segunda-feira, 30 de setembro de 2019

ALGUEIRÃO-MEM MARTINS...CENTRO DE SAÚDE EM MARCHA...

Dois anos de atraso...três meses de avanço

Temos abordado o incumprimento da promessa do Centro de Saúde de Algueirão-Mem Martins, feita quando de anteriores eleições, que indicava "Início: 2017".

Hoje, podemos dizer que recentemente - talvez pela proximidade de novas eleições (desta vez não autárquicas) - as obras arrancaram e estão a andar normalmente.


Esta manhã a máquina trabalhava a toda a força

Entretanto, não fossem as obras desconhecidas por quem passa junto à Urgência Básica, dois cartazes anunciavam o que está a ser feito, com pormenores curiosos.


No cartaz acima, indica-se "Início da Obra Janeiro de 2020" e valor 3.855.000€ como se a construção fosse totalmente a cargo da Câmara Municipal de Sintra.  


Neste outro cartaz, indica-se o valor de 3.798.857,96€ e que é "Obra cofinanciada pelo Ministério da Saúde através do Orçamento da ARSLVT. 

Nestas coisas, para que não se coloquem reservas sobre eventual especulação informativa, deveria constar qual a comparticipação efectiva da CMSintra.

Coisas tão simples que podem borrar a pintura...

O prazo de 15 meses talvez possa vir a ser levemente dilatado de forma a que as fitas sejam cortadas uns dias antes das eleições autárquicas de 2021.

É uma boa noticia que devemos salientar, mas tudo claro também é bonito.

Iremos acompanhar...


Nota: Entretanto, neste fim de semana algum (ou alguns) energúmenos causaram danos numa das máquinas que estão no local. a PSP tomou conta da ocorrência.  


sexta-feira, 27 de setembro de 2019

SINTRA: SR. PRESIDENTE...O HOTEL NETTO JÁ FOI PAGO?

Das promessas por cumprir...


À falta de melhor, já que o poder de Sua Excelência parece estar em baixa e daí a desoladora imagem turística de Sintra, esta grua tornou-se num verdadeiro ícone.

Chinês que se prese, entre uma trincadela num crepe preparado na cozinha ambulante que Sua Excelência permite na Praça da República, leva aquela relíquia.

Se voltar, com que entusiasmo a refotografá, num ciclo a que poderá chamar da presidência camarária de 羅勒·奧爾塔, autarca de promessas a cumprir.

Às continhas certas ou para acertar?

Segundo o plano de pagamento, depois dos primeiros 200 mil euros, 30% seriam pagos com a abertura das portas, 25% seis meses depois e 25% passado um ano.

Sucede que os dias passam, depois os meses e os anos...

Sua Excelência deve explicar como estão os pagamentos, como estão as continhas se o hotel nunca mais estiver acabado ou se for dilatando até outro mandato...

Por outro lado, não será já altura de penalizações? Ou tal não foi previsto no negócio que tão douto presidente de Câmara estabeleceu e que não conhecemos bem?

Por favor, Senhor Dr. Basílio Horta, Presidente da Câmara, explique bem o negócio.

Os sintrenses precisam de saber.



Nota: Pedimos o especial favor de, quem eventualmente seja conhecedor, não usar esse privilégio para responder. O pedido é mesmo feito a Sua Excelência.  

quarta-feira, 25 de setembro de 2019

SINTRA E A TRISTEZA DA BAJULAÇÃO

  
Acabo de ler um texto relacionado com a sessão de ontem da Câmara Municipal...desculpem a interrupção...pois, pela manhã, causou-me incómodos.

O nojo da adulação não tem limites quando dentro de cada um de nós ainda possam existir - mesmo que muito residuais - algumas células de dignidade.

Que triste. A auto-especialidade da bajulice sem freio ou discernimento, certamente lendo de trás para a frente e vice versa, sustentando o insustentável. 

Coloca-se-nos o trilema: - Caso clínico que razões humanitárias justificarão internamento, sintomas de analfabetismo para-intelectual ou bajulismo dependente?

Cláusulas do Projecto de Trânsito e Estacionamento

Comecemos pelo fim (Anexo III - Zona de Estacionamento de Duração Limitada - Artigo 41º) e Zonas a Concessionar: Agualva, Algueirão, Cacém, Massamá, Monte Abraão, Queluz-Norte, Queluz-Sul, Sintra-Zona 1, Sintra-Zona 2 e Sintra-Zona 3.

