domingo, 10 de fevereiro de 2013

CHAFARIZ MONUMENTAL DE SANTO ANTÃO DO TOJAL - LOURES

Este chafariz, de inegável beleza, foi construído por volta de 1728-1730 estando integrado no conjunto do Palácio da Mitra, em Santo Antão do Tojal, no concelho de Loures.


A água chegava através do Aqueduto de Santo Antão do Tojal, que tinha uma extensão de cerca de dois quilómetros.
 
O conjunto construído foi considerado em 1940 como Imóvel de Interesse Público.
 
Em 24 de Dezembro de 2012, pela Portaria nº 740-AH/2012, foi ampliada a área de delimitação do Palácio da Mitra, passando a ser considerada como Monumento de Interesse Público.

Diga-se que esta obra monumental é anterior ao Aqueduto das Águas Livres.
 
Um excelente pretexto para visitar os arredores de Lisboa e conhecer a beleza daquela zona e do seu património edificado.
 
 
 
 
Nota:  
Um dia, para apanhar um cágado, caí dentro da cuba, valendo-me umas senhoras que lá estavam a encher bilhas para utilização de água em suas casas.

A cerca de 20 metros, do lado direito da imagem, foi tirada a minha foto com 5 anos e meio.

Era o Verão de 1944, no período quente da II Grande Guerra Mundial.

Pelo local, passaram muitas toneladas de armamento, granadas pintadas e por ali armazenadas. 
 
 
Coisas da história...



2 comentários:

Anónimo disse...

Nestes dias andaram a mexer no local do nosso chafariz da Estefânea, viam-se os tubos no chão ...

Fernando Castelo disse...

Caro Anónimo,
Já tinha conhecimento de andarem a mexer no local.
Se é para o Fontanário voltar é um excelente final de uma actuação infeliz dos autarcas que têm estado a gerir Sintra.
Claro que estamos em ano de eleições. Claro que, provavelmente, haverá quem pretenda tirar benefícios de imagem com a recolocação do nosso Fontanário, mais de cinco anos depois.
Não me admirarei que gente que esteve sempre calada, não prestou contas, nada informou sobre o paradeiro, agora se prepare para cerimónias até com alguma banda a tocar. E a camisola? Que cor terá a camisola nesse dia? Será a mesma dos últimos tempos? Não cheirará a mofo?
Um abraço,