segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

ACABA 2012: ANO DE MANDARINS NO POLEIRO...


Hierarquia perfeita, a maioria no mesmo ramo. 
 
Um belo quadro, em que a postura dos machos, mais laranjas, não diverge da fêmea de penas brancas.
 
Parece que olham o infinito, de bico calado, mas em perfeita sintonia.
 
São asim as espécies, quando se sentem bem no poleiro.
 
 
 
 
 




domingo, 30 de dezembro de 2012

SINTRA: 2007/2012 - 1913 DIAS À ESPERA DO FONTANÁRIO...

QUE PODER LOCAL EM SINTRA? O EXEMPLO DO FONTANÁRIO...

Este o nosso histórico fontanário neo-manuelino
 
O local vazio, de onde foi retirada a parte maior do fontanário
 
No passado dia 30 de Novembro, referimos que os Senhores Presidente da Câmara e seu Vice-Presidente  - também Vereador do Ambiente e Gestão Urbana - passam diariamente no local de onde a parte recuperável do Fontanário foi retirada.
 
Esperar-se-ia que um qualquer deles - ou ambos -  pudessem esclarecer se foi a partir de ordens suas que as cubas e o suporte do fontanário foram retirados, onde se encontram há mais de 5 (cinco) anos, se estão (ainda) a ser recuperados.
 
E que dizer do empenho do Presidente da Junta de Freguesia local? Estava nas funções à data da retirada do Fontanário, mas ao Jornal de Sintra (16.12.2011) disse que a "ocorrência tinha decorrido no decurso do anterior mandato presidido por José António Pinto Vasques (...)",  Senhor que tinha falecido quase dois anos antes...

Infelizmente, para tão elevados cargos, o silêncio - salvo melhor opinião dos visados - de forma alguma dignifica as funções e, muito menos, os recomenda.
 
Estamos, assim, perante três exemplos da política de indiferença efectiva perante os problemas locais, sabendo-se que, entre eles, existe quem se esteja a habilitar para uma  renovada "entrega" ao Poder Local. Coitados dos munícipes e fregueses.
 
Todos são conhecedores da situação, pelo que têm a obrigação de esclarecer a população,  já que disso são devedores para com os munícipes e fregueses.
 
O Fontanário neo-manuelino da Estefânia não é um caso despiciendo. É um Património  Histórico de Sintra que exige o maior respeito.
 
Os munícipes exigem saber o que se passa.
 
Acabe-se com o alheamento de uma vez por todas.
 
 
 


quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

PASSOS COELHO: UM PROBLEMA PATOLÓGICO?

O pior surdo é o que não quer escutar (*)
  “Nove em cada dez reformados não tenham sido atingidos por cortes ou reduções nas suas pensões”, afirmação de Passos Coelho

Quem ontem se deu ao árduo passatempo de escutar o político Passos Coelho deve ter ficado, certamente, com dúvidas sobre as capacidades deste jovem que desempenha funções para as quais nunca esteve preparado.

O sujeito, que não rejeita o benefício de uma pensão vitalícia mas coloca em dúvida as que, após dezenas de anos de descontos, foram adquiridas por trabalhadores, poderia ser mais  verdadeiro, até por uma questão do respeito público que lhes deve.

Que o homem não prima por ser verdadeiro sabe-se, considerando o que prometeu e o que fez. Mas usar argumentos transviados para diluir o esbulho que tem feito a reformados é o máximo do despudor. Passos Coelho não sabe o que tem feito?

Qualquer português, com facilidade, perguntará se Passos Coelho, quando fala, sabe o que diz ou se está convicto das palavras que profere.

Depois da sonegação de subsídios de Férias e de Natal, além de outras penalizações, dizer que “nove em cada dez reformados não tenham sido atingidos por cortes ou reduções nas sua pensões” é uma falácia. Cortes e impostos são a realidade.

Torna-se fácil que a opinião pública e as vítimas do despropósito receiem pela competência e quadro clínico de que o Senhor Passos Coelho dá mostras, com  contornos preocupantes.

Quem ler o discurso oficial notará que não teve uma palavra para os desempregados vítimas da sua governação – em Novembro havia 662937 inscritos nos Centros de Emprego - torneando com o uso uma vez de “desemprego” e outra com “emprego”.

