sábado, 10 de setembro de 2016

SINTRA, QUE TURISMO? CERTAMENTE HÁ QUEM GOSTE...

Para os cidadãos comuns, cada vez será mais difícil inebriarem-se com meia dúzia de coisinhas que aparecem entre planos ou anúncios expectantes.

O munícipe comum já está cansado de ver passar os dias, os meses, os anos, sem que as soluções surjam, de benefício geral. Irrita, desola, desmobiliza. 

De tempos a tempos, chegam novas figuras, tiram e põem cravos consoante o apetite, nomeiam uns tantos, sentam-se nas viaturas com motorista e seguem... 

Não ligar aos munícipes, uma má perspectiva

Os problemas estão inventariados. As soluções é que se tornam complexas...quando poderiam sem estupidamente simples. É a arte de complicar, de não escutar.

Inventem-se mirabolantes soluções (até agora viradas para o dinheirinho dos parqueamentos) mas os Parques Periféricos não surgem enquanto é tempo.

Temos mesmo como certo que o relacionamento com o Poder Central, tantas vezes referido a vários pretextos, proporcionaria mais uma fantástica vitória política.    

Esta a "oferta" assinalada como parque de autocarros e auto-caravanas. Onde deveria ser construído um grande parque periférico, para carros e autocarros


Próximo, na mata, não são raras estas imagens, com cães quase selvagens

Será que nos serviços camarários há ódios patológicos a quem alerta? Ou sugere?  Será que haverá quem julgue que o seu posto se reveste de conhecimentos absolutos? 

Daremos um exemplo, de muitos que poderíamos dar sobre a política de Turismo e as respostas a que a promoção externa obriga (insistimos: OBRIGA) a dar.

Todos os dias, dezenas de autocarros de Grande Turismo nacionais e estrangeiros (não inventamos...)  demandam Sintra. Duplicam as filas de trânsito a caminho do Centro Histórico: - Uma vez...descem com turistas e outra vez...descem para os recolher. 

Durante o tempo estimado para a visita, os autocarros só têm aquela espaço de terra no Ramalhão, poeirenta e com buracos no Verão e lamaçal no Inverno. Claro está que depois procuram espalhar-se por um qualquer sítio que não cause danos às viaturas. 

É a isto que os "especialistas" chamam turismo? É isto, por seu turno, que a Câmara Municipal promove lá por fora? Os técnicos de turismo são indiferentes?

E no Centro Histórico? Enquanto os visitantes se sentam numa dita esplanada, há quantos anos lhes é dada a imagem que em baixo reproduzimos e envergonha os sintrenses, mas que tudo indica não cause preocupações aos promotores do Turismo?

Em pleno coração do Centro Histórico...assim há anos...que vergonha

Evidentemente que não nos admiraríamos que alguém venha a mostrar como é no Burkina Faso, até mesmo no Saará, o que certamente confortará os insuficientes. 

Pessoa nossa conhecida (omitimos o seu nome para evitar eventuais retaliações) dizia-nos que muitos estrangeiros dizem que isto é o terceiro mundo.

Sem instalações sanitárias adequadas, por detrás do murete da Volta do Duche o cheiro incomoda. Até a Fonte Mourisca é o recurso dos mais aflitos.

Por sua vez (que custos importará?) aos visitantes faltam placas indicadoras do caminho para a estação dos caminhos de ferro. Que turismo...que visão...  

Claro que hoje, como munícipes, preferiríamos satisfazer quantos se manifestam contra as nossas críticas, mas não somos candidatos a nada nem temos de agradar a políticos. 

Bom Dia. 


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