quarta-feira, 23 de outubro de 2019

SINTRA: SR. PRESIDENTE DA CÂMARA, LICENCIOU O PERIGO?

Avenida Raul Solnado, perigo junto ao Hospital Cuf

Avenida Raul Solnado (entrada e saída do hospital CUF)

Quando foi inaugurado este hospital em 3 de Junho de 2019, Sua Excelência apurou que entradas e saídas respeitavam a elevada circulação automóvel no local?

Talvez não. Na época, Sua Excelência vivia o Projecto de Trânsito e Estacionamento Pago em várias freguesias (ZEDL - Artºs 39.º a 46) a que agora chama "portagens". 

Ou seja, a análise do trânsito na Avenida Raul Solnado terá sido cometida ao mesmo Pelouro que tanto estudou o trânsito de Sintra com os resultados conhecidos.

Especialistas e peloureiro não se aperceberam que frequentes entradas e saídas não deviam ser tão directas para a Avenida, fazendo perigar pessoas e viaturas?

Uns tempos antes, na mesma via e mais à frente, uma grande superfície justificou escapatórias na entrada e saída para atenuar os perigos da circulação no local.

Avenida Raul Solnado (acesso e saída do Decathlon)

À falta de cuidados prévios sobre a segurança rodoviária e de peões, temos diariamente graves problemas no local, responsabilizando Sua Excelência.

5 Obstáculos no passeio logo a seguir à saída do Hospital (sinal luminoso, travessia de peões, marco quilométrico, paragem de autocarro e...carro estacionado)

Mesmo que o hospital CUF aumente o número de lugares de estacionamento os perigos decorrentes da saída directa sobre uma das faixas rápidas são evidentes.

Temos então um cenário preocupante que exige urgentes medidas correctivas:

. As viaturas que entram ou saem do hospital devem ter uma escapatória lateral direita de forma a evitar acidentes e a não concentrar viaturas paradas na Avenida. 

Sinal vermelho...bloqueia trânsito e impede saídas de viaturas do hospital 

. O sinal de trânsito parece estar deslocado pois, quando vermelho, faz acumular trânsito e impede saída do hospital. Talvez transferido para antes do Hospital...

. A paragem do autocarro (próxima do sinal) deveria ter escapatória, como acontece no lado contrário, para que a viatura não fique parada na via;


. O passeio é para os peões e não para estacionamentos, uns para não pagarem estacionamentos, outros porque o parque do hospital não tem capacidade. 

Isto são situações que os responsáveis deveriam ter tido em conta aquando do licenciamento das obras e do destino, com consequências posteriores.

O que mostramos - e outros munícipes têm vindo a salientar - exige rápidas medidas de Sua Excelência, pois não basta citar investimentos que depois ficam assim.

Fica mais um alerta, veremos quanto tempo leva a resolver.

Sintra e os sintrenses merecem mais. 


segunda-feira, 21 de outubro de 2019

SINTRA...A FOTO DO DIA...QUE NOS FARÁ MEDITAR


A foto é de há momentos, bem antes das 7 de manhã, tirada de dentro do carro. 

Esta criança, levada pelos pais, percorre quase um quilómetro para chegar à entrada da Abrunheira, nesta manhã em que, embora fresca, não chove. 

Momentos depois, a carreira passará longe da morada, pois a operadora, certamente com aprovação camarária, só fará o circuito mais longo duas vezes ao dia.

Por tal limitação, na zona só há transporte para Mem Martins às 7,25h e às 16,30h. Ou se vai a pé ou recorre-se a viatura privada...desistindo do transporte público.

Fico a meditar na CRIANÇA que a esta hora deveria estar no conforto da sua caminha, e nos PAIS que, certamente, desejam o maior conforto para a criança. 

Há factos da vida que nos incomodam, que nos indignam, a que somos incapazes de responder e nos fazem sofrer. 

Ainda na passada Sexta-feira a primeira circulação da carreira 446 não apareceu, obrigando alguns passageiros a caminharem para a Estrada Nacional. 

Na paragem, ao colo de sua Mãe, ficou a menina com menos de dois anos que, esperta, dá os bons dias aos outros companheiros de viagem. 

O facto de não termos no carro cadeira para bebé inibiu-nos de as levarmos para a paragem mais distante onde poderia haver alternativa de transporte.

