Desde que são autarcas em Sintra, os Senhores Presidente da Câmara, o seu Vice-Presidente e Vereador do Ambiente e o Vereador do Turismo, circularam junto a este painel de azulejos mais de mil vezes, sem risco de exageros.
Ao fim de vários anos de passagem, algo pode ter contribuído para não se aperceberem do estado do painel existente no Casal de S. Domingos, na Rua Alfredo Costa, virado para o edifício da Área Financeira, tudo Património Municipal.
Sendo de admitir que, para os autarcas, o painel tal como está não constitua uma atracção turística, que razões existirão para a arrastada degradação?
Há quem sugira que, se o trânsito mudasse para sentido ascendente, ajudaria os autarcas - que prometeram dedicação a Sintra - a ver o painel. Com o trânsito actual em sentido descendente o painel fica-lhes de costas, numa perspectiva insuperável.
Como foi possível que Sintra chegasse a este ponto? Nem nos espaços camarários a preservação do bem é garantida?
Esta não seria uma recuperação tão onerosa que exigisse um empréstimo bancário de milhões. Então o que é? Falta de visão? De empenho?
E tanta gente, com os mais diversos rótulos, títulos, e acessórios do género, a passar ao lado, num silêncio pouco entendível face ao que está patente e nos envergonha.
Esta não seria uma recuperação tão onerosa que exigisse um empréstimo bancário de milhões. Então o que é? Falta de visão? De empenho?
E tanta gente, com os mais diversos rótulos, títulos, e acessórios do género, a passar ao lado, num silêncio pouco entendível face ao que está patente e nos envergonha.
Sintra não merecia isto.
Sintra, não sendo terra de passagem, deve mudar quem a governa.
Sintra, não sendo terra de passagem, deve mudar quem a governa.
Cada vez se justifica mais um sintrense a gerir Sintra.
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