Gerir Turismo desligado da História
São tantos os maus exemplos da forma como se gere o Turismo em Sintra que devemos perguntar aos responsáveis como é possível tão frequentes desleixos.
Em 29 de Junho de 2004 a Fonte da Sabuga foi totalmente recuperada, realizando-se uma cerimónia que foi um jorrar de cultura com Cardim Ribeiro e politicos da época.
Lá estiveram Cardoso Martins, Guadalupe Gonçalves e Lacerda Tavares que na época eram Vereadores da Câmara Municipal de Sintra.
Foram enaltecidas as várias equipas que trabalharam na Fonte, a do Eng. Infante que coordenou a equipa de reconstrução da Fonte, da equipa de Arquitectura.
Destacada as equipas de Arqueologia, de Restauro e de Construção Civil.
O tanque - agora visível - estava cá mas ninguém dava por ele.
Cardim Ribeiro recuou até ao Século XII, XIII e XIV para nos situar num rochedo do qual jorrava água, de que se vê uma parte se olharmos pela porta das grades.
Eram as pedras jorradias, existiam aqui e mais abaixo perto do Museu do Brinquedo num local conhecido como o poço do Romão.
Há pedras datadas de finais do século XV e descobertas em 1880, com desenho enviado a Possídónio da Silva, um dos arquitectos que construiu o Palácio da Pena.
Com D. Manuel, Sintra passou a ter carácter monumental e, por volta de 1510-1525 foi construído este tanque da Sabuga em pedra azulão de S. Pedro.
A Fonte da Sabuga passou a ser monumental no reinado de D. Manuel e o que se vê é parte do tanque, estando ocultada uma parte maior que está em mau estado.
Sendo Presidente do Senado de Sintra Marcelino Fontes, a fonte foi reconstruída no seguimento do terramoto, pois ficou muito destruída.
Em 29 de Junho de 2004 a Fonte da Sabuga foi totalmente recuperada, realizando-se uma cerimónia que foi um jorrar de cultura com Cardim Ribeiro e politicos da época.
Lá estiveram Cardoso Martins, Guadalupe Gonçalves e Lacerda Tavares que na época eram Vereadores da Câmara Municipal de Sintra.
Foram enaltecidas as várias equipas que trabalharam na Fonte, a do Eng. Infante que coordenou a equipa de reconstrução da Fonte, da equipa de Arquitectura.
Destacada as equipas de Arqueologia, de Restauro e de Construção Civil.
O tanque - agora visível - estava cá mas ninguém dava por ele.
Cardim Ribeiro recuou até ao Século XII, XIII e XIV para nos situar num rochedo do qual jorrava água, de que se vê uma parte se olharmos pela porta das grades.
Eram as pedras jorradias, existiam aqui e mais abaixo perto do Museu do Brinquedo num local conhecido como o poço do Romão.
Há pedras datadas de finais do século XV e descobertas em 1880, com desenho enviado a Possídónio da Silva, um dos arquitectos que construiu o Palácio da Pena.
Com D. Manuel, Sintra passou a ter carácter monumental e, por volta de 1510-1525 foi construído este tanque da Sabuga em pedra azulão de S. Pedro.
A Fonte da Sabuga passou a ser monumental no reinado de D. Manuel e o que se vê é parte do tanque, estando ocultada uma parte maior que está em mau estado.
Sendo Presidente do Senado de Sintra Marcelino Fontes, a fonte foi reconstruída no seguimento do terramoto, pois ficou muito destruída.
Foi uma lição de história dada por Cardim Ribeiro e o vídeo da cerimónia foi por nós oferecido à Biblioteca Municipal onde os interessados podem aceder à Cultura.
Foi um dia de alegria e orgulho, de felicidade pela recriação histórica da Fonte.
Como está a Fonte da Sabuga nos dias de hoje?
Hoje, com a passagem diária de milhares de visitantes, o abandono do local envergonha os sintrenses sem que isso pareça incomodar os Autarcas responsáveis.
Se isso incomodasse, no meio de tanto palavreado sem valor prático, entre milhões (dos sintrenses...) de que não sabemos a conta, haveria medidas tomadas.
Este o aspecto desolador da Fonte da Sabuga, quando alguém por aí fala em turismo sem saber ao menos como se deve varrer uma casa...a nossa casa...Sintra.
Que vergonha nos envolve em cada dia, Senhor presidente da Câmara...
Como foi possível acreditar-se que #é este o caminho...
Só o desconhecimento da história de Sintra justifica imagens destas.
Sintra não merece isto.
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