terça-feira, 24 de novembro de 2020

SINTRA: DO BRILHO DA "ESCURIDÃO" AO NOJO A 20 METROS

Desconforto "estético"

Lendo "gostosas" palavras que, sistematicamente, denotam a militante tendência de chegar fundo ao coração de Sua Excelência, somos levados a meditar nos porquês.

Realmente o destinatário, pesem as profundas verves do autor, ainda não compensou os escuros anseios de quem o elegeu por virtudes certeiras e emocionais.  

Com notória injustiçaSua Excelência não correspondeu ainda a tantas e servis manifestações de apreço, dos Escoteiros à Gandarinha, até pela oferta da Pousada.

Sua Excelência não será de ferro e algo o levará a não premiar devidamente quem gostaria de ter um qualquer carguito (talvez curador) de avental à cintura, obediente.

Em tese, pode imaginar-se um nítido desconforto pela ingratidão de Sua Excelência perante tantos "ecos" sibilinos de quem vive dobrado no sentido "estético". 

A 20 metros da "paixão singular"...do outro lado da rua o plural do nojo

Da "Escuridão"...a 20 metros o nojo sem "Ecos"

Estávamos de boca aberta com o "Eco" espalhador do tão aristocrático "Auto de Consignação" para um "Jardim Romântico" quando vimos o nojo a 20 metros.

Imagens de hoje...no dia da "paixão" ainda tinha um pombo morto

Perante a "grande capacidade de discernimento individual" de Sua Excelência , o único "Eco" louvador  sintrense terá cuidado em lhe esconder o que mostramos.

Esteve Sua Excelência perto e passa pelo local talvez várias vezes ao dia, mas o "Eco" que saberá discernir a cor da pomada dos sapatos, não o alertou para isto.. 

Está assim este espaço, "lixeira a céu aberto" ,sem que o "Eco" na sua grande paixão se erga na defesa ambiental para que sintrenses e turistas lá não vomitem.

Esta sim a "Escuridão" que Basílio Horta tem destinado aos sintrenses, desta vez na Estefânia, mas que podemos encontrar frequentemente por todo o concelho.

Da "Escuridão" sintrense surgem Sua Excelência e seu "Eco" repetidor, quase de braço dado nos caminhos da ilusão de Sintra, cintilantes como lâmpadas fundidas.    

Os sintrenses exigem melhor futuro e não merecem isto.




quinta-feira, 19 de novembro de 2020

SINTRA: TEMPOS DE ESCURIDÃO...OU DE PRESBITISMO?

 "Em tempo de escuridão, fazemos um parque romântico, contemplativo, de lazer, no coração da vila de Sintra" (Basílio Horta no "auto de consignação" do Vale da Raposa -16.11.2020)

"Escuridão" envolvente

Anteplano elaborado por De Gröer, com a sua rubrica 

A notícia chegou pelo Regiãonline (p.f.clique)  e o merecido crédito levou-nos a meditar sobre a escuridão política que envolve Sintra e nos ilude sobre o futuro. 

"Escuridão", dita por Sua Excelência que julgará Sintra lhe ter sido consignada em 2013, gerou réstias de solidariedade humana face aos sintomas de presbitismo.

Não diz a peça jornalística se o auto foi assinado de manhã ou de tarde, mas certamente a uma hora em que o cansaço contribuiu para negros esquecimentos.

Quando a pandemia da Covid requer, em cada minuto, o planeamento de ações para a protecção colectiva de cidadãos, Vale da Raposa soa a desviacionismo...

Parece-nos que discreta cábula professoral lhe citou Étienne De Gröer, omitindo-lhe que o Plano de Urbanização de Sintra não era de "Execução" mas de "Princípios".

Com que ardor algum "especialista" de soprar "ecos" o terá galvanizado sobre o "Jardim Romântico" no Vale da Raposa, esquecendo nódoas do Centro Histórico.

De "momentos inolvidáveis" ao "remate"

Parece que o Acto da "Consignação" (denominação especialmente escolhida?) gerou momentos da mais pura "paixão", "gratificante" e incómoda sabujice.