Desabafamos hoje o desgosto que isso nos causou.

Nesta Sintra que não é a Volta do Duche também a vida não é fácil. 

Tenham uma boa semana e fica o desabafo...

...Pode ser que chegue a quem ainda dormirá a estas horas.

   

quarta-feira, 16 de outubro de 2019

SINTRA: MONSTRO DA GANDARINHA SILENCIA CONSELHEIROS?

Há dias, a propósito do abandono em que está a Vila Histórica e do do turismo a ela associado, aludia-se a "conhecedores" com "assento" em conselhos existentes.

A citação - oportuna - do "gabarito" de membros dos "conselhos" de Opinião e Cultura, leva-nos a meditar nos porquês do seu silenciamento em casos relevantes. 

Correndo o risco de nos tornarmos ainda mais "velhos do Restelo" do que já éramos, voltamos ao que, com contornos de cumplicidade, silencia a Gandarinha.

 Gandarinha antes das actuais obras de "recuperação"

É facilmente visível e mensurável a área que era ocupada pelo edifício que existia e que, naturalmente, se desejava fosse recuperado para uma utilização interessante. 

Provavelmente, com estudos adequados e ajustes devidamente justificados, o espaço de construção poderia ser aumentado sem que constituísse agressão ao local.

Porque a Gandarinha - facto que se admite não ter sido dito ao Sr. Dr. Basílio Horta enquanto Presidente da Câmara - está dentro da Área Protegida da Unesco.

Mas Basílio Horta, o da "atracção" do "investimento", teórico de que o "investimento depende do licenciamento", licenciou o monstro e exigiu um silo público.

Hoje, as consequências de decisões que chocam com o espírito do lugar, paisagem e Zona protegida pela Unesco, são dolorosas para quem ama Sintra e sua História. 

Toda esta construção ocupa o espaço assinalado na foto anterior 

Efeitos na paisagem em termos inacabados, pois há vários pilares à espera de cobertura


Deve perguntar-se como foi possível esta obra avançar numa agressão inqualificável ao Património Histórico e ao Lugar? 

Lembramo-nos do que foi dito e objectado contra a construção de um Hotel na Quinta de Santa Theresa em S. Pedro. Outros tempos...

Terminamos como começámos, agora perguntando das razões de tanto silêncio público dos "conselheiros" com "assento" nos "Conselhos de Opinião e de Cultura"...

Sintra não merece isto.


sábado, 12 de outubro de 2019

SINTRA, SR. PRESIDENTE, QUE SENTIMENTOS SOBRE A VILA?

"Sintra não é só a Vila"..."Sintra não é só a Volta do Duche" (ditos qualificados)

Podemos dizer que, pese o facto destes pequenos ditos nos chocarem, temos de dar razão a quem os profere, normalmente pessoas qualificadas e adeptas do poder.

Claro que, tais pequenas frases - quanto a nós - não corresponderão ao sentir profundo dos autores, antes serão eco de afirmações em ambientes mais recatados.

É uma pena, desoladora pena, que conceitos de políticos sem grande estigma, expressos em fóruns restritos, só possam ser conhecidos de forma pouco ortodoxa. 

Imaginamos então, nas privadas reuniões partidárias, ouvidos bebendo frases e palavras dos lideres para as repetirem quando calha, desconsiderando o local.  

"Sintra não é só a Vila"

Ora, as frases acima citadas e proferidas a qualquer propósito, não podem ser dos próprios mas corresponderão a escutas de pessoas mais qualificadas.  

Para suportarmos esta nossa convergência, teremos de dar razão a quem profere a frase, meditando nas imagens da Vila abandonada a que Sua Excelência não liga.

Porventura, pelo território sintrenses que não na Vila, encontrará Sua Excelência igual bebedouro onde mitigar a sua sede? Bebendo um cocktail de salmonelas?


Parque dos Castanheiros - Volta do Duche, Foto de 11.10.2019  (tem água) 

Será que Sua Excelência, publicamente, ratificará que se diga que "Sintra não é só a Vila", uma vez que é o mais alto responsável por este abandono tão denunciado?

Será que Sua Excelência, político que falará na higiene pessoal e colectiva, sente que "Sintra não é só a Volta do Duche", achando natural esta sujidade?