Entretanto, como quem deveria tomar medidas para que ele tomasse os remédios adequados não o faz, temos um país a caminho de se tornar o mais miserável da Europa, aberto aos negócios da China.

Referir uma “economia desenvolvida como a nossa” é outra inabilidade que deveria merecer a devida ponderação. Para quem falava?

Seria melhor se Passos Coelho escutasse o descontentamento do povo sério e trabalhador. Dos que produzem a riqueza e não dos que a exploram.

E, claro, um bom clínico poderia ajudar à reciclagem…


(*) - Escultura em via pública, Plovdiv, Bulgária






segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

FELIZ NATAL...SEM GASPAR...

Já na antiguidade Gaspar não era desejado...como se pode confirmar por esta peça de museu, tão representativa do Natal.


Pelo rosto da Mãe de Jesus se pode ver que um largo sorriso enquadrava o ambiente natalício que, infelizmente, foi destruído aos portugueses pelo Gaspar.

Sem Gaspar o Natal será sempre mais Feliz.



domingo, 23 de dezembro de 2012

ARKEL DE MANULI - UM COMPANHEIRO A RECORDAR...

Faz hoje seis anos que este amigo fidelíssimo nos deixou, enchendo-nos de desgosto.


Era um especialista. Postas de bacalhau que ficassem a demolhar desapareciam num segundo sem deixar rasto; peixe que apanhasse era logo tragado; tudo era encaminhado, rapidamente, para o estômago.

Recordamos aquele dia em que uma tarte de maçã guardada para as visitas...desapareceu de um trago.

Caçava pássaros com artes que nunca se conseguiu apurar, depois oferecia-no-los.

Sem usar relógio, tinha horas certas para tudo:- comer, dormir, passear.

Foi difícil convencê-lo de que não era o líder da matilha, mas depois foi um rigoroso cumpridor  das hierarquias. 

Fazia parte da nossa família, respeitava-nos e nós a ele.

Um dia adoeceu...não era velho...apesar dos esforços e cuidados que mereceu por parte do Dr. Nuno Félix, na Faculdade de Medicina Veterinária, foi impossível salvá-lo.

Há seis anos que todos os dias sentimos a sua falta.



sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

NUSSKNÄCKER: BATALHÃO PRONTO PARA A LUTA...

 
O Batalhão nussknäcker está pronto para partir nozes...elas que apareçam...
 
 
BOAS FESTAS E SEJAM FELIZES!
 
 
 

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

O SENHOR PRESIDENTE JÁ TOMOU A DECISÃO?

É verdade, temos um Presidente da República que, ou pensa lento, ou tem medo de dizer o que pensa.

Afirmações feitas, em vésperas do prazo limite para enviar ao Tribunal Constitucional o gravíssimo Orçamento de Estado para 2013, segundo as quais ainda não tinha tomado uma decisão, são preocupantes.

 
 
Que o Senhor Presidente da República não é um espadachim da palavra já sabíamos. Que tem uma sensibilidade muito própria e adequada às circunstâncias, também.
 
Mas um dia antes de - oficialmente - decidir sobre um documento que irá influenciar todas as nossas vidas, colocar o Orçamento de Estado ao nível de 20 documentos que tem para assinar, faz meditar sobre as suas reais capacidades.
 
Estamos perante estratégias que nada de bom trazem para o povo português e o Senhor Presidente pode tornar-se, mais uma vez, cúmplice da destruição das condições de vida digna a que os portugueses têm direito.
 
Pior, não se manifesta sobre a forma como o regime democrático e a Constituição estão a ser subvertidos, caminhando para um nível em que cada vez será mais difícil o retorno a uma sociedade justa.
 
Os portugueses não podem ser mais vítimas desta desgovernação e muito menos dos silêncios da intervenção do Senhor Presidente da República Aníbal António Cavaco Silva, nascido em Boliqueime no dia 15 de Julho de 1939.
 
A menos que por razões humanitárias nos devamos também preocupar com a estado de saúde de Sua Excelência e capacidades para o cargo que exerce, é altura de dizer BASTA!
 