Perante isto, num "especialista" teriam logo tocado as campainhas de alarme.

Todavia, no largo naipe de artigos que um analfabeto leria pela ordem e feitio, lá está o Capítulo IV que, a partir do Artº. 38º., esclarece os "Espaços Públicos Sujeitos ao Regime de Estacionamento de Duração Limitada":

"1. O estacionamento nas Zonas de Estacionamento de Duração Limitada está sujeita ao pagamento de uma tarifa" (Artº. 39º).

"As Zonas de Estacionamento de Duração Limitada estão identificadas nas plantas que constituem o Anexo III ao presente regulamento (Artº41º).

"1. Nas Zonas de Estacionamento de Duração Limitada, o estacionamento fica sujeito ao pagamento de uma tarifa de Segunda-feira a Domingo, das 08h00 às 20h00" (Artº 43º).

"1. O estacionamento nas Zonas de Estacionamento de Duração Limitada fica sujeito ao pagamento de uma tarifa, para a respetiva Coroa ou Eixo Tarifado (Artº 46º).

1. O pagamento da tarifa devida pelo estacionamento nas Coroas e Eixos Tarifados é efetuado em equipamentos destinados a esse fim, por meios eletrónicos ou outros (Artº 48º).

Claro está que, em parte alguma, surge a palavra "parquímetro" mas isso, para bom entendedor, com idoneidade garantidamente firme, seria irrelevante. 


A simples disposição das Tarifas serem pagas por "meios electrónicos ou outros" diz tudo e é de uma clareza tão grande que até quantos mais humildes entendem.

Quantas vezes nos perguntamos: Como foi possível alguém se prestar a isto?

E sofremos...com tristeza o manifestamos.

Rápidas melhoras. 


segunda-feira, 23 de setembro de 2019

SINTRA: ANTÓNIO COSTA SABE DO PROJECTO DO TRÂNSITO?

Política de empenhos...


"Empenho" na aplicação de 2.060.000 de euros até ao fim do arrendamento

Para sermos sinceros, já não é tanto de se perguntar que políticos arribam em Sintra e que nada têm com as suas raízes, mas que objectivos suportam a sua cooptação.

Sucede que, políticos alheios aos territórios mas neles introduzidos, ao tornarem-se insuportáveis carecem de se mostrar aos lideres para a continuidade ambicionada.  

Os porquês não andam assim tão à luz do dia, mas que pode ser, entre os poderosos e no seu meio, que se protegem de algo, não está arredado da esfera política.

Nesses casos, o Líder Partidário deve considerar se os empenhados não terão efeitos nefastos junto do eleitorado, com reflexos no momento de votar.  

Claro que o Candidato deve ser cuidadoso na escolha dos acompanhantes e, discretamente, dispensá-los para resolverem problemas que não resolvem.

Se, em Sintra, um ex-CDS foi artimanha política para recolha de votos noutro eleitorado, custa a crer - por afirmações recentes - que António Costa também o faça.

António Costa não escolhe acompanhantes?

Na passada terça-feira (17) causou estranheza a muitos sintrenses o empenho - tão matutino - de autarcas de Sintra num transporte de Lisboa, o Metro!



Logo Sua Excelência (ex-CDS) e seu Vice (que o terá trazido para Sintra), que em Sintra se empenham na aprovação de um Projecto monstruoso contra os Munícipes.

Efectivamente, é contra os munícipes e a sua liberdade de circulação no território sintrense que o Projecto de Trânsito e Estacionamento está elaborado.  

Sua Excelência e seu Vice, sem empenho nas soluções de transportes rodoviários e ferroviários para os sintrenses, tão empenhados utentes do Metro de Lisboa...

Todavia, Políticos de Empenho, como sempre não se misturaram com os cidadãos comuns que deles são vítimas, apenas iludiram em cena de circo mediático 

Indignou ver-se o Presidente da Câmara, que os sintrenses não vêem na viatura de gama alta com vidros fumados e motorista...a mostrar-se num transporte público!

Será que António Costa, sabe a verdadeira história de quem se cola à sua campanha eleitoral? E julgará que obtém votos assim acompanhado? 