Volta do Duche...a privilegiada. Foto de 11.10.2019

Graças ao fino trato como Sua Excelência acolhe reclamações ou sugestões dos munícipes, uma refeição debaixo do Paris, seria a cerejinha máxima do turismo.

Rua dos Arcos, zona "privilegiada" da Vila

São singelas imagens, a que Sua Excelência - admite-se - dará a sua bênção pelos anos em que se arrastam sem que as altere aos amigos e residentes da Vila.

Estes privilégios (e há outros como o Netto, a militante eliminação de transportes directos ou uma creperia ambulante com árvore embrulhada em cima) emocionam.

Se Sua Excelência almoçasse no Paris quase se chamuscaria no acesso à entrada

Como é a outra Sintra, a não aristocrática?

Não iremos longe para avaliar do empenho de Sua Excelência e como os Munícipes se sentirão orgulhosos da Sintra alheia à Volta do Duche...Vamos à Abrunheira.

A aldeia da Abrunheira fazendo parte da matriz da Vila de Sintra, pelo que é sugerido, terá a sorte de não ser "A  Volta do Duche", portanto no "território" das...obras.

Não falaremos do trânsito, de maus transportes públicos, da escola, da distância quer ao Centro de Saúde na Vila (tão difícil no acesso) ou à Extensão na Várzea.

Falaremos na higiene pública, nos contentores de reciclagem que nem sempre são despejados ou urbanos que deitam mau cheiro para casa dos residentes. 

Um restaurante que julgamos Sua Excelência conhecer, deveria ter contentores dentro do seu parque privativo com regular esvaziamento dos resíduos.

Mas é no exterior, frente a habitações, que se depositam os resíduos da exploração, forma simpática e higiénica de bem acolher os comensais e bebedores. 

Contentor de vidros há muitos dias cheio
Um excelente solução...(foto de ontem)

Imaginará Sua Excelência o que estamos a pensar? Que "Sintra não é só a Volta do Duche" ou "Sintra não é só a Vila". É também isto, grosseira falta de respeito.

Finalmente, o turismo

Para Sua Excelência não iremos desvendar nenhum segredo, pois alguém estará incumbido de lhe fazer chegar as mensagens, neste caso sobre Turismo. 

Lemos com espanto algo no "Diplomatic Magazine" e a importância do turismo chinês em que o Peloureiro do Turismo não tem voz, substituído por Sua Excelência. 

Será que Sua Excelência informou das condições em que muitos turistas se recebem em Sintra? Falou dos transbordos feitos na Ramalhão, naquele terreiro sujo?

Dois autocarros da Scotturb aguardavam mais turistas a chegar

Dizem-nos que todos os dias se passa disto. Ontem, pela manhã, dois autocarros esperavam turistas que ainda não tinham chegado. 

Turistas que tinham chegado em autocarros de turismo aproveitavam para conviver com o agradável ambiente oferecido, lixo acumulado e outras espécies. 

Um autocarro, mais pequeno, de outra empresa, chegaria depois para embarque de turistas que já estavam à espera, partindo certamente para a Pena.

À direita a viatura mais pequena que recolheu os turistas

Será que com a complacência de Sua Excelência e do seu Vice-Presidente, o turismo de Sintra pode ser tão maltratado e desprestigiado? ou...

Suas Excelência, incapazes da resolução dos problemas de trânsito, depois do oneroso parque da Cavaleira criaram no Ramalhão uma zona de transbordos?

Perante isto, os slogans de que "Sintra não é só a Vila ou a Volta do Duche" estão perfeitamente enquadrados na realidade da vida no concelho. 

Suas Excelências são os responsáveis. 

Sintra não merece isto. 







  
   



quinta-feira, 10 de outubro de 2019

SINTRA: TRISTE CONVIVÊNCIA COM A FALTA DE RESPEITO

É de admitir que muitos de nós estejamos enganados...restando perguntar-se a quem cabe a responsabilidade pelas flagrantes faltas de respeito que vemos no dia a dia. 

Confrontamo-nos com actos estranhos, frequentes, que as autoridades - é certo não poderem estar em toda a parte - também não ajudam a melhorar.

