quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

SINTRA: RTP ÀS 18,34H DE ONTEM, MINUTO 37,11 DO PROGRAMA PORTUGAL EM DIRECTO...

Desta vez algo terá falhado, em vez da colagem de beijos com remetente, o programa Portugal em Directo ouviu trabalhadores, gente que sua para que os seus familiares tenham comida, sem outros objectivos encobertos.
 
Registei, com apreço, as palavras daquele senhor: "Num período em que já assumiu que se vai embora, que é candidato a outra câmara, quer deixar tudo armadilhado para a sua privatização, para quem vier a seguir".
 
Ou o outro seu colega, tão transparente como a água que todos os dias trata: "O Seara estava bem era no Benfica ou na terra dele, não é aqui, porque está a fazer o tachinho para ir para a câmara de Lisboa, e vai deixar isto tudo na ruína".
 
Fernando Seara, curiosamente numa reportagem em directo, não deu a cara pelo projecto que o responsabiliza, deixando essa tarefa, ingrata, para quem o acompanhou tão fielmente durante os últimos 12 anos e que agora é candidato à Câmara.
 
Obviamente que Marco Almeida recebeu esta prenda envenenada, mas como se posiciona para ser o continuador das mesmas politicas, não tinha outra opção senão defender a dama comum, embrulhando-a com as vestes da ilusão.

Os SMAS nunca poderão ser vistos fora de uma estrutura camarária, tal como outras empresas municipais terão de ser ajustadas, possívelmente intergradas nos vários departamentos camarários, de onde nunca deveriam ter saído.

Claro que essa evidência, sentida pelos trabalhadores, tem uma névoa ao nível dos partidarismos, porque acabará com cómodos lugares em administrações, apesar das dívidas acumuladas constituírem relevantes problemas a resolver.

Ontem, o Portugal em Directo, fez um relevante serviço, divulgou as preocupações de quem trabalha e mostrou as fragilidades dos políticos envolvidos.



 
 
 
 
 

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