domingo, 23 de junho de 2019

MALTA, A NOSSA VIAGEM DESTE DOMINGO...

"A vida é uma viagem, com rios doces e montanhas agrestes, com momentos de sonhos e sonhos sem momentos", Jordan Mota

Para este Domingo reservo-lhes uma visita a Malta, aquele conjunto de pequenas ilhas, no meio do Mediterrâneo, com o Norte de África ali tão perto.

As três principais ilhas de Malta têm uma área total de cerca de 387 quilómetros quadrados, sendo a de Malta a maior com 316 (menos que a área de Sintra).

Possui uma boa rede de transportes rodoviários públicos, afectada pela forte concentração de viaturas privadas nas principais cidades.

Embora pertencendo à Commonwealth a religião é Católica Apostólica Romana.

Garb - Santuário de Nossa Senhora de Tá'Pinu

Mosta - Igreja de Santa Maria que tem a 4ª. maior cúpula da Europa

Mdina - Órgão na Catedral 

É governada pelo Partido Laburista (social-democrata mas membro do Partido Socialista Europeu) deixando de ter uma ideologia eurocéptico.

Presidente da República não é eleito directamente, sendo escolhido pelo Primeiro-Ministro, facto que lhe retira alguns poderes de intervenção.

O Ordenado Mínimo Nacional é de cerca de 750 euros.

Uma história fortemente ligada aos portugueses

Três portugueses destacaram-se como governantes sendo Grão-Mestres da Ordem de Malta e estão sepultados na Igreja de S. João, em La Valletta.

São eles D. Frei Luís Mendes de Vasconcelos, D. Frei António Manoel de Vilhena e D. Frei Manoel Pinto da Fonseca.

Destacaram-se António Manoel de Vilhena que criou instituições sociais e de caridade e Manoel Pinto da Fonseca, pelo desenvolvimento cultural e urbanístico.


Mdina - Palácio de Vilhena, com lápide e texto em português


Curiosamente Pinto da Fonseca, de amado pelos malteses, viria a ser odiado porque - na época morrendo-se mais novo - tinha ultrapassado os 90 anos vivo.

Grande riqueza Histórica e Religiosa

São vários os sítios considerados pela Unesco como Património da Humanidade, devendo destacar-se os Templos Pré-Históricos de Hagar-Qim e Mnajdra:

Mnajdra - Templo Megalítico, com cerca de 6000 anos. Património da Unesco

Hagar-Qim reproduzido em moedas de 5, 2 e 1 cêntimo do euro

Hagar-Qim - Templo Megalítico com cerca de 5000 anos. Património UNESCO

Na Ilha de Gozo há o complexo Megalítico de Ggantija com cerca de 5500 anos que se pensa ser das mais antigas ligações humanas à religião. Património da Unesco.

Ggantija - Muros exteriores em pedras megalíticas. Património da Unesco

Ggantija - Interior do monumento. Património da Unesco

Vai longa esta nossa viagem e voltamos a La Valleta para retomarmos a nossa ligação tão profunda a Malta e que muitos portugueses desconhecem.

Quem entra no jardim de Barakka verá o Escudo Português em memória do Almirante Marquês de Nisa e dos marinheiros que morreram na defesa de Malta. 

"Em memória do Almirante Marquês de Niza e dos marinheiros portugueses sob o seu comando que morreram lutando lado a lado com os malteses durante a insurreição popular de 2 de Setembro de 1798 contra o domínio francês"

Antes, passámos pelo Albergue de Castilla - actual Residência do Primeiro-Ministro - com o Escudo Português ao alto e, a meio, o busto de Manoel Pinto da Fonseca.

O Escudo Português (ao alto à direita) e em baixo o busto do governador português

Terminaremos com a visita ao Palácio do Grão-Mestre, onde é o Gabinete do Presidente da República de Malta, George Vella. Talvez nos cruzemos com Ele. 



Saímos de Valletta pela extensa Rua da Repubblika, sempre apinhada de gente.

Rua da Repubblika, exclusivamente pedonal


Esperamos que tenham gostado.

Votos de bom regresso a Portugal. 

Uma Nota sobre Turismo:
Em Malta o turismo é uma actividade séria. 
Não é Guia Turístico quem aparece. Apenas quem legalmente credenciado,
Devendo exibir, bem visível, a identificação passada pela autoridade. 
Volta não volta, apercebemo-nos de fiscais civis que se dirigiam a Guias e fiscalizavam a identificação que exibiam.

Há uma pesada multa pela função de Guia Turístico sem estar legalmente credenciado.







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