terça-feira, 31 de dezembro de 2019

SINTRA...TRÂNSITO, ROTUNDO FALHANÇO DE SUA EXCELÊNCIA

Em final de ano, o demo - que tanto gosta de tentar cristãos novos, velhos e convertidos - programou para Sua Excelência a maldade do falhanço no trânsito. 

Sua Excelência, pretenso disciplinador do trânsito, diga-se em desagravo que não o terá conseguido perceber, não ficará bem no retrato pela confusão que permitiu.

Julgamos já o ter dito, mas repetimos a Sua Excelência: - O Poder Local têm muito que se lhe diga mas, permita, dito por pessoas estáveis e sem interesses cruzados.

Desconfie Sua Excelência dos que, parecendo beber-lhe ideias - como degustando o néctar riesling do Vale do Mosela - lhe trocam o solo firme por pantanoso.

As pseudo alterações no trânsito, cujo fito milhares de sintrenses se aperceberam ser para abrir à exploração de parquímetros por todo o concelho, iniciaram o lamaçal.

Recentemente, para confundir Sua Excelência, alguém escrevia (há quem diga que para não ter carros na sua rua) que a única pedonal de Sintra o não fosse tanto...

A degradante confusão de ontem 


A Calçada de S. Pedro, o Largo Sousa Brandão, por aí fora, tudo atafulhado, com dois sentidos na via que não são respeitados. Peões postos na rua...

A uma cadência aflitiva, autocarros de grande turismo duplicavam (duplicam) a Visconde de Monserrate até à Volta do Duche, carros uns atrás de outros.

No ignominioso, sujo e impróprio terreno do Ramalhão, uma dezena de autocarros fazia tempo para a segunda "volta". Outros espalhavam-se por praças e ruas.   

Na Praça D. Fernando II, repleta de veículos, podia apreciar-se a confusão dos que  desciam, dos que subiam e dos que não sabiam por onde ir.

Apetecia gritar por Sua Excelência...sabe-se lá se pedalando numa das famosas ciclovias que o engrandecem em vez de resolver o problema dos transportes. 

Um grupo de 4 pessoas bramava para Sua Excelência aparecer e uma delas, ingénua, sugeria umas selfies que o tornariam mais popular e, até, reelegível...

Circulo de falhanços

Dizemos que estamos perante um "rotundo falhanço de Sua Excelência" porque tudo tem circulado ao contrário de soluções lógicas, entendíveis e duradouras. 

Permitiu que, sem planeamento, com imposições de estilo autoritário, transportes públicos deixassem de servir os sintrenses e os afastassem da sua (deles) Vila.

elefante sugador do dinheiro dos munícipes que é o terreiro da Cavaleira, com custos que superarão os dois milhões de euros, terá de ser mais que falhanço.

Nestes anos em que Sua Excelência já anda por cá, teve tempo para procurar construir (com exploração por ñ anos) um silo de grande capacidade no Ramalhão. 

Isto tudo quando se sabe que mais de 160 milhões de euros estão na banca...por sinal sem ser publicamente conhecido em qual delas...se nacional ou estrangeira. 

Este final de ano foi o ponto mais baixo das "alterações no trânsito".

Sintra não merece isto. 


sábado, 21 de dezembro de 2019

SINTRA: HISTÓRIA DE UM ABATE QUE COMPENSA...

Sintra, que mais pensarmos sobre isto? 


No passado dia 18, um artigo de João Pedro Pincha publicado no Público, era titulado com "É uma violência sobre cidadãos ver a morte das árvores". 

É uma peça sobre o Regulamento Municipal do Arvoredo" lisboeta, abordando também as "podas drásticas" e "abates injustificados".

Um texto actual e interessante, que fez meditar nas condições em que no Centro Histórico uma tília foi morta e, após esquartejada, ainda compensou o infractor.

A deplorável imagem anterior

Lembrar-se-ão os leitores das vezes que mostrámos esta tília, embrulhada para que água não entrasse na cozinha que fiscais camarários e ASAE não lobrigavam. 

Garantem-nos que Sua Excelência, para almoçar no Paris, atravessava por debaixo do toldo e, por certo cauteloso com o pisar no solo, não se apercebia da tília.

Aliás, não consta que Sua Excelência, mesmo remotamente, talvez pelo entusiasmo de comemorar no Hotel Central as vitórias eleitorais, tenha feito jus ao rigor.   