Embora não apreciemos as ilusórias práticas políticas de Sua Excelência, fazemos-lhe a justiça de sentir incómodos por tantas e frequentes provas de servilismo.

Será que é fácil perder-se a noção de que, na vida, o nosso nome é o maior valor que temos a respeitar, para que os actos não sujem a nossa respeitabilidade?

Com efeito, as pilhérias laudatórias de serviço, quantas vezes difundindo promessas e ilusões que não passaram disso, recomendaria o bom senso da reserva.  

Do presbitismo ao "lacaio de libré"

O abandono da Fonte do Plátano

Quando no Parque da Liberdade nos confrontamos com este terrível abandono, a vergonha envolve-nos e temos ganas de chamar tudo a quem nos vai traindo.

O Parque da Liberdade, pela sua História, espécies que encerra e pela história de tantas  Pessoas que nele sonharam, talvez merecesse o pódio das preocupações.

Que terríveis falhas de visão ou de discernimento individual ou colectivo, que não filhas da ignorância, usadas na suja manipulação concomitante com servilismo.

Rua dos Arcos, manhã de 19.11.2020

À volta da Rua dos Arcos, em pleno Centro Histórico da Unesco

Há quantos anos os sintrenses e quem visita a Sintra de que se fazem reportagens e se espalha pelo mundo, têm imagens destas mesmo onde o coração pulsa?

Sua Excelência passa por lá, come por cima, qualquer atento lacaio de libré até é capaz de, num destes dias, encher artigos em página de jornal que não paga para ler.

Nesta ofensa a Sintra não há emoções, paixões, decisões dos eleitos a louvar. 

A "Escuridão política" são estas imagens de Sintra o o desrespeito de Sua Excelência com o silêncio de qualquer "lacaio de libré" na defesa do Centro Histórico da Unesco. 

Quando se cita Étienne De Gröer sobre transformações no Vale da Raposa,  custa-nos a admitir que não se sinta vergonha pelo "Parque Municipal" e Centro Histórico.

É deprimente que qualquer "lacaio de libré" exulte e se emocione com a decisão dos eleitos e não se endireite na defesa dos valores patrimoniais que mostramos.

Compreendem-se as mentirolas, imaginamos os objectivos, mas há linhas que os munícipes que amam Sintra não podem tolerar mais, sob riscos sérios. 

O Vale da Raposa - se um dia se concretizar - será relevante, mas hoje não nos pode desviar nem um milímetro da realidade sintrense que é NEGRA

SINTRA NÃO MERECE ISTO. 


segunda-feira, 16 de novembro de 2020

APELO - PONTO DA SITUAÇÃO DA COVID...SIMPLES ENGANO?

Dados fornecidos pela DGS 

Confirmados em 16.11.2020 - 225.672

 

Confirmados em 15.11.2020 - 217.301

Creiam que temos de recorrer aos nossos leitores sobre o crescimento da Covid entre os dias 15.11.2020 e 16.11.2020, pois a DGS informa mais 3.996 e nós 8.371.

Com várias horas decorridas após a publicação, é estranho que ninguém tenha efetuado a devida correção...e órgãos de informação. 

Por favor, não querendo ser incluídos no lote dos que se enganam em números, muito menos em zeros, confirmem os dados e depois digam-nos se o erro é nosso. 

Como se lança a confusão

Já aqui tivemos ocasião de admitir que a DGS se prepararia para ocultar os casos confirmados por concelhos, exigência feita nas duas últimas semanas.

Pois a DGS, numa postura que sossegou alguns autarcas que tudo fazem para encobrir a extensão dos contágios nos seus concelhos arranjou uma saída expedita. 

Arranjou umas tabelas, mais umas "incidências cumulativas", misturou-lhes "grupos de incidência", arranjou umas fórmulas...e ficámos sem saber os infectados.

Portanto, em Sintra, Sua Excelência continuará a beneficiar da ocultação de dados, com consequências em mais contágios por falta de sensibilização colectiva.

