segunda-feira, 29 de julho de 2013

O ESTRANHO CASO DO PROF. DJÁSSEY PRÁ-HONDIVÔ...

Conta-se em poucas palavras.

Na caixa do correio tinha dois papelinhos, um cheio de promessas eleitorais que não podem ser verdade, outro que propunha sucessos em áreas que não me preocupam.

Do primeiro, falarei a seu tempo, pois o candidato, ao fazer-se independente, não conseguiu esconder a insuficiência para o cargo a que se oferece, mostrando-o num folheto amorfo, embora em suas casinhas cada um possa escrever o que quiser.

Do segundo, sim, do Prof. (só Prof., nada de falso Prof. Dr.), fiquei a saber que é "especialista em todos os trabalhos ocultos" e "conhecido por grandes personalidades do mundo inteiro". Portanto, na China, certamente.

É uma pena que não diga em que espécie de trabalhos ocultos é especialista. Será em TVs? Será em entidades reguladoras? Fará sessões de pé-de-galo na Serra de Sintra? Ou protegerá umas tantas seitas com poder escondido nas corporações?

Com tão alto currículo, ainda "faz sucesso onde os outros falham". Bolas, este homem devia ser medalhado, ou nomeado mandatário de qualquer coisa, ou conduzido a líder numa câmara que sirva de trampolim para voos e ambições mais fortes.

Começo a confiar neste Prof. (não Prof. Dr., como disse antes) porque ele garante que só há "Pagamento após o resultado", isto é, depois de ter acabado a "amarração", ou as "invejas", ou os "insucessos". O Prof. Djássey Prahondivô terá de ser sério...

Confesso que não sei o que é isso de "amarração", mas deve ser coisa boa, um patamar para subir na vida, talvez um escadote, porque o Prof. de tudo "faz sucesso".

Ainda por cima, pelo que diz, é africano a sério, não se fez africanista à última da hora, e isso só pode abonar pela sua seriedade.

Depois, e aqui está outra grande qualidade a ser devidamente valorizada, o Prof. não anda por aí, em corridinhas pelo concelho, à custa dos contribuintes.

Como crédito, este Prof. Djássey Prahondivô, não se limita a ir limpar a marquesa de tempos a tempos. Todos os dias entre as 9 e as 20 horas atende pessoalmente, dá consultas com "facilidade de pagamento".

Tem instalações próprias, porque de emprestadas está farto, já que ninguém empresta nada sem querer retribuição ou contrapartida.

Um dia destes vou lá, talvez com umas mezinhas, tenha a solução para Sintra.


terça-feira, 23 de julho de 2013

A CAGARRA...DO SENHOR PRESIDENTE

Se fosse uma cagarra tinha o mundo a seus pés

Embora longe da pátria, não podia dissociar-me da fantástica acção de graças, feita com inequívoco empenho do Senhor Presidente da República, para a anilhagem de uma cagarra que, em surtos migratórios, andará por cá e por lá, ou por esse mundo.

Infelizmente - depois de ter visto, em directo televisivo, um presidente de câmara classificar a pivô como "património de nós todos" - gorou-se a expectativa de, através de um 760 100 qualquer coisa, ser votado um nome mais bonito para a cagarra.

É certo que, cagarrona, ainda seria pior, mas o acto, de inegável grandeza, justificaria tudo, até levá-la a Belém, com fraldas adequadas para não sujar o padrinho.

Assim, a cagarrita (pareceu-me muito jovem e ainda sem vontade de emigrar), dentro de uns anos poderia entrar para a Jota e recordar - talvez já medalhada - o dia em que foi muito mais importante do que as preocupação com o futuro dos portugueses.

Quando o Presidente, um pouco desajeitado, pegava no alicate para apertar a anilha na pata tão frágil da cagarra, senti como que um baque, revendo-o, de caneta em punho, a assinar o corte de pensões e salários aos trabalhadores.

É certo que, sendo o local um centro turístico a explorar, a cagarra terá um importante papel a desempenhar junto das suas - e seus - pares de asas, captando investimentos, talvez até a fazer anúncios do BPN ou outro qualquer banco.

A cagarra, pelos relevantes serviços de diversão, merecia mais. O padrinho não lhe atribuiu nenhuma pensão vitalícia para alimentação, imediata, sem esperar pela idade oficial da reforma que na espécie é aos 42 anos. Mas cagarra não pode ter tudo...

Desde esse dia sem êxito, procuro localizar no GPS a cagarra providencial. À falta de dados, depois de escutar a ilustrativa e patriótica conversa entre Cavaco Silva e Alberto Jardim, admito que fugiu com a anilha para algum offshore.

