BASÍLIO HORTA E O ESPINHO QUE É O PARQUE DA LIBERDADE

Vamos a factos...

19.05.2021 - Estado do edifício das instalações sanitárias (fechadas)

Há muitos, muitos anos que - sem êxito - nos dirigimos a Sua Excelência sobre o Parque da Liberdade e seu abandono (por favor clique para rever).

Ora, a menos que nos sejam prestadas informações falsas, a gestão do Parque da Liberdade insere-se numa das Áreas de que Sua Excelência é peloureiro directo.

Mesmo que o não fosse, qualquer pseudo-autarca minimamente interessado na defesa do prestígio de um local histórico, atuaria para limpar a sua imagem.

Os sintrenses que amam Sintra envergonham-se com isto. E Sua Excelência?

Problema será chamar-se "da Liberdade"?

19.05.2021 - Breve recolha de imagens. Esta Fonte e Poema são excepções no Parque

Até ao aparecimento de Basílio Horta, o Parque da Liberdade, com mais ou menos carências, era um espaço intrinsecamente ligado ao prestígio de Sintra.  

Basílio Horta abandonou-o, mas foi servido e branqueado com as emoções relatadas a propósito do Vale da Raposa e louvores de um videirinho presente.

Tais atitudes remetem-nos para uma foto que visionámos sobre Sua Excelência a tomar posse na Comissão Administrativa da União Nacional fascizante.

Ficamos amedrontados receando que exista um ódio tão forte à palavra "Liberdade" que, passados 47 anos, ainda incomodará ao ponto de não se fazer a conservação.

Diluiu-se o impacto de tal currículo com o facto de um partido democrático (que sem o 25 de Abril seria, certamente, perseguido por Sua Excelência) o ter recuperado.

Vendo Sua Excelência de cravo vermelho ao peito, logo imaginamos que o mesmo lhe pesará como chumbo, com reflexos no abandono do "Parque da Liberdade".

Sua Excelência, o político facebookiano, corajoso a classificar de "esgoto" as justas críticas que lhe são feitas, sobre o Parque da Liberdade ainda não o disse.

Voltemos ao Parque da Liberdade

Muitos sintrenses, amantes da nossa História, não se terão apercebido das vezes que Sua Excelência pediu a demissão de um Secretário de Estado (p.f.clique)

O pedido de demissão do Secretário de Estado do Tesouro suportava e disfarçava uma: ambição: - A "Parques de Sintra Monte da Lua vir rapidamente para a Câmara". 

As duas fotos são de 19.05.2021 - Espaços "disponíveis" para visitantes

Que perseguirá Sua Excelência com tão profunda ambição? Transformar a PSML de empresa prestigiada e zeladora do seu património num abandono camarário?

Ou a PSML servir de empurrão político para aparecer em saldos ou promoções de êxitos sem igual, mostrando-se poderoso enquanto oculta o que não fez em Sintra?

Esgotaram-se as desculpas esfarrapadas que sirvam de atenuantes para o abandono a que condenou o Parque da Liberdade, um espinho atravessado na sua gestão.

Vemos turistas nacionais e estrangeiros a caminhar pelo Parque da Liberdade, olhos surpresos pela degradação de um espaço impar, a vergonha invade-nos.

Sua Excelência como se sente? Sente-se bem? 

Que vergonha para os Sintrenses e para o País. 

SINTRA...AGORA TAMBÉM É A VOLTA DO DUCHE...

Devida reparação ideológica

Nova imagem do passeio na Volta do Duche

O esquecimento, tantas vezes desejado, tem sido uma das mais rentáveis armas de políticos sem carisma que, vivendo de oportunidades, repetem frases feitas.

Uma delas, ofensiva para Sintra e desrespeitosa para o Centro Histórico, justificaria meditação de quem as repete: "Sintra não é apenas a Volta do Duche". 

Constitui o reflexo de políticas sem sentimentos políticos, de ignorantes sobre a história do Local, movidos nem se sabe porquê, quase ódios escondidos.

A Volta do Duche foi assim abandonada, tal como a Vila Histórica e a oferta digna de espaços para receber naquela que é a mais bela sala de receção a visitantes.

Agora, como acima mostramos, parte dos pseudo-pilaretes em pedra moka (que se partem à mais pequena coisa) já foram arrancados e o mesmo para os que faltam.

Três vantagens: Menos custos de manutenção, mais espaço disponível para circular e menos risco de acidentes pessoais por tropeções nos pilaretes.

