Notícia de ontem (07.11.2020)
Se não bastasse a ansiedade dos muitos milhares de Sintrenses por um verdadeiro Hospital, a pandemia que estamos a viver recorda-nos as vãs promessas ilusionistas.
O ilusionismo militante, inventor do "Hospital de Proximidade de Sintra", sempre nos ocultou que não se trata de um hospital de verdade pois faltam relevantes valências.
Com eleições em 2017, insinuava-se o início da construção do tal Hospital em 2018, com a "conclusão prevista para 2021", claro está em novo ano de eleições.
Numa deplorável prática política, Sua Excelência - não se sabe se confundido ou para nos confundir - tem falado nas 60 camas, sem dizer que não há internamentos.
Depois de mais um piso no Hospital de Cascais (nada feito) também na promessa de Sintra se fala em "mais dois pisos" e "mais 120 camas de convalescença".
É aqui que Sua Excelência, político que por vezes parece baralhado, nunca foi claro a explicar aos sintrenses o que é essa coisa de "camas de convalescença".
Temos dito - usando afirmações de responsáveis que transcendem Sua Excelência - que tais camas não serão para doentes locais mas transferidos do Amadora-Sintra.
As "camas de convalescença" envolvem pessoas com alta que não regressaram às suas famílias, mas de cujas vagas e espaço o Hospital Fernando Fonseca precisa.
Sua Excelência desminta-nos...e atue
A notícia que acima reproduzimos corrobora parcialmente o que temos dito e é altura de Sua Excelência, sem rodeios, dizer realmente que estamos enganados.
Fazer referência a "camas de convalescença" numa Unidade de Saúde sem Banco de Urgências e Internamentos, não passa de uma mistificação em Sintra.
Ao aludir a "camas de convalescença" vincula-se à sua disponibilização, obrigando-O a ações concretas nesse sentido, a bem dos convalescentes e sua protecção.
Neste grave momento em que os convalescentes libertariam camas tão precisas no Amadora-Sintra e se afastariam do risco, disponibilize a Mont Fleuri.
Pode esperar-se pelo esclarecimento de Sua Excelência sobre "camas de convalescença", mas de imediato adapte a Mont Fleuri a recebê-las.
Nenhum munícipe, estamos certos, deixaria de elogiar o Humanismo.
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