domingo, 29 de julho de 2012

SINTRA: 2007/2012 – 1758 DIAS À ESPERA DO FONTANÁRIO…

QUANDO VOLTAR, DEVEMOS TER BANDA A TOCAR…

Receio que a actividade acelerada de alguns políticos, numa altura em que as vagas de fundo para novas candidaturas se projectam, não os ajude a esclarecer dúvidas sobre a preservação do património histórico sintrense.

A história do Centenário Fontanário Neo-Manuelino da Estefânia, deslustra o perfil da capacidade política dos responsáveis, tão frequentes no aparecimento publico mas incapazes de falar sobre a recuperação e paradeiro do fontanário. 

O fontanário (do qual só a parte superior foi roubada) era esta bela peça:


Poucos dias depois do dito roubo, toda a parte não roubada foi retirada por serviços camarários, cumprindo – por certo – ordens de um alto responsável. Foi informado que estaria a ser recuperado para a recolocação no local.

Vamos a caminho de cinco anos e nada vem a público sobre o fontanário.

Não queremos réplicas…queremos o original

Recentemente, a propósito do relógio retirado em 2009 e de um novo ter passado a dar horas aos transeuntes, escrevia-se que o facto “deu satisfação aos insistentes pedidos que eram recebidos por parte da população” (Jornal de Sintra de 6.7.2012).

Um representante da Junta de Freguesia “congratulou-se com a colocação do dito relógio e deu conhecimento do trabalho desenvolvido pela Junta de Freguesia” (*).

No entanto, segundo se lê nas duas páginas dedicadas à cerimónia e história do relógio…este, apesar da utilidade, é uma réplica do anterior.

O fontanário de que há cinco anos esperamos o regresso é o original.

Tendo em conta a dimensão histórica e artística, a sua antiguidade e beleza, quando o Fontanário da Estefânia regressar ao seu lugar, espera-se uma cerimónia de grande repercussão, com uma boa banda musical.


(*) – A mesma Junta que, pela voz do seu Presidente, parece desconhecer o que se passa com o Fontanário, se tivermos em conta uma entrevista publicada no JS de 16.12.2011.



terça-feira, 24 de julho de 2012

SINTRA E O AUTO CARAVANISMO SELVAGEM

Auto caravanismo selvagem na Zona Histórica...

Os alertas são antigos,  mas a capacidade de decisão anda longe de prevenir o respeito pela Zona histórica de Sintra. Preferem dar-nos musica...

Ao longo do ano,  agravando-se no Verão,  o parque de estacionamento do Rio do Porto, mesmo no centro de Sintra, tornou-se numa área-dormitório clandestina, até agora usado por auto caravanas. Talvez evolua para um acampamento mais alargado.

Chegam, petiscam (até grelhados), pernoitam, passam uns dias com banhos de sol, enfim, uma colónia de férias gratuita, sem sanitários ou banhos públicos, mas pelo preço não encontravam lugar nenhum tão agradável e permissivo.

Indubitavelmente contam com a benevolência camarária que, quase certo, influencia as autoridades locais para não actuarem. Se assim não fosse, então o que seria?

Neste Domingo lá estavam as caravanas, depois de uma noite bem passada.



Há anos que a Câmara Municipal de Sintra já deveria ter resolvido e desbloqueado a recuperação do Parque de Campismo da Praia Grande. Há quase um ano que foi visitado e prometida uma solução, mas não basta ser visitado. É preciso resolver.

Dá-se nas vistas e surgem fotos nos jornais, mas qualquer força, no segredo dos Deuses, trava...mexe...e... bloqueia, seguindo-se o mastigar que adia.

A Junta de S. João das Lampas apoiou uma área para caravanismo em Santa Susana e Pobral, mas o dito Turismo de Sintra pouco divulga.

O caravanismo selvagem, agora em Sintra, justifica um alerta aos lisboetas para o perigo de um surto endémico, com várias estirpes, no caso, de auto caravanas espalhadas por zonas nobres, do Parque Eduardo VII à Praça do Município.

Admito que os autarcas sintrenses se debatam com dificuldades formativas. Daí que mostre como noutras paragens se evita a abusiva utilização de espaços públicos:


Os caravanistas têm direito a locais adequados ao usufruto das virtudes do ar livre, com condições e infra-estruturas adequadas e garantia da respectiva segurança.

