domingo, 19 de agosto de 2018

ALBÂNIA, O NOSSO PASSEIO DESTE DOMINGO...

Hoje relembro o Velho Amigo Luís A. ao falar da Albânia, bem diferente dos tempos de Enver Hoxha, o ditador cujo nome não é hoje pronunciado pelos Albaneses e, correspondendo ao pedido que nos foi feito, não o voltaremos a escrever. 


Apesar de significativamente destruídos, ainda hoje se podem ver bunkers que chegaram a ser 750.000 num território mais pequeno que Portugal.

Não é fácil a entrada na Albânia, um país que atravessa imensas dificuldades depois dos conflitos regionais. Os albaneses são emigrantes maioritários na Sérvia.

Merece ser visitado o castelo de Kruja, ligado a Skanderbeg (Giorgius Castrioti) um nobre albanês que foi comandante militar e é um histórico herói nacional. 

Zona exterior do castelo

Um fresco dentro do castelo

O Museu Nacional de História é riquíssimo, repartido por diversas épocas, sendo a mais dolorosa a sala relacionada com os crimes cometidos na época do ditador.



Mosaico do século IV antes de Cristo, com 5,1x3 m 

Um fresco mural, da autoria do albanês Fatmir Haxhiu 

Uma peça histórica que liga Portugal à Albânia

No Museu Nacional de História encontrámos este documento referindo-se à "Juventud Portuguesa" e a D. Luis de Meneses:



"Offrecido a La Ilustre Juventud Portuguesa, compuesto por D. Luis de Meneses, CONDE DE LA ERICEYRA, DEL CONSEJO de Estado de S.Magestad, Veedor de fuHazienda, Capitan General de La Artilleria del exercito, e Provincia de Alentejo, y Governador de las Armas de la Pronvincia de TRaslosmontes". 

"LISBOA,
"Officina de Miguel Deslandes, impressor de S. Magestad. Año 1688. Com todas as licencias necessárias,
"A costa de António Leyte Pereira, Mercador de Libros" 
Foi-nos difícil identificar as razões deste documento estar tão bem protegido no Museu Nacional em Tirana, pelo que o deixamos à apreciação dos especialistas. 

A modernização da Albânia

É um país em adaptação a novas realidades, com muitas carências e sem caminhos de ferro, embora tenha as linhas colocadas mas não operativas. 

Procuram ajustar-se ao turismo. Na cidade de Shkoder apreciámos uma longa Rua pedonal, com excelentes lojas e esplanadas que rapidamente se enchem. 

Shkoder

Shkoder

Kruja 

Os albaneses estão a dar passos positivos na sua vida colectiva, embora se sinta o sonho da Grande Albânia, numa zona da Europa plena de conflitos.

Actualmente com pouco mais de 28.000 quilómetros quadrados (menos de 1/3 do território português) os albaneses repartem-se pela Albânia, Kosovo e Macedónia. 

Nesta zona dos balcãs, envolvendo a Albânia, Montenegro, Kosovo, Macedónia e Sérvia os nacionalismos levam a reivindicações territoriais e a conflitos violentos.

Os albaneses são acolhedores e procuram caminhos de desenvolvimento integrados na Europa, daí usarem a bandeira da União Europeia nas fronteiras.

Bandeiras da União Europeia e da Albânia lado a lado numa fronteira

Votos de um Bom Domingo para todos. 

  






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