Uma imagem em Sintra: - E Se Suas Excelências se preocupassem com isto?
Trânsito ou um processo vingativo?
O processo iniciado em 26 de Março de 2018, sob o pretexto de trânsito nunca teve contornos muito visíveis, num falhanço que deveria envergonhar os autores.
O aparecimento em Sintra de tuk-tuks e outras novidades, com políticos capazes teria levado à pacífica fixação de regras, tendo em conta a natureza do lugar.
Havia contingentes a fixar, controlo da qualidade do ar, áreas de intervenção, exigência de provas para Guias Turísticos e controlo sobre as diversas actividades.
O que seria normal resolver-se arrastou-se sem solução criando-se condições para provas de poder, apreciadas por saudosos do 24 ou encapotados progressistas.
Enquanto complicavam às pessoas a oferta rodoviária, Suas Excelências arrendavam por cerca de 10.000€ mensais o terreiro da Cavaleira que está às moscas...
Tivessem sido outros os Autarcas (com A grande) e estaria tudo resolvido.
Estacionamento Concessionado de pendor repressivo
Vestes de pendor democrático nem sempre se compactuam com democracia.
Sem capacidade para resolver os problemas sintrenses, o recurso a manifestações de poder teria de centrar-se num campo previsivelmente de indiferentes.
Outro falhanço de avaliação, que tem causado mal estar generalizado.
Preocuparam-se, porventura, os Presidente e Vice-Presidente da Câmara, ao que se julga saber responsáveis pelo desvario criado, com melhores transportes públicos?
Nada disso! Pelo contrário, têm aceitado de forma politicamente comprometedora a redução de comboios e, dentro do território, a tão má qualidade rodoviária.
Os invés, a pretexto do trânsito mas preocupados com mais receitas e uma estranha obsessão por parques pagos, desenvolvem uma escalada sem tréguas.
Os dois políticos, destacados na falta de carisma autárquico para resolver os reais problemas das populações, vão-se tornando inimigos do Poder Local.
Neste quadro, à pressa, surge o Projecto de Revisão do Regulamento de Trânsito e Estacionamento de Sintra garantindo receitas a supostos concessionários.
Daí que, no Preâmbulo, "Trânsito" não passe de eufemismo, pois o dito "Regulamento" quase só regula poderes de futura entidade que tenha a concessão.
Falemos do "ilusionismo" do Preâmbulo
O "Preâmbulo" do Projecto é uma peça que deveria ser isoladamente editada e profusamente distribuída pelos sintrenses para avaliação dos argumentos.
Em termos práticos, pouco tendo a ver com o "Trânsito", não deixa de invocar as "Especiais responsabilidades que a inscrição como Património Mundial acarreta (...)".
Estaremos a ler bem? O abandono que se vê pelo concelho e, especialmente, na zona Histórica, adequam-se ao que consta de tal documento? Que coisa...
...ou se estendam a zonas residenciais bem distintas desde o bairro da Estefânia a Queluz-Norte "exigências de acordo com as melhores práticas internacionais"?
Que raio de confusão andará nos pensadores políticos que não resolvem o indispensável e depois julgam que nos enganam com textos e palavreados destes?
Não seria bem melhor tomarem atenção e medidas adequadas ao lixo que um pouco por todo o lado se observa e que deveria ser atempadamente removido?
O aparecimento em Sintra de tuk-tuks e outras novidades, com políticos capazes teria levado à pacífica fixação de regras, tendo em conta a natureza do lugar.
Havia contingentes a fixar, controlo da qualidade do ar, áreas de intervenção, exigência de provas para Guias Turísticos e controlo sobre as diversas actividades.
O que seria normal resolver-se arrastou-se sem solução criando-se condições para provas de poder, apreciadas por saudosos do 24 ou encapotados progressistas.
Enquanto complicavam às pessoas a oferta rodoviária, Suas Excelências arrendavam por cerca de 10.000€ mensais o terreiro da Cavaleira que está às moscas...
Tivessem sido outros os Autarcas (com A grande) e estaria tudo resolvido.
Estacionamento Concessionado de pendor repressivo
Vestes de pendor democrático nem sempre se compactuam com democracia.
Sem capacidade para resolver os problemas sintrenses, o recurso a manifestações de poder teria de centrar-se num campo previsivelmente de indiferentes.
Outro falhanço de avaliação, que tem causado mal estar generalizado.
Preocuparam-se, porventura, os Presidente e Vice-Presidente da Câmara, ao que se julga saber responsáveis pelo desvario criado, com melhores transportes públicos?
Nada disso! Pelo contrário, têm aceitado de forma politicamente comprometedora a redução de comboios e, dentro do território, a tão má qualidade rodoviária.
Os invés, a pretexto do trânsito mas preocupados com mais receitas e uma estranha obsessão por parques pagos, desenvolvem uma escalada sem tréguas.
Os dois políticos, destacados na falta de carisma autárquico para resolver os reais problemas das populações, vão-se tornando inimigos do Poder Local.
Neste quadro, à pressa, surge o Projecto de Revisão do Regulamento de Trânsito e Estacionamento de Sintra garantindo receitas a supostos concessionários.
Daí que, no Preâmbulo, "Trânsito" não passe de eufemismo, pois o dito "Regulamento" quase só regula poderes de futura entidade que tenha a concessão.
Falemos do "ilusionismo" do Preâmbulo
O "Preâmbulo" do Projecto é uma peça que deveria ser isoladamente editada e profusamente distribuída pelos sintrenses para avaliação dos argumentos.
Em termos práticos, pouco tendo a ver com o "Trânsito", não deixa de invocar as "Especiais responsabilidades que a inscrição como Património Mundial acarreta (...)".
Estaremos a ler bem? O abandono que se vê pelo concelho e, especialmente, na zona Histórica, adequam-se ao que consta de tal documento? Que coisa...
...ou se estendam a zonas residenciais bem distintas desde o bairro da Estefânia a Queluz-Norte "exigências de acordo com as melhores práticas internacionais"?
Que raio de confusão andará nos pensadores políticos que não resolvem o indispensável e depois julgam que nos enganam com textos e palavreados destes?
Não seria bem melhor tomarem atenção e medidas adequadas ao lixo que um pouco por todo o lado se observa e que deveria ser atempadamente removido?
Lixo acumulado há semanas. Fotos desta manhã às 11:46 e 11:54.
Ou será que para Sua Excelências a alusão a Património Mundial é alternante?
Percebe-se, então, que o Projecto - fala em trânsito mas não passa de uma peça para garantir receitas de estacionamento - está muito mal acondicionado.
A ansiedade colocou o Projecto em Discussão Pública, esquecida de que vinham aí eleições importantes, acabando por justificar o adiamento até à véspera delas.
Ainda haverá quem entenda que "#é este o caminho" prometido pelo PS?
Certo, certo, SINTRA NÃO MERECE ISTO.
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