Para a Cagarra inocente, um abração.



Nota:

Parece que o Sr. Presidente veio muito cansado das Selvagens e mais ficou ao receber os diversos partidos que ele tinha procurado "enlaçar", no caminho para uma mais "democrática" repressão sobre quem trabalha e reformados.

Gorado o "enlace", o Sr. Cavaco Silva não deu sinais de preocupação: - Poupado, apagou a luz, fechou a porta, e foi descansar. A bandeira foi arreada, isto é, o ocupante de Belém foi gozar o fim-de-semana, porque à sexta-feira não é dia de notícias.

Ficam-me dúvidas: - Desta vez foi Cavaco Silva que quis arranjar uma crise? Ou foi uma forma dos portugueses estarem entretidos durante uns dias? Como em princípio estaria bem informado, porque ia dizendo ao povo o contrário?

Pelas últimas notícias convenci-me de tudo foi uma falsa questão.

Durante três semanas, resultaram prejuízos para o País superiores a mil milhões de euros e, agora, um dos protagonistas do dano está pronto para ser "Primeiro-Ministro delegado", fixando as regras que o delegante terá de cumprir.

Por outro lado, o Presidente que criou o alarme, garantiu que tudo está bem na "maioria", e, se falou em eleições para 2014, terá sido um "erro de lapso", de língua enrolada.

Em três semanas de uma "crise" presidencial, algo de muito importante para o nosso futuro colectivo passou-se nas Selvagens, com a anilhagem de uma cagarra que nem um pio soltou para se saber se era residente nacional.

Em três semanas, a cagarrada nas Selvagens foi o orgulho nacional.

quinta-feira, 18 de julho de 2013

SINTRA: VISITE A FALCOARIA NO PALÁCIO DE QUELUZ

DELICIE-SE COM OS FALCÕES NO SEU TREINO MATINAL
 

A Empresa Parques de Sintra - Monte da Lua, constitui-se - em cada dia - como a única entidade de relevo (máximo) na promoção e desenvolvimento turístico de Sintra.

Para que não surjam oportunistas de última hora, diga-se que a Empresa tem uma dinâmica própria que só ilustra os seus gestores e colaboradores, embora seja de capitais públicos, com a Câmara de Sintra accionista de apenas 15% do capital.

Entre as últimas realizações, temos a criação da Falcoaria no Palácio de Queluz, ocupando as antigas jaulas de leões, junto à Ribeira do Jamor.


Foi e é uma agradável surpresa. De súbito, perante o piar insistente de um bufo real, que viemos a apurar fazê-lo por ser jovem e querer chamar a atenção, entramos naquele espaço e ficamos maravilhados.   

 

Todos os dias, pelas 10,30 horas da manhã, nos Jardins - junto à Ribeira do Jamor - os falcões são treinados à vista dos visitantes.
 
 O jovem bufo real, ainda piegas
 
Programe para o próximo Domingo uma visita. ao Palácio de Queluz, recupere a história do nosso povo, imagine-se um Rei ou uma das Rainhas que passeou nos seus jardins, veja como uma comporta retinha as águas e, no local, se passeava de barco.
 
Com sorte, se passear pelo pomar, poderá mostrar às crianças um ou mais coelhitos selvagens, mas inofensivos, saltitando à vossa frente.

Depois tem a coudelaria, mas isso pode esperar por outro Domingo.

Não esqueça: se é munícipe de Sintra leve um documento que o prove, porque até às 13 horas de Domingo a sua entrada é grátis.



 

quarta-feira, 17 de julho de 2013

LISBOA: EM TEMPO DA BANHA DE COBRA...

 Foi aqui, juro que os vi...

A vida nas grandes cidades é de ciclos e contraciclos, pelo que poucas coisas podem causar surpresas aos que, pela vida mais longa, passaram por eles.

Há muitos anos, no recanto dos Restauradores a caminho da Estação do Rossio, eram frequentes os vendedores da banha de cobra, não com espírito eleitoral como hoje se faz muitas vezes, mas com o mesmo objectivo: ganharem...enganando.

Montavam uma banca que cobriam com um pano vermelho (nessa altura o vermelho já era truque...) e colocavam em cima umas canetas, ou canivetes, carteiras e outras "novidades". Sempre poucos objectos para facilitar a fuga se viesse a polícia.