Não admira, pois, que - como vimos há cerca de uma hora - numa esplanada, um grupo confraternizasse alegremente sem máscaras.

Depois é só falar-se em milhões sobre milhões para o combate....


sábado, 14 de novembro de 2020

SINTRA: BASÍLIO HORTA, ENTRE O "ANTRO" DO FB E OS "ECOS"

"Finalmente uma reflexão sobre as redes sociais. Não frequento muito as redes sociais. Só me chegam os ecos de alguma coisa que se passa. Acho que as redes sociais são um antro - em larga medida - de cobardia e da política mais baixa que se possa fazer. Portanto, mais vale não ler e não ter em conta, e quando é feito por pessoas sem responsabilidade encolhemos os ombros porque não podemos exigir a todos as mesmas qualidades". (Pedaço de texto, autor Basílio Horta, Sessão de Câmara de 23.06.2020 - pág. 266) 

"Antro" = Caverna profunda e medonha (Dicionário da Língua Portuguesa - 8ª.Edição)

Têvês também serão antros?

Que forças ocultas providenciarão que Têvês de serviço busquem Sua Excelência para dizer umas coisas...sem lhe perguntarem números de infectados e óbitos?

A postura de estadista serve milhões sobre milhões aos ouvintes, numa abnegação e entrega a Sintra sem limites, livre de perguntas que só nos "antros" se fazem.   

Meditávamos naquela conversa nitidamente de favor de imagem, quando nos saltou a recordação do que disse em 23.6.2020 sobre as "redes sociais".  

Chancela de...Chanceler...

Evidentemente que, habituados a afirmações de Sua Excelência que nos vitimam com posteriores contradições, o destacado sob o título chancela a personalidade.

Em boa verdade, melhor seria que o tratássemos por Chanceler e não por Sua Excelência, abrindo caminho a um perfil dignitário, merecedor de gabinete na Pena. 

Facebook de Basílio Horta em 25 de Maio de 2020 

O novel Chanceler, cujas profícuas palavras calaram todos os Vereadores, poderia logo ter sido avisado por um dos presentes sobre a útil contenção política.

Tanto mais que a lucidez exigível a um quase octogenário que - tudo indica - quer ser reeleito para terceiro mandato, mereceria uma ajuda humanitária, pelo menos.

Apesar de não frequentar "muito as redes sociais", os post's de Sua Excelência no Facebook entre o início da pandemia e a data das afirmações foram mais de 110.

Entre classificar redes sociais de "antro - em larga medida - de cobardia e da política mais baixa" e 31.10.2020, os post's do Chanceler no Facebook foram cerca de 150.

Dias há, como 2 de Julho de 2020, em que Basílio Horta publicou 6 vezes (seis) post's no Facebook, quando teria tanta coisa determinante para resolver em Sintra. 

Ao longo de vários meses, em nenhum post expressou as condolências devidas a familiares das vítimas da Covid e das outras que se viram privadas de assistência.

Facebook de Basílio Horta em 15 de Setembro de 2020 

Para quem não frequenta "muito as redes sociais" publicar mais de 260 post's entre Março e Outubro é obra quase de campeão...facebookiano

Entre o "Antro" e os rigores...

Recusamos admitir que alguém se permita, insidiosamente e desvalorizando os mais nobres princípios, sugerir que o Facebook de Sua Excelência é feito por outrem.

Tal seria uma pedrada no charco da política, uma heresia não só ideológica como deprimente para o esforço de manter post's sobre post's num "Antro" amigo.

Seria desilusão para quem lhe dirige louvações cheirando a sabujice ou por gratidão e confiança na página se lhe dirigem como sendo o "meu Presidente".

Neste âmbito, seria uma ignomínia admitir-se que a página de Basílio Horta no Facebook - onde lê e responde a comentários - não fosse por ele movimentada.

...Finalmente "Os ecos"...

Afirma o Chanceler  Sintrense que só lhe "chegam os ecos de qualquer coisa que se passa", num aparente queixume sobre a má qualidade dos transmissores.

