sábado, 25 de agosto de 2018

SINTRA: TRÂNSITO, LOUVAÇÕES E APLICAÇÃO DE DINHEIROS


11:43:38h de 24.08.2018 - Parque da Cavaleiro ao custo de 8.333€ por mês no 1º. ano

Que nunca mais se esqueça o que foi causado a tanta gente e por quem.

Quando em 26 de Março se alterou o trânsito em Sintra deveria ter sido previsto, salvo erro nosso, uma forma airosa de inverter as possíveis asneiras daí resultantes. 

Mas não. Hoje quase se impõe a prova de que não foi uma teimosia, uma marcação perante a providência cautelar interposta junto do Tribunal de Sintra.

Só por servilismo objectivo - que não falta de lucidez - alguém embandeirou com as alterações, garantindo louvações, espelhando ser mais papista que os decisores.

Com sofrimento acompanhamos intervenções que, fingindo desconhecer a realidade e as vítimas, enaltecem as virtudes do feito na imagem de para-oficial propagandista.

Obviamente que admitimos estar à espera de uma recompensa...amarga oferta para que trabalha, desiludindo tantos amigos que ao longo de anos confiaram.  

Indiferença por danos e contratempos

Falamos de danos diversos causados à população, aqueles que na sua vida precisam de se deslocar e foram totalmente ignorados na defesa dos seus interesses. 


Falamos do que seria lógico - e determinante nos Centros Históricos - haver transportes públicos rápidos e directos, comprometidos pela triste inovação sintrense.

As dificuldades criadas para se aceder à Vila Histórica - ou passar para o outro lado - em transportes públicos são de tal modo complexas que a solução é andar a pé.

Pela descoordenação (ordenada...) centenas de pessoas tomam a carreira da Pena na Volta do Duche, no sentido da estação da CP e entram no labirinto do Ramalhão.

E há quem goste deste gozo patético...deste desviacionismo de soluções práticas, das multas aplicadas a quem cai em armadilhas diversas por falta de avisos.   

A aplicação do nosso dinheiro...na Cavaleira

Os desastrosos transtornos, voltas e quilómetros para se chegar a um destino, tiveram repulsa generalizada, devendo ficar nos anais do Poder Local Ilusionista.

Daí o surgir de uma proposta "Extra-Ordem" na Sessão de Câmara de 15 de Maio (quase 2 meses depois das contestações) para aluguer de um terreno na Cavaleira.

Obviamente que se sentem os efeitos branqueadores da Proposta, que a fazer parte de um Projecto devidamente estudado e estruturado teria surgido em 26 de Março. 

Disse o Presidente na Sessão de Câmara de 15 de Maio: "(...) Temos mesmo de fazer um parque de estacionamento porque vem aí o verão e temos de ter estacionamento". 

Disse ainda o Presidente na mesma Sessão: "Mas agora será já para 1500 carros". 

Disse também o Vice-Presidente na mesma Sessão: "(...) até ao final do mês de Junho esperamos ter estes lugares disponíveis para no mês de Julho entrarmos com a situação nova e devidamente controlada".

Aprovada a Proposta urgente "Extra-Ordem", quase no Outono e passados três meses , nenhum dos pressupostos informados em Sessão de Câmara se cumpriu.

Algo terá sido cumprido pela certa: - O pagamento aos Senhorios da Câmara (Herdeiros de António Simplício dos Santos) à média de 8.333 euros por mês. 

Apareçam então as exaltações e louvações avulsas, provavelmente por quem não pague todos e tantos dos seus impostos em Sintra. 

Como dizemos no segundo parágrafo deste artigo, as alterações impostas em 26 de Março não podiam ter um suporte em calendário de execução, o que é evidente.

Ontem, o nosso dinheiro estava assim aplicado. Tínhamos saído da Vila Histórica com as confusões habituais frente aos Paços do Conselho e no caminho da Pena. 

Nem sabemos que mais dizer...pior...nem queremos dizer o que pensamos.

Sintra e os Munícipes não merecem isto. 

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