terça-feira, 27 de dezembro de 2022

SINTRA: SUA SENHORIA E UM PROBLEMA DA ORGANIZAÇÃO (3)

Pedido frustrado 

Já passaram mais de dois anos (foi em 8 de Outubro de 2020) que um suposto pedido de Basílio Horta ao Embaixador de Portugal em Washington não redundou.

Era uma feliz oportunidade de viajar aos Estados Unidos da América, pela certa bem acompanhado, numa jornada que falhou sem enaltecido orgulho.  

Feliz imagem de serviços privados que ligam a Estação ao Centro da Vila de Sintra

Americanos? CULPADOS!

Antes de mais, devemos confortar Sua Senhoria pelo facto dos estrategas americanos se alhearem dos anseios e sobriedade que Sua Senhoria manifestou. 

Reconheçamos que, mesmo falhado tão pertinente apelo ao Senhor Embaixador, quando as notícias importantes correm mundo logo algum candidato apareceria.

Então porque não se meteram logo ao caminho, estudiosos do lugar, ávidos de avaliar e desenhar circuitos, inventariar gastos da gestão e seu enquadramento?

Para nós, recearam lidar com um político dito poupadinho, falado como o político mais rico do país, economizador de zeros que fugiria a pagar honorários elevados.

Se tal recearam não é justo, porque na Câmara os milhões abundam, para isto e para aquilo, sempre tudo muito bem estruturado para a época, como soe dizer-se. 

Há coisas que não se fazem e os americanos não encherem de cérebros o segundo concelho mais populoso do país á coisa que roça a afronta. 

CULPE-SE  os americanos, ingratos, medrosos, sem ajudarem Sintra a brilhar no firmamento onde Sua Senhoria se move, tirando-nos a luminosidade das estrelas. 

Organização...

A vida profissional ensinou-nos que, muitas vezes, o apelo Organizativo tem várias vertentes, sendo uma delas, frequente, passar a esponja sobre responsabilidades.

Manda a verdade que se diga que, em grandes organizações, há sempre quem, nos seus quadros, com responsável coordenação, consiga fazer trabalho positivo

Por isso, os altos decisores, se muito centralizadores, até mãos de ferro, não conseguem alijar em quadros intermédios as suas responsabilidades.

Quem propôs o Parque de Estacionamento da Cavaleira ? Quanto custou aos munícipes tal decisão? Em que estudo prévio de viabilidade se sustentou?

Ao lembrar as palavras sóbrias - na altura - de Sua Senhoria, que consequência teve nos apoiantes o falhanço de tão luminosa ideia, que parecia ser de outro mundo?

E a construção da dita Pousada de Jovens, feita pela Câmara em terreno alheio, com pagamento de renda à entidade que beneficiou desse rico património?

Que diriam os americanos sobre isso? Talvez os decisores devessem ser coagidos a suportar o preço de tal decisão que, pecuniariamente, nos empobreceu.

Turismo...

Quaisquer consultores - americanos ou não - notariam que num destino como Sintra, apenas deveriam atuar Guias devidamente especializados e licenciados.

Se copiássemos práticas de prestigiados destinos, evitar-se-iam acompanhantes de ocasião - e não técnicos especializados - a falar sobre a nossa rica história. 

Nos transportes, que pelo mundo se vocacionam para públicos e coletivos, porque não há cá soluções que respondam aos residentes e a quantos nos visitam?

A qualidade do Turismo deve oferecer transportes rápidos aos Centros Históricos

O Centro Histórico que fica a escassos 700 metros da estação da CP, deveria ter um ligação direta e permanente à Vila com pequenos autocarros de baixo custo.

Aprecie-se o local da inversão...quando a 50 metros o Largo permite a manobra
 
Não há muito tempo, pequenos autocarros faziam a Volta do Duche nos dois sentidos, invertendo na Via quando podiam ir até ao Largo Dr. Gregório de Almeida.

Sem se perceber porquê, tal transporte tão direto ao Centro Histórico, acabou, abrindo caminho à confusa disputa (ou paga oferta) de uma volta com 5 quilómetros.

Seria preciso os americanos organizarem estas pequenas coisas - como em locais históricos - e haver circulações permanentes, ecológicas, pela Volta do Duche?

Onde estará o defeito e a responsabilização de quem avançou com diversas alterações sem ter em consideração os interesses locais? Em quem foi o promotor?

Sua Senhoria tem pensado nisto? Seriam os americanos a organizar?


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