Um fala-barato (hoje é mais fácil ver na TVfalava alto, esbracejava, puxava da caneta e, enchendo-a com tinta, dizia "Vejam meus senhores a última novidade, não pinga, não suja, quem quer? Só 25 tostões, se levar duas são 4 escudos"...

Outro membro da pandilha, logo que via um grupo de pessoas à volta, pedia licença e gritava: "Vá lá, dê-me duas, uma para mim e outra para o meu filho...". Pagava, recebia e ia dar uma volta. Voltaria de novo e a cena repetia-se.Dos que ficavam, havia quem fosse na conversa e comprasse.

Chegava-se a casa com a "prenda". A caneta ou arranhava o aparo ou deitava pingos de tinta por cima do papel, de tal forma que o mata-borrão se esgotava lá em casa; a pomada para os calos fazia alergia; o canivete multiusos não fechava.

Recordo, como se fosse hoje, que o meu pai, um dia, comprou uma peça (pequena) que, na linguagem do charlatão, permitia enfiar a linha pelo buraco da agulha, gesto que a minha mão não conseguia fazer bem por falta de vista.

Numa noite inteira, o meu pai e a minha mãe, alternadamente, com a peça numa mão e a linha noutra, não conseguiram fazer aquilo que era a razão da compra. 

Durante uns tempos, os vendedores desapareciam do local e, se outros (compinchas) aparecessem eram totalmente alheios à aldrabice, batiam no peito a garantir "a maior seriedade nos negócios", por parte deles e seus assessores.

Tinham percursos estabelecidos para a fuga: Calçada da Glória, Rua do Jardim do Regedor , Portas de Santo Antão ou Largo da Anunciada.

Diga-se, sem ofensa aos vendedores da banha de cobra, que foram percursores das técnicas usadas por políticos genéricos, ávidos de poder e vaidade,  falantes de gostos prioritários mas que usam todos os estratagemas para se perpectuarem.

Há dias, de fugida, na esquina do Boqueirão da Ponte da Lama, pareceu-me ver os vultos de um ou dois desses vendedores da banha de cobra, mas tão rápido desapareceram que não vi as canetas...apenas borradelas espalhadas pelo chão.

Neste novo ciclo, atenção às canetas que borram, porque a principal intenção dos vendedores é ganharem os seus privilégios, deitando lama para os olhos dos compradores.

É bom saber do currículo: HÁ QUANTOS ANOS VENDEM CANETAS?




 

sexta-feira, 12 de julho de 2013

FERNANDO SEARA, 866 ANOS DEPOIS DE MARTIM MONIZ…


“Lutarei até ao fim por libertar Lisboa de uma gestão incapaz (...)” Seara ao apresentar a candidatura
 
De súbito, Fernando Seara anunciou-se de candidato autárquico a Lisboa, a uma sexta-feira, dia de quase nulo impacto noticioso, quando o acto, pela grandeza, justificava ser espalhado pelas quatro partidas do mundo.

Miguel Relvas, seu promitente votante, não se vendo no acto, desvalorizou a cruzada libertária na qual lhe ficaria bem o papel simbólico de um Afonso Henriques, protegendo o candidato de se entalar nalguma porta, como sucedeu a Martim Moniz.

Com gestos, Seara passou a muitos a imagem do político perseguido por decisões judiciais (uma de um Tribunal Superior) e, ao relevar ser "jurista e docente universitário de Direito Constitucional", quem não o verá no mesmo nível do Constitucional?

Não se candidata em Viseu - onde tem sido eleitor - mas mostra apetência para libertar Lisboa, decisão que nada terá a ver com o que afirmou em 20.12.2002 ao DN: - "Ser presidente da camara municipal de Lisboa é ser a terceira figura do país".

Neste quadro, ainda que a reserva do terreno tenha sido provisória, nalguns meios esperava-se a actuação ruidosa de bomboscaixas de ressonância, divulgando a boa (ou má) nova. Notou-se pouca música, talvez uma estratégia para outros meios..

RTP aparece por Sintra e, "en passant", surge a ajudinha...

Para mim, mais uma visita da RTP a Sintra não teve o dedo nem influência de alguém para a promoção política de Fernando Seara ou da sua candidatura a Lisboa. Era para mostrar Sintra e, aproveitando, fazer o balanço das obras realizadas em 12 anos.

Para o êxito da transmissão da passada sexta-feira, a TV escolheu duas pivô repetentes, experts em histórias de Sintra. Uma das pivô, em tempos, conseguiu a proeza de baptizar de comboiozinho o centenário Eléctrico de Sintra.

