Pilaretes da repressão psicológica...
Há uns tempos, sem se perceber bem o afã da sua colocação, foram instalados milhares de pilaretes em zonas de Sintra, impossibilitando o estacionamento.
Sendo certo que em certas zonas se justificariam, na verdade a maior parte assumiu qualidades nitidamente repressivas, empurrando para estacionamentos pagos.
Claro que as boas intenções de quem nos governa, a pretexto de soluções no trânsito que de caótico o continuou a ser, seriam cobrar mais uns tostões em parques pagos.
Por outro lado, certamente com encomendas feitas e para fazer, com gastos de muitos milhares, algumas sobras foram para as periferias e seu embelezamento.
Tão profundo era o empenho nos pilaretes, que até nos mais recônditos locais, se instalaram cercos com os ditos, quase engaiolando os espaços:
Tão profundo era o empenho nos pilaretes, que até nos mais recônditos locais, se instalaram cercos com os ditos, quase engaiolando os espaços:
Havia no ar umas curiosidades, porque nem todos os pilaretes eram iguais, receando-se que, para equilibrar receitas, se encomendassem a entidades diferentes.
Ao mesmo tempo, onde deveriam ser reparados, não só por ser zona de passagem de pessoas e junto ao Centro Histórico, há anos que estão como a foto mostra:
As imagens suportam a convicção de que a politica pilarética foi única e exclusiva de pendor repressivo para amealhar receitas e não resolver problemas de trânsito.
Ao mesmo tempo, afectando psicologicamente os sintrenses no seu dia a dia, há no ar a convicção de uma habilidade para, cada vez mais, os afastar da sua Vila.
...De autarcas cheios de contradições
Os mesmos autarcas que, sem chicote, castigam e perseguem políticas repressoras de estacionamentos, mostram-se inabilidosos para o que vamos relatar.
Quem autorizou e aprovou a abertura do hospital do Grupo Cuf na Avenida Raúl Solnado, sem ser garantida a segurança para quem entra, quem sai e quem passa?
Nesta Via, com muita circulação automóvel, uma das faixas é ocupada por viaturas paradas à espera de lugar vago, obrigando muitos automobilistas a travagens.
Já passou demasiado tempo desde a inauguração sem que os responsáveis da Câmara Municipal exigissem escapatórias de entrada e saída, para evitar acidentes.
Ontem, com chuva e parados (o último sem o vermelho do travão de pé accionado) uma travagem a tempo (ou a percepção do risco) evitou a colisão.
Ontem, com chuva e parados (o último sem o vermelho do travão de pé accionado) uma travagem a tempo (ou a percepção do risco) evitou a colisão.
Mais dia menos dia, algo trágico pode ocorrer e depois, Suas Excelências Presidente da Câmara e seu Vice, não venham limpar as mãos das responsabilidades.
Entretanto, tão adeptos dos pilaretes, não mostram preocupações pelas dezenas de carros que estacionam sobre o passeio (ou em terrenos) na zona do hospital.
São CONTRADIÇÕES que fazem parte do falhanço das políticas de transito.
Sintra, que devia evoluir, continua dependente de más políticas.
Não "#é este o caminho" que os Sintrenses desejam.
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