Passaram 5 anos e não querem que, como sintrense, sinta vergonha?
Respeitem - ao menos - a memória destes Homens e o património que nos legaram.
Estes Homens, talvez com dificuldades mas com dignidade, deixaram para a história de Sintra e do seu concelho o Fontanário Neo-Manuelino da Estefânia.
Hoje, os transitórios responsáveis pela nossa vida concelhia, ainda não terão compreendido o que aquela peça histórica representa para os sintrenses e a nossa vida colectiva.
Se o compreendessem, se o vivessem, se dos postos onde foram empossados conseguissem respeitar o que liga um povo aos seus bens, não teriam decorrido 1851 dias sem que o fontanário regressasse ao local de onde foi retirado.
Foi na primeira quinzena de Outubro de 2007 que a parte superior da fonte foi roubada. Hoje, apenas resta o passeio arranjado e esta marca:
Dois ou três dias depois, por ordens de alguém que, até hoje, não deu a cara publicamente, a parte restante do fontanário (peanha e cubas) foi retirada, alegadamente para recuperação.
Até hoje, o nosso Fontanário não voltou ao seu local, nem surgiram notícias públicas a informar o que quer que seja sobre o local onde se encontra e data de recolocação.
Estranhamente, nem a Junta de Freguesia em cujo território isto se passa, presta as informações devidas para sossego dos verdadeiros amigos deste património.
Sintra não merecia isto. Nada justifica a ofensa à história.
O nosso património e as honradas figuras do passado exigem respeito.
2 comentários:
O facto de terem lá posto uns bancos de pedra deve ter o seu significado...
E pelo tamanho do banco é mesmo para esperar "deitado"...
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