Quem serve a "Lei da Rolha"?
Já há muito tempo que se adivinhavam os incómodos sentidos, em certas Autarquias, pela publicação do número de vítimas da Covid, indicando-nos os Concelhos.
Primeiro deixaram de ser diários, pois bastava sabermos por semanas, facto que libertava políticos fala-baratos de serem confrontados diariamente com os números.
Devagarinho, tudo se foi transformando...apreciem a arte com que o número diário de infectados passou a estar tão claro que quase não se consegue ler...
E os políticos fala-barato a dizerem isto e aquilo, nada se dizer para evitar o alarmismo, mas tudo controlado, êxitos sobre êxitos, milhões em máscaras e testes...
Fugindo ao número muito maior dos que faleceram sem ser pela pandemia, os fala-barato da política, sabendo eles as vítimas mortais da Covid optaram pelo segredo.
No condenável jogo de ocultação de vítimas e desinformação sobre localização dos surtos epidémicos por freguesias, os fala-barato fogem da responsabilização.
A "Lei da Rolha", ao invés de permitir a defesa colectiva, pode gerar menos cautelas dos cidadãos por desconhecerem a extensão da pandemia pelo território.
Os fala-barato, ainda terão de prestar contas públicas do seu procedimento.
Preocupante Ocultação em Sintra
Na semana contabilizada em 26.10, Sintra tinha mais 691 infectados, correspondendo a 13,96% dos identificados em Lisboa e Vale do Tejo.
Esta semana, na Área de Lisboa e Vale do Tejo, contam-se 7652 novos infectados, podendo corresponder a Sintra (por aproximação-dados escondidos) cerca de 1000.
E ninguém nos alerta sobre a localização dos surtos?
Ninguém nos avisa, ou previne mais segurança nos transportes públicos, que continuam lotados de pessoas que vão para o seu trabalho e querem segurança?
Isto não pode ser assim, é precisa acção de defesa das populações.
Devemos exigir a divulgação por concelhos de dados sobre a pandemia.
No meio disto, os fala-barato resguardam-se...sabem onde se recolher...
1 comentário:
Pois, isto em Sintra não é como em outros Concelhos. Basta dizer que a partir de hoje, dia 4, era suposto entrarem em vigor medidas especificas para o Concelho incluído nos 121, mas, a autarquia não procede em conformidade. Por exemplo, nos SMAS Sintra há Departamentos a trabalharem normalmente - como se nada se passasse... a obrigatoriedade de teletrabalho ou horários desfasados não está a ser cumprida e, não, não é nas oficinas nos serviços que por natureza não podem estar em teletrabalho..
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