Assim a tília foi morta, sem apelo nem agravo, com os responsáveis superiormente ilibados de penalizações pelo crime de destruição de uma árvore pública. 

Todavia, recentemente, talvez pelas críticas, lá estiveram uns serviços a resolver o problema a contento, ajudando os carrascos da árvore: - Cortando-a. 


Agora, isso sim, o espaço - que é público - pode ser privadamente aproveitado, mais umas mesas e cadeiras, quando lá deveria ter sido plantada uma nova árvore. 

Ah! Plantaram um árvore mais à frente e, há uns dias, talvez para a ajudar a crescer, os mesmos que ajudaram ao óbito da tília, colocaram-lhe próximo um aquecedor.


É a política de compensação, de uma certa ordem que permite a desordem, que cruza relacionamentos e investimentos, que nos ilude a troco de mais umas mesas...

Tais relacionamentos inibem as tomadas de posições firmes, de que a estrutura montada na frontaria do Central foi exemplo ao nunca ter sido removida (*). 

Por debaixo, como Troféu à Inércia", Sintra continua a oferecer aos visitantes aquela vergonha que é a Rua dos Arcos, onde Sua Excelência não comerá certamente.


Há coisas que os comuns mortais gostariam de saber porque se desenvolvem assim, sem ameaças de processo-crime ou chamamento da polícia municipal.

Continuaremos a meditar e recear se em Sintra há forças ocultas.

Que o manto da verdade caia sobre os munícipes no novo ano de 2020. 



(*) - O corte da tília e remoção daquela "cozinha" coberta por plástico e lateralmente tapada, acabaram por mostrar - ainda mais dolorosamente - os pontos de apoio da estrutura aos azulejos. Não há disfarce que tape. 



quinta-feira, 19 de dezembro de 2019

SINTRA: SR. PRESIDENTE, DA VOLTA DO DUCHE A MONT FLEURI

Volta do Duche, zona desconsiderada

Sua Excelência, por certo, já se apercebeu que a Volta do Duche é o corredor que leva ao Centro Histórico, onde milhares de pessoas demandam o Palácio Nacional.

Claro que andará mal informado. Quem sabe se desenquadrá-la merecerá um grato lugar em Gabinete, daí a gostosa frase "Sintra não é só a Volta do Duche".

Na verdade, como noutras zonas históricas que conhecerá - aquém e além fronteiras - a Volta do Duche devia ser espaço para pessoas, livre de estacionamentos.

Apenas deveriam circular transportes públicos em viaturas mais pequenas, num vai-vem regular que ligasse a estação da CP ao casco da Vila Histórica.

A situação actual, de tantos autocarros sobre autocarros, é a devassa do local. 

Como se envergonha Sintra 

No caminhar a pé pela Volta do Duche, que muito ajudaria a saúde de Sua Excelência,  deveria recorrer às instalações sanitárias do Parque dos Castanheiros.





Sabemos que ficaria surpreso e meditaria nelas sempre que, a caminho de Bruxelas ou outro destino, fale de Sintra e suas maravilhas sem que se lembre destas.

Que diriam os Ilustres convidados do Palacete Mont Fleuri que, diz-se, terá passado a quase residência oficial, embora publicamente não se saiba se com dormidas (*).  

A vergonha de um munícipe 

Foi o que sentimos há dias, logo pensando em Sua Excelência ( o que desculpará...) quando dois turistas japoneses (de máscara) do Parque saíam a correr. 

É certo que estava chovendo...e tinham estado abrigados na Fonte Mourisca que, em certas horas, também serve de local de desabafo para líquidos orgânicos. 

É pois uma questão mais do que estrutural: É CULTURAL e não abona Sua Excelência, tão activo e influente, mas com falhas nas decisões convenientes.

No Parque dos Castanheiros ou no da Liberdade ou na Vila Histórica, há instalações sanitárias deprimentes, desprestigiantes para Sintra.     

É a higiene pública do terceiro mundo, uma vergonha para o Edil de Sintra.

Seremos construtivos 

Como não buscamos benesses, falham as tentativas para desviar as críticas, pelo que sugerimos que Sua Excelência aprecie uns sanitários públicos na estranja:

 Entrada

Prontos a usar...
Aqui lavará as Sua mãos

Não é em nenhuma cidade histórica. Tão pouco Património da Unesco. 

