segunda-feira, 30 de julho de 2018

SINTRA: JORGE COELHO, REFORÇO OU "NOVO" CAMINHO?

O Dr. Jorge Paulo Sacadura Almeida Coelho é Vice-Presidente no Conselho de Administração da Mota-Engil, empresa com "posição consolidada no ranking dos 30 maiores grupos europeus de construção" (Grupo "(...) competitivo à escala global".

Antigo Ministro do Equipamento Social que se demitiu após a tragédia de Entre-Os-Rios, Professor em Comunicação Pública e Política, fundou recentemente a Queijaria Vale da Serra e é reconhecido pela influência que tem no PS.

Pela certa desejoso da felicidade sintrense, quando se desenham grandes obras e o dinheiro abunda segundo diz o Presidente da Câmara, Jorge Coelho surge com todo o dinamismo, abnegadamente para ajudar-nos a "evoluir muito mais".

Por amor a Sintra, Jorge Coelho pode ser o 7º. da equipa...ou 12º. sem voto. 

Mandatado por quem, representando para quê?

Lado a lado com Sua Excelência e postura nitidamente paralela como "Presidente do Conselho Estratégico Empresarial de Sintra", Jorge Coelho parece ajudar o Edil na forma como se deve defender um território e os interesses dos munícipes.

O paralelismo ressalta facilmente do destaque dado no site da CM de Sintra, onde os Eleitos da Oposição não têm espaço: - Não se divulgam as suas opiniões ou perspectivas, nem a sua actividade em prol do concelho e defesa dos munícipes.    

Será então altura de Jorge Coelho, nalgumas matérias, se actualizar sobre posições anteriores do responsável autárquico que o ladeia, de forma a que tão importante cooptação ao serviço dos Sintrenses não corra o risco de poder estar desfasada. 


Ora, sobre a Linha de Sintra, o Presidente do CEES - segundo propagandistas - já "avisou o Presidente da CP" "para se preparar bem porque são grandes as queixas que há no concelho relativamente ao funcionamento dos comboios".


Não saberá que Basílio Horta, em 4.3.2016, dizia a Câmara estar "satisfeita" com oferta de transportes e que «o problema que tivemos com a CP foi resolvido e sempre tivemos um bom entendimento com a administração da empresa". 




De tal forma foi resolvido o "problema com a CP" que, de quatro (4) ligações por hora, directas entre Sintra e Rossio, se passou para duas. Tal redução atirou mais viaturas para o IC19, porque a vida das pessoas não se compadece com isso.

Tudo sem redução proporcional nos custos dos bilhetes e passes...


Isto implica que Basílio Horta, Presidente da Câmara, explique o que se passa, se eventualmente Jorge Coelho foi integrado em funções representativas da Edilidade para as quais os sintrenses não o elegeram e, se o foi, a quem representa.


Dos "conselheiros" ao bolo dos 134 (152) milhões


Como "conselheiros", Basílio Horta conta - só no CEES - com umas dezenas de empresas a cujos representantes falou na "disponibilidade financeira da ordem dos 134 milhões de euros" e investimento previsto de 152 milhões até final de mandato.


Apetecível bolo que terá alegrado os grandes obreiros (O hospital - mesmo sem todas as valências - é um doce pelos milhões que pode distribuir) ou investidores com soluções privadas para a "mobilidade" ou defensores da "sustentabilidade ambiental".


Talvez Jorge Coelho, como "Presidente do Conselho Estratégico" e despido de Vice-Presidente de uma grande construtora, possa ajudar à repartição da "disponibilidade" milionária, certamente para incrementar pequenas e médias empresas sintrenses.


Os sintrenses estarão atentos às fatias do bolo e como serão repartidas, livres de quaisquer  patologias de bulímia, um distúrbio causado por ingestões exageradas.


Pela dinâmica expressa, Jorge Coelho pode ser um futuro candidato à CM de Sintra.


Será que depois de "#é este o caminho" caminhamos para "#Novo caminho"?

domingo, 29 de julho de 2018

HOJE É DOMINGO...RECORDAR O VIETNAME

Neste nosso convívio convosco para conhecermos novos mundos, há viagens que são muito mais que isso, é termos contactos com histórias dos nossos dias. 

Amanhã será assim. A caminho do trabalho...

Ho-Chi-Minh (antiga Saigão) - Vietnam

Quilómetros de estradas de acesso à cidade, pontes e ruas, tudo fica bloqueado com as motorizadas que servem de transporte para os postos de trabalho.

