Com o aproximar dos 3 anos da actual gestão autárquica, há indícios de entre apoiantes grassar uma onda de entusiasmo pela obra feita, parece que fantástica.
O estranho é partir de pessoas credíveis, com experiência, não carreiristas da política, capazes de avaliar promessas e separar obras reais das com cunho virtual.
Apenas a pecha de que, opinião que se dê ou se discorde do que se observa no dia a dia, leva a que a tomem como falta de apreço (segundo eles...) pela gestão em curso.
Convenhamos que são precisas cautelas, pois nem sempre o rei vai bem vestido...
Algumas reacções parecem induzir a que se esperava que nada fosse feito...mas não seria suposto que, em três anos, algo o fosse? A militância deve ter isso em conta.
Apenas a pecha de que, opinião que se dê ou se discorde do que se observa no dia a dia, leva a que a tomem como falta de apreço (segundo eles...) pela gestão em curso.
Convenhamos que são precisas cautelas, pois nem sempre o rei vai bem vestido...
Algumas reacções parecem induzir a que se esperava que nada fosse feito...mas não seria suposto que, em três anos, algo o fosse? A militância deve ter isso em conta.
Panoramas de Sintra
Trânsito
Ao abordar-se o grave problema do trânsito e intermináveis filas, queremos notar as frustrações de quem sonha visitar Sintra e não põe os pés no nosso solo.
E isto é por culpa dos políticos que cá têm passado e por cá passam e não porque queiramos brincar com estas coisas.
Espalhar-se aos quatro ventos que Sintra esteve numa feira de turismo em Nova Iorque (parece que com certa vaidade dizendo que o único destino europeu...) sem cuidar a logística do trânsito não pode merecer créditos de boa obra feita.
Foi promovido um destino em que o tempo - tão precioso para quem visita locais históricos - acaba esgotado em confusões de trânsito, sinais, falta de estacionamentos?
Nestes três anos (já sabemos que a culpa será dos 12 anos anteriores...), entre dinheiro a rodos e primados de influência, não se conseguiram planear parques periféricos? Ou pensarão, porventura, que um silo na Portela irá resolver o problema?
Património Municipal - Casa do Poeta
Como é possível que se verifique tanto alheamento pela conservação do património camarário, roçando - nalguns casos - a falta de respeito pelas memórias.
Corta-nos o coração ver a Casa do Poeta, que foi de Francisco Costa e agora é Património Municipal, naquele abandono doentio, do desleixo de quem ocupa cargos de responsabilidade e deveria dedicar todo o respeito aos nossos Ilustres.
O terreno urbano que abaixo apresentamos, na Rua Comendador Carlos Kullberg, faz parte do enorme património de que a Câmara Municipal de Sintra é proprietária.
Como pode a Câmara ter autoridade para exigir limpezas de terrenos em zonas urbanas, se a própria edilidade não cumpre as regras que deveria fazer cumprir?
Nestes locais, ameaçando a saúde e a vida das pessoas (há tendência para se falar em pessoas nos discursos...) há espécies quase protegidas: - Carraças, ratos e cobras.
Lembramo-nos que, em tempos, se justificavam umas tantas obras com o facto de serem "onde as pessoas vivem"...e aqui vivem pessoas.
Em tese, pode convidar-se personalidades de gabarito, pode inventar-se projectos para promoções políticas, mas a realidade encarrega-se de imagens diferentes.
Se, razoavelmente, entendemos a intenção do empenho militante, também nos parece que não é com intervenções de certa leveza que Sintra se irá construir.
Seria preferível - quanto a nós - a procura de uma individualidade prestigiada sintrense para decidir o nosso destino e acabar com o que se arrasta.
Um sintrense com o lema: "NÓS CONHECEMOS, VAMOS RESOLVER".
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