Finalmente, alguém - quase certo sintrense - com uma equipa competente nas Obras Municipais, avaliou e fez que Sintra também seja a Volta do Duche.

Rua dos Arcos...ficam justas expectativas

Há poucos dias tivemos a alegria de apreciar significativas alterações no Centro Histórico, com destaque para o pavimento da Rua das Padarias.

Também a colocação de Caixas-floreiras (talvez de dimensão exagerada) tornou o espaço mais acolhedor e, com manutenção adequada, dará alegria ao local. 

Todavia, por agora, a Rua dos Arcos, que há tantos anos abordamos neste blogue, mantém o aspecto que a seguir mostramos e, além de desprestigiante, pouco seguro.

Como estava em 19.5.2021

Deixamos esta peça que julgamos vir a enriquecer a história do Local, convictos de que a mesma equipa das Obras Municipais não deixará de a recuperar devidamente.

Ansiamos por, brevemente, poder saudar a Vereação das Obras Municipais e toda a equipa que se dedica tão profundamente à recuperação da nossa Vila Histórica. 

É desta dinâmica que Sintra precisa para ser Honrada.

SINTRA: LIMPEZA URBANA (MÁ) SÓ COMPETE À CÂMARA?

Um passeio para peões, das ervas...aos dejetos caninos (Rua do Centro Social)

 Resposta desviante 

Depois de, em 13 de Maio, termos abordado o tema da "Limpeza" urbana na União de Freguesias de Sintra (p. favor clique para rever), tivemos resposta a ...14.

A presidente da UF de Sintra, sobre varrimento e limpeza urbana, ajudou-nos a saber que tal função "não se encontra nas competências desta União de Freguesias".

Mais, acrescentou ter remetido a resolução para a CMS - Divisão de Intervenção do Espaço Público, numa inversão de poderes da proximidade para a centralidade. 

É motivo para se perguntar: - Se nem no campo da limpeza de ruas a UF de Sintra tem competência que mais andará à revelia da proximidade no Poder Local?

Tão desajustado desvio, forma hábil de não comprometimento com a triste realidade de um território vítima de grande abandono, é politicamente condenável. 

A Postura

O respeito pela higiene publica levou-nos a escrever à Ilustríssima presidente da União de Freguesias de Sintra, tratando-a pelo nome e considerando-a  Digníssima.

Da resposta, com destinatário inominado, constava apenas N/REF.627/1674-HR pelo que, ao princípio, receámos que tivesse sido dirigida a qualquer outra pessoa. 

Evidentemente que nos reservámos, vitimados e pequeninos fregueses, face à grandeza política e elevação na resolução precária de ervas e dejetos caninos.

Será na Câmara Municipal, não ao mesmo nível presidencial mas numa Divisão que abarcará 319 quilómetros quadrados, a solução do exposto que abaixo relatamos.

Esta a exemplar postura de quem está no Poder Local dito de Proximidade. 

É uma postura difícil de encontrar-se nos tempos que correm em que políticos se acolhem em partidos e não se ajustam aos superiores interesses dos munícipes. 

Bem haja a Ilustríssima presidente da União de Freguesias de Sintra por ter tido a visão tão alargada de colocar na CMS aquilo que os fregueses querem saber. 

A Matéria

Sucede que, diariamente, bem cedo, cumprindo as suas obrigações, Rua Humberto Delgado acima, seguindo-se a Rua do Forno, se limpam os passeios dessas vias.

Trata-se, como se podia dizer, da avenida central da Abrunheira, por onde se fazem quase todos os acessos, garantindo-se assim o brilharete da limpeza local. 

Tem sintomas de função diária, praticamente sem desvios, estranhando-se a recolha de pequenos lixos em ciclos de 24 horas, sem que outras ruas o mereçam.

Até os veículos de varrição mecânica - quando aparecem - parecem formatados para as mesmas vias, praticamente sem desvios para tantas outras ruas laterais. 

Não admirará que o lixo seja patente, que as ruas não sejam limpas, que os residentes tenham de, muitas vezes, ser eles a limpar passeios e bermas...

Junto à paragem de transportes públicos (Rua do Centro Social)

Numa perspetiva pragmática, somos levados a meditar na forma tão pouco perspicaz de sentir a vida coletiva, alijando em vez de superar as insuficiências. 

A matéria exposta, de lixo com que se convive, gerou uma riqueza apreciativa tão relevante que mostra como Sintra está sendo tratada e que vitima os fregueses.