É um frenesim assustador, mais de seis milhões de veículos de duas rodas entopem tudo o que seja espaço onde se possam circular.

As jovens, muitas, tapam o rosto, mãos e braços, não por causa do Sol mas para que a pele não se queime com a poluição. Gostam de ter a pele o mais claro possível...

Da bela cidade de Ho-Chi-Minh parte-se para subir o Rio Mekong a caminho de Phon Penh, a riquíssima e bela capital do Cambodja.

Mas comecemos a viagem por Hanoi.

A caminho de Hanoi

A saída de Lisboa para Frankfurt no Sábado às 7,30h (Voo Lufthansa LH1173) permite viajar no A380 da Singapore Airlines. Em Singapura a última etapa até Hanói é feita num A330 da mesma Companhia, com chegada às 11,40 h de Domingo.

São imensos os atractivos históricos e culturais da capital do Vietname. 

Pagode na Ilha de Tran Quoc

ILha de Tran Quoc, Património da Unesco

Museu de Ho-Chi-Min

Altar no Templo da Literatura

Uma "auto-estrada" onde andam veículos de toda a espécie e se atravessam quando menos esperamos, se buzina e...não há acidentes, leva-nos a Halong Bay 

Arrozáis no caminho para Halong Bay

Chegados a Halong Bay tomamos um típico barco Vietnamita que nos leva para o largo e dormimos a bordo...ficando sem fala quando acordamos na manhã seguinte...

O despertar em Halong Bay

Vamos depois a Hoi An (outro Património da Unesco) visitar a Ponte Japonesa...
A famosa Ponte Japonesa

Nâo podemos abdicar de assistir a um espectáculo musical vietnamita, onde a beleza feminina nos deixa maravilhados...com a doçura...sua...e das músicas. 


Esta viagem é longa...outro avião leva-nos até Danang, cidade tão martirizada pela guerra que foi travada com os Estados Unidos.


Danang - Gruta que foi hospital em tempos de guerra

Seguimos para Hué, onde vamos apreciar o iate real no Rio do Perfume


Seguimos para Ho-Chi-Minh pela autoestrada que mostramos, repleta de trânsito


Não podemos deixar de visitar onde se travaram grandes batalhas e vamos a Cu-Chin visitar o Museu da Guerra, vendo uma cratera causada por bomba B52 americana. 


Vamos subir o Rio Mekong, cruzando-nos com estes barcos que pretendem ver espíritos dentro de água e que não nos deixam indiferentes. 


Vamos subindo o Rio Mekong a caminho do Comboja. 

Ficará no programa para outra viagem.

Que tenham um bom resto deste Domingo.


quinta-feira, 26 de julho de 2018

SINTRA: DISCUSSÃO DO PDM - NECESSÁRIA PRORROGAÇÃO

Senhor Presidente: PDM é para discutir em Época de Férias?

O anúncio da Discussão Pública do PDM de Sintra, assinado por Sua Excelência em 22 de Maio de 2018 e para ter efeitos entre 20 de Junho e 20 de Agosto é estranho. 

Remeter a discussão de tão determinante documento do nosso futuro (de Sintra obviamente que não de Sua Excelência) para o período das férias é esvaziá-lo.

O PDM, documento estratégico relevante, como poderá ser enriquecido e discutido se os seus directamente interessados estiverem de férias, bem longe de Sintra?

Uma falha atribuível a Sua Excelência? Como credibilizar a transparência, ao fixar-se uma tão sensível discussão para quando as pessoas estarão ausentes?

Não acreditamos que tenha sido intencional, pelo contrário, talvez - quiçá - pelo cansaço dos últimos acontecimentos em Sintra ou qualquer desajuste no calendário.

Muito menos pensarmos que a discussão em período de férias tenha em vista o PDM poder ser exibido no Congresso "Sintra Economia 20/30", em 20 de Outubro. 

A Indispensável prorrogação do prazo de discussão

São 372 páginas riquíssimas, de português seleccionado e altamente técnico, que precisam de análise qualificada e muita atenção...muita atenção. 

Neste quadro, para que onde é floresta não surjam grandes instalações ou Planos de Pormenor de que todos os Sintrenses se queixem devemos ter mais tempo. 

Os Sintrenses querem mais zonas verdes e de lazer, em vez de mais e enormes construções a pretexto de logísticas pouco conhecidas e a enquadrar.