É onde Autarcas servem a comunidade e se prestigiam na defesa dos territórios.

Mostrámos como Sintra não merece tamanha falta de consideração. 




(*) Segundo se julga saber, em vez de recepções nos Paços do Concelho, algumas figuras ilustres ou outras mais discretas visitam o Palacete que custou aos Munícipes mais de 2 (dois) milhões de euros.

Pela certa tudo a bem de Sintra, do seu prestígio, da sua disponibilidade para o progresso colectivo, dos seus transportes e saúde dos munícipes, de creches e infantários e projectos a anunciar.

Pergunta-se: Ao despedirem-se, Presidente e Visitantes fazem o regresso por Colares?


terça-feira, 17 de dezembro de 2019

SINTRA: TRÂNSITO, PILARETES E CONTRADIÇÕES

Pilaretes da repressão psicológica... 

Há uns tempos, sem se perceber bem o afã da sua colocação, foram instalados milhares de pilaretes em zonas de Sintra, impossibilitando o estacionamento. 

Sendo certo que em certas zonas se justificariam, na verdade a maior parte assumiu qualidades nitidamente repressivas, empurrando para estacionamentos pagos.

Claro que as boas intenções de quem nos governa, a pretexto de soluções no trânsito que de caótico o continuou a ser, seriam cobrar mais uns tostões em parques pagos.



Por outro lado, certamente com encomendas feitas e para fazer, com gastos de muitos milhares, algumas sobras foram para as periferias e seu embelezamento.

Tão profundo era o empenho nos pilaretes, que até nos mais recônditos locais, se instalaram cercos com os ditos, quase engaiolando os espaços:



Havia no ar umas curiosidades, porque nem todos os pilaretes eram iguais, receando-se que, para equilibrar receitas, se encomendassem a entidades diferentes.

Ao mesmo tempo, onde deveriam ser reparados, não só por ser zona de passagem de pessoas e junto ao Centro Histórico, há anos que estão como a foto mostra:


As imagens suportam a convicção de que a politica pilarética foi única e exclusiva de pendor repressivo para amealhar receitas e não resolver problemas de trânsito.

Ao mesmo tempo, afectando psicologicamente os sintrenses no seu dia a dia, há no ar a convicção de uma habilidade para, cada vez mais, os afastar da sua Vila.

...De autarcas cheios de contradições

Os mesmos autarcas que, sem chicote, castigam e perseguem políticas repressoras de estacionamentos, mostram-se inabilidosos para o que vamos relatar. 

Quem autorizou e aprovou a abertura do hospital do Grupo Cuf na Avenida Raúl Solnado, sem ser garantida a segurança para quem entra, quem sai e quem passa? 


Nesta Via, com muita circulação automóvel, uma das faixas é ocupada por viaturas paradas à espera de lugar vago, obrigando muitos automobilistas a travagens.

Já passou demasiado tempo desde a inauguração sem que os responsáveis da Câmara Municipal exigissem escapatórias de entrada e saída, para evitar acidentes.

Ontem, com chuva e parados (o último sem o vermelho do travão de pé accionado) uma travagem a tempo (ou a percepção do risco) evitou a colisão. 

Mais dia menos dia, algo trágico pode ocorrer e depois, Suas Excelências Presidente da Câmara e seu Vice, não venham limpar as mãos das responsabilidades.

Entretanto, tão adeptos dos pilaretes, não mostram preocupações pelas dezenas de carros que estacionam sobre o passeio (ou em terrenos) na zona do hospital.
  



São CONTRADIÇÕES que fazem parte do falhanço das políticas de transito.

Sintra, que devia evoluir, continua dependente de más políticas. 

Não "#é este o caminho" que os Sintrenses desejam.


domingo, 15 de dezembro de 2019

AUGSBURG: A NOSSA VIAGEM DESTE DOMINGO...

Augsburg é uma bela e histórica cidade da Baviera, a cerca de 80 Km de Munique.

O ICE das 7,28 (TGV alemão) leva-nos a Augsburg em 32 minutos com conforto, silêncio e convívio com famílias que aos Domingos viajam por lazer e fins culturais.

A uma cadência entre 7 e 25 minutos, as ligações ferroviárias garantidas pela Deutsche Bahn ligam a cidade de Munique à cidade Sede da Suábia na Baviera.

