É escandalosamente notório que, com o aproximar de eleições autáquicas, alguns políticos fogem como o diabo da cruz a tudo o que os possa afectar na imagem que pretendem conseguir para as suas renovadas candidaturas.
Ainda no passado dia 20 a Coligação que, em nome da Dedicação, desgoverna Sintra, tinha decidido a pouco perceptível (para alguns) fusão de várias empresas municipais, metendo-lhe os SMAS no meio e já existe outra proposta na calha.
Melhor dizendo, para demonstrar a ligeireza (forma mais suave e elegante) dos decisores, depois de quase seis meses de abstinência participativa, no espaço de uma semana surgem duas opções de solução.
Desta vez, numa segunda dose, é proposto um Plano para que o Município fique com as "actividades afectas à gestão dos transportes escolares e à manutenção da higiene e limpeza dos espaços públicos municipais".
Os SMAS, anteriormente metidos na nova empresa, ficaram agora em stand by o que não afasta o perigo de uma futura privatização.
Quais as razões para a não integração dos serviços ligados com o fornecimento de refeições escolares? Ou com a recolha de lixos urbanos?
Andando à roda como o cão que quer morder o rabo, a Proposta é clara: "a criação de uma área de serviços partilhados, que resulta da existência de áreas transversais, prevendo-se a redução significativa dos fornecimentos e serviços externos".
Em tese, o que está em causa é a existência de uma ou várias empresas de índole municipal, alimentadas pela autarquia, independentemente do conceito e objectivos da sua criação em determinada altura.
Como os serviços prestados - incluíndo SMAS - são da responsabilidade do município, a solução razoável passará pela integração total e não parcial, fechando as portas aos abutres que aguardam o momento propício para os seus negócios.
A nova proposta, que na prática começa a fazer o loteamento dos negócios, de forma alguma pode garantir os postos de trabalho de quantos fazem parte das empresas envolvidas, obviamente trabalhadores e não administradores ou comissários.
Podem pois os negociantes de lixo e águas estar confiantes, porque os passos que se propõem são, tudo leva a crer, muito propícios para as suas botas.
Claro que, nestas cambalhotas, os autores dizem sempre que é para defesa dos postos de trabalho.
O resto, virá depois.
Mais Dedicação que esta seria impossível...
Ainda no passado dia 20 a Coligação que, em nome da Dedicação, desgoverna Sintra, tinha decidido a pouco perceptível (para alguns) fusão de várias empresas municipais, metendo-lhe os SMAS no meio e já existe outra proposta na calha.
Melhor dizendo, para demonstrar a ligeireza (forma mais suave e elegante) dos decisores, depois de quase seis meses de abstinência participativa, no espaço de uma semana surgem duas opções de solução.
Desta vez, numa segunda dose, é proposto um Plano para que o Município fique com as "actividades afectas à gestão dos transportes escolares e à manutenção da higiene e limpeza dos espaços públicos municipais".
Os SMAS, anteriormente metidos na nova empresa, ficaram agora em stand by o que não afasta o perigo de uma futura privatização.
Quais as razões para a não integração dos serviços ligados com o fornecimento de refeições escolares? Ou com a recolha de lixos urbanos?
Andando à roda como o cão que quer morder o rabo, a Proposta é clara: "a criação de uma área de serviços partilhados, que resulta da existência de áreas transversais, prevendo-se a redução significativa dos fornecimentos e serviços externos".
Em tese, o que está em causa é a existência de uma ou várias empresas de índole municipal, alimentadas pela autarquia, independentemente do conceito e objectivos da sua criação em determinada altura.
Como os serviços prestados - incluíndo SMAS - são da responsabilidade do município, a solução razoável passará pela integração total e não parcial, fechando as portas aos abutres que aguardam o momento propício para os seus negócios.
A nova proposta, que na prática começa a fazer o loteamento dos negócios, de forma alguma pode garantir os postos de trabalho de quantos fazem parte das empresas envolvidas, obviamente trabalhadores e não administradores ou comissários.
Podem pois os negociantes de lixo e águas estar confiantes, porque os passos que se propõem são, tudo leva a crer, muito propícios para as suas botas.
Claro que, nestas cambalhotas, os autores dizem sempre que é para defesa dos postos de trabalho.
O resto, virá depois.
Mais Dedicação que esta seria impossível...
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