Como vai o PDM dar a volta ao Plano de Pormenor Abrunheira-Norte?

O PDM comandará a nossa vida mas, mais ainda, com ele devemos preservar o futuro que desejamos para os nossos filhos e netos e onde eles vivam felizes. 

Isso, Sua Excelência terá de considerar e, nunca, discutindo o PDM com as pessoas ausentes, o que sucederá precisamente no período fixado para a Discussão. 

Estamos certos que Sua Excelência não deixará de alargar a Discussão Pública do PDM de forma à ampla possibilidade de manifestação das vontades. 

PRORROGAR A DISCUSSÃO DO PDM É NECESSIDADE PÚBLICA!




quarta-feira, 25 de julho de 2018

SINTRA: O TRISTE EPISÓDIO DA PENA...QUASE ENCOBERTO!

O triste episódio ligado com a assistência a uma Senhora na Pena, ocorrido a 16 deste mês, merece ficar na história como exemplo da reserva informativa. 

A notícia passada para o público - serviço prestado só com data de hoje - pretende dar a conhecer que foram sete minutos a demora na assistência, apenas referindo a ambulância dos Bombeiros Voluntários de Sintra que mais não podia fazer.

Como é possível uma peça tão incompleta, omitindo a cadeia de socorro que deveria funcionar, como se chegar "junto da vítima" fosse bastante, ocultando os contornos do sucedido com a VMER e dificuldades surgidas à viatura da GNR?

Nove dias a aboborar, para uma "fonte da Protecção Civil" garantir que a "assistência médica funcionou", quando a morte de uma pessoa deveria merecer a consideração dos Presidente e Vice-Presidente, pelas dificuldades criadas na acessibilidade.

Suas Excelências deveriam ter dado a cara para nos esclarecerem e aos "milhões de visitantes na zona", que medidas tomaram para em caso de pânico e de evacuação rápida não estarmos perante tragédias como Pedrógão ou agora na Grécia.

Dizer-se, em mensagem de notícia, que o "presidente da Câmara Municipal de Sintra dará todos os esclarecimentos aos vereadores em reunião do executivo camarário", permite ajuizar em quem os sintrenses estão entregues e meditar sobre o futuro.

Nem pode ser este o caminho nem Sintra merece isto. 



segunda-feira, 23 de julho de 2018

SINTRA: INQUÉRITO AO OCORRIDO NA PENA NO DIA 16?

Numa página do Facebook onde também surgem publicações da Câmara Municipal de Sintra, tivemos acesso a um preocupante relato, do qual, até ao momento, não vislumbrámos um esclarecimento Oficial por parte da Câmara ou no seu Site.

Decorridos 7 dias, deparamo-nos com silêncio e ausência de qualquer notícia sobre o relatado (até a falha por parte de fontes privilegiadas...), tudo parecendo ser no sentido de deixar que a verdade...pareça fantasia a cortar com lápis azul.

Suas Excelências o Presidente e o Vice-Presidente da Câmara não deveriam ter lamentado o ocorrido com o devido destaque? Ambos partilham responsabilidades nas alterações do trânsito que levou a mais congestionamentos na Pena...


Imagem junto ao Portão da Pena, antes das alterações de trânsito

Tal manifestação de pesar pelo ocorrido poderia até servir para uma promessa, por exemplo de heliporto naquela zona, como forma de assistência mais rápida.

O dramático episódio ocorrido na Pena no dia 16 de Julho de 2018, envolvendo uma Senhora turista de 70 anos que precisou de assistência médica urgente, não pode passar sem um rigoroso inquérito para apuramento das dificuldades logísticas.

Pelo que se lê, foram vários os escolhos para o socorro: - Ambulância a ter de subir em contra mão; Viatura VMER depois de voltas e voltas, obrigada a entrar pelo Portão dos Lagos; Viatura da GNR sem poder corresponder à marcha de urgência.  

Fica pois a expectativa de que o Governo, pelos Ministérios envolvidos (da Saúde e Administração Interna) proceda ao indispensável Inquérito para apuramento das responsabilidades emergentes que concorreram para o caos do trânsito local.

🔃 

Não colhem os argumentos de pessoas bem intencionadas que, neste caso com final dramático ao que se julga saber, aludem a que "já o ano passado também...", porque a perda de uma vida não justifica que outras possam ocorrer.

O relevante é prevenir que as tragédias aconteçam e, neste blogue, onde não somos serventuários de ninguém, temos alertado para os perigos que para pessoas e bens podem correr no caso de uma evacuação súbita por alarme na Serra.

