Assim chegámos aos 1607 dias sem o fontanário.
Alguns aspectos rocambolescos do fontanário já aqui foram relatados no passado dia 30 de Janeiro. Desde aquele fatídico Outubro de 2007 que não vemos a peça histórica de Sintra, o fontanário neo-manuelino da Estefânia, no Largo Afonso Albuquerque.
Primeiro o roubo da parte superior. Depois a retirada do que ficou no local, a cargo dos serviços da Câmara Municipal de Sintra, obedecendo - não devem restar dúvidas - a uma decisão ao mais alto nível. QUEM FOI QUE DEU ORDEM PARA TAL?
Durante uns tempos, deu-se o benefício da dúvida, perguntando. As respostas demoraram. O silêncio sintrense, o temível silêncio sintrense, colabora nos mais tenebrosos aspectos.
Passados mais de quatro anos, a peça centenária que deveria ser recuperada, não perdeu o estatuto dos munícipes. Está viva e está no pensamento de quantos a admiravam.
Como munícipe, chegou a altura de expressar quanto me sinto envergonhado por este tipo de gestão do teritório e das nossa riquezas históricas.
Como cidadão de um país, que aponta o turismo como uma das metas para combater a crise que nos envolve, avalio a afronta que constitui tão grande desprendimento para com a que os nossos antepassados nos deixaram.
O último local da fonte continua marcado, apesar da rapidez do disfarce:
Alguns aspectos rocambolescos do fontanário já aqui foram relatados no passado dia 30 de Janeiro. Desde aquele fatídico Outubro de 2007 que não vemos a peça histórica de Sintra, o fontanário neo-manuelino da Estefânia, no Largo Afonso Albuquerque.
Primeiro o roubo da parte superior. Depois a retirada do que ficou no local, a cargo dos serviços da Câmara Municipal de Sintra, obedecendo - não devem restar dúvidas - a uma decisão ao mais alto nível. QUEM FOI QUE DEU ORDEM PARA TAL?
Durante uns tempos, deu-se o benefício da dúvida, perguntando. As respostas demoraram. O silêncio sintrense, o temível silêncio sintrense, colabora nos mais tenebrosos aspectos.
Passados mais de quatro anos, a peça centenária que deveria ser recuperada, não perdeu o estatuto dos munícipes. Está viva e está no pensamento de quantos a admiravam.
Como munícipe, chegou a altura de expressar quanto me sinto envergonhado por este tipo de gestão do teritório e das nossa riquezas históricas.
Como cidadão de um país, que aponta o turismo como uma das metas para combater a crise que nos envolve, avalio a afronta que constitui tão grande desprendimento para com a que os nossos antepassados nos deixaram.
O último local da fonte continua marcado, apesar da rapidez do disfarce:
Recorda-se o nosso fontanário, apreciado por pessoas inequivicamente relevantes, que amaram Sintra, por Sintra viviam e com os sintrenses conviviam:
Sabe-se como a Junta de Freguesia procedeu. A Câmara procedeu como se sabe.
Ficámos com dois exemplos mais da Dedicação que nos foi prometida.
A história não acabará aqui, nem deixaremos de reclamar pelo património que é nosso.
VIVER EM SINTRA é exigirmos políticos ao serviço dos sintrenses.