terça-feira, 30 de outubro de 2018

SINTRA: JORGE COELHO BEM POSICIONADO PARA PRESIDENTE

 "É evidente que a iniciativa do Congresso muito deve depois à capacidade e liderança do Dr. Jorge Coelho e da equipa que o concebeu e concretizou" Presidente da República no Congresso "Sintra Economia 20/30 

Urgente haver quem nos salve desta política

Se algum político pensar que é eleito para o Poder em vez de Responsável para gerir, é preciso explicar-lhe - mesmo devagarinho - que isso é totalitarismo.

Claro que o Presidente da Republica, passou habilmente pela vetusta amizade que o liga a Basílio Horta para salientar o mérito de Jorge Coelho no Congresso. 

Se a visão, à distância, era arrumar Jorge Coelho entretendo-o num Conselho pomposo e não ser concorrente à Câmara Municipal, Marcelo não tinha sido avisado.

Jorge Coelho, sintrense e conhecedor do território, como político capaz, reúne todas as condições para, finalmente, termos quem possa governar Sintra devidamente.    

Não esperaríamos ver nele - Jorge Coelho - quaisquer sintomas de apoplexia ou ameaça, ao posicionar-se na defesa justa de causas colocadas por Munícipes.

Político de outra escola e origem, Jorge Coelho não é um catavento de promessas ou ilusões, pois não corre riscos de confronto entre o prometido e o não feito. 

Os munícipes, bombardeados de promessas, têm o direito de escolher. 

E Jorge Coelho está bem posicionado para resolver os problemas sintrenses.

"Actividade" junto à Estação da CP (11,52h de 26.10.2018) 

Quando no Congresso se perorava sobre o "futuro" de Sintra entre os anos 20 e 30, era este o pandemónio junto à estação da CP por incapacidade camarária de hoje. 

Um perfil

O surgimento politico de Jorge Coelho como Autarca, seria a necessária visão de um especialista em marketing e uma mais valia na gestão de dinheiros públicos.

Que interessa o palavreado de investimentos "até"..."até"...agora falando-se em 160 milhões, antes em 130 e tal milhões, se Sintra não é um campeonato?

A quem percorre o território abandonado, a sujeira, os maus transportes, a nódoa que é a gestão do turismo, tanta falta de resposta, o que interessa o dinheiro guardado? 

Estamos fartos de um poder nitidamente de vocação dominante, que não toma em conta as necessidades mais prementes da população débil que é desvalorizada. 

As cada vez mais frequentes situações de vocação caótica, certamente podem ser resolvidas num relacionamento institucional que as repense e corrija.

É aqui que entra Jorge Coelho, longo militante do PS, não carente de se acolher nos braços de ninguém como um náufrago da política em busca do melhor porto.

Político da escola democrática, sabe abrir as portas sem esperar que lhas abram, tal como não vive obcecado em que se ponham de pé à sua passagem.

Ficam as naturais expectativas para bem de Sintra e dos Sintrenses. 



4 comentários:

CaRcAçA disse...

Percebo que atendendo ao panorama da política nacional, as expectativas estejam naturalmente baixas, mas rotular Jorge Coelho como alguém que "não é um catavento de promessas" e capaz de uma "defesa justa de causas", ou é má fé ou memória curta...
Defenderá, por certo, certas causas, com claro destaque para a do seu património pessoal, sendo fácil apontar que em 1995, antes de participar do governo de Guterres, apresentava um rendimento anual de 41.233€ que 14 anos mais tarde (3 anos depois da renúncia aos cargos políticos) ascendia já a 702.758€. Que se governa bem é portanto um facto, que as grandes empresas apreciam o seu bom nome, também se nos torna óbvio, a que preço para os contribuintes é que permanece a incógnita (mas as suspeitas grassam).

Fernando Castelo disse...

Caro (a) CaRcAçA, muito grato pela sua apreciação.

Ainda recentemente pudemos apreciar os rendimentos de um político que em 2010 tinha declarado ao Tribunal Constitucional à volta de 5.600.000 euros (depois de corrigidos os zeros que tinham faltado) e em 2017 tinha crescido para 11.545.000 euros...

Isto deverá ser apreciado, porque - meditando - em certas condições é fácil...o pecúlio subir de forma impressionante.

Notará, ou notou certamente, que a indigitação de Jorge Coelho para o Conselho Empresarial não foi por acaso, podendo servir de "fronting" a outros objectivos, já que é (já o disse para sabermos) membro da Administração de uma grande construtora.

E quem compõe o CEE? Há ou não grandes empresas que aguardam boas notícias? Para isso há quem acene com os 160 milhões disponíveis...e outro que faça o trabalho de grupo.

Então, se Jorge Coelho é o moderador (por favor aprecie a parte final da intervenção de Jorge Coelho e aquela irreal saída, com um desabafo "vejam lá ao que uma pessoa está destinada na vida" ...) então que se aponte como conhecedor do Concelho.

Ao menos é um membro do Partido Socialista.

Não sei se em breves linhas consegui dar uma ideia do meu pensamento, mas permita que não escreva aqui mais pormenores do objectivo.



CaRcAçA disse...

De facto deixa-me na incerteza sobre se efectivamente o apoia, ou se partilha das minhas fundamentadas suspeitas... Isto porque afirmar que "ao menos é um membro do PS", como garante de algo bom, denota "poucochinha" ambição e défice na percepção da realidade.

Fernando Castelo disse...

Caro (a) CaRcAçA,

Não podendo inferir-se do escrito se apoio ou não Jorge Coelho para candidato à Câmara de Sintra (ele já foi candidato a Presidente da Assembleia Municipal), deve ressalvar-se - pelo menos por aquilo que foi escrito - que JC por várias razões e pelos conhecimentos, sabe muito mais da vida de Sintra e dos Sintrenses do que Basílio Horta de vez em quando deixa escapar.

Todavia, pese a sua anterior ligação a Sintra e seu Poder Local, foram buscar Basílio Horta para o nosso município, sabendo-se da facilidade com que promete, pouco fazendo além de sistematicamente aludir aos milhões que tem disponíveis (Para quem?) quando os deveria investir no bem público.

Poderia buscar mais razões - que permitirá não adiante - porque há muito mais para dizer.

De qualquer modo, Jorge Coelho - pesem os seus defeitos e críticas que se possam fazer - não vive numa cápsula do tempo, foi fundador da UDP antes de ser membro do PS.

Na verdade, mesmo que não se queira, Jorge Coelho acabou por ter sido metido na ribalta com o Congresso recentemente realizado.

Um abraço e até um destes dias.