terça-feira, 30 de julho de 2019

SINTRA ...ESTACIONAMENTOS OU PROCESSOS DE ILUSÃO?

Do cardápio de promessas de Basílio Adolfo Horta

Dois anos depois da promessa, nada da passagem sobre a via férrea

As vozes - poucas e desgarradas - de crédulos por Basílio Adolfo Horta ter dito que "o município não irá instalar novos parquímetros" merecem saber da vida em Sintra.

Devemos, sim, tudo fazer para ajudar quem tão dedicadamente acredita em tal político e nas afirmações que faz, a pretexto disto ou aquilo, sem que se confirmem.

A propósito de estacionamentos, leia-se a peça da LUSA publicado no DN de 24 de Maio de 2017 (eleições em Outubro) e atente-se nas promessas de Sua Excelência.

Até ao fim desse ano o "concurso público" para um "silo automóvel" junto ao Departamento de Urbanismo", com a "construção de um edifício de quatro pisos";

Prometia mais, sem que isso parecesse afectar o crédito da promessa, "dois passadiços de ligação à Estefânia" e "reposição da passagem sobre a linha férrea". 

E, como se fosse pouco, iria "transformar o edifício do Urbanismo num hotel".

Finalmente, iria propor à Parques de Sintra uma "pool" de veículos eléctricos...

Para satisfazer qualquer arauto dinamizador barato, era a "integração urbanística", "esplanada" e "zonas verdes", que lhe podem ter soprado ao ouvido.

Pelo meio, a tradicional verborreia dos milhões que, servindo a banca, não se aplicam em Sintra: "Basílio Horta defendeu que, em vez de mais construções, seja a "câmara a fazer o silo" apesar do investimento "entre 12 e 15 milhões de euros".


Estamos em condições de garantir que o "silo" estava assim esta manhã

Quase dois anos depois, passadas as eleições de 2017, tudo não passou de uma forma hábil de prometer...prometer...prometer sempre...sem nada fazer. 

Isto, na vida, tal como na política séria, tem um nome e todos sabemos qual é.

Porquê  a "crise" do Projecto de Estacionamento em curso?

Se Sua Excelência tivesse com perfil a preocupação na resolução dos problemas dos sintrenses, teria, forçosamente, de investir em soluções duradouras e adequadas.

Certamente, com estudos adequados e sem cruzados interesses, seria possível, pelo menos nas freguesias mais populosas encontrar espaços para silos verticais. 

Tais silos, com dois ou três pisos acima do solo, por força da ventilação sem a complexidade das construções tradicionais, têm custos muito mais baixos.

Mas Sua Excelência, que ao serviço de Sintra usa viatura que as vítimas suportam, tem visões estranhas quanto a soluções: tout venant e rendas a pagar a alguém.

Por seu turno, a sintomatologia de avareza leva a que tente em espaços disponíveis para os munícipes criar fontes de rendimento sem investir...coarctando direitos.

Daí o Projecto de Estacionamento que colocou em Discussão estival e fez aquecer a indignação de milhares de munícipes pelo efeitos que virá a ter nas suas vidas.

Acresce, ainda, a dúvida que subjaz ao previsto no "Projecto" no que concerne ao eventual surgimento de qualquer entidade a quem possa ser cedida a exploração. 


Levanta-se a questão de saber até que ponto o PS quer estar sujeito a um político com estas características para gerir o segundo maior concelho do País.

Sintra não merece isto nem "#é esta o caminho" prometido. 




Breve nota:

Há poucos dias, alguns acontecimentos violentos na estação de Queluz acabaram por ter aproveitamento nitidamente eleitoral.

Apesar de não ser espaço camarário, logo Sua Excelência prometeu (para 2021, ano de eleições) a colocação de câmaras de vigilância...uns tantos milhões!!!

  















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