Enquanto munícipe e cidadão, preocupa-nos a forma como os "ecos" chegam a Sua Excelência, se baixinhos ao ouvido, por mensagem ou em papel manteiga. 

No tempo da juventude de Sua Excelência havia os informadores, os esbirros que faziam folhas completas para segurança dos políticos que os mantinham.

Que perfil político se enlaça com "ecos de qualquer coisa que se passa"? 

Inacreditável. 

Como foi possível um Partido democrático ter-nos castigado assim?





quinta-feira, 12 de novembro de 2020

SINTRA: A QUEM INCUMBE ZELAR PELO AMBIENTE?

Descargas poluentes para linha de água 


A linha de água que segue ao longo do Auchan de Sintra passa por debaixo da antiga Estrada de Sintra e tem duas saídas perto da paragem de autocarros.

Uma das saídas vem de Mem Martins e passando ao lado do MacDonald, está quase sempre seca, praticamente só serve para águas pluviais serem encaminhadas. 

A outra, vem do lado de uma empresa química e só os SMAS saberão que mais empresas a ela podem recorrer ou nela vazarem águas ou para que fins é utlizada. 

Por outro lado, não sabemos a quem pertence a limpeza dessa linha de água, que apresenta um aspecto imundo e com água fortemente poluída. 


Convenhamos que as imagens são deploráveis, mas nem sabemos a que entidade podemos pedir uma intervenção para responsabilizar a empresa que faz descargas. 

Há anos fizemos uma queixa ao SEPNA da GNR que foi ao local e fez um auto para os SMAS...que terão ido ao local...queixámo-nos à APA e tudo ficou na mesma.

Os patos que ali nidificavam foram desaparecendo, talvez morrendo, pois as descargas (umas vezes como leite, outras negras com carvão) devem ser venenosas.

Os autarcas locais não sabem disto? Aqui fica o alerta para que atuem conforme as suas responsabilidades. 

Descargas para a atmosfera


Há dois dias que uma empresa industrial na mesma zona, manhã bem cedo, faz as descargas que acima mostramos e que nos deixa naturais preocupações. 

Certamente não será para matar mosquitos, tampouco para melhorar o cheiro no local tantas vezes tão fortemente incomodativo e que ninguém averigua. 

Numa altura em que surgem amiúde focos de legionella, em que os riscos para a saúde são tantos e tão frequentes, quem é responsável para avaliar dos perigos?

É a Área de Ambiente da Câmara? É a Agência Portuguesa de Ambiente?

Fica-nos a dúvida se, porventura, alguém responderá por isto...

Fica o alerta, quem tiver condições de esclarecer quem zela, ajude-nos.

É um problema que exige investigação e atuação firme.

Vamos estar atentos. 


quarta-feira, 11 de novembro de 2020

SINTRA: A SINTONIA COM O ENCOBRIMENTO DOS DADOS COVID

Indispensável manipulação

Em 19 de Agosto prevíamos que, mais dia menos dia, os dados sobre evolução da Covid por concelho deixariam de ser divulgados (p. f. clique para rever).

Com efeito, desde o dia 26 de Outubro, os dados concelhios foram "abafados", servindo quantos baronatos por aí pululam à mingua de promoções pessoais. 

Falhados nas prioridades, espalharam por vezes disparates, inconsistentes sobre a realidade, pois saber-se a localização de surtos e vítimas era incómodo.

Falou-se em "decréscimo sintomático" quando já aumentava, o recurso a "conversas em família" "sem alarmismos" foi mais alarme pela ocultação de zonas de risco.

Foi penoso ouvirmos falar de reposição de circulações de comboios exatamente no mês em que elas foram eliminadas e levaram a maior concentração de passageiros.

Não admira que, com tanta asneira política envolvida na névoa de uma recandidatura, hoje se ocultem intencionalmente os dados sobre vítimas por concelho.

Ocultar dados - um crime político 



Graças à sonegação pública dos dados por concelho, haverá políticos que respiram de alívio, satisfeitos pelo desconhecimento público da evolução que devia combater. 

