segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

SINTRA...UM SINTRENSE NO PODER? CADA VEZ MAIS PERTO

Linhas que se podem cruzar para bem dos Sintrenses

Luzes ao fundo do túnel

A recandidatura de Marco Almeida à Câmara Municipal de Sintra como líder do Movimento Sintrenses Com Marco Almeida (SCMA)  tem inequívoca relevância, sabendo-se que, desta vez, o PSD e outras franjas eleitorais lhe darão apoio.

Esta realidade contribuirá - estamos convictos - para que Basílio Horta prescinda de preocupações ciclísticas e pedale para outras paragens fora do Poder Local, uma vez que a sua (aparente mas não confirmada) candidatura corre o risco de derrota.

Mesmo assim, nunca é demais lembrar que, sendo o Poder Local uma das mais importantes conquistas da Constituição de Abril, Basílio Horta votou contra ela.  

Fica, dessa forma, aberta a candidatura para outro Sintrense, isto é, Rui Pereira, actual Vice-Presidente da Câmara e figura cimeira no Partido Socialista local.

Marco Almeida e Rui Pereira, ambos com vários mandatos de Vereadores e experiência de muitos anos como Vice-Presidentes, podem considerar-se Sintrenses com S grande.

Ambos conhecem o território como poucos, ambos têm apresentado soluções e projectos ao longo de muitos anos como Autarcas, ambos gozam de fortes apoios.

Será expectável que o representante da CDU seja Pedro Ventura - outro Sintrense - que não deixará de estar disponível para compor o Executivo com qualquer deles.

Qualquer que seja o eleito, terá de confrontar-se com o irrealismo do Cardápio ultimamente prometido e que parecem desviar-nos das grandes questões a resolver. 

Altura de candidatos convergentes

São personalidades diferentes, ambos com ligações a Sintra muito antigas, conhecedores suficientes para não arranjarem frases de ocasião de que estamos fartos.

Rui Pereira, com experiência política e de Poder Local, com projectos há mais de 16 anos, está na altura de ser candidato à Câmara deixando o ciclo repetitivo de Vereador.

Marco Almeida, conhecedor dos problemas de Sintra como poucos Autarcas, estimado para lá das suas ligações políticas, tem um amplo espaço para se candidatar.

A confirmar-se este cenário, ambos só terão êxito se dialogarem fraternalmente com os munícipes, para que se encontrem soluções adequadas ao futuro que tarda em Sintra.

Será determinante que não tenhamos mais ciclos de enfeudamento partidário mas sim gestores em mangas de camisa que não parem à espera que lhes abram as portas.  

O que desejamos é que, para bem de Sintra, da parte de apoiantes mais chegados a um e a outro, haja o bom senso para que o debate de ideias tenha o nível adequado.

Fica-nos a esperança de que, como temos aqui defendido,

"Um Sintrense para Sintra" seja mesmo a solução que ambicionamos.


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