTRA, HOTEL CENTRAL E DIFUSORES ENCARTADOS...

Foto tirada em 18.12.2014 e publicada neste blogue em 19.12.2014

A estrutura na frontaria do Hotel Central começou a ser montada antes de 18.12.2014, disponibilizando-se às elites para se exibirem na primeira fila de defensores do burgo.

Eram precisas medidas imediatas para travar danos ao Património Edificado e à Imagem Histórica do Lugar, mas era melindroso, para brilharetes, desconhecer a posição oficial. 

A ausência de notícias privilegiadas sobre a posição camarária - ainda não tomada - recomendava silêncios, para posterior colagem ao despacho aguardado.

Funcionam assim algumas forças, nem vivas, nem mortas, antes oportunistas.  

Foi aqui, em 19 de Dezembro (UNESCO SABERÁ? QUEM LICENCIOU?) e em 22 do mesmo mês (APELO À UNESCO, ISTO TEM DE PARAR...) que se deu o alerta sobre a agressão em curso.

Seguiu-se a Alagamares - que daqui saudamos - em cujo espaço teve a gentileza e elegância de indicar os autores das fotografias publicadas.

Oportunismo de fachada

Conhecida a notificação para "embargo da obra", decidida pelo Presidente da Câmara em 29 de Dezembro, as elevadas opiniões podiam ser difundidas pela galáxia.

Esta a história de um processo que exige o maior rigor por parte da Câmara Municipal, logo aproveitado - para visibilidade - para difusões divisionistas e de fachada.   

Não sabemos se a notificação já foi entregue, tão pouco como irá evoluir a retirada da estrutura, porque não nos relacionamos com os envolvidos, nem frequentamos quer a frente quer as traseiras do Hotel, que dizem ser muito acolhedora com boas vistas.  

Claro que estas coisas obedecem a conceitos muito próprios, a curvilíneas manifestações que entrem pelos olhos adentro de políticos ainda pouco familiarizados com as espécies locais, mas na vida também há regras mínimas a observar. 

As histórias de pessoas "geniais" já vem de longe.

Quem quiser que os compre...