Podemos ver que, entre 3 de Março (início da pandemia?) e 26 de Outubro (236 dias), ocorreram 121133 infectados e 2343 Óbitos dos quais 940 em LVTejo.

Depois, com o controlo publicitado, em apenas 15 dias verificaram-se 66.104 infectados (+54,57%) e 678 Óbitos (+28,94%) dos quais 222 em LVTejo (+23,62%).. 

Ou seja, em LVtejo (desviante de Sintra) nos últimos 15 dias houve 17339 (+32,46%) novos infectados e 222 Óbitos (+23,62%).

A ocultação de informações tem resultados de desmobilização social e de menos precaução individual, com as consequências disso advindas para os cidadãos.  

Atribuir responsabilidades

Torna-se por demais evidente que estamos a assistir a manobras concertadas de encobrimento público da evolução da pandemia, com ocultação objetiva.

Alguém se apercebe de Sua Excelência andar por aí a falar com os cidadãos? A aperceber-se no terreno das medidas concretas para a protecção pública?

São patéticas as desculpas que atribuem os contágios ao convívio familiar, quando não há campanhas para a sensibilização local, com identificação dos surtos.

Umas vezes, quando convém ao ego, falam-se nos 400.000 sintrenses e na grandeza dos 319 quilómetros quadrados (há dia Sua Excelência já aumentava). 

Certamente por outras conveniências. ocultam-nos onde estão os surtos activos fazendo com que as pessoas desmobilizem das precauções a tomar na sua defesa.

Não vale a pena esfregar as mãos e dizer-se que se faz isto e aquilo, é preciso incentivar aos cuidados e saber falar a linguagem das pessoas, com esclarecimentos.

Pode dizer-se que encobrir dados Concelhios da Covid é uma manipulação adversa aos interesses dos habitantes, sugerindo intenções políticas condenáveis.

NÃO AO ENCOBRIMENTO DOS DADOS E DOS SURTOS ATIVOS. 

      


sábado, 7 de novembro de 2020

SINTRA: SR. DR. BASÍLIO HORTA, COLABORE DECIDIDAMENTE

As camas do dito Hospital de Proximidade

Notícia de ontem (07.11.2020) 

Se não bastasse a ansiedade dos muitos milhares de Sintrenses por um verdadeiro Hospital, a pandemia que estamos a viver recorda-nos as vãs promessas ilusionistas.

O ilusionismo militante, inventor do "Hospital de Proximidade de Sintra", sempre nos ocultou que não se trata de um hospital de verdade pois faltam relevantes valências.

Com eleições em 2017, insinuava-se o início da construção do tal Hospital em 2018, com a "conclusão prevista para 2021", claro está em novo ano de eleições.

Numa deplorável prática política, Sua Excelência - não se sabe se confundido ou para nos confundir - tem falado nas 60 camas, sem dizer que não há internamentos.

Depois de mais um piso no Hospital de Cascais (nada feito) também na promessa de Sintra se fala em "mais dois pisos" e "mais 120 camas de convalescença".

É aqui que Sua Excelência, político que por vezes parece baralhado, nunca foi claro a explicar aos sintrenses o que é essa coisa de "camas de convalescença".

Temos dito - usando afirmações de responsáveis que transcendem Sua Excelência - que tais camas não serão para doentes locais mas transferidos do Amadora-Sintra.

As "camas de convalescença" envolvem pessoas com alta que não regressaram às suas famílias, mas de cujas vagas e espaço o Hospital Fernando Fonseca precisa.
 
Sua Excelência desminta-nos...e atue

A notícia que acima reproduzimos corrobora parcialmente o que temos dito e é altura de Sua Excelência, sem rodeios, dizer realmente que estamos enganados. 

Fazer referência a "camas de convalescença" numa Unidade de Saúde sem Banco de Urgências e Internamentos, não passa de uma mistificação em Sintra.

Ao aludir a "camas de convalescença" vincula-se à sua disponibilização, obrigando-O a ações concretas nesse sentido, a bem dos convalescentes e sua protecção.