Esqueceremos a quase trágica situação das ligações ferroviárias entre Sintra e o Rossio, com cerca de 20 quilómetros de incómodos a que autarcas são indiferentes.  

Pelas ruas ou avenidas, vemos curiosos edifícios em que nos detemos a apreciar. 



Augsburg e a História

Augsburg faz parte da Rota Romântica da Alemanha que inclui diversas cidades entre Würzburg e Füssen, esta bem perto do nosso conhecido Neuschwanstein. 

A Rathaus (Câmara Municipal) está instalada num edifício histórico e grandioso, com um grande largo fronteiriço que, no Natal, se enche de tendinhas diversas. 

É um estímulo ao comércio local, ao convívio entre pessoas, à participação colectiva que envolve num mesmo abraço os Autarcas e o Povo que representam. 

Imponente edifício da Rathaus de Augsburg, Torre do Século X e Mercado de Natal

Este edifício foi seriamente atingido na noite de 25 para 26 de Fevereiro de 1944 e só em 1955 foi concluída a restauração da fachada, sendo o interior em 1962.

Falemos de coisas belas e culturalmente maravilhosas, numa cidade fundada no Século XV antes de Cristo e que se orgulha do seu passado. 

Visitaremos o Salão Dourado com 14 metros de altura, 32,5 metros de comprimento e 17,5 de largura. Paredes, tectos e portais são cobertos por 2,6 Kg de ouro.


O grande largo fronteiro à Rathaus é utilizado para diversos fins de bem comum, sem prosápias de posse e domínio como se verifica em Sintra frente ao Palácio.

Depois temos a grandiosa Catedral de Augsburg com 113 metros e que sendo fundada no século XII em estilo românico teve acrescentos em estilo gótico.



Iremos ainda visitar a Catedral de Santo Ulrico e Santa Afra, da Ordem Beneditina que em 1577 foi elevada Abadia Imperial. Em 1937 foi considerada Basílica Menor. 





Já está longa a nossa viagem e temos de regressar via Munique. 

Deixamos para recordação o belo enquadramento do Mercado de Natal em Augsburg, frente à Rathaus, onde se comem os mais variados petiscos e se convive. 


Votos de bom regresso...preparados para a nossa realidade. 

Gratos pela Vossa companhia.

Um Bom e Feliz Natal para todos. 




quarta-feira, 11 de dezembro de 2019

SINTRA, Sr. PRESIDENTE, ACABE COM INVERDADES CAPCIOSAS

 Basílio Horta não pode ser conivente


O facto de não acreditarmos em Sua Excelência - pois a isso ainda não somos obrigados - não inibe que receemos por falsas informações que lhe podem chegar.

Nestas coisas da política, algumas qualidades de serviçais fazem sempre recear que doirem a pílula segundo jogos pessoais, armadilhando muitas decisões. 

O que se está passando com o trânsito e o dito parque que não passa de um terreiro na Cavaleira assume um figurino que envergonha os sintrenses, salvo os tais...

Falámos ontem e voltaremos a falar hoje, mostrando imagens comparativas dos custos para o município sem que sejam bem visíveis os destinatários.

Permitimo-nos solicitar a Sua Excelência que reveja e compare as fotos ontem aqui publicadas com as de hoje - que seguem - e o uso de dinheiros municipais.


  
O que mostramos não é muito diferente do de ontem e, dos 4 passageiros da "Linha Gratuita",  dois vieram do bairro da Cavaleira e dois para lá se dirigiram.

Entretanto a "Linha Gratuita" anda de um lado para outro cumprindo rigorosos horários e a da Pena (434) já vimos seguir em frente sem entrar na zona da paragem.

Se disseram a Sua Excelência algo diferente...pode considerar-se enganado. 

Informações capciosas...

Atente-se neste cartaz afixado na paragem de autocarros do terreiro


"Circuito da Pena" "desde 5€" custando "-28%" pelo "Parque Cavaleira" + "Circuito Pena". Assim exactamente, como se o "Parque da Cavaleira" tivesse algum custo. 

Ao lado, um outro dístico, anuncia o transfer livre: "SINTRA STATION"...


Com a viatura - vazia - que também ostenta "TRANSFER GRATUITO"    


É impossível que Sua Excelência saiba disto...os munícipes sintrenses não podem estar a ser iludidos com isto tudo...que suportam mas não lhes traz melhor vida.  

INACREDITÁVEL!