A mira do dinheiro por um lado e por outro a cada vez mais saliente incapacidade na resolução dos problemas do território, concorrem para a acumulação de riscos que, em casos de gravidade, talvez sejam valorizados com um esfregar de mãos.

🔃

Alterações impostas no trânsito da Vila de Sintra a partir de 26 de Março geraram  amplas confusões, transtornos a utentes de transportes públicos e empurraram para os caminhos da Pena mais trânsito além do que só pretende aceder ao Palácio.

A Calçada e a Estrada da Pena, caminhos com limitada capacidade de circulação, que deveriam ser preservadas para bem do ambiente e do respeito por uma Área Protegida, passaram a ser cada vez mais devassadas por opção Camarária.

Os responsáveis Autárquicos que não alijem as responsabilidades em caso de qualquer fatalidade que possa acontecer na Serra e pessoas e bens fiquem sem escapatórias seguras para se protegerem. Estão sobejamente alertados...

🔃

O silêncio dos responsáveis autárquicos, nomeadamente faltando ao esclarecimento devido por uma situação anómala, tem dificuldades em ser entendido.

Da mesma forma que os meios de informação, sempre prontos à propagação de feitos, não tenham considerado interessante - ou oportuno... - noticiar o sucedido. 

Decorridos tantos dias silenciosos quais as razões para tal? 

É urgente saber-se o que se passou para que nunca mais aconteça. 


sexta-feira, 20 de julho de 2018

LISBOA, IR EM BUSCA DE RECORDAÇÕES...

Desculpar-me-ão os leitores que hoje, contra o gosto, utilize a primeira pessoa, mas trata-se de matéria e sentimentos que são expressamente de uma só pessoa. 

De vez em quando, mais vezes do que posso fazê-lo, sinto uma grande necessidade de partir até Lisboa e cumprir um ritual de que já aqui tenho dado conta. 

Saíndo muito cedo da estação de Sintra, ao chegar ao Rossio o meu destino é a Casa Chineza ali à entrada da Rua Áurea, onde trabalhadores me cumprimentam. 

A D. Arminda que ainda lá trabalha depois de tantos anos, faz-me duas perguntas: - "O que bebe (porque sabe o que como) e "Quantos leva"...pastéis de bacalhau...

Continuam a ser uns excelentes pastéis de bacalhau

Por vezes encontrava lá a D. Micas, trato carinhoso que dedicava a uma velha e cúmplice Amiga a que, desde há dois anos, perdi o rasto e não consigo contactar. 

Depois, subindo o Chiado de que ainda consigo arrancar recordações, vou ao Calhariz em visita de Amizade a uma das últimas colegas que ainda trabalha.

Cumpridos estes dois respeitos, dedico o meu tempo a meditar na Basílica dos Mártires, que há mais de 50 anos visito com a maior seriedade e confiança. 


Por vezes, tenho a sensação de que aqueles bancos polidos, aquelas almofadas onde nos ajoelhamos, seriam capazes de recordar todos os meus pensamentos.

Ao longos de tantos anos quantos momentos? Perdi a conta, ciclos de vida que se alteraram, momentos felizes e dolorosos, tudo ficou e fica naquelas paredes. 

Ao sair tirei as fotos que lhes ofereço, parte muito restrita de um belíssimo Templo que foi recuperado, ali mesmo em frente de onde tantos anos trabalhei.

Belos Órgão e vitrais

Cúpula da Basílica depois de recuperada

Tomei o caminho de regresso...muito mais rejuvenescido...na bilheteira da CP exigiram-me o Cartão de Cidadão para provar ter mais de 65 anos...

Confesso que a Senhora merecia que lhe desse dois sonoros beijos...


segunda-feira, 16 de julho de 2018

SINTRA: SENHOR PRESIDENTE, COMO SE JUNTAM MILHÕES...

Nunca, como desde que Sua Excelência gere a nossa vida colectiva, se passou a dar crédito a histórias de pedintes com contas bancárias bem recheadas.

Não pelos pedintes terem sido autarcas, mas pela prática excessiva ou doentiamente obcecada por aferrolhar, sendo - eles - muito discretos com o pecúlio. 

No caso, Sua Excelência fala - se com auditório sensível ou receptivo - em muitos milhões já em Caixa e deixa a promessa de muitos mais a um certo prazo.

