GOVERNO
CALA…TROIKA CONSENTE…
Sem orgulho, sei que fui escolhido por um perigoso trio para, da minha justa pensão, ser esbulhado por uma Taxa de Solidariedade que não sei a quem se destina.
O trio – mais um poderia falar-se em quadrilha – conhecido por PPG-CS, não só entendeu tirar-me directamente o que me era devido, como ainda me impediu de ser eu o solidário, com direito à dedução fiscal em sede de IRS.
Não há justificação que corte a raiz da indignação – e não só – pela sanha persecutória contra os pensionistas de direito, porque trabalharam até à idade limite e descontaram segundo o que foi previsto nas Leis.
Solidário”para utilização de viaturas oficiais?
Sem sabermos o destino da obrigatória “solidariedade”, uma das hipóteses é ela servir de suporte, entre outras coisas, ao uso privado de viaturas oficiais, em manifesta falta de respeito pelos solidários.
São frequentes as situações que nos fazem pensar sobre a estirpe de políticos que à nossa custa pululam, cada um à sua maneira, mais à direita ou mais à esquerda, mas que procedem da mesma forma.
Numa revista de jet-set – à saída do aeroporto – um presidente de câmara e sua esposa, regressados de férias, recorrem ao carro municipal com motorista, talvez um direito estabelecido mas cuja ética se contesta.
Noutro caso, recentemente, uma viatura camarária estacionava a um domingo num hospital privado, conduzida pelo Vereador que, também e enquanto Deputado da República, não teve pejo em aprovar mais impostos e cortes em salários e pensões.
Mas estas são apenas duas pontas de um gravíssimo problema que custa milhões aos contribuintes, cuja condescendência escandaliza face à realidade portuguesa.
Claro que estes usos, segundo os beneficiados, enquadrar-se-ão nos seus direitos, sendo pouco sabido se adquiridos, decididos ou assumidos.
Na verdade, no ponto de vista ético – salvo melhor opinião – numa altura em que os portugueses comuns são massacrados com impostos e outras penalizações, estas mordomias chocam a opinião pública.
E os utilizadores? Sentir-se-ão confortáveis com estas provas de poder? As imagens são perversas para a independência exigível.
Naturalmente que o Governo dos senhores Passos, Paulo e Victor deveria pôr cobro a esta falta de respeito pelos contribuintes e dinheiro público.
Se lhes falta coragem institucional, então façam um Relatório à Troika e ela, depois, proporá o corte em nome da moral pública.
Ao menos, que munícipes e contribuintes sejam respeitados.
Sem orgulho, sei que fui escolhido por um perigoso trio para, da minha justa pensão, ser esbulhado por uma Taxa de Solidariedade que não sei a quem se destina.
O trio – mais um poderia falar-se em quadrilha – conhecido por PPG-CS, não só entendeu tirar-me directamente o que me era devido, como ainda me impediu de ser eu o solidário, com direito à dedução fiscal em sede de IRS.
Não há justificação que corte a raiz da indignação – e não só – pela sanha persecutória contra os pensionistas de direito, porque trabalharam até à idade limite e descontaram segundo o que foi previsto nas Leis.
Solidário”para utilização de viaturas oficiais?
Sem sabermos o destino da obrigatória “solidariedade”, uma das hipóteses é ela servir de suporte, entre outras coisas, ao uso privado de viaturas oficiais, em manifesta falta de respeito pelos solidários.
São frequentes as situações que nos fazem pensar sobre a estirpe de políticos que à nossa custa pululam, cada um à sua maneira, mais à direita ou mais à esquerda, mas que procedem da mesma forma.
Numa revista de jet-set – à saída do aeroporto – um presidente de câmara e sua esposa, regressados de férias, recorrem ao carro municipal com motorista, talvez um direito estabelecido mas cuja ética se contesta.
Noutro caso, recentemente, uma viatura camarária estacionava a um domingo num hospital privado, conduzida pelo Vereador que, também e enquanto Deputado da República, não teve pejo em aprovar mais impostos e cortes em salários e pensões.
Mas estas são apenas duas pontas de um gravíssimo problema que custa milhões aos contribuintes, cuja condescendência escandaliza face à realidade portuguesa.
Claro que estes usos, segundo os beneficiados, enquadrar-se-ão nos seus direitos, sendo pouco sabido se adquiridos, decididos ou assumidos.
Na verdade, no ponto de vista ético – salvo melhor opinião – numa altura em que os portugueses comuns são massacrados com impostos e outras penalizações, estas mordomias chocam a opinião pública.
E os utilizadores? Sentir-se-ão confortáveis com estas provas de poder? As imagens são perversas para a independência exigível.
Naturalmente que o Governo dos senhores Passos, Paulo e Victor deveria pôr cobro a esta falta de respeito pelos contribuintes e dinheiro público.
Se lhes falta coragem institucional, então façam um Relatório à Troika e ela, depois, proporá o corte em nome da moral pública.
Ao menos, que munícipes e contribuintes sejam respeitados.
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