É evidente que o preparo para as autárquicas, também está em curso, mas para quem conhece as insuficiências tão gritantes em Sintra fica estarrecido.

António Costa e o PS não sabem?

Alguém admite que António Costa e o PS desconhecem o que se passa em Sintra? Que a estrutura ainda não sabe da desconformidade do Projecto com a Vida Local?

Como é possível que algum político pretenda reservar - em sete freguesias de Sintra - um inacreditável Parque de Estacionamento para exploração onerosa?

Então a Direcção Política do PS desconhecerá - ainda - os pormenores nitidamente agressivos e anti-munícipes do Projecto que, à força, pretendem aprovar?

António Costa, Secretário Geral do PS, é alheio ao conflito de interesses entre tornar a EMES uma super-empresa e o Vice-Presidente da Câmara ser seu Presidente?

António Costa não pode desconhecer o que se passa em Sintra, o segundo maior concelho populacional do País e os direitos que assistem aos seus munícipes.

Basta de políticos com este perfil.

SINTRA MERECE MUITO MAIS.

CONTRA O PROJECTO DE TRÂNSITO E ESTACIONAMENTO DE SINTRA


quarta-feira, 18 de setembro de 2019

SINTRA: TRÂNSITO...UM "ENTRETENIMENTO" DESVIACIONISTA...

A falsidade de "#é este o caminho" prometido...

A forma como surgiu em Consulta Pública o Projecto de Revisão do Regulamento de Trânsito e Estacionamento de Sintra ficará nos anais do desviacionismo.

Quando Basílio Horta o submeteu a aprovação em Sessão de Câmara de 16 de Maio de 2019, o prazo fixado era de 30 dias...depois, necessariamente, alargado. 

Claro que Sua Excelência não teria pressa nenhuma e, certamente em equipa com o seu vice, face a não existirem estudos técnicos de suporte, desviou até às eleições.

Foi um infeliz plano para desviar as atenções de actos e promessas mais antigas que não cumpriu...ocupando os munícipes com a ameaça de parqueamentos pagos.

O "desviacionismo" faz parte das virtudes de maus politicos (como este caso sugere), contando com louvações de intelectualóides que traem a sociedade.

Em vez de evoluir, Sintra foi colocada ao dispor de um político retrógrado, do passado, notoriamente ávido de se perpectuar, servindo mas não os munícipes.

As frequentes colagens a personalidades relevantes não escondem o afã da carência de visibilidade, de mistura com a popularidade dessas figuras para seu favor.

...Provada na indiferença pelo prestígio de Sintra

Sentimos a pouca vocação do Presidente da Câmara para ser Autarca. Mas, espalhando-se por aí, de boca larga, a ambição pelo cargo, precisa de mostrar-se.

Não pela obra feita, pelas soluções a bem da sociedade sintrense, mas pela prática deplorável de sistemáticos anúncios em vez de problemas solucionados.

Já não colhe a alusão a milhões disponíveis - que soa a falsete - pois tais valores estão servindo a Banca que deles dispõe sem aplicação em obras da comunidade.

No campo da defesa histórica de Sintra e respeito pelo Turismo promovido internacionalmente, a indiferença é concomitante com o seu Vice-Presidente.

Depois de vários anos de alertas sobre o Centro Histórico, nem Sua Excelência nem o seu Vice sentirão embaraço pela Rua dos Arcos e visitantes que lá passam...


Rua dos Arcos (Por debaixo do Paris) imagem que não envergonha autarcas (18.09.2019)

Da mesma forma que a água do tanque do Parque da Liberdade, sem renovação adequada, constitui um perigo para a higiene pública e vida dos animais. 

Valerá deixar estas imagens? Será que os Autarcas responsáveis percebem?

Para completar, por hoje, o trânsito...então as alterações inventadas em Março de 2018 não eram para tirar as viaturas do Centro Histórico? Até houve louvações...

Anarquia hoje, tal como ontem. Carros de cima, de baixo (sinais não respeitados)

A preocupação e os objectivos pouco perceptíveis passam pela pressão sobre os residentes para a fixação de zonas de estacionamento pago. 

Tem de haver planos. Já hoje os sintrenses estão quase impedidos de irem à sua Vila Histórica, até à sua União de Freguesias, quiçá para não verem o que se passa.