Numa altura em que o auto caravanismo, cada vez com mais frequência, é uma forma de vida e para muitos de residência, não é em espaços históricos, urbanos, onde há dignidade histórica a respeitar, que se deve encontrar ou sugerir a solução 

A respeitabilidade de Sintra deveria ser a primeira linha dos seus autarcas e este caravanismo,  debaixo dos seus olhos, não abona sobre as suas qualidades de gestores.

A menos que pretendam criar a CAPITAL DO CARAVANISMO SELVAGEM...

Sintra não merecia isto.

Falta um sintrense em Sintra! Para viver os problemas e resolvê-los.


domingo, 22 de julho de 2012

ELÉCTRICOS QUE SERVEM TURISTAS...

UNS SERVEM OS TURISTAS...TODOS OS DIAS

Por esse mundo fora são inúmeros os Eléctricos (e combóios) incluídos na oferta turística dos locais. Os visitantes procuram com o maior interesse.

Como os responsáveis têm a visão do desenvolvimento, todos os dias estão disponíveis para responder ao afluxo de turistas, de onde obtêm elevadas receitas. 

Algumas imagens e exemplos:

O Cable Car em S. Francisco, CA, anda sempre cheio

A carreira 28, em Lisboa, PT, muito usada por turistas

No Market em Los Angeles, CA

O Tramway de Christchurch, NZ, já operacional depois do terrível terramoto


MAS UM ... NÃO SERVE OS TURISTAS...TODOS OS DIAS

O nosso. O de Sintra. Tão ou mais histórico que alguns deles, até não citados, consta da divulgação feita para chamar turistas e, depois, por razões que escapam e de difícil percepção, há sempre algo que impede ou limita a sua utilização.

Tão belos, Sintra, PT

Quando funciona tem condicionalismos inacreditáveis. Como se os turistas, sempre bem-vindos, é que devessem ajustar e programar as suas viagens aos dias de funcionamento e horários do eléctrico de Sintra, praticamente sextas, sábados e domingos.

Onde é que já se viu disto, sem ser por cá?

Só a pouca visão dos responsáveis justifica que se faça uma oferta turística deste tipo e se condicione o acesso segundo um calendário semanal completamente serôdio.

Os turistas são os ofendidos, mas o comércio local, o desenvolvimento e as receitas do eléctrico é que sentem esta tão deprimente incapacidade de gerir o turismo.

Impõe, cada vez mais, um sintrense a gerir os interesses de Sintra...só esses!



quinta-feira, 19 de julho de 2012

SINTRA: PARA A HISTÓRIA DO CANDEEIRO VIGILANTE…

Um candeeiro enquadrado com gosto...
O candeeiro enorme, colocado nas barbas dos Paços do Concelho sob olhares embevecidos, com virtudes intrínsecas para nos vigiar, dizem que não vai ser utilizado para tão nobre e bom serviço.

Se confiarmos numa “fonte do gabinete de comunicação camarário”, citada no blogue Tudo sobre Sintra, “o sistema de videovigilância não está activado, nem irá estar”. Garante-se, sim, que “quando accionado por telecomando, dá música”.

O crédito da “fonte” é, politicamente, irrelevante no que concerne a vincular os responsáveis do Executivo, até agora silenciosos e sem entrevistas ou reportagens televisivas adequadas ao tamanho da obra, de gabarito musical.

Diga-se, até, que o candeeiro preparado para espião, mesmo estropiado do seu mais útil órgão, será sempre explorável como obra conseguida.

Oferta? Quem aceitou a doação?

Segundo a mesma “fonte do gabinete de comunicação camarário” (ao Tudo sobre Sintra) o candeeiro tecnicamente preparado para espião e agora quase castrado nessa parte, foi oferecido por uma “empresa da especialidade”.

Tão valiosa oferta (por falta de informação corria o boato de serem três) numa época de crise que as empresas invocam amiúde, merece o devido realce pela grande prova de dedicação a Sintra...e pela música que nos dá.

No entanto, apesar da bondade, as ofertas e doações têm regras de aceitação que a Câmara Municipal está obrigada a cumprir.