Da indisciplina ocasional evolui-se para a frequente e, sem regras de respeitabilidade, ficamos dependentes da regularidade na falta de respeito público.


Um sinal naturalmente colocado...para não ser respeitado...fogo de vista

Há um sinal de trânsito proibido? "É pá, ninguém vê"! Há um pilarete na passagem de peões? "Que passem ao lado! Não há lugar? "Estaciona-se em frente!

Qual o papel das autoridades perante esta situação que em certas horas complica a circulação a quem entra ou quer sair da Abrunheira?

E mais não dizemos para evitar sermos maltratados. 

Deixaremos algumas imagens de estacionamentos à entrada da Abrunheira: Uns vão comprar pãozinho, outros ao multibanco, outros beber um copito... 

Carros bem estacionados ficam impedidos de sair

Placa de proibição de estacionamento frequentemente desrespeitada

O pilarete campeão de "traumatismos" (neste dia, por um acaso, estava  por derrubar...)

Vale tudo...ficou aqui

Se o autocarro estacionou porque carga de água a camioneta não o faria? 

A senhora deixou o carro assim e foi à vida...
Há momentos: O espaço reservado a TAXIS já lá tinha outros compinchas...a sede apertava

São imagens de todos os dias, mas de autoridades não temos o prazer de se aperceberem da anarquia que se vai agravando, o desrespeito passou a ser normal.

Infelizmente, por força destes perigos agravados, já tem havido acidentes com danos pessoais em virtude de ultrapassagens sobre a passadeira de peões.  

Fica o desabafo, pois um dia destes ainda fomos ofendidos (quase agredidos) por um senhor condutor que estava a beber, suavemente, a sua cerveja na esplanada. 

Graças a este estado de coisas, cada vez é mais difícil entrar ou sair da Abrunheira a certas horas...sem que as autoridades apareçam para ver o que se passa...

Imagine-se a complicação que é para os transportes públicos.

Em tempos ainda se esperava uma rotunda que garantisse melhor escoamento e permitisse a centralização das paragens de autocarro...mas algo impediu. 

O estranho é nunca surgirem autoridades...porque será?

terça-feira, 8 de outubro de 2019

SINTRA...INDIFERENÇA OU DESILUSÕES ELEITORAIS?

Apesar destas Eleições serem Legislativas, torna-se evidente que os ambientes locais influenciam a satisfação ou negação quando da decisão de votar.

É evidente que as condições de vida locais terão uma parte relevante na vontade anímica dos cidadãos, enquanto munícipes, que os leva ou não à mobilização. 

Por outro lado, situações forçadas de última hora, podendo ser vistas como habilidades na caça ao voto, podem reforçar os promotores mas cavam desilusões.

Em Sintra


Provavelmente não é disto que eleitor gosta...

A maior taxa de Abstenção do Distrito de Lisboa foi em Sintra com 47,48%. Brancos e Nulos somaram 6630 (2,07%). Isto é, 49,55% dos sintrenses não escolheram.

Curiosamente, a União de Freguesias de Agualva e Mira-Sintra, que em 20 de Setembro medalhou de ouro Basílio Horta, teve a maior taxa de Abstenção: 51,98%. 

Que coisa, a medalha de ouro quando de uma banal presidência aberta dias antes das eleições e a indiferença dos eleitores (598 (1,71%) Nulos e Brancos). 

Ao invés, na União de Freguesias de Sintra, foi a taxa de Abstenção mais baixa (39%) com 564 (2,37%) a não encontrarem opção de voto.


Parque da Liberdade na UFSintra - será disto que o povo gosta?

Estes dados não podem ser desinseridos do alheamento manifestado pelas políticas e alguns políticos perante a vida local, mais pelo poder do que actos concretos. 

Pode dizer-se que, devidamente organizadas, em Sintra existe um largo espaço eleitoral e político disponível para outras opções políticas e de benefício local.

No Distrito de Lisboa

Oeiras (37,08%) e Arruda dos Vinhos (38,52%)  foram os municípios com mais baixa taxa de Abstenção no Distrito de Lisboa, bem reflectida na qualidade de vida.