Ontem, as duas figuras, incapazes de resolver os problemas de trânsito, rodoviários e ferroviário em Sintra, optaram por passar por acompanhantes no Metro de Lisboa.

Perguntar-se-à se é com politicos assim que António Costa conta...

Mais do que problema politico...grave problema partidário

Insistimos em esclarecer que não envolvemos nas práticas do Presidente e do seu Vice os restantes membros do Executivo Camarário, sintrenses que valorizamos. 

Confiamos que, um destes dias - esperamos breves - se posicionem contra a politica do poder imposto, para bem dos sintrenses e contra ambições pessoais.  

O que se passa em Sintra, com difusões de promessas, investimentos confusos, falta de soluções e actos nitidamente hostis, faz-nos retroceder ao 24 de Abril.

Quem trouxe para Sintra tal candidato tem de responder pelas consequências, sob pena da vida no Poder Local se transformar numa miragem enganadora.

O Partido Socialista - e o seu Secretário-Geral - não podem iludir-se com politicas como as praticadas em Sintra, exigindo-se enérgicas posições em conformidade.

A colocação em "Consulta Pública" - sem estudos credíveis - do complexo Projecto de "Trânsito" e "Estacionamento", configura algo estranho que nos custa a definir.

Os sintrenses não podem estar sujeitos a situações como estas. 

Só a retirada da "Consulta Pública" permitirá um #caminho certo em Sintra.

Esgotou-se o tempo destas politicas de força e destes políticos. 

Sintra não merece isto. 

terça-feira, 17 de setembro de 2019

INIMAGINÁVEIS CLONES...OU METEOROS CADENTES?

Embuste dos clones

Disseram-nos e juramos não ter acreditado, que num zapping pelas TVs veríamos uns clones parecidos com figuras - sem grandes rasgos - que aparecem por Sintra.

Que andavam no metro lisboeta, validando bilhetes, como se fossem utentes daquele meio de transporte, disfarçados de vítimas diárias a caminho do trabalho. 

Sugeriam-nos tratar-se de clones, recheados de hipocrisia, sorrisos de plástico ou de botox, meteoros cadentes ávidos de um qualquer chefe se lembrar deles.

Não seriam, realmente, meteoros cadentes? Sem brilho, só ambicionando mostrar rugas e uns pelos no núcleo, com cauda  apagada e sem jeitos de reconversão?

As peças vistas falavam em comboios da CP sem mostrar carruagens, sem vermos sintrenses apertados ou em transbordos certamente indignados. 

Aceitámos como sendo os clones da manipulação, do embuste, figuras de pacotilha, sem qualidades políticas que vivem longe das vítimas que diariamente fazem. 

Como se utilizassem comboios. Como se os problemas dos verdadeiros utentes os preocupassem. Verdadeiros clones de vocação totalitária no dia a dia.

Que embuste...passearem-se os clones no Metro de Lisboa...

Agora também devemos contar com clones....

Entre clones, em que fase entra a decência politica?


quinta-feira, 12 de setembro de 2019

SINTRA: DOS MILHÕES NÃO USADOS EM SOLUÇÕES...

Um pouco de História, para entendermos...


O imponente Palácio Real de Nápoles, depois de bombardeado durante a Grande Guerra, foi uma das prioridades de reconstrução

Para meditação sintrense, vamos sintetizar a crise política e social italiana no pós-guerra, com imenso património histórico destruído por bombardeamentos. 

Diremos que a recuperação não foi fácil, pois a seguir ao fim da II Grande Guerra as convulsões sociais agravaram-se devido a governos pouco estáveis. 

Com campo aberto, as organizações à margem da Lei disputaram territórios para controlo de diferentes ramos da economia local concorrendo com o Estado legítimo. 

O estacionamento, o lixo e urbanismo foram negócios controlados,  usando-se figuras de autoridade alternativa que aplicavam justiça aos transgressores.

As organizações ilegais tinham a sua escala de influência e zonas de controlo a que não fugiam objectivos de ascensão ao estatuto de dirigente comunitário.  

A partir dos anos 80, com Governos estáveis, iniciou-se o combate à corrupção e a organizações ilegais, melhorando a vida nas cidades e a segurança dos cidadãos.

Das receitas globais, uma parte destinou-se à recuperação do Património destruído, muito tornado da Humanidade pela UNESCO, agora visitado por milhões de pessoas.

