Erro de "casting" promocional?
Ao aparecer por cá, graças ao Partido Socialista Local que o rejuvenesceu da forte militância na União Nacional fascista, Basílio Adolfo Horta ansiaria mostrar-se.
Com mais ou menos arrogância, entre críticas ao Executivo que terminou em 2013 (mas que frente a Fernando Seara não fez) sente-se a manifestação de mais poder.
O ADN do político não se extirpou significativamente e dos exemplos mais relevantes temos a Majoração do IMI decidida em 2016...que se viu obrigado a anular.
O que se passou com a Majoração do IMI decidida em 27.9.2016 - Sua Proposta 760-P2016 - de que resultaria cobranças em 2017, nunca mais poderá esquecer-se.
A Proposta de Sua Excelência levou o Vereador Marco Almeida, responsavelmente, a alertar para a décalage entre imóveis identificados em 2013 (170) e 2016 (8.300).
Mas Basílio Adolfo Horta, talvez esquecido de que a Proposta de Majoração em 2013 tinha sido Sua (tal como em 2014 e 2015), deu uma resposta pouco elegante:
Lê.se na Ata da Sessão de Câmara de 27.9.2016: "O Sr. Presidente referiu: Nessa altura não funcionava isso nem o resto. Agora funciona". Como funcionou...
Várias questões surgiam, entre elas porque só em 2016 se fez a identificação tão exaustiva de casos a Majorar, multiplicando quase por 50 vezes as do ano anterior?
Os técnicos, bem conhecedores de regras e do terreno, não inventavam tão alargada colheita de imóveis a majorar com reflexo em mais coletas. Quem deu instruções?
Porque razões o funcional Presidente de Câmara não funcionou em 2013, 2014 e 2015 em que também foi responsável pelas Propostas de "Majoração do IMI"?
Claro que a décalage das identificações de 2016 levaria a substancial aumento nas receitas do IMI, brilharete que nas eleições de 2017 poderia ser invocado.
Só que a Majoração falhou face à contestação em ano de eleições e Basílio Adolfo Horta viu-se obrigado a anular tudo...enquanto falava num "inquérito"...
Decorridos 4 (quatro) anos, quem conheça o Inquérito...por favor diga-nos.
Quanto nos custou?
A bitola que serviu para apurar mais de 8000 identificações, atingindo pequenos proprietários urbanos, misturou-os com inegáveis casos de abandono a penalizar.
É que, um pouco por todo o concelho, vêm-se grandes instalações (de ex-empresas) e brada aos céus como Sua Excelência permite que estejam em degradação.
Será que Sua Excelência - ao ordenar a anulação de "todas" as majorações - providenciou para que as visivelmente degradadas tivessem a Majoração aplicada?
Ou, à mistura com os casos de flagrante injustiça, acabaram por ser esses grandes proprietários a beneficiar (por arrasto) do bónus da anulação decidida?
Em tese, a confirmarem-se as nossas dúvidas, os grandes incumpridores esfregaram as mãos por gratidão, desconhecendo-se o montante de que a Câmara abdicou.
Obviamente que não é de Políticos com este perfil que Sintra precisa.
SINTRA PRECISA DE QUEM A SAIBA GERIR A BEM DOS MUNÍCIPES.
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