Lendo o resumo de todas as deliberações tomadas em Reuniões de Câmara de 2012 (*), não consegui – confesso eventual erro de visão – localizar qualquer acto relacionado com a aceitação da oferta do candeeiro em causa.

A generosa oferta teria de ser apresentada numa Sessão Camarária para aprovação e só depois, se aceite, ocorreria a instalação.

Se tanto não bastasse, é determinante que se saiba se o equipamento pode ser susceptível de a qualquer momento, até a propósito de eventuais testes, disponibilizar imagens e quem, nesse caso, tem acesso às mesmas.

Muito estranhos são os silêncios dos defensores das liberdades individuais e da democracia. A menos que, para eles, tenham existido esclarecimentos personalizados.

Esperemos que, urgentemente, esta história seja completamente esclarecida, para conforto dos cidadãos e segurança nos seus direitos constitucionais.


(*) - Esclarece-se que o resumo das Deliberações é publicado pelo mesmo "gabinete de comunicação camarário" cuja "fonte" disse que o candeeiro foi "oferecido".  



 

terça-feira, 17 de julho de 2012

SINTRA: ELÉCTRICO, UM MUSEU DEMASIADO ABERTO... (*)


Se acreditasse em bruxas, diria que elas levaram a seu porto um desabafo feito há dias, segundo o qual iria pegar no problema do Eléctrico.

De súbito, em menos de uma semana, várias notícias. No Público “uma fonte camarária” confirmou roubos em Fevereiro e Abril, como se não estivéssemos em Julho sem as reparações feitas. Na SIC foi mostrado que os “Eléctricos estão parados numa garagem sem porta”. Hoje, também o Jornal da Região faz notícia.

Este “acordar” dos responsáveis autárquicos, depois de meses em que problema se arrastou, apresenta-se mais como a exploração do mesmo do que o ter acontecido.

Responsáveis pela preservação do património histórico

As notícias enfatizam os roubos, até de peças originais das quais é preciso fazerem-se réplicas. Os graffitis mostrados são antigos.

Há entrevistas e entrevistados, mas em parte alguma se pergunta quem é responsável pela ausência sistemática de medidas para proteger o bem patrimonial.

Como é possível que o Presidente da Câmara, Dr. Fernando Seara e o seu Vice-Presidente, Dr. Marco Almeida, há quase 11 anos no poder, não tenham prevenido a guarda das instalações, pelo menos depois da reinauguração em 2004?

Os Eléctricos, nosso riquíssimo património, têm estado abandonados, sem vigilância nocturna. Que falta de cuidados…

Eléctrico de Sintra: Pressões para que não circule todos os dias?

Como é possível que, sendo o Eléctrico parte da promoção turística de Sintra, os visitantes em geral só possam utilizá-lo às sextas, sábados e domingos?

Que desilusões se causam – e tenho assistido – a turistas que chegados a Sintra perguntam pelo Eléctrico e se responde que “hoje não está para o público em geral”.

Será que há pressões para que não funcione regularmente? Para que de semana não faça as circulações normais? A existirem, por parte de quem?

Oxalá que a paralisação do Eléctrico não sirva quem o veja como concorrente.

É altura do Eléctrico de Sintra servir regularmente o turismo e os turistas, porque é o nome de Sintra que está associado ao orgulho pela sua utilização.

Pelo bem de Sintra.



(*) Uma singela homenagem a um antigo trabalhador do “Eléctrico de Sintra” pelas palavras que disse a este propósito.

Ontem, o blogue http://riodasmacas.blogspot.pt/ ,de Pedro Macieira,também abordou esta preocupação dos sintrenses.

domingo, 15 de julho de 2012

SINTRA: DESENVOLVIMENTO OU DESEMPREGO ESTRATÉGICO?

(Artigo publicado no Jornal CORREIO de SINTRA, edição de 10.7.2012)

No passado mês de Maio, acompanhando a evolução nacional, os desempregados inscritos no Centro de Emprego de Sintra baixaram ligeiramente para 21.635 (em Abril 22.003), número que continua a gerar as maiores preocupações.

Dos 21.635 desempregados, 64,627% (13.982) possuem habilitações iguais ou superiores ao 3.º Ciclo de Escola Básica, sabendo-se que 1.828 têm Curso Superior.