Acrescentaremos: Centenas de pessoas não encontram abrigos dignos junto à Estação de Mem Martins, mas no terreiro da Cavaleira são bons...mas vazios.



Tudo isto é demasiado grave por ser verdade e, ou Sua Excelência sabe e terá de assumir as responsabilidades ou não sabe e tem de exigir respeito. 

Os Munícipes sintrenses merecem respeito pessoal e pelo seu erário público.

SINTRA NÃO MERECE ESTAR A PASSAR POR MAIS ESTA SITUAÇÃO!


terça-feira, 10 de dezembro de 2019

SINTRA: SR. PRESIDENTE, MUNÍCIPES PAGAM AS BORLAS?

Novidade: Transportes à borla até à estação de  Sintra

É verdade, não bastando as elevadas rendas pagas pelo terreiro residencial da Cavaleira, agora temos a Câmara a financiar uma linha de transportes da Scotturb.

Para quem viva ou trabalhe na periferia da Cavaleira será bom usufruir de uma carreira gratuita de proximidade, entre o terreiro e a estação da CP em Sintra... 

Mas a carreira 467, paga e a ligar a zona Sul do concelho à Estação de Sintra e ao Centro de Saúde foi desviada para a Portela...e esta do terreiro vai à estação!

Isto é, a carreira suportada pela Câmara Municipal (que em parte da manhã apenas transportou um residente na Cavaleira) é mais uma receita da Scotturb...

Estão, pois, de parabéns os residentes no terreiro, que sem renda nem despesas de transporte, podem usufruir daquilo que aos munícipes quase está vedado.




Esperamos que Sua Excelência, a todo o momento, prometa igual gratuitidade a munícipes e trabalhadores que todos os dias se dirigem a outras estações da Linha. 

Se o não fizer, estará clivando a desigualdade nos direitos dos diversos cidadãos, oferecendo acessos suportados pela Câmara a uns e não o fazendo a outros.

Acresce que os transportes oferecidos são de 30 em 30 minutos e boa parte das carreiras pagas pelos utentes habituais chegam a ter mais de uma hora de décalage.

Em tese, Sua Excelência não acabará com estacionamentos na Volta do Duche, sendo este novo canal um faz-de-conta que levará mais pessoas à estação.

De novo um falhanço.   

Imobilidade na mobilidade

Depois de uns tempos em que desprezámos as boas notícias que Sua Excelência vai espalhando pelo Natal, retomámos a leitura com obras para fins pedestres. 

Sua Excelência decidiu investir umas coisitas em serpenteantes ciclovias ou pedovias, ofuscando a incapacidade de intervir nos maus transportes do dia-a-dia.

Lemos o título "A Autarquia aposta em mobilidade e segurança", faltando dizer que, tal título, só pretenderá iludir quem diariamente é vítima da imobilidade decisória.


Ao contrário do que consta, o Circuito é mais exactamente: Estação de Sintra/Cavaleira/S. Pedro/Sintra-Largo Ferreira de Castro/Castelo dos Mouros/Palácio da Pena/Sintra-Volta do Duche/Estação de Sintra

Destas alterações, a carreira 434 e a da borla, efectuarão no mínimo 66 mudanças de direcção entre a Estrada de Chão de Meninos e Av. das Forças Armadas.

Sendo a zona da Portela crítica em termos de circulação, que influência terão no escoamento de trânsito um mais elevado número de autocarros?

Entretanto, continuarão a não haver transportes directos para o Centro Histórico e que poderiam chegar ao Largo D. Gregório de Almeida e aí inverter para regresso. 

Sintra, vítima de teimosias sem nexo?

Na realidade, tudo aponta que a solução mais viável (até haver funiculares) passaria pelo Ramalhão, onde a Câmara, para usar o espaço, não ajudaria nenhum privado.

Mas isso são sugestões de pessoas desinteressadas e que apenas pretendem servir Sintra e facilitar a vida dos sintrenses e de quem nos visita.

Não há, pois, interesse no Ramalhão. É tão evidente que há mais de um mês lá se encontram materiais para pavimentar...sem serem espalhados.




  
É por coisas destas que não acreditamos em Sua Excelência e, felizmente, a tanto também não somos obrigados, facto que nos dá suficiente conforto. 

Agora que Sintra não merece isto...é um facto. 

Mais uma vez dizemos: "Não #é este o caminho".