Seguem-se Lisboa (39,67%), Mafra (41,52%), Loures (41,74%), Vila Franca de Xira (42,23%), Sobral de Monte Agraço (43,05%), Torres Vedras (43,27%). Odivelas (44,01%), Cascais (44,18%), Alenquer (44,53%), Amadora (45,01%) Cadaval (45,49%), Azambuja (45,63%) e Lourinhã (46,41%).

🔃

Sintra, com 47,48% de taxa de Abstenção, deveria merecer um reflexão séria sobre as práticas seguidas e a seguir, conducentes ao empenho das populações.

É esta a hora de se desenvolverem projectos que respondam às necessidades colectivas no dia a dia, àquilo que as pessoas desejam e esperam há longos anos.

Sintra não pode ser uma sociedade de confrontos, de arrogantes da política, de incapazes que dão voltas e mais voltas para imporem nítidas teimosias sem nexo.

O que se tem passado com um dito Projecto de Trânsito e Estacionamento ultrapassa a capacidade de análise que devemos fazer aos autarcas envolvidos.  

Sintra não pode ser um acumular de desilusões, de promessas e quase mentirolas, de ditos e não feitos, de acessibilidades que não há, de vazios acumulados. 

Sintra não pode esperar. 

Os Sintrenses valem muito mais. 


domingo, 6 de outubro de 2019

ABADIA DE MONTECASSINO (*), A VIAGEM DESTE DOMINGO


Imagem interior da Abadia de Montecassino

Depois da longa espera em fila para votar (prova de satisfação e mobilização do povo) vamos fazer um percurso histórico ao mosteiro fundado por S. Bento.

No alto da colina e a cerca de 520 metros de altitude a Abadia de Montecassino alberga a mais antiga Ordem Religiosa Católica: A Ordem Beneditina.


Imagem grandiosa da Abadia de Montecassino 

A visita - com hora previamente marcada e guiada com sistema audio - leva-nos a riquíssimos patrimónios e ao pátio onde terá falecido S. Bento. 

S. Bento, no local onde morreu, socorrido por dois monges


Fundada no Século I da nossa era, a Abadia sofreu muitos ataques tendo sido destruída pelos Aliados em 1944 pois julgavam ser abrigo de tropas alemãs.

Alguns monges conseguiram sobreviver escondendo-se em caves secretas.

Este um dos caminhos de acesso à superfície, onde estão expostas algumas peças que se salvaram. A Abadia foi totalmente reconstruída e é um belo monumento.



É riquíssima a sua Igreja, um belo pavimento da Igreja onde se destaca um impressionante Órgão, tudo recuperado e da mais profunda riqueza cultural. 

Pavimento da Igreja da Abadia de Montecassino

Com uma vista soberba sobre a cidade de Cassino, solenemente recordamos os milhares de soldados mortos e o Cemitério de militares polacos vítimas da guerra.


Foi uma breve viagem que esperamos tenham seguido com satisfação. 

Votos de resto de Domingo bem passado. 



(*) - Montecassino a cerca de 120 Kms de Roma e 60 de Nápoles. 

  

PORTUGAL: A VERDADE DO DITO "ABSTENCIONISMO"

Fonte: 06-10-2019 08:41:21 United Departamento de Assuntos Económicos e Sociais das Nações Unidas

Escutam-se as palavras preocupadas de Sua Excelência o Senhor Presidente da Republica sobre os números da abstenção. 

Tem um ar preocupado, incentiva à participação como lhe incumbe, mas há dúvidas que Sua Excelência não esclarece nem são conhecidas medidas recomendadas.

Se a população portuguesa, segundo as estatísticas, no dia de hoje é de 10.156.079 ... como é possível que (acabei de ouvir) os eleitores sejam 10.800.000?

Vejamos então, se excluirmos menores de 18 anos, que não votam, para onde nos levam os números de eleitores? 

É evidente que os Cadernos Eleitorais estão fortemente desactualizados e há todo o interesse - nestas condições - que o não sejam...

...Porque dá mais cargos políticos que todos nós sustentamos.

Quantos Deputados representam eleitores inexistentes?

Quantos Autarcas - que, pelo poder, se dizem eleitos - correspondem a "munícipes" inexistentes fisicamente mas que levam a mais eleitos? 

O Senhor Presidente, Homem sabedor, tem a autoridade para exigir a verdade.

Um País não pode viver assim de dados falsos...