É uma situação insustentável a que os responsáveis autárquicos já deveriam ter respondido com incentivos para a fixação de empresas credíveis em Sintra, garantindo trabalho a técnicos mais habilitados. Daí adviria a redistribuição da riqueza através de mais emprego, com inegáveis reflexos no bem-estar social.

Para a população sintrense, nomeadamente a desempregada, o empolamento político de gastos com benefícios sociais ou desportivos, sem correspondência em medidas para o desenvolvimento, não passa de estratagema para captação de votos.

Ano após ano, enquanto o Passivo Exigível da Câmara Municipal aumenta (em Dezembro de 2011 era de 158.556 milhões de euros) o concelho não mostra progresso na mesma proporção.

Apercebemo-nos de que, no meio de mandatos ou quando actos eleitorais se aproximam no horizonte, Sintra é deslumbrada com o foguetório lançado por várias estrelas do firmamento político, local ou nacional e no fim tudo fica na mesma.

Misturando promessas com desenvolvimento sustentável, ficam dúvidas sobre o que entendem os nossos políticos como evolução da sociedade.

Notícias enfatizadas, avidez promocional e correrias velozes aqui e ali, acabam por espelhar as incapacidades dos seus mentores, para não lhe darmos outros nomes.

A Casa das Selecções – história iniciada em 2001 – foi ilusionismo. O jornal “Record” (11.04.2002) noticiava: “Gilberto Madaíl, Presidente da Federação Portuguesa de Futebol, e Fernando Seara, seu homólogo da Câmara de Sintra, procedem segunda-feira ao lançamento da primeira pedra da Casa das Selecções, em Sintra”. Foi-se…

Da Cidade do Cinema, que em 2008 era para o presidente da Câmara de Sintra o investimento “mais relevante na Área Metropolitana de Lisboa nos próximos dois a três anos (…)”, nada se sabe passados quatro (4) anos.

Com dinheiros do jogo, que deveriam ter sido aplicados em Sintra ao longo de anos, entregou-se a uma associação de Lisboa (um dia perceberemos…) a promoção da Capital do Romantismo, enquanto que os qualificados técnicos estão em Sintra.

Em Fevereiro de 2011, o site que publicita êxitos camarários anunciava: “Fórum Sintra cria 3.300 postos de trabalho”. Um “quiosque” no Palácio Valenças recebia inscrições. Criaram-se ilusões e omitiu-se que anteriores trabalhadores iriam regressar. Entre Março e Junho (reabertura em Abril) os desempregados apenas baixaram em 255...

O Executivo sintrense, ao endividar os sintrenses em níveis nunca vistos, não se dedicou a estratégias de combate ao desemprego. Nomeações políticas e subsídios alimentaram dependentes e não a criação de unidades produtivas.

Só o fim destas políticas acabará com o desemprego como estratégia.



sábado, 14 de julho de 2012

CURIOSIDADES...PARA AMANTES DE AR LIVRE


Há dias, em Yellowstone, no Estado do Wyoming,  cruzei-me várias vezes com veículos deste tipo, que achei extremamente interessantes. Este vermelho, outros amarelos e azuis, na verdade com uma beleza muito própria e sugestiva.

Uns com as duas rodas atrás, outros com elas à frente, quase sempre nas mãos de jovens acima dos 50 anos que com estas máquinas fazem milhares de quilómetros, quase sempre acompanhados, com alguma bagagem.

Comodamente instalados (dá para ver), podem conduzir sem as preocupações do equilíbrio, pelo que apreciam devidamente as paisagens...preocupando-se com algum animalzinho mais feroz que possa surgir no caminho. Mas isso são histórias que servem para nos recordar os lugares.

É ou não uma beleza?

Destas até eu queria...


quinta-feira, 12 de julho de 2012

ELÉCTRICO DE SINTRA: VERDADES E OMISSÕES

Dois modelos diferentes mas muito belos


Por vezes, pequenas coisas ajudam na avaliação de pretensos grandes perfis.

Isto a propósito de uma peça ontem apresentada no Telejornal da RTP, que poderia e deveria ter sido mais completa se tivessem sido consultados outras pessoas conhecedoras do que se tem passado com o Eléctrico de Sintra.