Basta deste política convergente!
 

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

NATAL EM FAMÍLIA...

Que neste Natal se consiga construir o futuro dos nossos sonhos...


Assim seja a família portuguesa...


quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

HABEMUS CANDIDATUS?.

Na jaula a incerteza: - Quando será? Anda para trás e para a frente, salta de liana para liana, resmunga que sim, que não, que talvez...entre o dito e o desdito, há algum fito... 

"Tive de dar-lhe um empurrão", referia há dias o tratador a propósito do Faustino, convicto de que esse gesto seria bastante. 
 
"O Faustino quer mais qualquer coisa", escrevia o tratador no relatório diário. "Talvez queira um lugar na TV", desabafava.  
 
cartaz-choque da campanha está pronto, o rosto, a firmeza do NIN, justificam um prémio pela fidelidade militante e jaulina:

Cartaz-modelo do candidato supositício 
 
A turba antropomorfa espera uma bananita, desespera. Apoiantes e "agressivos" oponentes desesperam por um lugarzito dentro da jaula, devidamente recompensado.
 
"Deve estar na fase de alargamento das alianças"  sussurravam alguns visitantes.
 
Tudo leva a crer que a época das cambalhotas está próxima...
 
 
 

domingo, 9 de dezembro de 2012

TROIKA E O SENHOR DEPUTADO QUE TAMBÉM É VEREADOR...

O Senhor Deputado da Nação, que votou a favor de mais impostos para os trabalhadores e reformados, também é Vereador Municipal, não sei se a tempo inteiro ou parcial, mas isso dá-lhe direitos que NÓS pagamos.
 
Sabe o povo português que a TROIKA tem sido o pretexto para as tenebrosas medidas contra a classe média decididas pelo governo e apoiadas pelos Senhores Deputados da maioria, onde se incluem muitos cristãos, novos ou feitos. 
 
Com tal gente, passámos a viver, orgulhosamente, sob o signo da compensação, isto é, uns sobrecarregados com impostos, reduções salariais, cortes nas remunerações e pensões mas outros, em compensação, a gastarem do que é nosso.
 
Devemos, pois, manifestar a nossa felicidade pela equidade.
 
Ainda hoje, um Senhor Deputado da República, que não podendo ter o dom da ubiquidade, também é Vereador Municipal, comprovou estas minhas palavras:
 
 
Domingo, pouco depois das 10 horas da manhã, a viatura de uma autarquia (aqui no lugar 5) tinha dificuldades em entrar com a Via Verde numa unidade hospitalar de Lisboa.
 
Entrou e o Senhor Vereador - que também é Deputado da República - conduzindo a referida viatura, chegou ao estacionamento e seguiu a sua vida com uma criança pela mão.
 
Obviamente que não será a Assembleia da República a pagar os custos da utilização, pois naquele momento o chapéu seria o de Vereador que também é Deputado da Nação.
 
Como é óbvio, fiquei a meditar na TROIKA que, para estes efeitos de eliminação da despesa pública, não exige ao Governo a proibição de utilização de viaturas públicas para uso particular. Grande TROIKA...
 
Ainda por cima, quantas vezes as viaturas autárquicas passam por nós sem que o condutor olhe para os contribuíntes que aguardam transportes públicos...
 
Esta uma questão de princípios: a mesma pessoa que aprova a penalização da grande maioria dos portugueses, não abdica dos seus privilégios, certamente convicto de serem justíssimos pela sua dedicação.
 
Por onde anda a moral politica?
 
 
 
 
 
 
 

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

ENALTECER POLÍTICOS – HÁ PAPÉIS INGRATOS…

Com razoável facilidade, entender-se-á como pouco propositados os enaltecimentos que possam ser feitos a políticos, pelo simples facto de decidirem algo de positivo.
 
Se formos coerentes e sérios, deveremos, sim, apontar aos políticos as suas incapacidades, as habilidades recorrentes, jogadas, nepotismo e respectivas consequências para o definhamento da sociedade democrática que queremos.
 
Os políticos eleitos, no desempenho de cargos e funções, são pagos para gerir bem, tomarem decisões relevantes, aplicarem os mais rigorosos princípios de seriedade e decência nos actos, decidirem no respeito pelo bem-estar colectivo.
 