A entrevista ao presidente da câmara, iniciada com um "Olá", realizou-se a um horário nobre, à hora de almoço, porque ao fim do dia as audiências baixam.

Depois de "um beijinho para o Tomás" (beijos em Sintra são como queijadas) e de elevar a pivô a "património de nós todos", Fernando Seara abordou temas com barbas, sem a clareza que muitos ouvintes gostariam, nomeadamente os lisboetas.

Omitiu que, em 12 anos, não resolveu os problemas de trânsito, estacionamento e criação de parques, daí resultando que centenas de viaturas passem sem parar na Vila. Mas creditou-se de "14 faixas de rodagem" para entrar em Sintra (são 16).

Enfatizou: - "Sabe que hoje, mesmo em férias, estamos a servir (...) mais de 5000 refeições nos nossos refeitórios escolares"? "Ninguém dá nota disso, mas quem dá nota disso são as crianças, os pais, as famílias (...)". Seria bonito se dissesse que:

São obrigações decorrentes de contratos programa, garantindo - nas férias escolares - almoços nos ATL, AEC e Jardins de Infância, segundo planos de Agrupamentos ou Escolas. O custo da refeição (1,46€) é fixado por Despacho Governamental.

No Verão de 2009, com eleições à vista, houve refeitórios que abriram em dois ou três fins-de-semana para apoio a carenciados, sem que voltasse a repetir-se...

Um bom momento foi vê-lo a olhar para o Palácio e falar do passado: - "(...) olhar para aqui para o palácio e sentir que aqui o D. Manuel assistiu, porventura, ao regresso de Vasco da Gama da India e começou a primeira globalização (...)".

Poderia ter acrescentado que foi Nicolau Coelho, comandante da caravela Bérrio, quem deu a notícia a El-Rei, porque Vasco da Gama tinha ficado...nos Açores.

Momento alto foi a alusão às visitas feitas por "presidentes de câmara da China", sem que a entrevistadora lhe perguntasse se da Popular ou de Taiwan.

Segundo Fernando Seara, os ilustres Autarcas ficam de "olhos em bico" quando se lhes explica a "singularidade portuguesa" de Sintra ser Vila e Sede num Município com duas cidades. Até a entrevistadora não resistiu: - "ai, não duvido, não".

Imaginemos o que aconteceria se o presidente de Sintra tivesse levado os visitantes às lojas chinesas que tanto têm ajudado no desenvolvimento e no comércio sintrense.

Aproximava-se o fim do tempo previsto. A pivô, elevada a "património de nós todos" por Fernando Seara, deu sinais de ter feito mal o trabalho de casa. Não devia saber que, em 21 de Junho, Fernando Seara se tinha anunciado de candidato a Lisboa.

Sem dar tempo para Seara se surpreender, perguntou de chofre: - "Estamos no final do terceiro mandato, são 12 anos à frente da câmara municipal de Sintra, quais são os seus próximos objectivos?

"estamos" chocou-me. Gravei apenas parte da resposta: - "(...) é evidente que tenho um desafio que me puseram nos próximos tempos que é a câmara de Lisboa (...).

Eu que julgava que a RTP tinha vindo só por Sintra.

O botão salvador funcionou. 


Nota final:

Espera-se que a RTP volte mais vezes antes das eleições, se não surgir algum contratempo. Talvez venha a constar que Martim Moniz passou por Sintra, antes de seguir para a libertação de Lisboa aos mouros.



 

sábado, 6 de julho de 2013

SINTRA: AOS DOMINGOS, VISITAS GRATUITAS PARA MUNÍCIPES

Nem sempre é feita a devida divulgação para os direitos dos munícipes. 

Um deles, é a entrada gratuita nos vários Parques e Palácios geridos pela empresa Parques de Sintra Monte da Lua (Palácios Nacionais de Sintra e Queluz, Pena, Castelo dos Mouros, Monserrate e Capuchos).

Para beneficiar da entrada gratuita terá de entrar antes das 13 horas de Domingo, acompanhado de um documento que prove ser residente em Sintra, habitualmente o Cartão de Eleitor, porque o novo Cartão de Cidadão é omisso.

Faça uso dos seus direitos:





Não esqueçam a água, porque nestes dias tem estado muito calor mesmo nestes locais históricos.

Passem um bom Domingo.








sexta-feira, 5 de julho de 2013

COMO FOI POSSÍVEL PORTUGAL CHEGAR A ISTO?

Ultrapassa os limites do imaginável. Em cada dia, o nome de Portugal anda pelas bocas do mundo pelas piores razões, citado pela existência de políticos podres, fétidas figuras que nos envergonham.