Lia José Rodrigues dos Santos: "O eléctrico de Sintra está parado há vários dias. Foram roubados cabos e peças em cobre, o que obrigou à paralisação do veículo, uma atracção turística nesta altura do ano".

Uma meia-verdade, porque o "histórico" Eléctrico de Sintra, está parado desde o ano passado, pelo que dizer-se "há vários dias" sofre do vício da imprecisão, limitando a visão correcta do ouvinte. Ainda se dissesse "há vários meses".

Seguiram-se palavras de Marco Almeida, Vice-presidente da Câmara Municipal de Sintra, das quais se poderá inferir que os roubos foram recentes, quando se verificaram (pela primeira vez) logo no princípio do ano.

Por outro lado, o autarca aproveitou para dar a conhecer que "A Câmara já investiu aqui dois milhões e quinhentos mil euros ao longo destes últimos 3 anos".

Foi pena que o Dr. Marco Almeida não tenha clarificado suficientemente os custos, pois não foi a Câmara a suportá-los, já que beneficiou de um mecenato de 2 500 000 de euros por parte da empresa que construiu o Fórum Sintra (Multi Developments).

No final, a repórter deixou uma pequena cereja para meditarmos: "A autarquia pondera instalar câmaras de videovigilância". Estarão em vias de ser encomendadas? A quem?

A notícia tinha um fim em vista e foi cumprido, mas impunha-se ter sido mais completa.

Felizmente, a "nossa memória" ainda funciona... 


sexta-feira, 6 de julho de 2012

SINTRA: CANDEEIRO CURIOSO, OU A BOLA DE CRISTAL…*

As pessoas param, apreciando o candeeiro negro recém-instalado na esquina da Volta do Duche com o Largo Dr. Vergílio Horta, sobranceira aos Paços do Concelho.


Apesar do tamanho, com 5 lanternas quase em estilo imperial, ninguém ousa dizer que estaria melhor no centro de uma Praça ou do Largo Dr. Vergílio Horta. Ou em frente, onde uma frondosa árvore foi cortada, deixando sítio para o candeeiro…

Uma misteriosa bola

Olhando atentamente, logo foi notado que, por debaixo da lanterna mais alta, há uma estranha bola que parece de cristal, sem que se adivinhe qual o mago que a possa manipular de forma a sabermos o futuro dos sintrenses.


A bola mais parece uma cerejinha grande, disfarçada debaixo do bolo…

Sabendo-se que o local não é mal frequentado, que delinquentes ou gente duvidosa tem dificuldades em lá parar, a bola de cristal não encobrirá formas evoluídas de vigilância numa área pública. Se isso acontecesse, logo se levantariam forças vivas para se saber quem tinha aprovado e quem manipularia o visionamento.

Curioso, com elevada tecnologia

Ao que consta, a luminária, está equipada com tecnologia de ponta, facto que as trombetas dos feitos camarários ainda não espalharam pelo mundo virtual. Silenciar esta mais-valia é susceptível de nos fazer meditar. Mas enfim, há sempre razões...

Sem exigir código, um comando fará soltar notas…musicais. Garanto que ainda não ouvi, mas a caminho de eleições justificar-se-ia um fado de vez em quando.

Outro comando é referenciado por lançar um SOS a que as autoridades responderão de forma eficiente, correcta e afirmativa.

Infelizmente, sem se saber porquê, esses comandos terão sido interditados pela tira negra que abaixo mostramos, impedindo o usufruto por parte de curiosos e aflitos.


Porquê a aparente maldade que nos impede de beneficiar da alta tecnologia?

Como se processa a alimentação?

Caro leitor, seja curioso e ajude a comunidade. Visite o local.

Como a iluminação pública está desligada durante o dia e tão dispendioso investimento é para servir a comunidade, as ofertas tecnológicas do negro candeeiro têm de ser alimentadas durante o dia, caso contrário são só para propaganda.

Não admira, pois, que tal obstáculo possa ter sido superado usando uma linha entubada que vem de um restaurante ali ao lado, onde está instalado o contador.


Tudo para o bem-estar dos munícipes e satisfação dos curiosos..

Resta dizer que o negro candeeiro também pode ser usado para iluminação pública. Ainda bem.

* Há quem diga que faz parte de um conjunto de três. Se é verdade ou não é impossível de confirmar, tal como não se sabe onde poderão ser instalados.