Os dinheiros públicos não são para desbaratar nem em actos ou cerimónias que possam servir de promoções baratas, nem para manter vícios corporativistas que, em actos eleitorais, são chamados a retribuir com votos as benesses recebidas.
 
No naipe de políticos que conhecemos, nem um só manifestou – até hoje – a intenção de servir a comunidade durante um só mandato para regressar à sua profissão de raiz. Assiste-se é a tentativas de perpetuação nos cargos e ascensões a qualquer custo.
 
Em tese, se fazer e gerir bem é uma obrigação inequívoca, não existem justificativos sérios para encómios por actos decorrentes das obrigações assumidas.
 
Claro que uma razoável corja política da nossa praça se deslumbra com as palavras de elevação. Disfarçados mas intencionais enaltecimentos, ao criarem ilusões de subida inteligência, fomentam sapos que incham com o ego envaidecido.
 
Ficamos perante um inchaço que se torna uma quase patologia viciante da mente, com fluxos anormais de ambição a circular em veias sem predicados, alimentados – talvez ingenuamente – por sujeitos da estirpe ideal para as circunstâncias.
 
Neste quadro, também os cidadãos estão obrigados, perante a comunidade, a dizer o que devem sobre as derivações dos políticos, não se silenciando no recolhimento que os políticos desejam e cujas fraquezas exploram.
 
O oportunismo político sempre existiu. Os cidadãos, por seu lado, devem estar atentos e pouco permeáveis às tentativas que os políticos, ávidos de silêncios, fazem para justificar aquele abraço de gratidão, nem sempre socialmente honroso.
 
Sem ruído, o silêncio é eficientemente embrulhado, e os custos – que os políticos não regateiam – ao serviço da comunidade, devidamente contabilizados.
 
Enaltecer políticos, nesta época em que, a maioria deles, exibe tão má qualidade, é um exercício que requer cautelas pelo reflexo na imagem dos promotores.
 
Afinal, no palco da política, o ponto deve saber o seu lugar.
 
 
 

domingo, 2 de dezembro de 2012

SINTRA: "DEDICAÇÃO"...NA CONTINUIDADE!

AS "EMBRULHADAS"...UM ESPELHO DE AUTARCAS COM 11 ANOS DE SINTRA...


Em qualquer município da Europa, esta história envergonharia os políticos envolvidos e acabaria com as suas veleidades de carreira política.

É fácil falar-se de Byron, Herculano, Beckford ou Eça, porque não estão cá para estampar, pela escrita, os actos políticos de quem os vai buscar gratuitamente.

Das imagens tristes, que em cada dia mais ofendem os sintrenses, já não é tão fácil tomar medidas. Sintra, exposta a ambições sem reflexo nos procedimentos.

Em 2005 (aproximavam-se eleições), algumas casas degradadas foram cientificamente "embrulhadas" com painéis pintados por um conhecido e respeitado artista plástico, o que só por si implicaria respeito pelo valor cultural.

O preço foi elevado, mas, pelo menos, fomos iludidos pela esperança de que tudo se desenvolveria em nome do prestígio de Sintra.  Fomos enganados!

Passadas as eleições, a Dedicação a Sintra prometida pela "equipa" que hoje a gere - e que parece ter quem a queira continuar - deu lugar ao abandono.

Olho e "vejo" a cara dos responsáveis, mas milhões de visitantes vêem Sintra.


Escadinhas do Hospital em 26.10.2007

Agora está assim. Nem a estrutura retiraram 

Na Volta do Duche que, segundo ele, o Senhor Presidente, percorrerá todos os dias a pé, as casas pombalinas passaram de "embrulhadas" a "desembrulhadas" e agora "nuas" em "derrocada": 

Em 2009

Em 2010
Em 2011

Em Novembro de 2012

Estas imagens provam que não podem existir dúvidas ou momentos de reflexão sobre quem tem dirigido o destino da nossa terra.

ESTAS IMAGENS SÃO DE INDIGNAÇÃO.

SEM CONTEMPLAÇÕES.

DESTE TIPO DE AUTARCAS ESTAMOS FARTOS.