Foi em Outubro de 2007 que alguém, cuja identidade não se pode determinar, terá roubado a parte superior do histórico fontanário neo-manuelino existente no Largo Afonso de Albuquerque, mesmo à entrada da Vila de Sintra. Era este:
Passados
dois ou três dias, as cubas e peanha foram retiradas por pessoal camarário,
certamente por instruções superiores ao mais alto nível, admitindo-se que a acção tinha por objectivo a rápida recuperação, para recolocação no local.
Até
hoje, nada soubemos desse valioso património sintrense.
O
Senhor Presidente da Câmara, pelas responsabilidades não pode desconhecer o que
se passa e, circulando todos os dias pelo local, mesmo de carro, já deu
pela falta.
O
Senhor Vice-Presidente, que por ser Vereador do Ambiente e Gestão Urbana - agora candidato à Câmara Municipal de Sintra - pode
ter sido o ordenante da retirada da peça, também passa por lá.
O
Presidente da Junta de Freguesia, que devia esclarecer os fregueses, em
entrevista ao Jornal de Sintra fez a confusão temporal da data do roubo,
remetendo-a para o mandato do anterior Presidente...o qual tinha falecido dois
anos antes do roubo!
Não
estamos, pois, perante um simples caso de polícia. É mais, porque denota a incapacidade
ou a indiferença manifestadas por autarcas perante um bem patrimonial e
histórico dos sintrenses.
São
autarcas que têm gerido a vida dos sintrenses há mais de uma dezena de anos (o
da freguesia menos uns tempos...) e, aparentando esquecimento pelo que não
fizeram (ou fizeram mal...) se posicionam para perpetuar carreiras.
Vamos
a caminho dos seis anos (6
anos) sem que se saiba onde pára o fontanário e se o mesmo
continua a aguardar recuperação para ser recolocado no seu lugar.
Ou será que está reservado para a campanha eleitoral que
se desenha?
Ao fim de tantos anos, antes de abalarem apresentem o Fontanário recuperado como obra, recolocando-o no espaço de onde foi retirado.
Não é pedir muito...
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