Mais logo lá vem a velha citação:... "Abstenção elevada..." 

Os falsos eleitores não votam...pelo menos ainda não o fazem...




quinta-feira, 3 de outubro de 2019

SINTRA: UNESCO E TURISMO? QUAL QUÊ! ESTACIONAMENTOS

Curioso o substantivo Autarca (que tem dois géneros) podendo significar  "Vereador ou membro de uma autarquia local"...mas também "Ditador ou rei absoluto"...ou "Presidente de uma câmara municipal". 

Que opções na defesa da imagem de Sintra?

Quem passe por Sintra e venha a ser eleito para a sua gestão territorial, tem obrigatoriamente de se identificar com a sua História e defesa do Património.

Por outro lado, como característica do regime democrático que Abril abriu, é de bom tom e seriedade de sentimentos, que opiniões dos representados sejam apreciadas.

Parece que nem sempre estes princípios são tão amplos na sua prática, pelo que alertas ou sugestões apresentados são desvalorizados, o que é preocupante.

O que vamos mostrar tem sido alertado ao longo de muitos anos e temos como certo ser conhecido de Sua Excelência e do seu Vice, dizem que peloureiro do Turismo.


Em pleno Centro Histórico de Sintra, Património da Humanidade pela UNESCO, 11 horas de 24 de Setembro de 2019      ( Coordenadas 38.796946, -9.390895)

Porventura, os Autarcas Basílio Horta e Rui Pereira empenham-se tanto na imagem histórica de Sintra como no Projecto para reservar Estacionamento nas freguesias? 

Quem entenderá que o responsável máximo pela Câmara e o do Turismo permitam que se arraste e ofereça ao mundo imagens destas que nos envergonham?

"#É este o caminho" que Basílio Horta e o PS prometeram aos sintrenses quando das eleições autárquicas de 2017 com vitória celebrada a 20 metros deste local?

Incapacidade de gerir o trânsito?

Estão por inventariar (certamente não haverá interesse) os danos no turismo e na vida dos munícipes por força das monstruosas alterações feitas em Março de 2018. 

Sacrificaram-se transportes públicos, inventaram-se circuitos por S. Pedro, mas os autocarros turísticos continuam a duplicar a passagem no Centro Histórico.

Autocarros, autocarros, chegam...partem...voltam...imagens que evitam palavras

A Estrada de Chão de Meninos tornou-se o #caminho de ilusão para se chegar a Sintra e, depois de filas até aos Paços do Concelho, a solução é...o regresso!

A conhecida "Rotunda do Ora Bolas, vamos embora" frente aos Paços do Concelho

Milhares de visitantes são enganados nas suas expectativas, abalam sem ver Sintra, sem o comércio e o património contarem com eles...e dizem não voltar mais.

Desse falhanço, se o trânsito fosse prioridade, tomavam-se medidas, mas optou-se por um Projecto de Regulamento de Trânsito e Estacionamento que a EMES espera.

Tudo tão claro...estampado na "Mensagem do Conselho de Administração" da EMES onde se senta - como Presidente - Rui Pereira...Vice-Presidente da Câmara.

Não estaremos perante um caso de incompetência. Será, antes, um plano que não contava com a resistência dos munícipes: Estacionamentos a concessionar.

Objectivo: Estacionamento...e depois destas eleições?

Sabe-se que o Projecto apresentado não teve suporte técnico válido, que existe forte contestação ao mesmo, então porque o mesmo não é retirado? Porque espera...

Aparentemente, a decisão futura sobre os efeitos do Regulamente de Trânsito e Estacionamento, dependerá da votação obtida pelo Partido Socialista. 

Se os resultados forem abaixo do esperado, o dito Regulamento pode nunca chegar a ver a luz do dia pois Basílio não quererá arriscar perder as eleições Autárquicas. 

Se o PS mantiver a votação, as figuras que andam em contra-ciclo com os interesses mais profundos dos munícipes não deixarão de exibir o poder, aprovando-o.

Só essa expectativa justifica a não retirada do Projecto da discussão pública, à espera de melhores dias para serem impostas as medidas altamente penalizadoras.

A mistura de "Trânsito" com "Estacionamento" foi apenas um fait divers.

Sintra não pode ser gerida assim. 

Sintra merece mais.