Estória de régulos...
Havia, num belo Oásis, um aprendiz de Soba que anos a fio foi servindo sem que fossem conhecidas outras virtudes maiores pese a leitura da cartilha political beduína.
Um dia, tal beduíno foi às Caldas de um Oásis nos antípodas (internamentos ideológicos) e dos precários candidatos a Grão-Soba escolheu um para ser cooptado.
Com dança encriptada, numa emotiva e rápida exteriorização, expressou-se:
DIzem nas estepes: "Grão-Soba nunca é solução...é pássaro com pouca visão".
Votos de um Bom Domingo.
Havia, num belo Oásis, um aprendiz de Soba que anos a fio foi servindo sem que fossem conhecidas outras virtudes maiores pese a leitura da cartilha political beduína.
Um dia, tal beduíno foi às Caldas de um Oásis nos antípodas (internamentos ideológicos) e dos precários candidatos a Grão-Soba escolheu um para ser cooptado.
Dança do Pássaro...(retirado do youtube)...Sempre a mesma dança...
Vem para Soba, amigo,
Dou-te tudo que anseias
Já que das Caldas partiste
Em busca de horizontes...
Não serves? Deixa comigo,
Temos cubatas a meias,
Com tua lança em riste
Dinheiro será aos montes!
Terás cubata dourada,
Têvês e mais fantasias,
Além de gente vassala.
Entrada escancarada
Um leque de mordomias:
- Muda então de sanzala.
Segues um novo caminho,
Porás cravos ao peito
Ou rosas adormecidas!
- À direita? Pois alinho,
fica melhor ao meu jeito,
São visões não esquecidas.
- Na sanzala, ao entrar,
Todos se vão levantando
Sempr'em pose de respeito.
- As portas...de par em par
Abertas...e tu passando,
Respeitinho...a preceito.
No deserto, as ambições a Grão-Soba (que portas fecham) aconselham o abandono da cubata original esperando sinais de fumo de um qualquer régulo amigo.
Claro que, os deserdados das Caldas precisam de maus cultivadores da ideologia rosácea para aproveitamento em podas políticas de resultados duvidosos.
Depois há seitas, pedintes de avental, bailarinos diplomados em danças repetidas, sempre na mira de confundirem a plebe na mira de umas boas propinas.
Os ventos contra-alísios, lançam no ar nuvens de areia que outros serviçais acham divino esperando que o seu Oásis se converta no paraíso.
O Grão-Soba em construção torna-se, assim, na figura mandante, convicta da omnipotência, de lança em riste pronta a agredir quem o conteste.
Neste quadro, depois da diplopia, começam os sintomas do umbiguismo...
Já que das Caldas partiste
Em busca de horizontes...
Não serves? Deixa comigo,
Temos cubatas a meias,
Com tua lança em riste
Dinheiro será aos montes!
Terás cubata dourada,
Têvês e mais fantasias,
Além de gente vassala.
Entrada escancarada
Um leque de mordomias:
- Muda então de sanzala.
Segues um novo caminho,
Porás cravos ao peito
Ou rosas adormecidas!
- À direita? Pois alinho,
fica melhor ao meu jeito,
São visões não esquecidas.
- Na sanzala, ao entrar,
Todos se vão levantando
Sempr'em pose de respeito.
- As portas...de par em par
Abertas...e tu passando,
Respeitinho...a preceito.
E assim o precário, que nas Caldas tinha Portas fechadas a Grão-Soba, teve quem lhe desse um tapete voador e espalhasse pelas estepes suas fantásticas virtudes...
Entronizado de Grão-Soba, o ex-precário cedo mostrou erros de palmatória nos zeros que esquecia e baralhava os dados na estranha linguagem tamaxeque.
Mesmo assim, alguns autóctones, à míngua de restos de mandioca lhes cair no prato, faziam cânticos tribais de apoio ao Grão-Soba e sua glorificação.
Rapidamente passou a ter sintomas da diplopia, com visões claras à direita e distorcidas à esquerda, que ele geria uma vez por ano usando um cravo no "Bubu".
A reserva era rica, muitos visitantes deixavam patacas e o ex-precário das Caldas, agora Grão-Soba, tudo amealhava por transtornos obsessivo compulsivos.
Os resquícios da velha ordem levaram a que à passagem do Grão-Soba todos se levantassem e, antes, as portas fossem abertas de par em par.
Como se "constrói " um Grão-Soba
Entronizado de Grão-Soba, o ex-precário cedo mostrou erros de palmatória nos zeros que esquecia e baralhava os dados na estranha linguagem tamaxeque.
Mesmo assim, alguns autóctones, à míngua de restos de mandioca lhes cair no prato, faziam cânticos tribais de apoio ao Grão-Soba e sua glorificação.
Rapidamente passou a ter sintomas da diplopia, com visões claras à direita e distorcidas à esquerda, que ele geria uma vez por ano usando um cravo no "Bubu".
A reserva era rica, muitos visitantes deixavam patacas e o ex-precário das Caldas, agora Grão-Soba, tudo amealhava por transtornos obsessivo compulsivos.
Os resquícios da velha ordem levaram a que à passagem do Grão-Soba todos se levantassem e, antes, as portas fossem abertas de par em par.
Como se "constrói " um Grão-Soba
No deserto, as ambições a Grão-Soba (que portas fecham) aconselham o abandono da cubata original esperando sinais de fumo de um qualquer régulo amigo.
Claro que, os deserdados das Caldas precisam de maus cultivadores da ideologia rosácea para aproveitamento em podas políticas de resultados duvidosos.
Depois há seitas, pedintes de avental, bailarinos diplomados em danças repetidas, sempre na mira de confundirem a plebe na mira de umas boas propinas.
Os ventos contra-alísios, lançam no ar nuvens de areia que outros serviçais acham divino esperando que o seu Oásis se converta no paraíso.
O Grão-Soba em construção torna-se, assim, na figura mandante, convicta da omnipotência, de lança em riste pronta a agredir quem o conteste.
Neste quadro, depois da diplopia, começam os sintomas do umbiguismo...
DIzem nas estepes: "Grão-Soba nunca é solução...é pássaro com pouca visão".
Votos de um Bom Domingo.
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