Esta manhã, frente ao Palácio Nacional de Sintra, um número elevado de trabalhadores da empresa Parques de Sintra lutavam por um Acordo de Empresa.
Os trabalhadores lutam por objectivos bem precisos, sem aumentos salariais há muitos anos, integração de trabalhadores a prazo e valorização profissional.
É uma luta justa que a Administração da Parques de Sintra tem de considerar porque se trata de quadros especializados e que prestigiam a empresa.
Por força da greve, uma vez que as visitas não encerraram, foi exigido um trabalho excepcional aos trabalhadores que estavam ao activo.
A curiosa intervenção (ou golpe de rins?) de Basílio Horta
Numa jornada de luta que envolve trabalhadores e a Empresa Parques de Sintra, é estranho o surgimento de Basílio Horta (que não é Administrador da Empresa).
Esperar-se-ia que a Presidente da Administração (ex-Chefe de Gabinete de Basílio Horta) ou o Vogal nomeado pela CMS fossem contactados sobre o assunto.
Ao invés, quem surgiu a dizer umas coisas, foi Basílio Horta que tendo ambições sobre a Parques de Sintra não a vincula nem representa oficialmente.
Tem assim pouco suporte a insistência no confronto com o Secretário de Estado do Tesouro a propósito do Estado ter vindo buscar parte dos lucros da Empresa.
Ora, em Abril pediu a demissão do Secretario de Estado alegando que os lucros entregues ao Estado, comprometiam a "protecção da Serra Património Mundial".
Agora, Basílio Horta diz "que o problema já podia estar resolvido se o senhor Secretário de Estado do Tesouro" não tivesse cá vindo buscar a parte dos lucros...
Será que Sua Excelência sofre de perdas de memória frequentes? Ou confunde factos com frequência, dando-lhes versões diferentes segundo as ocasiões?
Terá a ver com eleições?
Nem Sintra nem os trabalhadores merecem isto...
Sem comentários:
Enviar um comentário