Estamos a ver a audiência de boca aberta, imaginando alguns com ar guloso e olhos quase cerrados em semi-sonhos de grandes negócios futuros.  

Estamos convictos que Sua Excelência não se estará a enganar nos zeros e, embora em milhões se estribe, não os convida para visitas livres ao território de Sintra.



A primeira foto mostra lixo que já por lá descansa há mais de duas semanas, complicando a vida de rataria que corre o risco (e às vezes é...) de ser atropelada.

E, se Sua Excelência desconhecer o que é a Leptospirose e os perigos que a mesma encerra, nem ficará incomodado com as suas consequências.

A segunda foto mostra o abandono por aquela zona da UF de Sintra, onde quem passa se lembra imediatamente da eficácia financeira de Sua Excelência.

Infelizmente Sua Excelência não nos dirá com quanto contribuem estes dois exemplos (multiplicados por tantos outros) para o dinheiro arrecadado.

E, ao contrário do que se possa dizer, não é por má vontade ou empenho de quem deveria cumprir ambas as tarefas, mas certamente pelas restrições de poupança.

Não deixa até de ser quase aberrante que o Governo não consiga reduzir a dívida pública e Sua Excelência fale na disponibilidade camarária de tantos milhões. 

Sua Excelência já compreendeu que "#não é este o caminho" prometido?

Sintra não merece isto. 


sexta-feira, 13 de julho de 2018

SINTRA: SUA EXCELÊNCIA MERECE ISTO...

CARREIRA 467, MALDADE AO MAIS ALTO NÍVEL...

A pretexto das alterações no trânsito verificadas em 26 de Março (merecedoras de um ou dois rasgados elogios) a carreira 467 da Scotturb foi a escolhida para o êxito.

Segundo o Horário de Verão, no conjunto das carreiras 403-417-418-433 e 467 seriam feitas 129 circulações diárias passando pela Estação da CP em Sintra.

Todas continuam a ir à Estação da CP, excepto a 467 (20 circulações, sendo das 9 às 16 de hora a hora) nitidamente expulsa de ir a Sintra, perto do Centro de Saúde.

Ou seja, seriam 15,503% das circulações que travavam o brilho do retumbante êxito.

Autores, estudiosos e decisores, sem omitirmos um louvador (serão dois?) merecedor da devida recompensa, desprezaram munícipes e utentes da carreira 467.

E Sua Excelência, sabendo sem corrigir, obrigou muitos dos seus eleitores a mais custos com comboio entre Mem Martins e Sintra para chegarem ao Centro de Saúde.

Tais utentes, de forma alguma poderão estar gratos a Sua Excelência pelos incómodos causados: - perdas de tempo, transbordos e quantas vezes mais custos.

O que foi decidido transporta-nos ao final do mandato em 2001 e recupera uma maldade inqualificável que foi dada sem efeito já no mandato de Fernando Seara.

Nem com a maldade os decisores brilharam 

Tudo seria fantástico se a desconsideração feita às populações e muitos trabalhadores tivessem feito Sua Excelência brilhar no firmamento sintrense. 

Nem brilhou, nem passados quatro meses conseguiu evitar as vergonhosas imagens hoje captadas junto à Vila de Sintra, perto do tal casco que é citado por eruditos




Poderá Sua Excelência confirmar aquilo que já nem no terceiro mundo se vê: Venda ambulante de circuitos com entradas e saídas em plena via, confusão, tudo. 


Sua Excelência deveria ter visto a cara do condutor do veículo que sobe e só por distracção de agentes (às vezes são quatro) seguiu pela Volta do Duche.


Acredite Sua Excelência que a vergonha desta situação cada vez nos envolve mais. 

Sintra é que não merece isto. 


segunda-feira, 9 de julho de 2018

SINTRA: SENHOR PRESIDENTE, TRATEMOS BEM OS VISITANTES

"Conselho" do Turismo...ainda não há...

O Senhor Presidente faz-nos passar por cada coisa...como seria bom vestir a pele de quem demanda Sintra, busca instalações sanitária dignas...mas não encontra.

Partindo do princípio de que Sua Excelência também terá necessidades fisiológicas (situação muito comuns entre humanos) sugerimos que vista a pele de outros. 

Imaginamos Sua Excelência a utilizar transportes públicos na caminhada para Sintra, aflito em busca de um WC higiénico e adequado aos fins previstos e...NADA! 

Confessamos: - Essa falha levou-nos, no passado dia 5 deste mês, a pedir desculpas em nome de Sintra, fazendo segredo do nome de Sua Excelência por razões óbvias.

