"O político, em exibição de cultura, ao dizer que epístolas eram as mulheres dos apóstolos, abriu as portas a que se chamasse casebre às ruínas da Ermida de São Saturnino". Teoria de Azzar Militan
O valor da nossa história
Gratuitamente, pois não lutamos para recompensas de Sua Excelência, vamos ajudar no conhecimento das Histórias de Sintra e de Cascais, certamente de utilidade.
Cascais não é território vizinho. É irmão a que estivemos unidos até 7 de Junho de 1364, data em que o Rei D. Pedro I lhe deu Jurisdição Cível e Crime própria.
A 15 de Novembro de 1514, D. Manuel I concedeu o primeiro Foral de Cascais.
Estamos, pois, tão intimamente ligados àquela Vila piscatória (por favor clique) que não há politiquice bastante que nos faça andar de costas voltadas.
Contra "de costas voltadas"
O recente incêndio, que tanto preocupou as gentes sintrenses receosas pela Serra comum, não nos dividiu por municípios mas uniu-nos nas preocupações da salvação.
Provavelmente o actual Presidente da Câmara de Sintra não morrerá de amores por Carlos Carreiras, sentimento que pessoalmente pode ter...mas não como Autarca.
Agora - que não sabemos se no recente incêndio na Serra de Sintra foi o Presidente da República a aparecer por cá ou de cá a puxarem por Ele - sentimos o mesmo.
As palavras conhecidas de Basílio Horta foram pouco precisas e, das várias peças disponíveis, não se retiram grandes ilações sobre a bondade do relacionamento.
Enquanto Carlos Carreiras se sujava no meio do fumo, Basílio Horta e Marcelo Rebelo de Sousa sentavam-se em sofás imaculados, quiçá sob ar condicionado.
Num momento tão grave, com pessoas - munícipes de Cascais - e bens ameaçados, a serem evacuados, faltou a grandeza de ajuda ao Edil vizinho.
Com a devida ênfase, nem se sentiram solidariedades com o Edil da Câmara vizinha nem com as populações que viviam momentos de pânico e grande ansiedade.
Já antes essa imagem tinha passado quando em Março de 2016 se dessolidarizou do Presidente da Câmara de Cascais face a problemas comuns em transportes.
Não são posições muito bonitas, muito menos solidárias.
Talvez por isso, o que se passa em Sintra em matéria de soluções de trânsito, também não abone a qualidade vizinhal que políticos de Sintra deveriam ponderar.
Cascais não é território vizinho. É irmão a que estivemos unidos até 7 de Junho de 1364, data em que o Rei D. Pedro I lhe deu Jurisdição Cível e Crime própria.
A 15 de Novembro de 1514, D. Manuel I concedeu o primeiro Foral de Cascais.
Estamos, pois, tão intimamente ligados àquela Vila piscatória (por favor clique) que não há politiquice bastante que nos faça andar de costas voltadas.
Contra "de costas voltadas"
O recente incêndio, que tanto preocupou as gentes sintrenses receosas pela Serra comum, não nos dividiu por municípios mas uniu-nos nas preocupações da salvação.
Provavelmente o actual Presidente da Câmara de Sintra não morrerá de amores por Carlos Carreiras, sentimento que pessoalmente pode ter...mas não como Autarca.
Agora - que não sabemos se no recente incêndio na Serra de Sintra foi o Presidente da República a aparecer por cá ou de cá a puxarem por Ele - sentimos o mesmo.
As palavras conhecidas de Basílio Horta foram pouco precisas e, das várias peças disponíveis, não se retiram grandes ilações sobre a bondade do relacionamento.
Enquanto Carlos Carreiras se sujava no meio do fumo, Basílio Horta e Marcelo Rebelo de Sousa sentavam-se em sofás imaculados, quiçá sob ar condicionado.
Num momento tão grave, com pessoas - munícipes de Cascais - e bens ameaçados, a serem evacuados, faltou a grandeza de ajuda ao Edil vizinho.
Com a devida ênfase, nem se sentiram solidariedades com o Edil da Câmara vizinha nem com as populações que viviam momentos de pânico e grande ansiedade.
Já antes essa imagem tinha passado quando em Março de 2016 se dessolidarizou do Presidente da Câmara de Cascais face a problemas comuns em transportes.
Não são posições muito bonitas, muito menos solidárias.
A boa política de vizinhança
Talvez por isso, o que se passa em Sintra em matéria de soluções de trânsito, também não abone a qualidade vizinhal que políticos de Sintra deveriam ponderar.
A menos que algum outro factor nos escape ou contornos pouco conhecidos estejam a ser colocados por debaixo da mesa, a visão sintrense da solução é estreita.
Tenhamos em conta um dado, para nós relevantes, e que parece ter sido postergado pelos decisores (pelo menos esses) embora devesse fazer parte das decisões.
É histórica a ligação Sintra e Cascais em termos turísticos, sabendo-se que um elevado número de visitantes de um dos concelhos estende as visitas ao vizinho.
Todavia, essa boa política de vizinhança parece andar arredada de alguns políticos sintrenses, o que dificulta a logística de bem receber os visitantes da região.
A opção do terreiro na Cavaleira para estacionamento de viaturas apresenta, para quem nos demanda vindo de Cascais, incómodos e perdas de tempo razoáveis.
O mesmo se passará com quantos, começando em Sintra o sofrimento para a visitar, depois desejem visitar o concelho vizinho que tanto tem de apelativo.
Não ficaria, por isso, nada mal que os políticos de Sintra na complexa solução dos problemas de trânsito em Sintra os debatessem em conjunto com Cascais.
Pela certa surgiriam melhores propostas ao serviço das duas Edilidades.
Políticas de costas voltadas só quando o regime é pelo Poder.
Todavia, essa boa política de vizinhança parece andar arredada de alguns políticos sintrenses, o que dificulta a logística de bem receber os visitantes da região.
A opção do terreiro na Cavaleira para estacionamento de viaturas apresenta, para quem nos demanda vindo de Cascais, incómodos e perdas de tempo razoáveis.
O mesmo se passará com quantos, começando em Sintra o sofrimento para a visitar, depois desejem visitar o concelho vizinho que tanto tem de apelativo.
Não ficaria, por isso, nada mal que os políticos de Sintra na complexa solução dos problemas de trânsito em Sintra os debatessem em conjunto com Cascais.
Pela certa surgiriam melhores propostas ao serviço das duas Edilidades.
Políticas de costas voltadas só quando o regime é pelo Poder.
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