O Poder Político soube reforçar-se, prestigiar-se, tendo a capacidade de tomar medidas rápidas e adequadas aos tempos modernos e ao serviço da sociedade.

A Itália não aferrolhou, não entregou o dinheiro dos cidadãos para Caixa de Bancos: - Investiu e hoje é a 4ª. maior economia da Europa e 11ª. do Mundo.   

A vida floresce, as ruas estão seguras e são dadas respostas aos cidadãos.

Sintra, sem soluções e muitas contradições  

Tenhamos como pressuposto que Sintra, a conseguir manter-se como Património da Unesco, continuará a ser no futuro um destino procurado por milhares de visitantes.

Tal exige soluções adequadas à procura e ao desenvolvimento, sem pacóvias espertezas ou meias-tintas tão próprias de personalidades de antanho.

Sucede que, em vez de aplicados no desenvolvimento municipal, estarão mais de 140 milhões de euros a descansar na banca quiçá à espera das eleições de 2021.

É uma estranha obsessão por amealhar, numa ideologia que ultimamente inventou uns tentáculos para mais receitas de estacionamentos em zonas residenciais.

Sem notórios sintomas ou constatação de desenvolvimento, quais os objectivos - e quem está aproveitando - do nosso dinheiro? Não a sociedade sintrense.      

Exemplos de boas práticas estruturais

Puxamos aqui dois exemplos de soluções em Itália, ambos onde a Unesco encontrou fartos motivos para conceder estatutos de Património da Humanidade.

O Centro Histórico de Nápoles (Património Mundial da Unesco) tem, no alto da Colina Vomero, o Castel Sant'Elmo,  linda fortaleza medieval com mais de 500 anos.


Castel Sant'Elmo

Para se chegar perto, foi construído em pouco mais de dois anos o Funicular Central, com a extensão de 1270 metros, capaz de transportar 420 pessoas.

Funicular Central, incluído na Rede Urbana com custo de 1,10€

O túnel do Funicular Central foi aberto na colina e passa sob grandes edifícios. Rápido e silencioso, transporta anualmente mais de 10.000.000 de passageiros.

Soluções semelhantes serviriam a Pena a partir do Ramalhão e/ou da Vila, protegendo o ambiente e incentivando à maior permanência de visitantes.

Também no estacionamento mostraremos o que é vulgar lá fora mas, em Sintra, parece tornar-se problemático pois os decisores preferem o aluguer de terrenos...

Quando nem houve capacidade (ou empenho?) para a construção de um silo com vários andares no parque do Urbanismo está quase tudo dito...vejamos, 

O Palácio Real de Caserta é uma grandiosa construção só comparável a Versailles e foi distinguido pela UNESCO, em 1997, como Património da Humanidade.


Reggia di Caserta, a grandiosidade da obra na Piazza Carlo III, em que sob a grande área verde que se vê, foram construídos dois pavimentos subterrâneos para estacionamento.  

As colecções interiores e a riqueza das salas são impressionantes.


Teatro no interior do Palácio Real de Caserta

Um dos salões do Palácio Real de Caserta

A visita de milhões de pessoas obrigou a respostas adequadas ao estacionamento de viaturas ligeiras e de autocarros, sem a desorganização que se vê em Sintra.

Como já dissemos antes, sob a Piazza Carlo III (fronteira ao Palácio) um grandioso parque - tornado jardim à superfície - garante lugares a automóveis e autocarros.


Será que em Sintra se vive noutro mundo? Os milhões de euros dos sintrenses que estão disponíveis à Banca não servem para projectos inadiáveis em Sintra?

Fica, mesmo uma dúvida: até que ponto o dinheiro dos sintrenses está garantindo a estabilidade de uma instituição bancária? Que segurança temos?

Será essa a função de uma autarquia? E que risco corremos todos nós?

Uma situação que deve ser aclarada urgentemente.

Sintra precisa de Autarcas (com A grande) vocacionados para o efectivo desenvolvimento sustentado, prestigiando o bom nome de Sintra.







segunda-feira, 9 de setembro de 2019

SINTRA: ESTRANHO "JOGO" DE TRÂNSITO E ESTACIONAMENTO

"Políticos" que nos obrigam a meditar...