Esta segunda encenação com os actores Passos Coelho e Paulo Portas, que faz parte das comédias da baixa política e muito utilizada em bandos desavindos, é trágica para um país com quase 900 anos de história e orgulho.

Na peça, fingindo-se um casal cujo matrimónio está em risco, retomam o convívio cúmplice aparentando um amor cada vez mais sólido, "reforçado", perto da paixão, sossegando a sogra encavacada  que vai trincando uns pastelitos em Belém.

Após os novos banhos nupciais, em que não se sabe, politicamente, que partido come o outro, o (des) governo apontará baterias para os trabalhadores e reformados, sacando-lhes mais 4 mil milhões de euros, enquanto os distribui pela banca e afins.

Lá fora, as pessoas ficam incrédulas com estas manobras indignas de um governo que, em vez de servir o seu povo, brinca, desrespeita, e faz manobras de diversão.

Um amigo meu, (R), estrangeiro que foi cooperante em Timor, telefonou-me a perguntar: "Qué pasa con su país?". Expliquei-lhe e, do outro lado, "cómo es posible?"
 
K. Jürgens, dizia-me há dias em Munique, que se não fosse meu amigo há alguns anos me chamava mentiroso (lügner), porque não acreditava nas patifarias que por cá são feitas aos trabalhadores e reformados.
 
Temos o triste património de bando de maus políticos, espalhados por vários patamares da administração, que se entendem no direito ao saque, à patifaria, à arrogância e à satisfação das sua ambições pessoais desmedidas.
 
SINTO-ME ENVERGONHADO. PELA MINHA PÁTRIA. PELA MINHA GENTE.
 
Não há resquícios de dignidade em gente que detém o poder e dele vive. Vendem a alma, vendem-se por um lugar, perpectuam-se porque a viscosa lama em que se movem é a forma virtuosa de viver, perseguindo sempre objectivos bem precisos.
 
Os abutres, uns operacionais e outros solidários, vingam-se  da liberdade que outros alcançaram, dos direitos adquiridos e da liberdade conquistada.

Não faltará muito e a repressão violenta aparecerá.
 
POLITICOS SÉRIOS - QUE OS HÁ - SÃO "ABAFADOS" PELA ESCÓRIA
 
Progride a sociedade do nepotismo, dos fiéis servidores nomeados com chorudos pagamentos, dos assessores e adjuntos sem funções atribuídas, mas que fazem e fizeram favores para justificar os prémios.

Gente sem ética política - por vezes até fora da política sem muito dela - aparece, agita-se, mostra-se, exibe-se, para na inutilidade se mostrarem como não o sendo.

Neste meio, nesta vilanagem política onde por vezes apenas se notam umas pontas da pior escória, muitos políticos sérios ou são afastados ou, por moral, preferem afastar-se esperando por melhores dias.

Neste quadro agrava-se a instabilidade dos desfavorecidos - reformados e trabalhadores -  perseguidos economicamente com perda de direitos, julgando os governantes que por essa via conseguirão formas de escravatura agilizadas, pela via democrática.

O que se passa nestes dias, demissões e não demissões, o "vou-me embora" e o "depois volto", o "congresso que se vai realizar e é adiado", dá suporte a que os portugueses digam que tudo foi combinado por interesses alheios ao país.

Enquanto o povo sofre, como é possível que Portas e Passos, que Cavaco, Passos e Portas, se comportem assim para com o seu povo e ainda os vejamos a rir, felizes, enquanto ajudam a destruir a Pátria?

ISTO TEM DE ACABAR!





 

AJUDEM A ENCONTRAR O "CASCÃO"...


A mensagem foi posta neste blogue.
 
A Tânia, que não sei quem é, pareceu-me desesperada e não é caso para menos.
 
O Cascão, este aparente cowboy de lenço ao pescoço, ter-se-á perdido ou, quem sabe, uma súbita paixão o tenha retirado do caminho habitual.
 
Sei o que se sofre nestes casos, daqui pedir apoio para a sua localização:
 
 
Se o vir, por favor trate-o bem, dê-lhe água e alguma comida (pouca) ... e avise onde ele está.

Se aparecer, a Tânia dará notícias que nos alegrarão a todos.


Fernando Castelo

Tânia deixou um novo comentário na sua mensagem "SINTRA, COM TANTOS "AMIGOS" PERDIDOS...":
Boa noite, hoje desapareceu o nosso cão, eu pedia a divulgação: http://www.encontra-me.org/anuncio/30499

Obrigada