Foi #este o caminho prometido...

SINTRA: A NECESSÁRIA LIMPEZA NA UF DE SINTRA

A quem se destina este passeio? (UF de Sintra - Rua do Centro Social, Abrunheira)

Anti Poder Local de Proximidade

Temos para nós que a ocupação de qualquer cargo no Poder Local deveria ser atestado - com nota positiva - pela frequência de curso formativo sobre Obrigações.

Deveria exigir-se a cada autarca um Guião de Respeito Colectivo..

Os munícipes mais atentos bem podem dar conhecimento dos problemas, mas figurinhas que por artes desconhecidas chegam aos cargos a todos desprezam. 

Em 16 de Abril escrevemos à (agora ocupante do cargo) presidente da União de Freguesias de Sintra sobre matéria ligada à limpeza urbana. 

Na mesma comunicação confirmámos outra de 24 de Agosto de 2020.

De ambas não fomos merecedores - sequer - de ser acusada a receção.

Que julgarão ser estes ocupantes do Poder Local que deveria ser de proximidade?

Abandono da Abrunheira

Pelo que lemos e sabemos, aqui e ali, o abandono a que tem sido votada a Abrunheira não suporta que alguém diga tratar-se de uma exceção na UF de Sintra. 

Em termos práticos pode dizer-se que o abandono faz parte do currículo dos autarcas ocupantes, num dos piores exemplos do que é gerir um extenso território.

À foto que mostramos acima acrescentaremos - na mesma zona - outras que espelham o ajustamento ao abandono por parte do Executivo da UF de Sintra. 

Passeio impróprio, poste parcialmente destruído (UF de Sintra - Rua Vasco Santana, Abrunheira)

Passeio e rua neste estado, até quando sem reparação? (UF de Sintra - Rua Correia de Andrade, Abrunheira)

Urbanização - Penaferrim

Uma zona mais recente e com maior carga habitacional está num abandono que se torna ofensivo, pois ultrapassa tudo o que de mau pode haver no Poder Local. 

A placa que se vê à direita diz: "Rua do Tojo"...adequado nome...

Ao cimo da Rua Correia de Andrade, espaço verde

Por pudor e para não ferir suscetibilidades, não exibimos aqui tudo o que deveria merecer atenção e respeito por parte da União de Freguesias de Sintra. 

A União de Freguesias de Sintra, nem que seja por algum dos seus membros executivos, não pode dizer que a situação é desconhecida o que é muito grave. 

Acabamos como começámos: Anti Poder Local de Proximidade. 

Na política os responsáveis devem ter um Guião de Respeito Coletivo.

SINTRA: NEM PODEMOS CONFIAR NA DISTRIBUIÇÃO DOS CTT

 Quando nem podemos confiar nos CTT

Hoje trazemos um alerta para quantos esperam por correspondência que nunca mais chega a fim de poderem prevenir-se sobre eventuais graves consequências.

É sobre a correspondência a ser distribuída em Sintra, mais concretamente dependente da Central de Distribuição localizada entre Sintra e Mem Martins. 

Por várias vezes se apresentaram reclamações junto dos CTT pelos atrasos na entrega de correio sem que tenham sido tomadas medidas para superar o problema.

Inclusive, em plena pandemia, até nos foi deixada na caixa de correio uma Carta Registada da Conservatória de Registo Automóvel dirigida a outra Rua e Número.

Quem responde pelas consequências?

Sabíamos - e dependíamos - de correspondência remetida em 29 de Abril de 2021, mas a longa espera não teve êxito até ao dia de hoje. 

O Senhor Carteiro passava acelerado à nossa porta, mas cartas nem em sonhos. 

Havia compromissos com as Finanças, documentação bancária urgente...nada. 

Hoje, depois de uma passagem rápida, seguimos a mota e tivemos a sugestão de irmos à Central de Distribuição pois devia lá estar a correspondência.

Assim fizemos e, após a chegada, cinco minutos bastaram para nos serem entregues os seis envelopes que acima reproduzimos e que estavam retidos.

Ficámos sem saber - em rigor - se é o Senhor Carteiro que não as traz ou se é na Central de Distribuição que não lhas entregam...ou se é uma guerra postal. 

Sabemos que há muitas pessoas que aguardam correspondência, nomeadamente para pagamento do IMI às Finanças, pelo que aqui fica uma história de hoje. 

Não podemos estar à mercê destas situações que os responsáveis dos CTT não resolvem e que podem ter consequências graves para os destinatários.