quarta-feira, 8 de setembro de 2021

SINTRA: BASILISMO (2): O "ENGOLIR" DA MAJORAÇÃO DO IMI...

Erro de "casting" promocional?

Ao aparecer por cá, graças ao Partido Socialista Local que o rejuvenesceu da forte militância na União Nacional fascista, Basílio Adolfo Horta ansiaria mostrar-se. 

Com mais ou menos arrogância, entre críticas ao Executivo que terminou em 2013 (mas que frente a Fernando Seara não fez) sente-se a manifestação de mais poder.

O ADN do político não se extirpou significativamente e dos exemplos mais relevantes temos a Majoração do IMI decidida em 2016...que se viu obrigado a anular. 

O que se passou com a Majoração do IMI decidida em 27.9.2016 - Sua Proposta 760-P2016 - de que resultaria cobranças em 2017, nunca mais poderá esquecer-se.

A Proposta de Sua Excelência levou o Vereador Marco Almeida, responsavelmente, a alertar para a décalage entre imóveis identificados em 2013 (170) e 2016 (8.300). 

Mas Basílio Adolfo Horta, talvez esquecido de que a Proposta de Majoração em 2013 tinha sido Sua (tal como em 2014 e 2015), deu uma resposta pouco elegante: 

Lê.se na Ata da Sessão de Câmara de 27.9.2016: "O Sr. Presidente referiu: Nessa altura não funcionava isso nem o resto. Agora funciona". Como funcionou...

Várias questões surgiam, entre elas porque só em 2016 se fez a identificação tão exaustiva de casos a Majorar, multiplicando quase por 50 vezes as do ano anterior?

Os técnicos, bem conhecedores de regras e do terreno, não inventavam tão alargada colheita de imóveis a majorar com reflexo em mais coletas. Quem deu instruções?

Porque razões o funcional Presidente de Câmara não funcionou em 2013, 2014 e 2015 em que também foi responsável pelas Propostas de "Majoração do IMI"?

Claro que a décalage das identificações de 2016 levaria a substancial aumento nas receitas do IMI, brilharete que nas eleições de 2017 poderia ser invocado.

Só que a Majoração falhou face à contestação em ano de eleições e Basílio Adolfo Horta viu-se obrigado a anular tudo...enquanto falava num "inquérito"... 

Decorridos 4 (quatro) anos, quem conheça o Inquérito...por favor diga-nos

Quanto nos custou?

A bitola que serviu para apurar mais de 8000 identificações, atingindo pequenos proprietários urbanos, misturou-os com inegáveis casos de abandono a penalizar.

É que, um pouco por todo o concelho, vêm-se grandes instalações (de ex-empresas) e brada aos céus como Sua Excelência permite que estejam em degradação.

Hoje ainda está assim. Rua República da Coreia 

Hoje ainda está assim. Rua Luiz Gois

Hoje ainda está assim. Rua Fontes Pereira de Melo

Será que Sua Excelência - ao ordenar a anulação de "todas" as majorações - providenciou para que as visivelmente degradadas tivessem a Majoração aplicada? 

Ou, à mistura com os casos de flagrante injustiça, acabaram por ser esses grandes proprietários a beneficiar (por arrasto) do bónus da anulação decidida?

Em tese, a confirmarem-se as nossas dúvidas, os grandes incumpridores esfregaram as mãos por gratidão, desconhecendo-se o montante de que a Câmara abdicou.

Obviamente que não é de Políticos com este perfil que Sintra precisa.

SINTRA PRECISA DE QUEM A SAIBA GERIR A BEM DOS MUNÍCIPES.


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