Era um grupo de visitantes polacos, de Posnan, e as Senhoras acabariam por utilizar as reduzidas instalações sanitárias...recorrendo também às dos Homens.

Ficaram aflitas ao ver um ou dois exemplares masculinos a aproximarem-se e tivemos o cuidado de as acalmar (esperando) numa atitude de boas vindas.   


Tinham saído cedo do hotel, fila na estação do Rossio e dois comboios por hora, 40  minutos num comboio sem WC, caminhar até à Vila. Estavam desanimadas.

Falámos-lhe da Polónia, do Palácio Real em Varsóvia, da Praça do Mercado, da Barbacã, do Museu de Maria Curie, do Monumento a Chopin no Parque Lazienki...

Que sabíamos das vítimas do nacional-socialismo e seu lider Adolfo Hitler, viagem que muitos políticos portugueses deveriam efectuar para a noção do passado. 

Para que a memória não esqueça - Rua Prózna com fotos de famílias desaparecidas

Tivemos tempo de referir a casa em Zelazowa Wola onde nasceu Frederic Chopin e só um gato preto tem a honra de se deitar no sofá que foi do grande compositor.

No sofá que era de Chopin

Desta simbiose cultural, com elas mais confortáveis, recordámos Cracóvia, Gdansk e tantas tão belas cidades limpas, onde se respeitam os visitantes.

Feitas as pazes, pedidas desculpas, acabaríamos por lhes dizer que uma equipa de "Conselheiros" estava atenta ao problema para implementar soluções sanitárias.

E como seria fácil tal solução se dela houvesse preocupação, nem que com utilização paga (por exemplo 50 cêntimos) como sucede actualmente pelo mundo fora.

Apeteceu-nos mentir. Dizer que se publicitou o destino Sintra sem se ter em conta que, antes, se deveriam ter estruturas que respondessem ao fluxo turístico. 

Caímos - para o bom nome de Sintra - nas catacumbas do "Clube das Mentirolas", de onde saltam as mais diversas miragens e que arautos se encarregam de espalhar. 

Turismo não é coisa de fogachos

Estamos num mês com grande fluxo de turistas nacionais e estrangeiros, sendo o Parque dos Castanheiros um local muito procurado para merendar e descanso. 

Era esta a imagem desta manhã...dos 134 milhões que Sua Excelência agita amiúde, quanto foi conseguido ao não reparar o equipamento danificado? 

Mesa partida que não é de hoje

Banco partido com visíveis sinais de não ter sido agora

Que dizer disto, Senhor Presidente?

Claro que Sua Excelência sabe o que é Turismo, então não havia de saber. Sabe perfeitamente que promover um destino obriga a infraestruturas qualificadas.

Hoje, em que tais visitantes não nos lêem - mas outras irão sentir este problema - fica-nos a dúvida determinante: - Será que Sua Excelência se sente bem com isto?

Será que Sua Excelência tem a sensibilidade exacta, a necessária para poder avaliar a incompatibilidade entre promoção do destino e a incapacidade de resposta?

Enquanto conversávamos com aquelas visitantes, tivemos o cuidado de as desviar na direcção do Palácio Nacional, para que não vissem o "Património" do outro lado.  

Era a fachada do Paris mostrando as agressões ao Património, sem que se sintam acções por parte da Autarquia para que se responsabilize, tal como no Central. 

Este pedacinho da fachada do Paris deveria envergonhar alguns dos Conselheiros de Sua Excelência...tal como a Estrutura que, com benevolência, é mantida no Central   

Obras a decorrer no edifício do Paris? 

Não acreditamos que decorram obras neste edifício pois não vemos nenhuma Placa ou Aviso a identificá-las, mas os azulejos vê-se como estão e mais se verá...

Insistiremos até que sintamos em Sua Excelência o empenho nas soluções adequadas, para que não sejamos obrigados a pedir desculpas como recurso. 

Enquanto isto se passa, Sua Excelência viverá na nuvem dos milhões, ontem 134, amanhã uns tantos mais, prontos a justificar obras, mas com eleições ainda longe...

Quem verdadeiramente ama Sintra não se conforma com a dolorosa aventura que estamos vivendo aqui e ali ou no naipe de promessas que constroem a Sintra Virtual.

Resta-nos pedir a Sua Excelência que atente, 

Atentamente o esperamos. 

Sintra não merece isto.