quinta-feira, 10 de outubro de 2019

SINTRA: TRISTE CONVIVÊNCIA COM A FALTA DE RESPEITO

É de admitir que muitos de nós estejamos enganados...restando perguntar-se a quem cabe a responsabilidade pelas flagrantes faltas de respeito que vemos no dia a dia. 

Confrontamo-nos com actos estranhos, frequentes, que as autoridades - é certo não poderem estar em toda a parte - também não ajudam a melhorar.

Da indisciplina ocasional evolui-se para a frequente e, sem regras de respeitabilidade, ficamos dependentes da regularidade na falta de respeito público.


Um sinal naturalmente colocado...para não ser respeitado...fogo de vista

Há um sinal de trânsito proibido? "É pá, ninguém vê"! Há um pilarete na passagem de peões? "Que passem ao lado! Não há lugar? "Estaciona-se em frente!

Qual o papel das autoridades perante esta situação que em certas horas complica a circulação a quem entra ou quer sair da Abrunheira?

E mais não dizemos para evitar sermos maltratados. 

Deixaremos algumas imagens de estacionamentos à entrada da Abrunheira: Uns vão comprar pãozinho, outros ao multibanco, outros beber um copito... 

Carros bem estacionados ficam impedidos de sair

Placa de proibição de estacionamento frequentemente desrespeitada

O pilarete campeão de "traumatismos" (neste dia, por um acaso, estava  por derrubar...)

Vale tudo...ficou aqui

Se o autocarro estacionou porque carga de água a camioneta não o faria? 

A senhora deixou o carro assim e foi à vida...
Há momentos: O espaço reservado a TAXIS já lá tinha outros compinchas...a sede apertava

São imagens de todos os dias, mas de autoridades não temos o prazer de se aperceberem da anarquia que se vai agravando, o desrespeito passou a ser normal.

Infelizmente, por força destes perigos agravados, já tem havido acidentes com danos pessoais em virtude de ultrapassagens sobre a passadeira de peões.  

Fica o desabafo, pois um dia destes ainda fomos ofendidos (quase agredidos) por um senhor condutor que estava a beber, suavemente, a sua cerveja na esplanada. 

Graças a este estado de coisas, cada vez é mais difícil entrar ou sair da Abrunheira a certas horas...sem que as autoridades apareçam para ver o que se passa...

Imagine-se a complicação que é para os transportes públicos.

Em tempos ainda se esperava uma rotunda que garantisse melhor escoamento e permitisse a centralização das paragens de autocarro...mas algo impediu. 

O estranho é nunca surgirem autoridades...porque será?

2 comentários:

Fred Madeira disse...

Tudo verdade, é assim há muitos anos, e tem sido sempre a piorar. Muitas vezes popós aterram em cima do passeio, ao ponto de a minha mãe aos 86 e já com alguns problemas de mobilidade ter que fazer o caminho pela estrada porque não consegue chegar à passadeira do Beco da Saudade. è mau, mas depois de ouvir um morador dizer que mesmo assim está muito bem, porque mora perto da padaria! O pormenor de ter que andar onde deviam estar os carros, é só um pormenor...

Fernando Castelo disse...

Caro Fred,

Muito grato pels sua visita a este blogue e pelos comentários.

Na realidade, a paz que se vivia na Abrunheira tem sido progressivamente destruída. Não há respeito.

Agora não é só a carga de viaturas, fazendo perguntar como uma aldeia pode ser atravessada diariamente por viaturas articuladas que destroem passeios a quase ameaçam pessoas.

Mas tem razão, há dias algu+em me dizia que a Abrunheira agora está muito melhor, dantes é que não havia nada...perguntei: Então tem uma boa escola? Tem um Centro de Saúde na proximidade? Tem transportes? Tem comércio?...respondeu que não, mas tem muitos prédios...

A vida não é fácil. Porque as lojas vazias são adquiridas por uma figura local que depois as mantém fechadas para não haver concorrência.

Um abraço