Pessoa amiga, em que confiamos, relatou-nos pormenores de reunião havida com o Vice-Presidente da CMS, que não seria diferente se ocorrida com o Presidente.

Apesar da ênfase no dito por Rui Pereira, não escamoteemos as responsabilidades de Basílio Horta, neófito na vida autárquica mas que tudo faz para se manter.

Sua Excelência o Vice, que desde 26 de Março de 2018 teima num estranho Projecto de Trânsito e Estacionamentos, não se terá suportado em exigíveis estudos técnicos. 

O que é isto em Sintra? O segundo maior concelho populacional do País entregue a políticas destas? De complicações em complicações até à destruição final.

Permite que se deduza pela incapacidade política nas soluções, alheamento por 18 meses de confusões com piores transportes públicos e incómodos generalizados.

Esperar-se-ia que os quase 20 anos de escola autárquica em Sintra tivessem ajudado a conhecer em pormenor as dificuldades, abrindo a visão para soluções. 

Sua Excelência o Vice, que chegámos a admitir - pela experiência de tantos anos - como um sintrense capaz de resolver (bem) tantos problemas, desiludiu-nos.

Sintra precisa de soluções fortes para o futuro e não de complicações estéreis ou persecutórias, sejam a visitantes, residentes, trabalhadores ou operadores. 

Falta de visão que lesa os munícipes

Imagens recolhidas ontem, dão à estampa o cenário comum de há mais de um ano, fazendo perguntar que eventuais interesses estarão escondidos ou à espera: 

Parque da Cavaleira pouco depois das 13 horas...carreira vazia à chegada e à partida. Custos suportados pelos munícipes a 466,66€/dia (no primeiro ano a 333,33€/dia)

Somos levados a admitir que a fúria por parques pagos nas freguesias se baseia na necessidade de receitas que diluam os custos deste arrendamento sem nexo.

Volta do Duche a frequente concentração de viaturas continua...à esquerda um autocarro fez ali o seu parqueamento

No Largo Afonso de Albuquerque esta viatura "descansou" horas sem que se vislumbrasse uma municipal autoridade entre a Portela e o Parque das Merendas 

Sintra há anos que se debate com a passagem de milhares de veículos a que, recentemente, se juntaram também múltiplos veículos de animação turística. 

Na grande maioria das situação o objectivo é aceder à Serra, com fortes concentrações de que resultam perigos vários na segurança e poluição ambiental. 

É isso que obriga a soluções com visão de futuro, para que os visitantes cheguem facilmente aos monumentos históricos sem as actuais resistências.

Tudo o que terá sido dito por Sua Excelência o Vice é confrangedor e exige uma análise rigorosa do Partido que o indigitou pelas responsabilidades assumidas.

O que Sua Excelência o Presidente e o seu Vice querem impor acaba por se tornar demasiado óbvio pela ausência de soluções capazes. Inacreditável.

Evitemos o ridículo

Sintra merece o máximo respeito e não se gere como se fosse uma enorme quinta cujos feitores decidam a seu belo prazer onde plantar parques de estacionamento.

Por outro lado, na Serra há áreas geridas por uma Empresa de Capitais Públicos que ainda não foi municipalizada e cujos acessos são parcialmente de tal Empresa.

Dizer-se que a Estrada da Pena será cortada a veículos particulares já em Outubro é uma falácia...tal como quando se dizia ser cortada em Setembro do ano passado. 

Se os responsáveis se sentassem e pensassem, saberiam que todo o trânsito vindo de Cascais e que chegue pela Estrada dos Capuchos só pode seguir pela Pena...

Por outro lado, ao que terá sido dito, apenas muda o padrão dos veículos que acedem e, sem estacionamento, duplicarão a subida, para levar e ir buscar.

Terá de ser uma história mal contada, da carochinha, para nos distrairmos do principal objectivo do Projecto que é a criação de parques pagos nas freguesias.  

🔃 

No contexto das informações conhecidas, Sua Excelência o Vice só o pode ter dito como pontos de confusão para entretenimento de quem o contesta.

Justificam-se pois todas as vias de contestação ao ambicionado Projecto de Trânsito e Estacionamento de Sintra, que terá destinatários poderosos à espera.

Nitidamente, Presidente e seu Vice são políticos com prazo esgotado em Sintra. 