Neste grave momento em que os convalescentes libertariam camas tão precisas no Amadora-Sintra e se afastariam do risco, disponibilize a Mont Fleuri.

Pode esperar-se pelo esclarecimento de Sua Excelência sobre "camas de convalescença", mas de imediato adapte a Mont Fleuri a recebê-las.

Nenhum munícipe, estamos certos, deixaria de elogiar o Humanismo.


quarta-feira, 4 de novembro de 2020

SINTRA: MONT FLEURI, DEVE SERVIR DOENTES COM COVID

 "fruição coletiva de espaços que se desejam públicos e de acesso universal", do site da CMS

Qual a extensão da pandemia em Sintra?

Pode dizer-se que a política de encobrimentos da verdadeira extensão da pandemia da Covid em Sintra, tem graves repercussões na nossa vida colectiva.

Há responsáveis pelas consequências desses encobrimentos, e os sintrenses devem manifestar a sua profunda indignação pela ocultação feita nos gabinetes.

Quando hoje a nível nacional se identificaram 7497 novos infectados, sendo 1560 em Lisboa e Vale do Tejo, quantos foram em Sintra? E quantos Óbitos entre os nossos?

 

Aos Sintrenses já chega de reque-reque de palavras, exigem-se ações efetivas, no terreno, para defesa de todos nós e dos nossos familiares.    

Mont Fleuri deve estar ao serviço da comunidade

Em 29 de Junho de 2018, o site camarário que apenas serve o poderabria-nos a porta da felicidade com a aquisição pela Câmara da propriedade Mont Fleuri.

Adquirida pela Câmara em 2016, custou aos munícipes 2,8 milhões de euros e, depois do dito na altura, o "acesso universal" tornou-se caro ilusionismo.

Ressalta que o espalhafato promocional de gastos com Saúde são significativamente mais baixos do que a aquisição da Mont Fleuri para serviços de Sua Excelência.

Como Sua Excelência mostra facilmente oscilações fiduciárias, vejamos onde se enquadram as despesas para assistência na Covid, referidas em 1.9 e 26 de Outubro.

Em 1.9. eram "apoios hospitalares": "Tenda específica 760.000€" e "Equipamento 400.000€", uma despesa "na ordem dos 3,5 milhões de euros"; mas...

Em 26.10 chamou-lhes "valências": "custou 1 milhão de euros" "e nós e Amadora Sintra vamos pagar essas urgências, 500.000 para cada concelho"(*)

Estamos fartos de palavreado estéril, do "temos feito tudo...tudo", "todos somos necessários a todos", repartir convosco", até, veja-se, "queridos amigos".

Impõe-se é medidas concretas, e Sua Excelência deveria disponibilizar a Mont Fleuri para a instalação de munícipes sem condições familiares para a quarentena.

Longe de ter sido oferecida ao Dr. Basílio Horta

Na realidade, até onde se sabe ou podemos dizer, naquele "espaço" alegadamente de "fruição colectiva" são muito selecionados os saltos dos pés que o pisam. 

Tão camuflado é este património que a exibição bandeirante na fachada se desmente com o forte portão de ferro da entrada que garante a discrição aos visitantes.


O portão, com abertura comandada sem esforço para o visitante, abre e fecha lesto, pouco tempo nos deixando para apreciarmos tudo aquilo que é nosso.

Um candeeiro aceso talvez tenha como objetivo mostrar que há vida para lá dos ausentes, uma forma de fingir que o investimento municipal está a ser aproveitado.

Com efeito, quem passe no Largo Dr. Carlos França e aprecie, perguntará se é alguma pousada ou residência quase secreta de qualificado Estadista.

Talvez por acanhamento não existam guardas de plantão à entrada, com ou sem armas, mas sempre de pé como é timbre exigir-se à passagem de Sua Excelência. 

Temos para nós que a grandeza de Sua Excelência se esboroa naquele espaço com divisões apertadas, longe do destaque universal que tão humildemente persegue.

Devemos meditar

Em dezenas de anos, até no regime fascista, os Autarcas que geriram Sintra - tantos com prestígio incomparável - tinham honra em receber nos Paços do Conselho.

