segunda-feira, 3 de julho de 2017

SINTRA: HOSPITAL? AFINAL HAVIA OUTRO...A CAMINHO...

Depois de três anos sem feitos que os Sintrenses exultassem e que deram para criar o mealheiro agora usado para muitas promessas, entrámos no mundo da fantasia.

Há dias que se notava a preparação de uma "grande obra" para Basílio Horta se abalançar ao anúncio de voltar a ser candidato a mais um mandato em Sintra.

Dois problemas: - O anúncio de um Hospital Privado na zona de Mem Martins (esse sim, com internamentos) esvaziaria o impacto desejado por Basílio Horta...

...E, para o grupo privado, antes do anúncio, era bom que fosse dito - publicamente - que o "Hospital" travestido de "Proximidade" não teria internamentos a concorrer.

À pressa, marcou-se uma Sessão Extraordinária de Câmara para aprovar o  "Hospital de Proximidade" e de corrida a Assembleia Municipal aprontou-se para o sim.

Em puro eleitoralismo, aplicaram-se quase 30 milhões de euros dos munícipes para o Ministério da Saúde não resolver as necessidades hospitalares dos sintrenses.

Desembrulhou-se um Hospital Ambulatório, iludiu-se sobre "internamentos" que serão, apenas, "camas de convalescença" do Hospital Fernando da Fonseca.

Numa falência elucidativa, Basílio Horta arranjou "400.000 pessoas necessitadas" da nova Unidade de Saúde Ambulatória, como se fosse real meter todos os munícipes.

Perdeu-se no exagero: - Muitos dos actuais "necessitados" de ambulatório e TODOS que careçam de internamento, continuarão utentes do Hospital Fernando da Fonseca.

O Ministro da Saúde obriga-se a estar grato ao dinheiro dos Sintrenses: A "Urgência Básica 2021" aliviará, isso sim, os atendimentos no ambulatório do Hospital Principal.

Temos agora dois Hospitais a caminho...apenas um que o será com internamentos. 

Os Sintrenses continuarão à espera do Hospital Público Completo, para que em situações graves a vida das pessoas não dependa de corridas pelo IC19.

Sintrenses querem um Sintrense

Neste quadro de abundância de milhões, perturbador até, vive-se o período pré-eleitoral, fazendo meditar no que está sucedendo e ficará para a História de Sintra. 

O Partido actualmente maioritário na Câmara Municipal optou pela (re)indigitação de alguém que não é da sua família ideológica e que foi trazido até Sintra.

Quatro respeitáveis Sintrenses, competentes para encabeçar a Lista do Seu Partido, passaram para segundo plano, seguidos de um nome repescado na direita.

Como temos defendido a escolha de Sintrense para Sintra, vamos insistir na "reflexão" que em tempos alguém do PS exigia para esclarecer o eleitorado.

O actual Vice-Presidente da Câmara, que será o responsável político do PS em Sintra,, tem - pelo menos - 5 mandatos de Vereador. 20 anos de conhecimentos...

Que razões invocarão os militantes do PS Sintrense para não o terem escolhido, como politicamente seria esperado, para encabeçar a respectiva Lista?

É uma situação - a nosso ver - incómoda. Caso o PS vença certamente voltará a ocupar o lugar de Vice-Presidente. Mais incómodo será se não ocupar o lugar.

Na hipótese de Basílio Horta (se eleito...) resignar ao cargo, qual dos preteridos pelo PS para cabeça de lista para Presidente será continuador do que está em marcha? 

Esta uma "reflexão" que deve ser esclarecida antes do Acto Eleitoral.

Porque os Sintrenses vão estar atentos...

...E querem um Sintrense a gerir Sintra no caminho do futuro.



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