Não merecem Sintra. 


sexta-feira, 6 de setembro de 2019

SINTRA: SR. PRESIDENTE E AGORA A GANDARINHA?

Derrota política de Basílio Horta




Certamente fazemos parte dos "velhos do Restelo" que, ao longo dos últimos tempos, se têm manifestado contra o anormal crescimento da Gandarinha (mais 2546,5 m2).

Quando assistimos a tantos desrespeitos pela Área que a Unesco classificou como de Património da Humanidade, o que se tem passado na Gandarinha está conforme.

Já em 19 de Março deste ano tinhamos abordado a "história" da Gandarinha 

Mas há quem goste. pela certa "jovens do Restelo", a quem estas afrontas pouco dirão e que rapidamente se ajustariam à devassidão da zona, com mais tráfego.

Nunca estivemos contra a recuperação da Gandarinha mas contra o alargamento da construção à custa de um silo de estacionamentos pagos exigido pela Câmara.

É este o nosso conceito de defesa da Área Protegida...talvez assim chamada exactamente para ninguém a poder alterar segundo eventuais interesses pessoais.

O aparente embargo camarário podia dar tempo a tudo ser corrigido no Projecto e, em nova apreciação...ser aprovado...com o silo automóvel aprovado...   

Para Basílio Horta, empenhado num silo automóvel agressor da Paisagem Cultural e Zona de Protecção de Sintra, o chumbo da DGPC é uma inequívoca derrota.

Deve-se saudar, isso sim, o movimento de cidadãos QSintra, por ter escrito à DGPC a pedir que não aprovasse o projecto de alterações à obra. 

Quem fiscaliza o embargo?

A decisão agora tomada pela Direcção Geral do Património Cultural implica o embargo total das obras, pelo que em zona alguma estão autorizadas. 

Neste quadro, Sua Excelência não pode ter outra postura que seja o cumprimento rigoroso da decisão tomada superiormente e accionar os mecanismos afins.

Agora não há pretextos para obras em zonas específicas e outras aparentemente interditas, pois a decisão da DGPC chumba todo o projecto. 

Ficamos a aguardar a evolução de mais este episódio na vida Sintrense.

Sintra não merece isto.

quinta-feira, 5 de setembro de 2019

QUE NASCE DOS ANALFABETOS POLÍTICOS?


"O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos. Ele não sabe que o custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguer, do sapato e do remédio dependem das decisões políticas. O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. Não sabe o imbecil que da sua ignorância política nasce a prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos que é o político vigarista, pilantra, o corrupto e lacaio dos exploradores do povo. (Bertolt Brecht)


Bertolt Brecht foi um relevante dramaturgo e poeta alemão, nascido na Baviera, que previu o que vinha a caminho da Alemanha com o nazismo.

Esteve exilado em vários países e viria a falecer em Berlim em 1956. 


segunda-feira, 2 de setembro de 2019

SINTRA: MUSEU DO BRINQUEDO, CULTURA FECHOU HÁ 5 ANOS

Imagem que ficará para sempre na memória de milhares de crianças

Neste 31 de Agosto de 2019 completaram-se 5 anos sobre o encerramento do Museu do Brinquedo de Sintra, tão apreciado e recordado por várias gerações. 

Foi um Museu de Crianças que depois foram adultas...mas tinha de ser fechado por adultos que, em cada dia, receamos que nunca tenham sido sido crianças.

O espaço era ambicionado, a gerência precisava de apoios que a Câmara (dito na época) estaria impedida de satisfazer...não justificando esforços alternativos. 

No mesmo espaço, cedo surgiria ao que dizem outro museu. 

Parece que bem frequentado, com figuras de alto gabarito na inauguração, garantindo - supõe-se - um razoável rendimento à Câmara Municipal.

Ao que se anuncia, agora até se podem realizar lá "Festas de Aniversário"...

Mas as crianças deixaram de ter lá o seu Museu...que elas adoravam. 

Foi das primeiras decisões de Basílio Horta...que o Museu do Brinquedo acabasse.

Hoje, quem nunca deve ter sido criança, não se lembra.

Só as crianças que por lá passaram e viviam o Museu do Brinquedo se lembram.

Fica o registo e a saudade de quem amava o Museu e as Crianças. 

Além de um problema de Cultura...