Pode dizer-se que as "infecções de trânsito" já começam a tornar-se históricas. Um destes dias, algum autarca fará a exaltação do que é entrar (melhor, passar) por Sintra.
Claro está que, aos soluços, se usam umas doses de acetaminofeno, pretensamente para fazer baixar a febre do descontentamento, mas as "infecções" continuam.
Melhor dizendo, arranjam-se remédios caseiros em vez de se recorrer a especialistas na doença, capazes de a tratarem de forma tecnicamente correcta e definitiva.
O Executivo Camarário hoje viu...
Parece que a recente colocação de semáforos à entrada do Centro Histórico até foi sugerida pela GNR, tendo em vista disciplinar a travessia das vias por peões.
Mas isso foi uma medida avulsa, bem intencionada e sugerida, devendo os técnicos especialistas fazer algo mais do que seguirem sugestões.
Hoje, ao saírem da Sessão Pública de Câmara, os membros do Executivo Municipal terão visto a situação caótica do trânsito...a menos que a autoridade tenha feito um corte para que as suas viaturas circulassem sem problemas.
Se isso aconteceu, perderam-se momentos do inegável prazer que é ir descaindo as viaturas aos poucos, enquanto se apreciam as linhas do Palácio Real...
Claro que depois, na Volta do Duche, era o deslumbramento, como que uma anaconda em que os carros se constituíram elos da ondulante marcha lenta...
Como não terão visto, ainda oferecemos mais duas imagens do alto da Rua Visconde de Monserrate, onde a felicidade de estar em Sintra ...ia por aí abaixo.
Consta por aí que há umas ciclovias para inaugurar antes das eleições; coisa do arco da velha a caminho; mais uns tantos mealheiros para encher em estacionamentos.
Continuamos sem capacidade de pensar que os Parques periféricos ligados por viaturas não poluentes ao Centro Histórico são a única solução. É assim lá fora...
Infelizmente o nosso destino é este e, em cada dia, tudo se vai agravando, sem que se encontrem as exigíveis soluções.
Se o falhanço no trânsito é total, ainda pior se pode dizer da inoperância para termos transportes rodoviários ajustados às necessidades das populações, pelo menos dos que residem para cá do Cacém, onde até a bilhética foge das Coroas de Lisboa.
Estamos em crer que os membros do Executivo Municipal hoje viram...
Continuamos sem sair da cepa torta.
1 comentário:
É preciso encontrar uma solução. Como está é impossível. Até caminhar da Estefânia até ao Palácio da Vila se torna perigoso e pouco interessante no meio de tanto fumo e barulho provocado pelos carros.
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