Ao Catar para ver a bola?
Fazendo justiça ao relevante interesse nacional pela 105ª. viagem ao estrangeiro do "Presidente de Todos Nós", sente-se no abstrato as felizes coincidências.
As pias palavras do nosso Presidente induzem que a sua tão rara sabedoria galvanizará a assistência, "Lá dizendo o que se pensa sobre a situação política, lá".
Após isso, estamos certos na cascata de gestos de ternura, beijos e abraços após sélfies, numa simbiose entre explicar "Direitos Humanos" e ver a bola correr.
Salvaguardando o relacionamento entre países, a pretexto do futebol, o nosso astuto Presidente diz que falará sobre "Educação" e "Direitos Humanos".
Reconhecimento
O Senhor Presidente não tem tempo para ir ao banco de hospitais, maternidades e blocos operatórios para dar palavras de ânimo aos doentes e tirar sélfies.
Quantas vezes os corredores dos hospitais estão atafulhados de pessoas - pessoas que não são como o Senhor Presidente da República - pois muitas nem casa têm.
O agravamento das condições de vida obriga as pessoas a graves restrições nas despesas, quantas vezes impedidos de adquirir medicamentos à falta de dinheiro.
É comovedor os sacrifícios que faz em viajar pela estranja (esta a 105ª) com acompanhantes à escolha, todos irmanados no bom nome de Portugal.
Com o Senhor Presidente todos nós vamos à bola...perdão...ao debate.
Obrigados somos nós.
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