"Empurrões" sobre surtos e vítimas da Covid-19
A notícia é de anteontem sendo previsível que, mais dia menos dia - por pressões - a DGS deixe de divulgar publicamente dados sobre a Covid-19 por concelhos.
Depois do falhanço na tomada de medidas quando a pandemia nos começou a ameaçar logo surgiram soluções e promessas avulsas que deram pouca confiança.
Tivemos hábeis histórias: - Sobre máscaras e gel e o anúncio de 3 "Centros de avaliação e tratamento do novo coronavirus", que se reduziram a Um sem testes.
E vieram Primeiro-Ministro e Ministra, o ocupante do cargo de presidente da Câmara a dizer umas coisas, mas no fundo tudo sem substância...ilusionismo puro.
A atestar a fraca lucidez política e conhecimentos locais, falou de "comboios repostos"...exactamente no mês de Março...quando foram, sim, suprimidos.
Claro que, a pretexto de se evitar o "alarme" mas a favor da imagem, a realidade do que se passa em Sintra com quase 400.000 habitantes é quase desconhecida.
A verdade não é um jogo
Para certos políticos com ambições descabidas, a verdade é um espinho a ser torneado custe o que custar, como um jogo para a manutenção no poder.
Por isso, sintrenses e visitantes de Sintra, continuam vulneráveis pela ocultação dos surtos activos e sua localização, sem poderem reforçar as medidas de protecção.
Quando em Sintra se ultrapassaram os 4038 infectados temos de exigir saber o que foi feito desde o dito aquando dos primeiros 10 detectados na Idanha.
Que medidas eficazes e firmes foram tomadas para que esta situação não acontecesse? Pode dizer-se que poucas e de eficácia reduzida face aos resultados.
Onde estão em Sintra os surtos activos? Que controlo tem sido feito sobre áreas onde existe mais concentração de pessoas, portanto riscos acrescidos?
Que medidas possam estar a ser desrespeitadas e quais as acções do Executivo Camarário no sentido do seu cumprimento, nomeadamente em esplanadas.
Temos o direito de saber os Óbitos em Sintra, pois disfarçados na Área de Lisboa e Vale do Tejo (639 Óbitos=76% do total Nacional) só ajuda a manipulações.
Os munícipes querem saber o que os envolve e não entram jogos de encobrimento com os responsáveis a mexerem cordelinhos segundo perspectivas pessoais.
Os tradicionais "empurrões"
A maus políticos dá sempre jeito uns "empurrões", pelo menos para o desvio de atenções sobre a sua insuficiências na gestão das responsabilidades assumidas.
Recentemente, um discreto "Resumo Político" da ONU sobre o "COVID-19 no Mundo Urbano", converteu-se num "empurrãozinho" que o site camarário logo difundiu.
Veja-se: a ONU, entre tantas situações graves resolvidas e a resolver pelo mundo, conseguiu meter Sintra por "adiamento de pagamento de alugueres"...
Nos televisores portugueses revimos o rosto daquela familiar figura (está bem na política) que virou as costas aos portugueses para fugir ao "pântano político".
Pelos contornos, não podemos excluir um "empurrão" para credibilizar este ou aquele político depois de más medidas tomadas no combate à pandemia.
O destaque da ONU é facilmente perceptível na Lista de "Medidas de Apoio ao Acesso à Habitação (pág. 14) onde se identificam as respectivas áreas.
Recentemente, um discreto "Resumo Político" da ONU sobre o "COVID-19 no Mundo Urbano", converteu-se num "empurrãozinho" que o site camarário logo difundiu.
No resumo de "Políticas Inovadoras", constavam 5 municípios portugueses, quatro com inegável mérito e Sintra cuja inovação nem de longe justificava o destaque.
Veja-se: a ONU, entre tantas situações graves resolvidas e a resolver pelo mundo, conseguiu meter Sintra por "adiamento de pagamento de alugueres"...
Nos televisores portugueses revimos o rosto daquela familiar figura (está bem na política) que virou as costas aos portugueses para fugir ao "pântano político".
Pelos contornos, não podemos excluir um "empurrão" para credibilizar este ou aquele político depois de más medidas tomadas no combate à pandemia.
Braga e Porto ("Isenção Parcial Tarifas" domésticas), Lisboa ("Redução no Aluguer de Habitação Pública", V.N. de Famalicão ("Apoio ao Pagamento de Rendas").
Que sinal de ignorância deixou a ONU e o seu Chefe, quando deveriam ter cautelas especiais no que se publica e isenção absoluta no que anunciam.
SINTRA EXIGE POLÍTICOS QUE DIGAM A VERDADE DO QUE SE PASSA...
...TEMOS ESSE DIREITO, PARA NOS DEFENDERMOS.
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