Os visitantes foram do mais Ilustre da vida pública, Presidentes, Embaixadores, Grandes Empresários, pessoas relevantes que podíamos ver e até saudar.

Fará sentido Sua Excelência contrariar a fruição colectiva acesso universal da Mont Fleuri tornando-a extensão dos Paços, para receções que não vemos?

Neste momento que exige medidas preventivas específicas, estamos convictos que a Mont Fleuri ofereceria condições privilegiadas a muitos doentes.

É para o bem exclusivamente público que há Património Municipal.
 





(*) - Pensamos que, também aqui, Sua Excelência se terá enganado...devia querer dizer Câmara da Amadora e não Amadora Sintra. 

terça-feira, 3 de novembro de 2020

SINTRA: QUEREMOS SABER VÍTIMAS COVID POR CONCELHOS

 

Quem serve a "Lei da Rolha"?

Já há muito tempo que se adivinhavam os incómodos sentidos, em certas Autarquias, pela publicação do número de vítimas da Covid, indicando-nos os Concelhos. 

Primeiro deixaram de ser diários, pois bastava sabermos por semanas, facto que libertava políticos fala-baratos de serem confrontados diariamente com os números.

Devagarinho, tudo se foi transformando...apreciem a arte com que o número diário de infectados passou a estar tão claro que quase não se consegue ler...

E os políticos fala-barato a dizerem isto e aquilo, nada se dizer para evitar o alarmismo, mas tudo controlado, êxitos sobre êxitos, milhões em máscaras e testes...

Fugindo ao número muito maior dos que faleceram sem ser pela pandemia, os fala-barato da política, sabendo eles as vítimas mortais da Covid optaram pelo segredo.

No condenável jogo de ocultação de vítimas e desinformação sobre localização dos surtos epidémicos por freguesias, os fala-barato fogem da responsabilização.

A "Lei da Rolha", ao invés de permitir a defesa colectiva, pode gerar menos cautelas dos cidadãos por desconhecerem a extensão da pandemia pelo território.

Os fala-barato, ainda terão de prestar contas públicas do seu procedimento. 

Preocupante Ocultação em Sintra

Na semana contabilizada em 26.10, Sintra tinha mais 691 infectados, correspondendo a 13,96% dos identificados em Lisboa e Vale do Tejo.

Esta semana, na Área de Lisboa e Vale do Tejo, contam-se 7652 novos infectados, podendo corresponder a Sintra (por aproximação-dados escondidos) cerca de 1000. 

E ninguém nos alerta sobre a localização dos surtos?

Ninguém nos avisa, ou previne mais segurança nos transportes públicos, que continuam  lotados de pessoas que vão para o seu trabalho e querem segurança?

Isto não pode ser assim, é precisa acção de defesa das populações.  

Devemos exigir a divulgação por concelhos de dados sobre a pandemia.

No meio disto, os fala-barato resguardam-se...sabem onde se recolher...

segunda-feira, 2 de novembro de 2020

SINTRA: EM MEMÓRIA DOS NOSSOS DEFUNTOS

 


Hoje, neste dia triste, de obrigatório recolhimento, devemos deixar a saudação devida a todos os que nos deixaram, que tanto desejamos descansem em Paz.    

O Dia dos Fiéis Defuntos tem este ano um conceito novo, onde o súbito aumento de quantos nos deixaram - e porquê - tem sido politicamente ocultado.

Estamos em época de pandemia ameaçadora que omite publicamente a maioria dos que não sendo vítimas dela, nos deixaram pela falta de assistência por causa dela.

Por isso, assistimos à ocultação de dados locais, não se sabendo muitas vezes quantas pessoas das nossa relações nos deixaram, de quem não nos despedimos. 

Nestas camélias que, ao contrário das regras, florescem no Outono e não na Primavera, sintetiza-se a visão da vida, onde os botões que nascem são a esperança.

Todos estarão em Memórias, neste tempo que nos tolhe as Vidas.

Dobramo-nos por Todos Eles.